Incredibly Difficult - HIATUS escrita por Loved


Capítulo 10
Misterioso Caso dos Olhos Azuis


Notas iniciais do capítulo

heey, gnt, MIL PERDÕES por ter ficado sem postar por um tempo, espero que ainda exista algum leitor aqui!! BOM GNT, beijos, espero que gostem do capitulo!!



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Lauren Pov’s

Após o acontecido na casa de Megan, que já faz quase dois meses eu e Jake nos aproximamos, quer dizer, não viramos melhores amigos nem nada do tipo, mas ele sempre senta comigo em quanto eu escrevo minhas histórias no intervalo, que a esse ponto já foram, destacadas foras, mil e quinhentas folhas. Aproximar-me de Jake me fez ver as coisas de outro jeito, me fez também ver que aquela história também não tinha nexo e ver que eu não poderia viver fechada em um quarto pensando em como as coisas são terríveis e que eu devo jogar a culpa em todo mundo na minha volta.

Uma coisa que eu queria, mas não aconteceu, foi que minhas “visões”, bom, não sei se devo chama-las assim, mas aquilo estava começando a me atormentar até em sonho, as vezes eu estava fazendo alguma pesquisa ou lição de casa, e simplesmente ocorria. Mesmo eu não tocando em Jake acontecia. Eu havia agendado um psicólogo, até pensei em falar com o próprio Jake sobre as visões, mas não quero que ele pense algo estranho de mim, mais do que já deve pensar. Então apenas falei sobre o psicólogo.

– Vocês tem razão – ele disse, me chamando de volta para a vida real.

– O que disse?! – perguntei o encarando

– Precisa mesmo de um psicólogo, está ai a quase vinte minutos sem tocar em sua comida, está pálida e só fica rabiscando as folhas e depois a destacando.

– Mas não está rabiscada – disse olhando a folha de papel, é talvez estivesse um pouco. Bufei – eu só estou um pouco nervosa em relação às provas. Só isso.

– Aham – ele concordou ironicamente e continuo desenhando, talvez ele notasse ou sabia que tinha algo de estranho em mim, mas apenas não comentava por saber que eu nunca tive amigos, além de meu irmão.

Sentei-me mais perto dele apoiando meu corpo nos armários atrás de mim. Ele desenhava os olhos que eu poderia reconhecer de longe que eram de Megan.

– Você gosta dela né? – dizer aquilo me deus uma leva pontada no peito, mas nada significativo.

– De quem? – olhou-me com a cara fechada, querendo me intimidar, mas já estávamos a tanto tempo fazendo as coisas que gostamos juntos, que aquilo não me intimava.

– Megan, vai me dizer que esses olhos não são os dela, vibrantes como um raio! – falei meio cantarolando.

Ele parou por um segundo, parecia bravo por eu ter tirado com o seu desenho e com seu “amor”.

– E se for? – me desafiou.

– Baixa a bola que eu só estou brincando com você, se não quiser me responder, não precisa. – virei começando a pensar em algo descente a se escrever.

Ele riu.

– Talvez não seja eu, que gosta de alguém aqui.

– O que está querendo dizer?! – perguntei confusa.

– Que você gosta de mim.

– É o que?! – perguntei mais confusa ainda, tudo bem Jake é muito bonito, tem músculos fortes, mas nunca... Nunca, nunca talvez não, mas não pretendo nada disso que ele está querendo dizer.

– Está nervosa e seu comportamento e ainda mais estranho. É claro, só podia ser isso – olhou-me sério.

– Você está delirando – disse virando-me para frente, tentando não escarar seus olhos e me deixar mais confusa ou mais nervosa, do que já aparentava estar.

– Então não se importa, de eu sentar um pouco mais perto de você?

Claro que me importo, se você encostar-se a mim terei mais uma “visão” sobre você e Megan e eu definitivamente...

O que eu estou pensando?!

Não o respondi. Ele apenas se aproximou de mim, encaixou seus braços ao redor de meu ombro – que eu jurava que teria mais uma visão, mas não o fez - e escreveu em meu caderninho.

Estou apenas brincando com você, não fique brava.

O encarei, ele estava muito perto, talvez muito perto mesmo, tão próximo que eu respirava o mesmo ar que poderia caber no ambiente entre aqueles centímetros. Afastei-me.

– Não estou brava – esfreguei minhas mãos que agora suavam na minha calça surrada – mas me responde, por favor, você gosta dela não é?!

Ele suspirou e disse

– Tenho apenas muito afeto por ela, nada mais, nós éramos amigos na infância, nada demais.

Isso eu já sabia, só não sabia que você podia mentir tão mal...

E isso iria me fazer me sentir tão mal.

Ao sair do colégio fiz o mesmo caminho de sempre com Jake, ia juntos de metrô, eu comia na lanchonete onde ele trabalhava que era perto do meu apartamento, em troca como pagamento – esqueceu-me de falar, ele falou com minha mãe e vai fazer o desenho em meu quarto, – eu dava uma gorjeta bem gorda.

Saindo da pequena lanchonete, ia pelo caminho para o apartamento onde eu morava, parei pra olhar a bota de uma marca famosa que eu era gamada, mas nunca iria poder comprar, por eu não ter dinheiro.

Estava indo para casa, quando um garoto aparentando a minha idade me atrai a atenção. Ele era alto e magro de cabelos castanhos usava um, sobretudo, o que era estranho hoje estava até muito quente.

Deve ser mais um doente na vida, ao desviar os olhos dele me assustei, olhei para o lado e de reflexo parecia ter ele ao meu lado. Olhei para o lado e vi realmente parecia ele, olhei agora para traz, no outro lado da rua onde ele se encontrava, ele não estava lá, olhei para meu lado lá também não encontrava.

Por fim, olhei por todo o meu redor e não o vi.

Talvez isso seja apenas mais uma “visão”.

Graças a Deus cheguei em casa, minha mãe obviamente não estaria em casa, como ela nunca está.

Subi as escadas, como sempre o elevador não funcionava, o que me restava era ter que aguentar subir quatro lance de escada, que mais do que obvio, eu já não aguentava subir.

Comecei a sentir uma leve tontura, quando finalmente cheguei ao apartamento, deve ser apenas fome, por eu não estar comendo direito nesses últimos dias.

Acontece, que o sonho de Jake na mansão de meu pai, me enforcando contra a parede, tenho tido a frequentemente. E isso tem me deixado mais tensa ainda na presença do próprio, e tenho perdido a fome.

Estava abrindo a porta do apartamento, eu precisava beber alguma coisa, se não eu poderia desmaiar a qualquer momento, eu já enxergava embaçado.

Fui me debatendo, até a porta da geladeira, peguei uma garrafinha com água, eu não enxergava quase nada, tomei apenas um gole, e não consegui me manter em pé.

Estava tudo embaçado. A única coisa que eu pude ver direito foi àqueles olhos azuis, naquele rosto que ainda levava traços de criança.

– Oi Lauren - disse o garoto de sobretudo.


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Notas finais do capítulo

COMENTEEEM!! Só isso, ah eu mudei a capa!!



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