As brigas entre os filhos não cessavam, desta vez era a provocação de  Alice e Emment.

- Você é uma baixinha muito chata.

- Olha quem fala seu gigante insuportavel!

- Não lhe suporto!

- Desejaria que você nunca tivesse sido meu irmão!

- Já chega! Brigando justo de manhã, mau começou o dia e vocês dois já estão se ofendendo!- disse Esme surgindo na cozinha e afastando os dois, que se calaram iimediatamente com o sermão da mãe. Todos saíram, exceto Carlisle que continuou em casa.

- Outra briga?- ele perguntou surgindo na porta da cozinha.

- Sim...- ela respondeu de cabeça baixa e saiu em direção à sala continuando de cabeça baixa e se sentou no sofá. Carlisle conhecia sua esposa há séculos, ele sabia o que cada um de seus gestos significava.

- Não fica assim,querida, vai dar tudo certo.- ele a abraçou por completo tentando cessar qualquer que ela viesse a sentir, ele se sentia mal só de ve-la daquele jeito. Ela apoiou sua cabeça sobre seu ombro, derramando suas lágrimas sobre sua camisa.

- Eu não posso deixar que a minha família acabe assim. Ignorante, fria.

- Frios nós já somos.

- Você sabe que não foi isso que eu quis dizer.

- Eu sei, Esme só estou tentando te animar de alguma forma.

- Só ter você do meu lado já basta. Eu te amo viu?

- Também te amo muito. - ela o beijou delicadamente.

Subiram para o quarto onde ele se sentou na cama. Esme se aproximou lentamente e acariciou o rosto do esposo, desceu a mão sob seu peito, Carlisle a olhou em expectativa. Ela subiu a mão de novo e chegou a mordida no pescoço forte dele. A expectativa em seu olhar sumiu ao se lembrar de tudo que passou naquele dia.

Não que sua esposa nunca tivesse notado sua cicatriz, mas nunca tinha demonstrado. Ela percebeu o constragimento por parte dele e se abaixou para beijar a mordida. Carlisle entendeu. Se não tivessem passado por tudo que passarm, nunca estariam juntos como estavam.

Toda dor e sofrimento, no final foi o motivo de terem encontrado um ao outro.

Ele se levantou e tocou os lábios da esposa com amor.