My Dark Side escrita por Kelly
Notas iniciais do capítulo
Como vos disse... agora está aqui o 2º capitulo
Anteriormente em My Dark Side:
O meu telemóvel foi retirado das minhas mãos e eu voltei-me para trás, vendo Nadia.
–Olá, novamente, Cassie. - saudou ela.
–Tu puseste a Katherine dentro de mim ao invés de dentro de ti. - acusei.
Ela olhou-me nos olhos e disse outra palavra que não percebo. Apaguei.
Atualmente em My Dark Side:
Pov. Katherine
Olhei atordoada para todo o lado.
–O que aconteceu? - perguntei confusa.
–Cassie Gilbert, aconteceu. - respondeu Nadia.
–Ótimo, ela está a lutar. - ironizei - É questão de tempo até que ela saia de novo. Tens o meu corpo?
Ela olhou-me irritada e percebi: não. Claro que não!
Pov. Stefan
–Vá lá, Katherine está exatamente onde sempre deveria ter estado, não vou devolver o corpo. - avisou Damon - Para de fazer esse beicinho.
–Não estou a fazer nenhum beicinho. - corrigi - É a minha cara de "és tão idiota". A Cassie não te ligou de volta. Isso está a deixar-te infeliz.
Bebi um pouco de uísque, do copo assim como o meu irmão. Ele olhou-me e depois voltou para a mesa de snooker.
–Sim, estou completamente infeliz. - concorda - Culpa tua, que disseste para a fazer voltar.
–Não, tu estás infeliz porque fizeste o que sempre fazes. - expliquei, aproximando-me - Se tens um problema, não lidas com ele, simplesmente foges.
–E tu estás a adora tudo isto. - ironizou Damon.
Caroline entrou no Mystic Grill e caminhou, rapidamente, até nós.
–Bonnie levou o Jeremy para visitar a mãe dela, Elena está com Matt e nenhum deles falou com a Cassie. - explicou a loira.
–Quem te convidou? Vai. - disse Damon.
–Eu convidei-a. - respondi, olhando-o - A Caroline vai ajudar-te com a Cassie.
Damon lançou o taco para o chão e apontou o dedo para Car.
–Tu? - perguntou surpreendido e ela sorriu - Tu odeias-me. Uma vez disseste que chamar-me Satanás era um insulto ao Satanás.
Eu olhei-a, curioso, e com os olhos semicerrados. Ela devolveu o olhar, como que sorrindo.
–Ninguém é perfeito. - disse ela.
Damon olhou-me e eu assenti, concordando com ela que sorriu na minha direção.
–Via ser isso então? Conselhos da barbie. - disse ele.
–Eu posso ser imprevisível e incrivelmente imprudente! - exclamou Caroline.
O meu irmão voltou a olhar-me outra vez, confuso e desconfiado.
–O que se está a passar? - perguntou, olhando-nos - Estão a bancar de baby-sitter?
–Só estamos a conversar. - expliquei, inocente.
–Não preciso disso. - olhou para Car - Ou da tua ajuda.
E então, afastou-se, caminhando para fora. Caroline rolou os olhos.
–É melhor tentares ligar para a Cassie outra vez. - aconselhei.
Pov. Katherine
O telemóvel começou a tocar novamente e eu suspirei irritada, pegando-o.
–Nunca conheci um grupo de pessoas mais carentes. - ironizei - Já não basta o Damon tentado fazer com que eu o desculpe, também recebo "Onde estás?", "Estou muito preocupada", "liga-me", "vais à festa do Tyler?". Ainda me pergunto como isto ainda tem bateria.
–Estão a ficar desconfiados. - avisou Nadia.
–Eu sei. A loira é toda de blá blá com corações à volta. - concordei.
–Precisamos de achar o teu corpo. - disse ela.
Olhei Nadia, com uma ideia e sorri travessa.
–Stefan mandou uma mensagem a perguntar se eu ia à festa. Talvez eu vá e convença a todos que a Cassie está bem e viva, e do nada pergunto ao Stefan onde o Damon me enterrou. - expliquei, balançando o cabelo.
–Não! - exclamou ela, levantando-se - Tu mesma disseste que é uma questão de tempo até ela aparecer.
–Então vem comigo. Enterramo-la de volta se isso acontecer. - propus.
–Não é um bom lugar para ir, cercada pelos amigos dela. -avisou Nadia.
–Eu fingi ser Elena com ela, muitas vezes e sei como a Cassie anda e ri. - expliquei sorrindo - Posso imita-la.
–Katherine! - exclamou ela - Não estás a fingir ser ela. Tu és a Cassie.
Eu suspirei, não ligando.
–Quando é o aniversario dela? Em que dia ela e Caroline viraram melhores amigas? Como se chamavam os pais dela? - perguntou Nadia, compulsivamente.
–Está bem, percebi. - respondi - Terei de descobrir algumas coisas. E sei exatamente quem nos pode ajudar.
Peguei no telemóvel da Cassie, que é útil pela primeira vez e liguei para Matt que, rapidamente, atendeu.
–Olá, Cassie. - saudou.
–Olá, Matty. - saudei de volta, imitando a voz doce.
–Matty? - perguntou, desconfiado.
–Matt. Quis dizer Matt. - corrigi e olhei para Nadia - Gostava de saber se podes ajudar-me com uma coisa.
~mais tarde~
Caminhei em direção ao Matt e tapei os seus olhos, com as minhas mãos.
–Adivinha quem é? - perguntei, sorrindo.
–Estou em duvida... Cassie Gilbert? - perguntou, rindo.
–Eu mesma. - respondi, destapando os seus olhos e beijando a sua bochecha.
Dei a volta ao banco de rua e sentei-me ao seu lado.
–Nunca mais falamos... quer dizer, como antes. - acusou ele e eu sorri arrependida - Estás de bom humor.
–O que dizer? É um bom dia! - exclamei, sorrindo - Sobrevivemos.
–Sim, sobrevivemos. - disse Donovan - E vamos festejar esta noite.
–Sim, nós vamos. - concordei eu.
–Então, o que tu precisas de saber? - perguntou, olhando-me.
–Ainda tomas verbena? - perguntei, indo direta ao assunto.
–Não. - respondeu e mostrou o pulso - Eu uso este bracelete. Caso alguém precise do meu sangue.
Eu olhei-o.
–Isto vai doer mais em mim do que em ti. - avisei.
Desapertei a sua pulseira e lancei-a para o chão, queimando-me no processo.
–O que fizeste? Eu preciso disto. - disse ele, confuso.
–Resumindo a historia... Eu sou a Katherine, não a Cassie. - expliquei, sorrindo.
–A Katherine está morta. - corrigiu Matt.
–Não exatamente. Enquanto vocês brincavam de ficar bêbado e brindavam à horrível pessoa que sou... estava planejando um modo de ser passageira no lindo corpinho de Cassie. - contei.
–Meu deus. Mas porquê Cassie e não Elena? - perguntou curioso.
–Porque Cassie tem tudo o que sempre sonhei. Aparência da minha irmã, poder, isto é, magia negra e ... consegue tudo o que quer com este sorrido doce. - sorri docemente - De qualquer forma, preciso de um curso intensivo sobre Cassie Gilbert. Ela está na faculdade. Toda crescida. E eu pensei: Quem a conhece melhor? Elena, obviamente ou Caroline. Mas tu és o amigo que podes ser hipnotizado.
Levantei-me, dando uma volta para ele me analisar.
–Então, o que achas? Como está o vestido? Demonstra bondade e previsibilidade. Estou certa? - perguntei, piscando - Estou.
–Não ou fazer isto. - avisou Matt, levantando-se.
Então, rapidamente, se sentou graças a Nadia, minha filha, que apareceu e o fez sentar.
–Hipnotiza-o de uma vez. - pediu ela, sorrindo.
–E diversão que é bom, nada. - disse eu, irónica.
Aproximei-me e olhei-o nos olhos.
–Ajuda-me com o meu segredo, Matty. - compeliu e afastei-me um pouco - Cassie vestiria esta roupa para uma festa?
–O vestido não, os sapatos sim. - respondeu, analisando-me.
–Vamos falar a sério sobre este colar que a minha irmã usava. - pedi curiosa - Para que serve, mesmo?
– Então tu estás a morrer e viras passageira no corpo da Cassie. - acusou Matt.
–Sim, até ser permanente. - disse Nadia.
–Permanente? Como? - perguntou ele.
–Oi! - exclamei, chamando a atenção - Foco no colar. Porque ela o usa?
–Para conter o poder dela e para que não se descontrole. - respondeu ele.
Eu sentei-me ao seu lado e olhei-o.
–Em que dia Jeremy nasceu? - perguntei.
–13 de Outubro. - respondeu Matty.
– E Elena? - perguntei, novamente.
–22 de Junho. - respondeu ele.
–Endereço?
–Maple Street, 2104. - disse sorrindo - Mas Elena incendiou a tua casa.
–Eu sei. - concordei sorrindo - Foi uma pegadinha. Bom trabalho. De quem eu mais gosto? Bonnie, Caroline ou Elena?
–Não há bem diferença. Se bem que Cassie sempre se vira mais para Caroline. - respondeu.
–Isso é dececionante. - sussurrei e olhei-o - Só mais uma pergunta. E é muito importante. Como, exatamente, Cassie Gilbert "terminaria" com alguém?
~`a noite~
Caminhei por entre as pessoas, como Cassie Gilbert. Quando ia a entrar na casa, enorme, fui barrada porque não fui convidada a entrar.
–Só podem estar a brincar. - sussurrei, irritada.
Vi o Matt, lá dentro e sorri.
–Matt! - chamei-o.
O loiro humano olhou e veio ter comigo.
–Cassie, entra. - pediu.
Eu passei um pé e sorri doce, entrando completamente.
–Obrigada. - agradeci.
–Desculpa por isto. - pediu e eu sorri.
–Tudo bem. - olhei nos seus olhos - Vai arranjar outra loirinha.
–Vou dar uma volta, queres alguma coisa? - perguntou.
–Não, obrigada. - respondi e ele foi-se embora.
Vi Stefan perto da bebida, finalmente e fui até ele.
–Oi. - saudei e ele olhou-me surpreendido.
–Cassie, estás viva. - analisou-me.
–Claro! - exclamei, sorrindo doce e olhei à volta - Stefan Salvatore está a beber cerveja fora do copo.
Ele passou-me um copo e bebi um pouco.
–Queres mostrar-me onde o Tyler guarda o uísque? - perguntei, brincando.
–Não. Estou a tentar ficar longe das coisas fortes. - avisou e eu seguiu.
Ele parou-me e colocou-se à minha frente.
–Então... Onde estiveste? A Caroline já queria enviar uma equipa de procura. - perguntou, curioso.
–Por aí, a pensar, processar, a tentar achar um jeito de lidar com o Damon. - respondi, fingindo estar triste.
–Sabes que cometeste um erro, certo? - perguntou Stefan - Ele quer que voltes.
Que raio de erro? O que foi que esta estupida loira fez que o Stefan não me larga. Ela largou de andar com o Damon? Ótimo, onde está o erro...?
–Eu sei. - respondi, baixando a cabeça - E tu? Como estás a lidar com a morte da Katherine?
–Estou bem. respondeu e eu sorri por dentro.
–Stefan, não precisas de esconder os teus sentimentos. - avisei, doce.
–Não a sério, estou bem. - repetiu e o meu sorriso interior desmanchou-se - Tivemos algo no passado, acabou, ela morreu e eu estou bem.
–Conhecia-la há... 150 anos. - argumentei - Não estás a sofrer nada? Até eu me sinto mal. Talvez devêssemos fazer um funeral ou algo.
–Um funeral - assenti.
–Onde foi enterrada? - perguntei, fingindo estar curiosa - Devia levar flores.
–Não ei. O Damon disse que a colocou no lugar onde ela sempre deveria ter estado. - respondeu Stefan.
Sorri, olhando-o e bebi mais um pouco. Velho Damon, como eu não previ? Sai, pouco depois porque Matt me pediu para levar lixo e encontrei Nadia. Contei onde Damon me tinha colocado e voltei para me despedir. Caroline veio ao meu encontro e tive de me segurar para não rolar os olhos.
–Aí estás tu! Eu liguei e mandei mensagens! - exclamou.
–Desculpa, o meu telemóvel descarregou. - expliquei - O que querias dizer?
–Eu fiz uma merda. - respondeu e eu continuei a andar.
Acho que não foi assim tão merda. - comentei e ela seguiu-me.
–Nem sabes o que é. - argumentou e continuei a andar - Cassie, para! É importante.
Eu parei, rolando os olhos e voltei-me olhando-a.
–Ok, desculpa. - pedi, sorrindo doce - Diz-me.
–O que dirias se eu te dissesse, que uma pessoa terrível esteve na cidade, encontrei-o na floresta e meio que o beijei? - perguntou e passou a explicar - Ele estava lá e também me queria beijar, e eu pensei "então vamos lá". Mas então... eu gostei muito de o beijar. Então, eu meio que fiz sexo com ele, mas juro que não queria. E sinto-me terrível.
Eu ouvi as lamentações da loira, controlando-me para não lhe partir o pescoço ou algo apenas para que se calasse.
–E a pessoa... é? - perguntei confusa.
–Klaus. - respondeu Caroline.
–Bolas! Ah... - até eu fiquei chocada - Sério?
–Achas que eu iria inventar? - perguntou, olhando-me - Por isso é que preciso que me digas o quão horrível eu sou.
–És uma das pessoas menos más que conheço. - disse eu e vi Tyler descer as escadas.
Sorri, preparando-me para a diversão.
–Diz-me! Como foi? - perguntei, esperando o hibrido ouvir - Comparando ao Tyler?
–Cassie Gilbert! Oh meu deus!
–Caroline Forbes! Conta tudo. - pedi - Agora que já fizeste sexo com o Klaus, como foi?
–Não vou responder. - avisou sorrindo.
–Vais sim. - avisei, também, sorrindo.
Olhei para Tyler que nos olhava e fiz cara de "ups" e de pena.
–Meu deus. - sussurrei e Car seguiu o meu olhar.
Eu sorri travessa e sai da festa idiota.
~mais tarde~
Cheguei à tumba e vi o meu corpo, podre e horrível. A bruxa ou viajante, que seja começou logo a reclamar.
–Preciso de um pouco de sangue. - avisou Mia.
Eu estendi o braço e ela fez um pequeno corte deixando escorrer algum sangue.
–Depois... - e espetou a faca no meu peito.
Eu arregalei os olhos, principalmente quando ela começou a abrir-me ao meio. Ela começou a falar uma língua estranha, que não me interessa. Senti-me um pouco tonta e forcei-me a fechar os olhos.
Pov. Cassie
Abri os olhos, atordoada e vi a mesma mulher da cabana à minha frente, falando algo estranho. Comecei a olhar à volta, assustada e vi Nadia , desviei o olhar rapidamente. Olhei para baixo e vi o corpo de Katherine, mutilado. Voltei-me e afastei-me um pouco, fingindo estra distraída. Pensei em algo, urgente e voltei-me novamente para elas.
–Então... O que acontece agora? - perguntei, fingindo ser Katherine.
–Se te queres livrar da Cassie para sempre, eu preciso de silêncio. - respondeu Mia.
Nadia aproximou-se, bastante, olhando-me desconfiada.
–Estás bem? - perguntou ela.
–Guarda a tua preocupação de filha, estou bem. - respondi, desviando o olhar e afastando-me.
–Nunca me disseste onde querias ir? - perguntou Nadia.
–Onde eu queria ir? - pergunto nervosa.
–Quando completarmos o feitiço. - explicou - Onde devia começar a nossa turnê mundial?
–Deixem-me terminar. Só mais um pouco. - pediu Mia.
Eu neguei com a cabeça, rapidamente, quando ela voltou ao feitiço. Em velocidade vampírica, deito-a ao chão.
–Cassie. - diz Nadia - Emer...
Eu espetei-lhe um ferro na barriga.
–Não ouvi. - sussurrei e deixei-a cair.
Não penso em mais nada, apenas saí dali em velocidade vampírica, para a floresta. Olho à volta, perdida e pego no meu telemóvel mas não consigo aceder porque preciso de uma senha.
–O quê?! - exclamei, alarmada - Não, não. Só pode ser brincadeira.
Comecei a tentar vários códigos, mas nada e nada. Bolas! Katherine, eu estou tão arrependida de te ter perdoado. Continuo, em velocidade vampírica. Uma dor de cabeça atinge-me fazendo-me parar, encostada a uma arvore. Imagens de Nadia, em bebe, a ser levada de Katherine preenchem a minha mente.
–Não! Não! - gritei, continuando a correr.
Lembranças de quando conheceu Klaus e dela tentando beijar Damon.
–Katherine sai da minha mente! - exclamei, suplicante.
Do Stefan, prometendo ama-la. Eu gemi de dor e continuei a correr, como se a minha vida dependesse disso... e o pior, depende mesmo.
–Não! Não! - gritei alto, novamente.
Quando ela matou Jeremy. Tudo, e dói, muito. Caí na terra, meio molhada, mas rapidamente me levantei continuando a correr. Sai da floresta, finalmente e vi a festa de luzes que indicavam festa. Olhei à volta, desesperada e vi Damon.
–Damon! - gritei.
Ele olhou-me e eu corri até ele, assim como ele até mim e os quando os nossos corpos colidiram, abraçamo-nos.
–Damon. Graças a deus. - disse, ofegante.
–Qual o problema? - perguntou ele, ao meu ouvido e parecia ter a voz doce.
Senti-me tonta e ...
Pov. Katherine
Acordei, agarrada a alguém.
–Está tudo bem. - sussurrou... Damon Salvatore.
Eu afastei-me dele.
–Cassie? - disse, passando a mão na minha cara de forma carinhosa - Diz alguma coisa, por favor.
Procurei-te em todo o sitio. Precisamos de conversar. - é agora que vou dar um fora neste egoísta e vou fazer com que seja maior do que o de Elena.
–Quero conversar também. - concordou Damon - As mensagens no teu telemóvel, são todas minhas, caso as tenhas deletado sem ouvir.
–Ouvi cada palavra. - respondi e assentiu.
–Então sabes que estraguei tudo, tudo mesmo. - disse ele - Fui fraco, Cassie. Confesso. Afastei-te porque achava mesmo que te ia prejudicar. Que a minha escuridão ia romper com a ta claridade.
–Isto não é sobre isso, Damon. - parei-o.
–Eu sei. Apenas ouve-me. Ouve-me. Tu és a melhor pessoa que já conheci, a mais inocente e bondosa e pensar que eu poderia mudar-te ... tu não mereces isso. - ele pousou a sua mão na minha cara - Tu és a minha melhor influencia. Preciso de ti, Cass. Tu és boa e eu preciso de algo bom na minha vida. Porque sem isso, há apenas uma horrível escuridão.
Eu retirei a sua mão e afastei-me.
–É muita pressão, Damon. - disse eu.
–Eu sei, Cassie. - concordou o vampiro machista.
–Não, agora é a minha vez. - avisei, olhando-o e preparando-me.
–Claro. - disse Damon.
–Adoro saber que te faço uma pessoa melhor. Adoro saber que... - engoli em seco - Mas... não quero ser a única coisa boa na tua vida. Não quero preocupar-me com o que acontecerá sempre que discutirmos ou não sei. Ou em quem vais descontar.
–Do que estás a falar? Tu disseste...
–Sei o que fizeste à Katherine, Damon. - acusei-o - Ela estava fraca e a morrer, mas continuaste a tortura-la.
–Como é eu isto é sobre Katherine? - perguntou ele, confuso.
–Não é, ok? É sobre ti! - exclamei - É sobre a pessoa que não posso mudar... sobre a pessoa que realmente és. E eu não quero essa pessoa perto de mim, essa pessoa estava certa em deixar-me ir.
Sorri por dentro e vi Stefan olhar-nos.
–E odeio-te por não me deixares ir mais cedo. - acabei dizendo.
Ele parecia ter lagrimas nos olhos, mas com certeza está determinado a não deixa-las descer. Eu dei as costas e caminhei, sorrindo malévola... quase ri. Mas pensei... o que a Cassie tem que até Damon estava pronto para a pedir em casamento. O que elas têm que mais ninguém tem? Eu gosto de ser ela. É um novo começo para mim. Finalmente eu posso andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam — ou achavam que sabiam — alguma coisa do meu passado ou do meu presente. Ou achavam que em conheciam. Sorri, novamente e quase pulei de alegria. Irónico, eu ser igual à minha irmão, agora. Eu adorava cuspir na campa dela por todos os anos em que me atacou. Mas isto, é mil vezes melhor. Sou um Gisela, nova e melhorada.
Pov. Stefan
Eu não acredito que a Cassie disse aquilo, não é possível, algo de grava se passou porque ela não é assim.
–Damon. - chamei, preocupado.
–O acaso fê-la tão doce e tão amável, uma presa tão fácil, uma órfã triste que precisava de amar e implorava para ser amada… - sussurrou ele, para mim e eu neguei - Eu cai na armadilha e amei.
Dito isso, ele caminhou para longe. Damon acabou de admitir que a ama e eu lembrei-me de Elena. Ela deixou-me, fiou com ele, depois comigo e eu acabei. Porque acabei mesmo? Não importa, agora... Cassie nunca faria isso, nunca.
Pov. Autora
–Estávamos à tua espera. - disse Enzo.
Aaron voltou-se, vendo Damon encostado ao seu carro.
–Damon está a ensinar-me um jogo. - explicou o vampiro - Ele afirmou que estarias nesta mesma estrada deixando a cidade.
–Disseste que me deixarias ir. - acusou Aaron.
–Eu deixei. Eu tentei. - disse Damon.
–A Cassie sabe que estás aqui? - perguntou ele confuso.
–Ela é a razão de eu estar aqui. - respondeu o vampiro - Não. Esquece isso. Eu sou o motivo para estar aqui.
–O que queres, Damon? - perguntou o Whitmore.
–Quero o mesmo que tu, Aaron. Voltar no tempo, consertar o passado, ter de volta alguém que perdi. - respondeu o Salvatore.
–Perdi todos por tua culpa! - exclamou o rapaz - Sabes quem é que matou a minha familia? Tu!
–Merecidamente. - avisou Enzo.
–D qualquer forma, eu matei. - confessou Damon, irónico - Despedacei-os, gostei do barulho que fizeram.... porque percebi que mereciam como tu.
–Cassie era demasiado boa para ti. - acusou Aaron.
–Costumo pensar isso. Que eu devia ser melhor para merecer o seu amor e ela devia r pior para aceitar o meu. - ironizou o vampiro, aproximando-se - Deitaria no meio da estrada, olhando as estrelas, conversando com pessoas como tu, tentando convencer-me que mata-los era um mau habito e que poupar as suas vidas era a coisa certa a fazer.
–Então o que fizeste? Mataste-os? - exclamou o rapaz.
–Não importa. - respondeu Damon - O que importa é que eu estava em conflito. Agora neste exato momento... - e olhou para Enzo - Estou transparente. Se a Cassie acha que sou um monstro. Queres saber? Ela está certa.
Damon Salvatore transformou-se e atacou o pescoço de Aaron Whitmore, acabando com o ultimo descendente. Descontando a sua dor , sem bem sentir, ali. Cassie nunca pensaria algo assim dele, ela própria o disse. E agora, uma imitação barata aparece e simplesmente diz coisas horríveis e acham que ela seria capaz.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, espero que tenham gostado :) Vou, nestes 2 meses, ganhar criatividade para quando voltar, voltar em grande! Obrigada por todos os comentários até agora, não me abandonem gente