O Herói Caído escrita por warick


Capítulo 1
A queda


Notas iniciais do capítulo

essa fict é uma invenção da minha mente insana
espero que gostem



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Capitulo 1 – A queda.

O esconderijo do maior vilão da história, aquele que sempre tentava dominar o mundo e que era conhecido simplesmente por Vilão,  estava silencioso, pois o dono do esconderijo estava preso, esse silencio logo iria acabar, pois o Vilão foi solto por motivos técnicos apontados por advogados e aceito por algum juiz corrupto.

Era sempre assim, quando a Supremacia Heróica com seus super-heróis prendia o Vilão ele era solto por advogados inescrupulosos em troca de as famílias deles serem beneficiadas quando o Vilão conseguir dominar o mundo.

A verdadeira pedra no caminho para a dominação mundial do Vilão era o Herói, como já diz o nome dele ele era um super-herói da Supremacia, ele era super-hiper-mega poderoso, os poderes dele sempre se adaptavam as dificuldades, por exemplo, se ele ficasse preso em um lugar que estava cheio de água os poderes dele se manifestavam e ele “ganhava” o poder de respirar embaixo da água, era um herói invencível.

Depois que o Vilão (um homem de uns 40 anos baixinho, que usava óculos de fundo de garrafa, cabelos grisalhos) chegou em casa ele começou a trabalhar no próximo plano de dominação, coisa que era muito difícil, pois com um inimigo desses tem que planejar minuciosamente.

A campainha tocou.

Campainha? Ele não se lembrava de ter instalado uma campainha, devia ter sido o antigo dono.

Rapidamente ele olhou nas câmeras de segurança para ver quem estava na porta da frente, qual não foi a sua surpresa quando viu um rapaz de mais ou menos 20 anos, cabelos prateados em pé, olhos violetas, pele bronzeada, corpo de halterofilista e, estranhamente, usando uma roupa civil, não a sua usual roupa de super-herói.

Vilão ficou espantado por ver o Herói tocando a sua campainha, esse era o esconderijo mais secreto dele, ninguém sabia que existia, por fora não era nada mais que um galpão normal em uma doca cheia de galpões, por dentro era um esconderijo com a melhor tecnologia que os vilões poderiam querer.

A campainha soou de novo.

O terrível vilão não sabia o que fazer, seu maior inimigo na sua porta, ele tinha descoberto o seu melhor esconderijo. Sem ter nada mais para fazer ele foi abrir a porta para seu inimigo

Quando ele abriu viu o rapaz de cabelos prateados, que sempre tinha uma ótima aparência, estava acabado, olheiras, algumas mechas do cabelo estavam caídas, ele estava meio pálido.

- Oi. – disse o jovem.

- Oi. – respondeu o velho. – Como você descobriu esse lugar?

- Usei um dos seus dispositivos de rastreamento, mudei a frequência dele, para você não detectar e coloquei em você na nossa ultima luta, para descobrir onde você fazia os seus planos, planejei mandar o Sombra ficar de olho em você. – explicou o Herói.

- Um bom plano. – confessou Vilão. – Eu ainda não inventei algo para detectar o Sombra enquanto ele usa os poderes dele.

Sombra era um super-espião que trabalhava com a Supremacia, ele tinha o poder de se misturar com as sombras, enquanto ele usava esse poder ele era indetectável, em compensação ele não podia mover qualquer coisa, nem tocar, nesse estado ele só podia ver e ouvir.

- Eu sei. – falou o Herói.

Um minuto de silêncio.

- O que você quer aqui? – perguntou o Vilão.

- Quero saber se você consegue me destruir.

Vilão arregalou os olhos.

- Como?! – perguntou embasbacado.

- Quero saber se você consegue me destruir. – repetiu calmamente.

- Te destruir? Mas por que?

- Essa é uma longa história. – suspirou Herói. – Não quer só me destruir? Iria poupar muito tempo e você podia logo dominar o mundo.

- Vai ser fácil demais depois de te tirar do caminho, vai ser mais interessante descobrir o porquê de você desistir do que dominar o mundo.

- Podemos sentar então? Estou fraco demais esses dias. – falou suspirando.

- Percebi. – disse o Vilão quando viu o outro cambalear. – Você está sem comer? – perguntou interessado.

- Como... Falta de forças, pressão baixa, pele pálida, anemia. Sempre me esqueço de que você tem doutorado em medicina. Estou tentando o suicídio faz dois dias, sou imune a vários venenos agora, posso cair de qualquer lugar e sobreviver, meu corpo absorve eletricidade, facas doem, mas não matam, balas são paradas por magnetismo. – suspirou. – Esse é o ruim de ter esse meu poder.

Os dois se sentaram em poltronas que tinham perto da entrada.

- Conte a história então. – falou Vilão.

- Dois dias depois de te prender pela... vigésima terceira vez?

- Vigésima segunda, uma delas eu só fui detido, não tinham provas o suficiente para me prender preventivamente.

- Ainda não acredito que te soltaram da ultima vez, você quase transformou a cidade em um gigante vulcão.

- Foi fácil, só foi mostrar os cálculos que mostravam que onde eu estava perfurando não tinha nada a haver com os terremotos que estava acontecendo, comprar um físico é fácil, eles nunca ganham muito dinheiro mesmo. – disse dando os ombros.

- Achei que ele estava acima de suspeitas. – falou Herói.

- A filha dele precisava de uma cirurgia cara urgentemente, trabalhando normalmente ele só conseguiria em quatro meses ou os bancos iriam triplicar o preço por causa dos impostos, eu só mostrei o melhor e mais rápido caminho. Continue a história.

- Então dois dias depois de te prender, eu estava desconfiado que tinha acontecido algo importante com a minha namorada, a Magnedotiza, ela estava estranha comigo, muito distante, eu segui ela nesse dia e vi que ela estava me traindo com o meu melhor amigo o Garoto Elétrico, fui tirar satisfações, eles disseram que tinham descoberto estarem apaixonados poucos dias antes, não queriam me ferir. Fiquei com raiva na hora então saí de perto deles e fui dar uma volta por aí.

- Você quer se matar só por causa de chifres? – perguntou Vilão.

- Ainda não acabou, depois de voltar dessa volta pelo mundo, vi em jornais as fotos do flagra que dei neles, com a seguinte manchete: “O Super-Corno”, a partir dali virei piada em tudo quanto é lugar, ninguém mais me respeitava. Você não sabia disso?

- Não, eu estava na minha cela especial da cadeia, passei essa semana que eu passei preso lendo alguns livros.

- Por causa dessa traição meu poder se manifestou de uma nova forma para não ter mais uma decepção do gênero, eu agora podia ler mentes, por causa disso descobri que na verdade a Magnedotiza nunca gostou de mim, ela só queria fama por namorar o super-herói mais poderoso, o garoto elétrico só queria ser treinado por mim, a maior parte da Supremacia já sabia do caso dos dois que já existia a mais de um ano, nessa hora cansei e voltei para a casa dos meus pais buscando consolo, na hora que eu cheguei me decepcionei mais ainda, meus pais adotivos só tinham me adotado na verdade pois meu pai conseguiu sentir meu poder adormecido, eles nunca gostaram de mim na verdade, me tratavam bem pois sabiam que eu iria ser muito poderoso e provavelmente iria entrar na academia de super-heróis, e com isso eles iriam ganhar muito dinheiro da Supremacia.

Vilão assobiou.

- Isso realmente é uma descoberta aterrorizante, por isso você quer se matar?

- Ainda não acabou, depois de tudo isso eu ainda tinha uma pessoa que eu podia falar, provavelmente ela iria me expulsar da casa dela, mas só ler a mente dela e ver que ela realmente gostava de mim na época da academia iria me animar, o nome de heroína dela era “Floco de Neve”, uma controladora de gelo que nunca teve um grande poder e nem conseguia controlar ele muito bem, quando eu entramos na academia sempre éramos os lanterninhas nas notas, os piores da sala, por isso ficamos amigos, mas quando despertei o meu primeiro poder, a minha força-inumana, quando um caminhão estava vindo em nossa direção nos separamos, ela ficou com os fracassados e eu fui cada vez mais com os populares até que ela saiu da Academia por a mãe dela ter ficado doente e eu nunca mais vi ela.

- Você foi na casa dele mesmo assim?

- Sim, procurei na casa dos pais dela e descobri pelos vizinhos que a mãe tinha morrido naquela época e que o pai tinha morrido em um assalto onde ele trabalhava, a Floco de Neve ficou sozinha e um dia desapareceu, os vizinhos nunca mais tinham visto ela, e assim morreu a minha ultima esperança de ter alguém que se importa comigo. – Herói deu uma risada sem emoção. – Se você pensar bem, a única relação verdadeira que eu tenho é com você.

- Você me considera amigo então? – perguntou Vilão rindo.

- Não, você sempre me odiou, diferente dos outros não escondeu isso.

- Então você quer morrer mesmo?

- Sim.


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