Para Salvar Um Amigo escrita por Carolina Barbosa


Capítulo 1
Nem tudo é um sonho


Notas iniciais do capítulo

Meu primeiro capítulo, espero que gostem.



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Hermione corria e suava, ela se encontrava em um beco escuro e enquanto procurava por uma saída sentia um aperto no coração, não conseguia encontrar Harry e nem Rony, seus melhores amigos que sempre estavam com ela nas horas em que mais precisava de apoio, mas ela sentia que algo estava diferente quando à sua frente surgiu alguém que ela não conseguira ver o rosto, pois usava um capuz preto e essa pessoa apontava sua varinha para Hermione e ela na tentativa de se proteger acabou acordando, ainda bem que tinha sido apenas um pesadelo mas bem no fundo ela sentia que aquele dia seria diferente.

~ Fim da Narração do Sonho ~

Levantei-me e rumei para o meu banheiro enquanto ligava o rádio e escovava os dentes ia dançando até trombar com a porta do banheiro corri para a pia para cuspir toda a pasta de dente.

- AH, caramba tinha que ficar no meio do caminho? – disse enquanto encarava a porta de cara feia e terminava de enxaguar a boca.

Troquei de roupa e desci para tomar meu café da manhã, estranhei, pois meus pais não se encontravam em nenhum lugar, minha mãe tinha deixado um post it na porta da geladeira dizendo que ela e papai tinham ido trabalhar e que como eu estava dormindo tão profundamente, eles optaram por saírem sem me acordar.

Como faltava um mês para voltar a Hogwarts e eu ainda precisava fazer umas comprinhas decidi que iria até o Beco Diagonal e quem sabe encontra-se alguma coisa diferente nas lojas de roupas para bruxas adolescentes, esse seria meu último ano na escola e bem tinha que fazer a diferença, já que à quase um ano Harry havia matado Voldemort, e como no último ano muitas pessoas deixaram a escola de Magia e Bruxaria por medo de morrerem ou para ficarem mais perto dos entes queridos, muitos estavam voltando para terminarem seus estudos. Eu, Harry, Rony, Neville e muitos outros iríamos terminar o colégio um ano mais tarde.

Mas a grande novidade não era que todos nós já tínhamos 18 anos e sim que depois da Grande Batalha contra Voldemort e depois de alguns dias conversando com minha mãe e passando algum tempo com ela, esta me incentivou a cuidar mais da minha aparência, eu brincava que ela queria arrumar um genro por isso que ela andava tão preocupada com minha aparência e ela contestava dizendo que só queria que eu me senti-se bem comigo mesma, já que não era segredo para ela que eu tinha a alto estima baixa, afinal ela é minha mãe, enfim depois da primeira transformação, chamemos assim, eu realmente me senti muito bem e decidi que talvez arrumar meu cabelo de vez em quando não seria tão ruim assim, na verdade eu só fazia hidratação no cabelo e ele parecia que ganhava uma nova forma, ficava mais brilhoso e até mais macio o que para mim era algo muito estranho porque eu passei 17 anos da minha vida com meu cabelo horrivelmente horrível eu não sei como conseguia conviver com meu antigo cabelo.

Eu andava pelo Beco Diagonal e olhava as vitrines, tinha comprado alguns acessórios quando percebi que a movimentação de pessoas pareceu diminuir e ao olhar para o céu eu notei nuvens tão pesadas que parecia que o mundo iria acabar em água, então tudo aconteceu muito rapidamente quatro pessoas encapuzadas aparataram bem as minhas costas e parecia que vinham na minha direção, como fiquei nervosa não lembrei que podia aparatar e saí correndo em qualquer direção sem perceber para onde estava correndo, já tinha corrido uns 10 metros quando mais dois encapuzados surgiram a minha esquerda e tive que virar em um beco à direita quando olhei para trás para ver se estes encapuzados me seguiam, percebi que eles haviam parado na entrada do beco que eu tinha entrado quando virei para a frente notei que a uns 5 metros um encapuzado surgia a minha frente e apontava sua varinha para mim, então eu percebi os outros estavam apenas me guiando para onde eu deveria ir e eu caíra direitinho na armadilha deles, quando me dei conta e fiz menção de pegar minha varinha no cós de minha calça o ser encapuzado à minha frente me lançou um feitiço não verbal e tudo escureceu.

Acordei em um quarto escuro, não sabia onde estava e podia sentir a presença de mais alguém no quarto.

 - Quem está aí? – Perguntei tentando me sentar na cama, mas meu cérebro parecia que estava brincando de carrossel, pois eu só o sentia dando voltas.

 - É melhor você se deitar senhora, irá melhorar quando o efeito do feitiço tiver sumido completamente. – Disse um ser à minha direita e qual não foi minha surpresa ao perceber que o ser que acabara de abrir as cortinas era na verdade uma elfa doméstica e que ela trazia um copo com um líquido que aparentava ser água e vinha na minha direção.

 - Tome um pouco de água que o mal estar passará mais rápido. – A elfa me estendeu o copo e ficou me encarando.

 - É obrigada, eu acho. – Disse desconcertada por ainda não saber onde estava e por que me encontrava nesse lugar.

 - Você poderia me informar onde e o que estou fazendo aqui? – Perguntei enquanto tomava um gole de água e o mal estar ia diminuindo aos poucos.

  - Bem a senhorita se encontra na mansão Breston, mas Doty não pode disser mais nada se não o senhor briga com Doty e Doty não quer que o senhor brigue com a senhora porque Doty contou o que não deveria. - E dizendo isso a elfa ficou encarando Hermione fazendo com que esta ficasse incomodada com o comportamento da elfa.

 - Suponho que você seja Doty. – Hermione disse enquanto a elfa parecia se lembrar de algo e aparatando assustou levemente a garota que engasgara com a água.

Enquanto olhava em volta percebi que estava em um quarto muito arrumado e com um designe que deixaria qualquer garota de boca aberta, o quarto possuía todos os móveis de um requinte que assustaria até os produtores de filmes se vissem a riqueza de detalhes que cada canto daquele quarto possuía. Enquanto admirava o local, Hermione percebeu a porta se abrindo e um homem entrar pela mesma, ele era alto e parecia que praticava algum tipo de esporte devido ao físico que aparentava, deveria ter aproximadamente uns 40 anos, tinha olhos azuis claros e cabelos pretos, sua pele era branca.

 Hermione não sabia quem ele era nunca o tinha visto na vida, mas começara a ficar preocupada de ninguém saber onde ela se encontrava.

 - Quem é você? O que quer comigo? Onde estou? Por que me raptou? O que pretende com isso? Meus pais são trouxas e pelo o que notei do quarto você não parece o tipo que iria pedir uma recompensa por alguém que não tem nem o valor da privada do seu banheiro, então se você quiser realmente um resgate para me libertar, você realmente pegou a garota errada...

 - Fique quieta! – O homem disse em um tom de voz tão baixo que Hermione se calou mais devido ao olhar sério e rígido que ele lhe transmitia do que realmente por ele ter falado alto ou de maneira rude.

O homem aproximou-se mais da cama onde Hermione estava sentada e com um floreio de varinha aproximou uma das cadeiras do quarto e sentou-se ao lado da cama onde Hermione se encontrava e a encarou por mais uns cinco minutos antes de voltar a falar só que dessa vez em um tom de voz normal e forte.

 - Meu nome é Paul Breston, e eu preciso que você apenas me escute sem me interromper, pois irei lhe contar uma história que com certeza você não leu nos livros. – Hermione ficou encarando o homem ao lado da cama imaginando se ele era algum tipo de louco, psicopata ou estuprador, enquanto Paul apenas a olhava esperando que ela responde-se.

 - Não me leve a mal, mas eu fui atacada, sequestrada, só para escutar uma porcaria de uma história, você precisa de uma psicóloga ou manicômio, quem faz isso? Você deve ser um perturbado para fazer isso com alguém que nem conhece. – Hermione disse tudo isso em um fôlego só e quando terminara procurava por sua varinha para garantir que poderia pegá-la atacá-lo e sair correndo de lá quando a porta foi aberta com um estrondo e qual não foi sua surpresa ao ver quem se encontrava na porta.

 - Mãe? O que a senhora está fazendo aqui? Pai? Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? Por que você sequestrou meus pais? – Hermione ficou nervosa e já não estava entendendo mais nada. (N/A: nem a autora...rsrsrs)

 - Calma querida, Paul só quer conversar com você afinal ele tem esse direito. – A senhora Granger olhava Hermione que já estava confusa.

 - Como eu ia dizendo meu nome é Paul Breston, sou de uma família antiga de sangues-puros, quando estava em Hogwats eu me apaixonei perdidamente por uma menina da Lufa-Lufa e apesar de eu estar na Sonserina, nós tínhamos algumas diferenças que no decorrer do tempo nos atrapalharam de ficarmos juntos, mas em nosso sétimo ano nos entregamos totalmente a nossa paixão e Laura veio a engravidar, só que como venho de uma família tão tradicional e meus pais tinham grandes influências antes de concluir o sétimo ano em Hogwarts Laura sumiu completamente do mapa e então depois de muito procurá-la fui informado de que ela fora deixada em um hospital bruxo em uma cidade próxima à York, mas que devido ao frágil estado em que se encontrava esta acabou falecendo antes mesmo que desse tempo de eu poder me despedir. Há quatros anos, antes de falecer minha mãe, me disse que Laura havia tido uma pequena garotinha e que minha mãe havia ordenado um de nossos elfos para deixá-la em um orfanato, depois quando ele chegou em casa ela alterará a lembrança dele para que não lembrasse onde havia deixado a pequena para que se em algum momento eu descobrisse, não fosse atrás de minha filha já que esta seria mais pobre que a mãe e só estaria interessada em tudo o que pertence a nossa família por gerações. Assim que minha mãe disse isso exigi que ela me disse-se pelo menos em que cidade ela tinha deixado minha filha para que eu pudesse encontrá-la e dar a ela o que lhe era de direito, minha mãe me informou que minha filhinha havia sido deixada em um orfanato em Londres, então comecei a investigar, só que para ajudar minha situação minha mãe a havia deixado em um orfanato trouxa, sendo que os trouxas não são muito dispostos a cooperar de bom grado a investigação levou algum tempo e ano passado com a guerra contra Voldemort e como ele viajou muito para poder ajudar os amigos, foi difícil para encontrá-la e não tinha como lhe contatar já que seria perigoso para você e seus amigos resolvi esperar a guerra terminar e até  você se estabilizar ou até que sua situação fica-se definida, por isso que nós só te trouxemos para cá hoje. – Paul terminou de narrar tudo e não tirava os olhos de Hermione que não sabia o que fazer e ficava olhando dos pais adotivos para o dito pai biológico.

“Tá legal eu sei que sou adotada, mas caraca que história.”

 - Mãe, pai vocês podem nos deixar sozinhos, por favor? – Hermione disse para o senhor e para a senhora Granger.

Ela esperou mais alguns minutos depois que eles saíram porta a fora para se pronunciar novamente:

 - Então você é realmente meu pai, quero dizer meu pai biológico. – Hermione encarou Paul e este balançou a cabeça afirmativamente.

 - E o que exatamente você pretende com tudo isso? Quero dizer você não poderia ter deixado que nós vivêssemos nossas vidas sem você nela, o que você espera gratidão por ter me procurado durante esse tempo? – Hermione o encarava como se ele estivesse louco.

 - Não, eu espero poder dar a você tudo o que lhe é de direito, você virá morar aqui e irá fazer o que lhe for imposto. – Paul levantou de sua cadeira e olhava Hermione de forma ameaçadora.

 - Você é louco não pode simplesmente chegar na MINHA vida e querer bagunçar tudo, eu vou embora com os meus pais agora e nunca mais eu quero ouvir falar de você ou de sua família NUNCA MAIS! – Hermione levantou-se rapidamente da cama encarando Charles.

 - Você irá fazer exatamente o que eu mandar e se não quiser fazer por bem eu tenho minha forma de convencê-la. – Dizendo isso Paul esticou o braço esquerdo apontando a varinha na direção de Hermione e ali Hermione viu a marca negra.

 - O que você pensa que vai fazer? – Disse Hermione o encarando com mais raiva.

 - Pedrificus Totalis – Disse Paul, jogando o feitiço em Hermione.

 - Senhor e senhora Granger, por favor, venham até o quarto de Hermione. – Disse Paul lançando um feitiço para abrir a porta.

Assim que os dois estavam dentro do quarto Paul apontou a varinha para o Sr. e Sra. Granger e lançou mais um feitiço, esse de um tom verde e ambos caíram no chão em seguida Paul lançou outro feitiço e os dois sumiram como fumaça diante dos olhos de Hermione.

 - Muito bem, agora que seus pais adotivos não irão mais atrapalhar os nossos planos vou deixar você descansando, amanhã receberei alguns amigos próximos e espero que a senhorita esteja apresentável na sala de visitas. Você já viu que eu tenho minhas formas de convencê-la e eu não quero parar na prisão simplesmente porque a senhorita não contribui para fazer seu pai feliz. – Paul disse isso da porta do quarto, lançou um feitiço em Hermione que caiu no chão olhando o espaço onde seus pais estavam.

Hermione ficou ajoelhada enquanto lágrimas desciam por sua face e começava a gritar, depois de vinte minutos sua voz já havia sumido e a única coisa que ela conseguia fazer era chorar agora deitada onde seus pais estiveram, quando escutou um barulho de aparatação.

 - Levante-se senhora, venha, Doty ajuda a senhora a voltar para a cama. – Doty disse levantando a cabeça de Hermione, essa só a olhava por trás dos olhos embaçados, assim que sentiu Doty pegando em seu rosto a abraçou para poder aliviar a dor.

 - Chore minha criança, porque amanhã você não poderá derramar uma lágrima sequer, para o seu próprio bem e segurança, não o irrite e faça exatamente o que ele mandar, você está me entendendo? – Disse Doty agora encarando Hermione, fazendo a levitar e a colocando em sua cama.

“Eu não acredito que ele matou meus pais, eu não acredito que isso está acontecendo comigo e agora o que será de mim, o que irei fazer?...”

Enquanto Hermione meditava, acabou adormecendo com uma dor no peito e esqueceu por alguns minutos de seu sofrimento, pois em seus sonhos, ela e os pais eram atacados por comensais e eles morriam diante dela, ou Voldemort aparecia em meio ao jantar em sua casa e matava seus pais em sua frente.

Esse foi o primeiro dia de Hermione na mansão Breston, não saiu do quarto nem comeu nada o dia todo. Ela percebia o céu escurecendo, mas não conseguia dormir, pois seu sono a levava a um lugar onde ela não queria estar, seus sonhos. Doty entrou no quarto por volta das 3 da manhã e entregou-lhe um copo com água e uma poção do sono para que ela dormi-se, pelo menos por algumas horas antes que os amigos de  Paul chegassem e Hermione tivesse que se apresentar a eles.

Em uma pequena sala de reuniões naquela mansão Paul encontrava-se com uma bela mulher, enquanto ele bebia uísque e ela apenas o encarava.

 - Ela me odiará! – Dizia Paul bebendo um bom gole de seu uísque.

 - Ela não irá odiá-lo. – Disse a mulher o encarando e recebendo um olhar de incredulidade.

 - Bem talvez no começo ela te odeie, mas no final ela irá entendê-lo. Você só precisa ser mais paciente afinal ela é sua filha e você não pode simplesmente ficar lançando feitiços nela ou nas pessoas que ela se importa só para que ela faça sua vontade. Paul isso é coisa de sonserino egoísta, e pelo que eu saiba você quer que ela goste de você e não depois que tudo isso terminar que ela se vingue de você. – Disse a mulher se levantando e segurando a mão dele que já pegava a garrafa de uísque para colocar mais uma boa dose em seu copo.

 - O que você pensa que está fazendo? – Disse Paul a olhando com raiva por ela ter pegado a garrafa e levá-la com ela para onde estava sentada.

 - Você já bebeu demais e já fez merda de mais por hoje. – Disse a mulher abraçada à garrafa e sentada onde estava anteriormente.

 - Que merda Claire, me devolve a porra da garrafa, porque você se mete nos problemas dos outros? Você não tem nada melhor para fazer não, vai azucrinar outro, vai procurar um velho rico para casar e matar, não é isso o que você gosta de fazer? Mas me deixe em paz. – Disse Paul se levantando e jogando a cadeira para trás enquanto em um acesso de raiva, Claire jogou a garrafa de uísque na parede.

 - Vá à merda Breston, eu só vim te ajudar porque você pediu, não sou nenhuma cachorra ou um caso seu para você ficar me destratando, se não quiser minha ajuda com sua filha tudo bem, só que depois que sua merda já estiver maior do que você conseguir suportar, não apareça na minha porta pedindo ajuda, porque a única ajuda que eu irei lhe dar é um AVADA seu infeliz, desgraçado, só faz merda e acha que eu tenho que ficar te escutando? Eu vou embora daqui e se precisar da minha ajuda vê se acha outro alguém igual a mim para você encher o saco! – Dizendo isso Claire aparatou e nem percebeu que havia deixado um par de luvas em cima da mesa.

Paul pegou uma das cadeiras e lançou com tudo na parede onde Claire estava, quando ele viu que sua raiva tinha diminuído um pouco ele notou em cima da mesa um par de luvas, as apanhou e retirou-se para o quarto, precisava dormir e esperar para que o sol trouxesse melhoras ao seu estado, ao passar pelo quarto de Hermione notou que nenhum som saia do mesmo, espiou dentro do quarto e decidiu entrar.

 - Você me lembra muito sua mãe, quando eu olho para você eu a vejo, eu sei que você não é ela, mas eu realmente tento me controlar para não te machucar como eu fiz com ela, sinto muito por fazer você ter que passar por tudo isso, mas espero que um dia você possa me perdoar. – Dizendo isso Paul se aproxima de Hermione e lhe dá um beijo na testa.

Depois disso Paul vai para seu quarto, dirige-se ao banheiro tomando uma ducha fria para amenizar os efeitos do álcool, decide terminar o banho já que seus dedos estavam enrugados. Ao passar por suas roupas que tinha deixado no chão ele nota o par de luvas saindo de sua calça e as recolhe, ao passar no closet toma um engov e um copo de água para evitar a ressaca.

 - Bruxa maldita! – Diz colocando o par de luvas na mesa de cabeceira e fica as encarando com um sorriso nos lábios.

 - É Claire você sempre foi boa de briga. - Dizendo isso se deita na cama e fecha os olhos enquanto ao fundo tocava uma leve melodia.

Forgive me if I'm Young

(Me perdoe se eu sou novo)

For speaking out of turn

(para falar sem rodeios)

There's someone I've been missed

(Ali está alguém que eu estava com saudades)

I think that they could be

(Eu acho que poderiam ser)

The better half of me

(A melhor parte de mim)

(N/A: A partir desse trecho indico a música Come Home do One Republic)

 Hermione acordou escutando barulhos em seu quarto, ao abrir os olhos notou Paul em pé ao lado de sua cama a encarando.

- Bom dia filha, gostaria de me desculpar pela minha atitude ontem, é que eu tenho problemas para controlar minha raiva e você não estava me ajudando muito ontem. Você gostaria de descer e tomar café comigo? –Disse Paul um pouco receoso, mas com um sorriso no rosto.

 - Sim eu só preciso me trocar e já encontro com o senhor lá embaixo. – Disse Hermione se sentando na cama.

 - Tudo bem, então vou te esperar, se precisar chame Doty que ela te leva até a sala de jantar. – Dizendo isso Paul saiu do quarto com um sorriso maior ainda.

“Bem isso não foi tão ruim, tenho que lembrar-se de ser educado com ela.”

Enquanto se trocava Hermione tentava assimilar o que tinha acontecido na noite passada e tomou uma decisão que mudaria ainda mais sua vida sem que ela soubesse. Ao terminar de se arrumar Hermione se dirigiu até o corredor e ao perceber que não fazia ideia se deveria ir para a esquerda ou para a direita chamou por Doty.

- Sim senhora, em que posso ajudá-la? – Perguntou a elfa com os olhos ansiosos por poder ajudar a nova habitante da casa.

- É que eu gostaria de ir tomar café com o Sr. Breston mas eu não sei por onde ir. – Enquanto falava, Hermione notou um ansiedade maior ainda vinda da elfa, como se ajudar a garota fosse algo esplêndido.

- Doty leva a senhora até a sala de jantar, será um prazer e se a senhora precisar de ajuda para conhecer a residência Doty ficará mais encantada ainda. – Disse a elfa andando na frente de Hermione.

Ao longo do percurso até a sala de jantar o coração de Hermione ia batendo mais rápido, mas sua certeza só aumentava. Quando chegou Hermione notou que Paul estava lendo algo muito importante no jornal, ela pigarreou e ele a viu.

- Sente-se a minha direita querida afinal você será meu braço direito daqui para à frente. – Enquanto disse isso Paul notava algo diferente na reação de Hermione.

- Eu gostaria de lhe dizer algo antes de começarmos a tratar de qualquer outra coisa. - Disse Hermione muito séria, mas o encarando nos olhos.

- Claro sinta-se a vontade para expor o que você gostaria e então veremos se temos um acordo. – Disse Paul, num misto de curiosidade e graça.

- Eu decidi que não importa quais forem seus planos comigo e independente de qual for, e o que essa mente incrivelmente maligna tenha pensado eu decidi que irei colaborar, independente do que seja, só que se algum desses planos colocar em risco a vida de qualquer um dos meus amigos, você estará sozinho e nosso acordo acabado. – Enquanto falava Hermione encarava Paul tão profundamente que ele se reconheceu naquele olhar.

- Garanto que nenhum dos meus planos irá colocar a vida de seus amigos em risco, como deveríamos selar este acordo papel ou magicamente? – Disse encarando Hermione na mesma intensidade.

- Magicamente! – Disse Hermione querendo acabar logo com tudo aquilo.

- Lembrando que você nunca poderá quebrar o nosso acordo se não você morreria. – Disse encarando Hermione que engoliu em seco.

- Nem você poderá ameaçar meus amigos, se não quem morrerá será você! – Disse Hermione no mesmo tom o que fez com que Paul risse.

- Certo, dê-me sua mão encoste sua varinha na minha e diga suas palavras do acordo, você sabe o que tem que dizer? – Disse encarando a filha.

- Eu sei o que devo dizer. Eu Hermione Granger...

- Breston querida. – Disse Paul sem achar muita graça.

- Certo. Eu Hermione Breston prometo colaborar e realizar todos os planos de meu pai Paul Breston, desde que este não coloque em risco a vida de meus amigos, com pena de morte para ambos se uma das partes deixar de cumprir alguma parte desse acordo. Paul Breston você concorda com os termos desse acordo e você conscientemente os aceita? – Pergunta Hermione agora receosa já que agora ela percebia que não sabia onde isso tudo a levaria, mas sabia que só estava tentando manter os amigos seguros.

- Eu Paul Breston conheço e aceito conscientemente os termos desse voto perpétuo. – Disse e no mesmo instante saíram faíscas da varinha de ambos.

- Sente-se querida, coma um pouco porque meus amigos só chegarão às 19 horas, e eu preciso que você esteja deslumbrante na porta da sala as 19h 10min e nem um minuto à mais entendido? – Disse Paul agora com um pouco de humor na voz.

_________________ Fim do Capítulo __________________


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Notas finais do capítulo

N/A: E aí gente, tudo bem? Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, sei que peguei um pouco pesado nesse capítulo, mas no decorrer da fic vocês irão conhecendo o Paul melhor, assim como outros personagens como Claire e Laura e além é claro de outros que forem surgindo no decorrer da fic. Quais serão os planos de Paul? O que será de Hermione? Bom essas e outras perguntas começam a ser respondidas a partir do próximo capítulo.
No decorrer da fic eu vou indicando se tem alguma música específica que vocês devem escutar ao ler o capítulo.
Não se esqueçam de COMENTAR e COMENTEM MUITO, quero saber o que vocês acharam desse primeiro capítulo e suas expectativas com relação à fic.
XOXO a todos!



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