My Dark Side escrita por Kelly


Capítulo 21
Problemas em todo o lado //


Notas iniciais do capítulo

Olááá de novo :3 Boa leitura !



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Anteriormente em My Dark Side:

Não pratiques magia sem mim, vampiro egoísta. - gozei, sorrindo de olhos fechados.
–Como poderia fazer-te isso? Nunca... - gozou de volta e rimos.
–Boa noite, Damon. - desejei e bocejei.
–Boa noite, loirinha. - desejou de volta.
Desliguei o telemóvel, coloquei a mão no peito sentindo o colar e deitei-me, dormindo logo.

Atualmente em My Dark Side:

~dia seguinte~

Acordei, com barulho no quarto e sentei-me alarmada, olhei vendo Caroline então suspirei aliviada. Olhei para a cama de Elena mas nada dela.
–Desculpa acordar-te, ainda é cedo. - disse a loira e eu levantei-me.
–Tudo bem, Caroline. - disse eu e beijei o seu rosto - Que estás a fazer?
–A arrumar as coisas da Megan. - respondeu sorridente.
Assenti e fui vestir-me, voltei para o quarto e Elena ainda não esta no quarto enquanto Caroline continua a guardar as coisas de Megan. Aproximei-me da janela e vi pessoas reunidas por causa do memorial dela.
–O memorial da Megan cresce mais e mais. -comentei triste.
Voltei para perto da minha melhor amiga e comecei a ajuda-la com as coisas da nossa ex colega de quarto.
–Os universitários são muito dramáticos. - disse Caroline - Ela ficou cá um dia, não pode ter muitos amigos.
–Caroline, ela morreu. Por favor... - pedi, um pouco triste.
–Desculpa. - arrependeu-se - Estou de mau humor.
–Queres dizer-me o que falaste com o Tyler? - perguntei cuidadosa.
–Ele está a adiar a matricula e a retornar as minhas ligações, então, estou adiando fazer sexo com ele de novo. - respondeu e eu sorri.
–E quanto à investigação? - perguntei, pegando na garrafa de Megan- Alguma explicação para a nossa colega de quarto ... com verbena e morta por um vampiro tem uma foto do meu tio Grayson?
–Não. - respondeu.
A porta abriu-se entrando Elena e vindo até nós, com uma capa. Ela entregou-me, visto que Caroline tem as mãos ocupadas.
–O que é isto? - perguntei, abrindo.
–Passei no hospital. É a certidão de óbito da Megan. Diz que foi suicídio. - explicou Elena - Nenhuma menção às marcas de mordida no pescoço.
–Então, quem assinou esta certidão ajudou a encobrir? - perguntou Car, também olhando.
–Sim. - respondeu a minha prima - Assim como o conselho de fundadores.
–Dr. Wesley Maxfield. - li o nome de quem assinou.
–Exato. Nosso professor de Microbiologia Aplicada. - afirmou a morena.
Eu e Caroline olhamos-a.
–Mudei as nossas aulas para... - explicou Lena.
–Aplicada, o quê? - exclamou a loira.
–Microbiologia é o ramo da biologia que estuda os microrganismos, incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus. - expliquei.
Foi a vez delas me olharem e assim fizeram. Caroline pareceu nunca ter ouvido falar e Elena sorriu.
–Eu gosto dessa cadeira. - confessei e assentiram.
–Mas esperem, era suposto irmos para introdução à comunicação. O que aconteceu com ficarmos bêbadas e más decisões sobre rapazes? - exclamou Car - Que aconteceu ao nosso ano divertido como calouras? Eu devia formar-me em Dramaturgia!
–Não te formarás em nada se souberem que somos vampiras. - avisou Lena.
Todas suspiramos e eu olhei para Elena sorrindo.
–Ainda nos vamos divertir! - exclamei e ambas sorriram- Mas vocês devem ficar protegidas. Damon conseguiu manter segredo porque se infiltrou no conselho d fundadores, pelo que vocês me contaram, certo?
Pegamos nas nossas malas e fomos para a nova aula delas: Microbiologia aplicada. Sim, eu adoro. Entramos e subimos as escadinhas , indo para as cadeiras no cimo. Encontramos Jesse.
–Oi, fugida. - saudou ele para Caroline - Vocês não são calouras? Como estão nesta aula?
–O quê?! - exclamou a loira - Eu amo... Microbiologia Aplicada. É a minha biologia preferida. Coisinhas pequenas são fofas!
Eu baixei a cabeça para não rir.
–Irás à fogueira hoje ou só vais chegar bem perto e dar a volta para ir embora de novo? - perguntou ele.
–Ela vai lá estar. - dissemos eu e Lena ao mesmo tempo.
Caroline sorriu e olhou-nos.
–Boa! - exclamou Jesse - Nos vemos por aí.
Acenamos e fomos nos sentar. Caroline e Elena ficaram um pouco longe de mim, pois não havia lugar para todas juntas e compelir alguém é muito arriscado!
–Ei, Cassie... - chamou alguém e eu olhei para a fila de baixo, vendo Jesse.
–Se perguntar à tua amiga para vir ela não vai vir, então, está aqui um lugar livre se quiseres. - avisou e eu sorri.
Eu sorri agradecida e levantei-me, indo sentar-me ao seu lado.
–Obrigada. - agradeci sorrindo e ele sorriu de volta - Estás interessado na Caroline?
–Bem, talvez. - respondeu e rimos.
–Ela é uma rapariga fantástica. - avisei e retirei o caderno.
–Sou um rapaz fantástico. - disse ele e eu olhei-o - No caso de quereres partilhar com ela.
–Podes ter a certeza que vou, Jesse. - concordei rindo.
–Bom dia a todos! - saudou o professor caminhando para o centro da sala - Sou o Dr. Maxfield. O primeiro nome é Wes, mas chamem-me de Dr. Maxfield. Quando terminarem a faculdade de medicina, vão entender Todos irão à fogueira, certo? Uma rápida lição de historia para vocês: Whitmore foi fundada como hospital durante a guerra civil, a pior guerra da historia, mais de 600 mil mortes. As doenças eram tão comuns que costumavam juntar corpos e deitar fogo. Então esta noite quando estiverem bêbados e festejando, parem por um segundo, fechem os olhos e imaginem o cheiro de centenas de corpos apodrecendo. Isso leva-nos à microbiologia. Porque esse cheiro em de uma bactéria especifica. Estou certo, raparigas aí no fundo?
Todos olhamos para quem ele chamava a atenção: Elena e Caroline. Tapei a cara e suspirei, mas que raio estavam elas a fazer?
–E que bactéria é essa? - perguntou Wes, para elas.
–Não sei. - respondeu Lena e Jesse riu baixo.
–Talvez porque são calouras e não deviam estar nesta sala. - acusou ele - Como sei? Sou observador. Uma habilidade que se aprende em Bio 101 no final d corredor.
Wes está a expulsa-las da sala, absolutamente. Digo isso pelas suas palavras e pelo seu braço estendido na direção da porta. Depois de elas saírem a aula continuou , assim como eu na sala. Deu o toque e saímos, despedi-me de Jesse e fui caminhar pelo campus. Resolvi ligar para Damon e contei-lhe de Caroline e Elena.
–E Jeremy está bem? - perguntei preocupada.
–Está ótimo! - exclamou ele e eu fiquei aliviada - Mas diz-me, elas vingaram-se desse tal Wesley?
–Não, Damon, já disse que não. - respondi rindo.
–Torturaram-no? - perguntou novamente e eu ri mais.
–Nem todos somos violentos. - avisei - O que um herói faria?
–Achas que sei, loirinha?! - exclamou Damon.
Olhei em frente e quase deixei cair do telemóvel, mas mantive-o na minha orelha.
–Stefan? - perguntei surpresa.
–Não sei o que ele faria, provavelmente daria um sermão. - respondeu Damon.
–Stefan está aqui. - informei sorrindo.
–O quê? - perguntou ele do outro lado do telemóvel.
Stefan aproximou-se mais.
–Desliga o telemóvel. -ordenou e por alguma razão obedeci sorrindo - Estás chateada porque não liguei, vim desculpar-me pessoalmente.
Eu estou tão feliz e aliviada. Num impulso, abraço Stefan.
–Nunca mais faças isto, Stef, ok? - pedi, afastando-me- Achei que algo terrível tivesse acontecido contigo.
–E aconteceu. - concordou ele e eu desmanchei o sorriso - Elena disse-me coisas horríveis que não sei se eram verdade.
–Pois, nossa. - sussurrei pela sinceridade.
–Não podes culpar-me por querer um tempo. - disse Stefan e assenti.
–Eu sei e entendo. - concordei - Para onde foste?
–Não importa. Sei que Damon contará mais tarde. - respondeu ele.
–Falaste com o Damon? - perguntei confusa - Porque eu acabei de falar com ele e não me disse nada. Ele sabe o quanto estava preocupada.
–Estranho... - sussurrou Stef - Talvez ele esteja ocupada com o problema do Jeremy.
Eu arregalei os olhos levemente.
–Que problema? - perguntei.
–Nada demais. Jeremy foi expulso. - respondeu o vampiro.
–Expulso?! - exclamei atonita.
–Sim. - confirmou Stefan - Ele e Damon entraram numa briga, Jeremy fugiu.
–Espera. - pedi , totalmente confusa- Como não sei disso? Onde está o Jeremy?
–Por isso é que estou aqui. Pensei que soubesses. - disse Stefan.
Eu arregalei os olhos e passei as mãos no cabelo loiro. Como assim Jeremy fugiu? Oh meu deus, vou matar aquele vampiro egoísta.

~minutos mais tarde~

Eu e Stefan começamos a tentar ligar para Jeremy e nada.
–Ficarei com o teu telemóvel, no caso dele ligar. - avisou Stef.
–Porque estás tão preocupada?- perguntei-lhe.
–Damon fez bagunça e quero arrumar. - explicou ele.
–Ele achou mesmo que eu não ia descobrir? - perguntei, irritada.
–É o Damon. Tu sempre confiaste demais nele, Cassie. - respondeu Stefan.
–Pensava que podia, Stefan. - confessei e paramos de andar - Estou a sentir-me um pouquinho irritada.
–Tudo bem. É normal. - disse o vampiro - Sei exatamente o que estás a pensar. Lamento, não quero interromper mas alguém acabou de ver Jeremy na rota 9. Sabes onde ele pode estar a ir?
–Rota 9? - repeti, tentando lembrar-me de algo- Há um acampamento que eu ia com a Elena e o Jeremy quando eramos crianças. Espera, quem mandou a mensagem?
Eu olhei-o desconfiada e confusa.

~minutos depois~

Pov. Damon

Eu, Caroline e Elena separamo-nos para procurarmos Cassie visto que Silas está no campus.
–Olá irmão. - saudou alguém e olhei vendo Silas, então aproximei-me- Ou devo dizer sobrinho bastante afastado.
Eu apertei-lhe o pescoço, furioso.
–Onde está a Cassie? - perguntei.
Silas retirou a minha mão do seu pescoço com facilidade.
–Não é preciso violência, Damon. - avisou ele- Irás encontra-la em breve.
Eu olhei-o mesmo muito irritado e preocupado com a loirinha.
–Percebi porque gostas dela. É inocente, doce... - confessou - Só não entendo porque ela parece confiar tanto em ti e gosta de ti.
–É porque nunca te lancei o meu charme. - ironizei.
–Arrogância mascarando o medo. Que transparente. - disse Silas.
–Queres que acredite que vieste só conversar? - perguntei, ainda irritado.
–Não. Não faz muito sentido. - respondeu ele- Mas se eu dissesse exatamente o que fiz, estragaria a diversão.
Silas bateu de leve no meu braço e sorriu.
–Aproveita a fogueira, Damon. - disse e foi-se embora.

~`a noite~

–Porque Silas quer magoa-la? - perguntou Elena, enquanto caminhamos pelas pessoas.
–Não quer magoa-la a ela, quer magoar-me a mim. - corrigi.
Vi que Elena ficou confusa.
–Se tivesses dito a verdade, isto poderia ter sido evitado. - acusou Caroline, preocupada com Cassie.
–Obrigada Caroline. Muito útil. - disse eu, irónico.
Um rapaz esbarrou em mim ou ele nele, não importa!
–Vê por onde andas! - exclamou ele.
Eu suspirei.
–Viste a Cassie Gilbert? - perguntei.
–Eu não faço ideia de quem seja e se fosse ela, também fugiria de ti. - respondeu e ambas as raparigas riram.
–Resposta errada! - exclamei irritado e apertei-lhe o pescoço.
Elena afastou a minha mão e compeliu a esquecer e ir embora, enquanto Car colocou-se na minha frente.
–Precisas de te acalmar. - avisou a barbie.
–Ele transformou toda a praça numa caçada. - acusei - Como posso estar calma como tosos aqui podem estar a trabalhar para o Silas?!

Pov. Cassie

Tentei colocar cerveja de pressão num copo, mas está... complicado. Não tenho jeito. Alguém agarrou na minha mão e virei-me assustada, vendo Jesse.
–Eu faço isso. - disse e colocou no copo para mim.
Jesse devolveu, com a bebida e bebi tudo duma vez até ele baixar o copo, afastando-o da minha boca.
–Ei! - exclamou - Com calma...
–Sim, drama com confiança. - expliquei.
–Confiança, amigas expulsas da sala, isto, é, ficar sozinha na sala cheia de não calouros. Talvez hoje não seja o teu dia. - avisou Jesse e sorriu.
–Qual é a dele? - perguntei curiosa.
–Dr. Parvofield? - perguntou Jesse e rimos.
–Sim, ele mesmo. - respondi sorrindo.
–Ajuda-me com a lenha e conto-te tudo o que precisas de saber.- propôs o rapaz e assenti.
Segui Jesse até à casa da lenha.
–Apanhei o Dr. Maxfield em algumas aulas o ano passado. - contou ele, enquanto pegamos lenha- É um idiota, mas é brilhante, então, deixei passar.
–Brilhante e assustador... - comentei baixo e Jesse sorriu.
–Há rumores que ele faz parte de uma sociedade secreta no campus. - disse ele baixo, também, sorrindo.
–Como assim? Clube de leitura clandestino? - perguntei, brincando.
–Não faço ideia. - respondeu Jesse - Só sei que algumas vezes por semana eles se reúnem na casa Whitmore. Mas não ouviste isto de mim.
Tudo aconteceu muito rápido, mas vi Jesse ir ao chão e então olhei para o autor: Damon , acompanhado de Caroline e Elena.
–Damon? O que foi isto? - perguntei confusa.
–Sério? É o Jesse! - exclamou Car - Eu gostava dele.

~minutos mais tarde~

–Que raio?! - exclamei alto.
Damon abriu a porta do dormitório e eu entrei. Elena e Caroline ficaram a ajudar Jesse, graças ao vampiro egoísta. Assim que a porta se fechou, senti algo na minha mente e voltei-me para Damon caminhando até ele . Empurrei-o contra a porta e abri a sua camisa com apenas um puxão.
–Cassie... - sussurrou ele, enquanto eu passava as mãos no seu tronco sem saber porquê.
Eu cheguei a uma garrafa em cima da mesa, ao nosso lado e despejei-a na boca de Damon , afastando-me. O vampiro começou a cuspir a água e eu percebi: verbena. Eu empurrei-o para uma cadeira e atei as suas mãos com panos.
–Silas entrou na tua cabeça, não entrou? - perguntou Damon, fraco.
Eu continuei a olha-lo nos olhos e continuava a ata-lo. Então afastei-me, pegando um pau de madeira e partindo com alguma dificuldade.
–O que Stefan te disse para fazeres? - perguntou ele.
–Para te encontrar sozinho e enfraquecer-te. - respondi - E depois matar-te.
Voltei com a garrafa e obriguei-o a beber mais e mais. Então, depois apontei a "estaca" na sua direção e quando ia a espetar, Damon faz algo com a cabeça que faz com que a madeira arranhe o meu peito. Eu afastei-me e acho que tomei consciência. Olhei a madeira na minha mão.
–Damon, eu sinto muito. - disse eu, confusa - O que está a acontecer?
–Estás sob algum tipo de alucinação do Silas. - respondeu ele - Mas acho que já saíste dele.
–Silas? Mas eu... - sussurrei confusa demais.
–Antes que perguntes, não. Ele não está na pedreira. - avisou Damon- Todos pensam isso. Tu falaste com ele hoje.
Eu passei as mãos no cabelo, confusa.
–Como é que isso é possível? - perguntei alto - Eu estava numa multidão de pessoas. Eu abracei-o, falei-lhe sobre a minha vida e...
–Mim? - perguntou Damon, ainda fraco- Acho que ele escolheu algumas para falar.
–Se aquele era o Silas, onde está o Stefan? - perguntei preocupada e alarmada.
Damon baixou a cabeça e eu aproximei-me.
–O que aconteceu com ele, Damon?! - exclamei e ele não respondeu - Onde ele está?!!
–Podemos falar quando não estiveres parecendo uma assassina? - pediu ele.
–Tens razão. - concordei com raiva- Sempre que olho para ti, tenho vontade de matar-te.
–Deve ser o Silas controlando a tua mente. - disse Damon - Ele está a usar a tua raiva contra mim como gatilho. Cassie, precisas de resistir.
Eu apontei-lhe a "estaca" novamente e tentava parar, mas é muito difícil.
–Estou a tentar! - gritei.
Larguei o pau e comecei a passar as mãos pelo cabelo, desesperada. Procurei algo com ponta afiada e quando encontrei fiz um grande corte pelo meu braço e deixei-me cair no chão, vendo o sangue escorrer. Olhei para Damon, que em olhava parecendo preocupado.
–Diz-me o que se está a passar. - supliquei, com lagrimas nos olhos.
Damon contou-me tudo.
–Coitada da Bonnie... - sussurrei e comecei a ficar nervosa - Deve ter tentado ligar-me, depois de Silas roubar o meu telemóvel. Alguém já falou com ela?! Ela está bem??
–Não sei. - respondeu Dam, sem me olhar- Eu tinha coisas importantes para me preocupar.
–O pai de uma das minhas melhores amigas morreu! Isso é muito importante! - exclamei, começando a sentir raiva.
–Assim como proteger Jeremy, que tu tanto me pediste, encontrar o meu irmão e descobrir o que Silas quer de Katherine. - explicou ele.
–O quê?! - exclamei, tentando em levantar do chão.
–Estás a irritar-te comigo outra vez, Elena. - avisou o vampiro - Lembra-te do gatilho.
–O meu primo foi expulso! Tens andado a brincar de conto de fadas com a Katherine que tentou matar-me e à Elena. - gritei e então senti lagrimas nos olhos- O Stefan tem sofrido por meses, enquanto todos estávamos felizes. Meu deus!
Agarrei no tubo perto da lareira.
–Cassie, isso é o gás. - avisou Damon - Para. Não me queres matar, Cassie. Tens de perceber isso antes de quebrares a hipnose de Silas.
–Não consigo. - disse com lágrimas nos olhos - Só penso em matar-te!
–Terás de pensar em algo mais forte que o teu desejo de me matar, ou irás matar-nos aos dois.
Eu fui à lareira e comecei a procurar fósforos e assim que encontrei agarrei-os. Abri a caixa e tirei um fosforo, tentando acender. Repeti diversas vezes.
–No Stefan. Caroline disse que tu e a Elena estavam preocupadas com ele, que sentias algo. - explicou Damon - Descreve isso, conta-me.
–O quê? Não consigo. - exclamei, nervosa.
–Pensa no teu instinto de proteção. - pediu o vampiro e eu fechei os olhos, respirando fundo - Pensa no que estás a sentir. Descreve-me.
–É um tipo ... é um calafrio. Não sei explicar, mas é como se eu pudesse senti-lo. - expliquei, com os olhos fechados - Ele está a tentar alcançar-me, a minha energia, mas não sei onde ele está e não consigo perceber o que ele quer dizer. Sei que ele está com medo, sozinho e a sofrer muito. Tem tanta dor....
Eu abri os olhos, e Damon olhava-me. Senti uma lagrimas escorrer pela minha face, respirei fundo diversas vezes.
–Temos de encontra-lo. - disse baixo.
–E vamos, loirinha. Vamos mesmo. - respondeu ele, olhando-me - Eu juro.

–A raiva... - sussurrei e deixei cair a caixa de fósforos - Foi-se.
A porta foi aberta por Caroline, que entrou seguida por Elena. Ambas pararam e olharam-nos, de boca aberta e confusas.
–Precisamos de definir algumas regras básicas para quando no vierem visitar. - avisou Caroline.

~dia seguinte~

–Cassie. - chamou Elena e aproximei-me- Tu não precisas de vir para Mystic Falls.
–Preciso sim. Preciso de vos ajudar. - respondi, determinada.
Peguei na minha mala e coloquei-a no porta bagagens do carro de Damon. Caroline aproximou-se de mim.
–Eu vou voltar, Car. Não sei quando, mas vou voltar. - prometi sorrindo.
–Tudo bem. - concordou sorrindo- Liga-me assim que souberes da Bonnie. Deixei-lhe centenas de mensagens.
–Eu ligo, prometo. - disse eu.
Caroline abraçou-me e eu retribui, com a mesma força. Elena logo aproximou-se e abraçaram-se, também.
–Adeus, meninas! - exclamou a loira, afastando-se.
–Adeus. - retribuímos.
Caroline acenou e foi-se embora. Sorri para Elena.
–Vamos acha-lo. - convenceu-se a morena.
–Pois vamos. - tentei também me convencer.
Elena assentiu.
–Vou buscar uma coisa que me esqueci, ao dormitório. - avisou e eu assenti, concordando.
Elena afastou-se, caminhando para longe.
–Não achei que Cassie Gilbert desistisse tão rápido. - disse alguém.
Voltei-me para o dono da voz e vi o Dr. Maxfield que se aproximou de mim, então sorri.
–Tão inteligente que não achei necessário expulsa-la da minha aula, no outro dia. - comentou ele - Apesar de ser caloura. E peça desculpa às suas amigas por ter sido tão duro. É assim que sou. É filha de Grayson Gilbert, não é? Assim como Elena Gilbert?
–Não. Sou sobrinha. A Elena é filha. - expliquei e fiquei curiosa - Conhecia-o?
–Sabia dele. - respondeu Wes - É uma lenda por aqui. Brilhante. Estudei toda a sua pesquisa. Eu espero fazer o trabalho que ele fazia.
–Então... ele também forjava certidões de óbito? - perguntei, aproveitando.
–E eu a pensar que estavas apaixonada por microbiologia. - acusou sorrindo e eu ri.
–E estou, amei. - confessei, sorrindo.
–Tenho aula amanhã. Aparece lá. Podemos conversar. - pediu Dr. Maxfield.
Eu tirei uns cabelos da minha cara e sorri fraco.
–Eu iria, mas tenho uns assuntos para resolver agora. - expliquei.
–Avisa-me quando não tiveres nada. - disse e eu assenti.
Wes acenou sorrindo e caminhou, afastando-se. Vi Elena ao longe vir na minha direção.
–Voltaste. - disse eu, sorrindo.
Ela sorriu de volta e peguei o que ela tinha na mão.
–Eu coloco. - avisei e ela agradeceu.
A minha prima afastou-se, entrando no carro. Eu voltei a abrir o porta bagagens e coloquei lá, tentando fechar em seguida. Damon apareceu e fechou-a, sem dificuldade. De seguida colocou-se à minha frente.
–Não estás curiosa com tudo isso do professor? - perguntou ele, então percebi que tinha ouvido.

–Caroline vai tratar disso. Não posso ficar aqui sabendo do que Stefan possa estar a passar. - respondi .
–Sim. Bem... - disse Damon, tirando um anel do bolso e entregando-me- É o anel de dia do Stefan. Tirei de Silas, ontem.
Eu voltei a dar-lhe e ele guardou no bolso.
–Quanto a ontem, lamento imenso. - confessei triste.
–Tudo bem, estava a precisar de limpar o estomago. - disse Damon, com aquele tom dele e sorriu torto.
O telemóvel de Damon começou a tocar e este atendeu.
–Alô? - disse o vampiro e disseram-lhe algo, então este desligou.
–O que foi? - perguntei curiosa.
–Encontraram algo. - respondeu e entramos no carro.

~horas depois, em Mystic Falls~

Encontramo-nos com a mãe de Caroline, junto à pedreira por onde o Damon tinha mandado procurar Stefan.
–Não achamos nada na pedreira, mas um delegado achou isto próximo de lá. - explicou ela.
Aproximamo-nos do cofre que estava fechado.
–Não o abrimos. - informou a tia Lizz, rodando para abrir.
–Stefan ficou lá por 3 meses, deve estar com fome. - avisou Elena.
Tia Lizz afastou-se e Damon aproximou-se abrindo o cofre. Eu cobri a minha boca com as mãos, ao ver o corpo do homem morto. Elena virou as costas, assim como eu.
–Meu deus. - disse eu.
–Não é o Stefan. - disse Damon.
–Elena, estavas certa. Ele estava com fome. - comentei, ainda com a mão na boca enquanto tia Lizz me esfrega o braço.
–E aposto que ainda está. - avisou o vampiro , enquanto olhamos à volta.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar *o* E podem dar ideias se quiserem, bjs



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