O Massacre Quaternário escrita por Use Your Illusion


Capítulo 12
Fugas e mais fugas


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero agradecer do fundo do meu ♥ à Little Schmidt que recomendou a fic *u*
Minha primeira recomendação e estou orgulhosa disso.
Beijinhos à vcs e boa leitura ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343298/chapter/12

Passo o próximo dia desorientada, andando sem rumo. Sei que devo achar James, mas onde ? E para ajudar, John morre. Estou tão desorientada do que estou fazendo que hoje de manhã matei uma garota que tentou me atacar, mas que nem teve a chance de se defender, e me arrependo por isso. Fui descobrir que era a última sobrevivente do Distrito 6. Se se perguntam o porquê do meu objetivo de achar James, aqui vai: poderemos voltar para casa, e ele ainda é um sobrevivente e eu o quero como aliado.

Andando, andando e andando. Enfim chego sem intenções na Cornucópia, onde há uma grande pilha de suprimentos, e com apenas um garotinho de uns 13 anos, talvez, a defendendo. Me abaixo em uma moita, e ele não me vê. Cato e seus capangas estão chegando, e reparo em algo. Eles andam cuidadosamente em volta da pilha de suprimentos, mas ainda não entendo porque fazem isso, só sei que destruir os suprimentos não será fácil. Então corro o mais rápido que posso em alguma direção contrária, arranjo o máximo de galhos e folhas secas que encontro e faço um grande monte, e acendo um fósforo bem embaixo, espero que demore um pouco para que pegue fogo. Quando volto, eles ainda estão lá, mas há uma discussão entre eles. Acho que falam se devem ou não levar o garoto junto.

–Ele deve ir conosco!- vejo Cato gritar com um outro cara que o contradizia.

–E quanto ao cantor ? E a garota ?- ele questionava.

–Será um milagre se ele estiver vivo e ainda mais se ele vier, sei onde esfaqueei ele. E quanto a garota, nem se preocupe, o outro cara do 12 está morto, acho difícil ela vir.

Então Cato deixa uma lança na mão do garoto e seguem para onde estava a fumaça, da fogueira que acabei de fazer.

–Ah e lembrem-se, quando a acharmos, eu mesmo matarei ela, do meu jeito.Ela matou uma dos nossos, tenho certeza que foi ela quem matou Lise, agora eu mato ela.- disse Cato, foi a última coisa que ouvi, então partiram.

Dei uma circulada pelo local, então vi uma garota ruiva vindo e me escondi, ela andava pisando cuidadosamente para não pisar em certos montes de terra, então entendo. A pilha de suprimentos está envolvida por minas ! Espero a garota sair para eu pegue o garoto pela gola do casaco.

–É o seguinte carinha, eu não gostaria de fazer isso, mas você terá de me ajudar.-eu disse pegando uma faca.

–Peça o que quiser, mas não me mate, por favor- então ele começou a chorar baixo enquanto eu erguia a faca até seu peito.

–Primeiro diga-me como a pilha está envolvida em minas.

–Eles prometeram que me manteriam vivos se eu desenterrasse as minas e as enterrasse de novo envolta da pilha.- ele disse então percebi que não tínhamos muito tempo.

–Ótimo, agora vá lá e destrua a pilha.-eu disse soltando-o.

–Você não manda em mim!- ele disse e apontei minha espada em seu pescoço.

Então ele recuou e pegou um saco cheio de maçãs, então pediu que me afastasse e de um jeito ele jogou todas as maçãs no chão em volta da pilha, e a mesma se desfez em uma grande explosão que nos atirou longe. Lá da floresta pude ver Cato e os carreiristas chegando, de imediato fugi e me escondi. Cato se aproximou do garoto e com as próprias mãos o matou, quebrando seu pescoço, então comecei a fugir novamente. E percebi que não ouvia mais do lado esquerdo, ótimo.

Ficando cansada, paro e checo meus suprimentos, pouca água e pouca comida. Então vou atrás de água antes de comida, e encontro um ribeirão, checo em volta,e vejo uma pedra com uma coisa estranha por cima, não é exatamente líquida, tem uma cor avermelhada e um cheiro distinto. Sangue. Lembro-me como se Cato estivesse falando diretamente para mim "Será um milagre se ele estiver vivo e ainda mais se ele vier, sei onde esfaqueei ele.". Enchi meu cantil com a água do ribeirão e fui atrás da caça, vejo um perdiz no chão e atiro uma flecha, que por cagada acerto, considerando minha audição defeituosa. Limpo, acendo uma mínima fogueira e como, nenhum sinal de James ou dos carreiristas.

Ando mais pela região do riacho e vejo que está anoitecendo acho uma mini caverna que se formou entre as rochas do rio e me escondo lá, começo a ficar com sono, tiro meu saco de dormir, deixo uma faca ao meu lado, por precaução, e durmo, ou pelo menos tento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!