Daniel Duncan era um jovem bruxo de 20 anos quando conheceu uma linda garota chamada Lucy, que tinha a mesma idade dele. Logo, muito apaixonados, se casaram e cerca de 1 ano depois, Lucy deu à luz a um meigo garoto, que foi chamado de Joseph. Todos invejavam a felicidade daquela família.

Alguns anos depois, durante uma reunião de amigos na casa dos Duncan, um trouxa bateu na porta da pequena casa e assaltou todos que ali estavam, levando, para desespero do casal, seu único e amado filho. O jovem casal não conseguiu achar seu filho, na qual procuraram incessantemente durante anos e anos.

Passados 10 anos do acontecido, Lucy engravidou novamente. Ao contrário do que se pensa, o casal não se alegrou, pois não acreditavam mais na felicidade. Então, certa noite, um homem baixo, de voz fraca e com a face coberta bateu na porta da casa, começando logo a dizer:

– Sei porque não são felizes. Posso trazer sua felicidade de volta. Sou bruxo, assim como vocês. Aqui eis uma proposta: dê-me essa criança que vai nascer e trarei o filho de vocês de volta.

Sem hesitar, o casal aceitou. Ficou combinado que dali 7 meses, quando a criança nascesse, o velho iria buscar a criança e logo em seguida, devolveria a eles Joseph.

7 meses se passaram muito rápido, e Lucy deu á luz a uma pequena garota, que chamou temporariamente de Hope (referindo-se a "esperança" que a garota significava). Na madrugada seguinte ao parto, o velho aparatou silenciosamente e levou a garota, deixando apenas um bilhete para os pais:

"Confiem em mim. Terão o seu filho. Apenas esperem."

Quando o casal viu o bilhete, apenas se abraçou, acreditando cegamente no velho.

*15 anos depois...*

Claire acordou cedo como sempre. Sua mãe, Annie, já devia estar no Ministério da Magia, aonde tinha um importante cargo que Claire não sabia o nome, e seu irmão, Lewis, também já devia estar lá.

Apenas para passar o tempo, decidiu começar a arrumar seu malão, pois no dia seguinte, ela voltaria para fazer seu quinto ano em Hogwarts. Se lembrou então, que amanhã ela voltaria a se sentir triste, pois todo ano ia para King's Cross sozinha, ao contrário de todos os outros alunos. Sua mãe nunca lhe explicara o porque dela e seu irmão nunca irem e jamais, nunca, em 15 anos mencionara o nome de seu pai.