Império Romano escrita por Capitain Fabbris


Capítulo 10
Morcegos me mordam


Notas iniciais do capítulo

Narração: Luna



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343122/chapter/10

Enquanto balançava seus pés na caverna olhando para o buraco profundo tentava entender o que estava acontecendo com ela. Era tarde de segunda feira e mal conseguiu almoçar. O refeitório estava cheio de perguntas que se alastravam para as três garotas principais. Luna, Lola e Ninha. Passou as costas de seus dedos no anel de caveira, ele emanava uma força tremenda. Cada pergunta que sua mente criava e ela mal conseguia responder. Porque sua mãe havia traído seu pai com Hades? E porque seu verdadeiro pai nunca se manifestou? Como ela iria sair em uma missão sem saber manejar uma espada? As perguntas iam e vinham em sua mente e Luna não percebeu que alguém havia sentado do seu lado.

– Você se acostuma.

A voz do filho de Macária fez com que Luna desse um salto para trás e quase caísse no buraco imenso. Seu coração palpitava e ameaçava sair pela boca quando olhou para Ryan com raiva. O que o garoto queria ali?

– Se pensa que eu vou responder alguma pergunta, eu já disse que não sei – Não queria ser mal educada, mas não estava a fim de conversar;

– Eu só vim ver se você está bem.

– Pareço bem?

– Sim, bem confusa – riu, se aproximando devagar.

Luna o encarou por um tempo. Não era de se esperar que ele não tivesse medo dela. Seu próprio Avô era Hades, o que faziam estranhamente ser da mesma família. A menina prendeu os cabelos ruivos em um coque alto e se afastou para que ele sentasse. Não queria conversar, e o garoto conseguia entender isso. Somente a olhou em silêncio.

Depois de um longo tempo com os pensamentos, o silêncio Foi quebrado por um morcego que emergira do fundo da caverna e pegara um pássaro que passeava no local. O Animal macabro voltou para seus aposentos como se nada tivesse acontecido. Lunna engoliu seco.

– Então é assim? – Resmungou, olhando para o menino de cabelos despenteados – Eles vão, pegam nossas mães, engravidam e nos abandonam como se nós não existíssemos?

– Na verdade, nossas mães nos tem também – ele sorriu – Maçaria. Ela ficou comigo em seu ventre e me entregou ao meu pai. Depois sumiu.

– Você não liga para isso? – ele levantou a sobrancelha a ela – Isso TUDO nossos pais.

– Você tem muito o que saber.

– Então me diga!

– Não Posso Luna – ele olhou para os lados desconfortável, se mexendo vagarosamente – Mas posso lhe dizer que seu pai te ama muito. Nenhum de nós chegou com presente algum.

Novamente o silêncio mortal. Luna se levandou e começou a seguir pela caverna Escura, e o filho de Maçaria iria atrás; “Do submundo e da primavera, Virá uma escolha eterna” Ela sabia que fazia parte do submundo. Mas a escolha eterna? E a primavera. Foi quando se deu conta. A profecia não falava dela e sim de Ryan.

– Você tem.. – mas logo se silenciou no escuro – nada;

– Ah, ok.

Os dois voltaram a borda da caverna e Luna cutucou o pássaro morto. Logo mais poderia ser ela. Sabia tão bem quanto qualquer um ali que sua vida corria perigo, e por mais que fosse filha do mais temido Deus, ela não era o Pai dela. E não sabia nada disso.

Se afastou do filho de Maçaria andando sozinha pelo acampamento. Lá havia de tudo, e quando ela pensava que não poderia ver mais nada, coisas piores aconteciam. Depois de caminhar até o noroeste do acampamento, encontrou uma arena de Luta. Várias pessoas lutavam entre si, algumas com monstro, e o mais incrível de tudo era que a pessoa que menos esperava ver lutando estava lá, rindo e se divertindo. Ninha.


Ninha. A menina de cabelos loiros, esbravejava e se lançava por cima de um homem bem mais velho que ela. Luna, filha de Hades, se assustou.  A menina, mesmo mais nova, conseguia se esquivar plenamente bem e seus olhos pareciam mais concentrados que o Normal. O homem tentava, praticamente, mata-la e Luna se moveu com rapidez para parar o que via, mas no mesmo instante Ryan a segurou.


- Não atrapalhe, só olhe – falou seriamente a ela.


E como dito, não precisava atrapalhar. Talvez a garota de doze anos não visse o que estava acontecendo, mas todos ao seu redor tinham parado para assistir a luta. Alguns cochichavam e Luna podia entender muito bem o que era. O garoto que lutara com ela era Stefan, um dos melhores espadachins de todo o acampamento. Mas não precisou de muito tempo para seu cargo ser ocupado por outras pessoas. A garota de cabelos ruivos fechou os olhos abruptamente quando viu Stefan atacar a cintura da garota, e quando ouviu a maioria das pessoas falando algo, sabia que sua prima, ou pelo menos, achava que podia a chamar assim. Havia morrido. Abriu os olhos com medo e assim que prestou atenção, vira a espada do garoto largada a metros dele e a Loirinha apontando sua espada para garganta do menino. Vários aplausos se seguiram e a menina corou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Luna: foi um capitulo pequeno esse..

Ninha: não reclame, a autora está escrevendo no trabalho!

Zeus: SHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIU *silêncio mortal* Olha o pornô que o chefe dela esta vendo.

Lola *cobre os olhos de ninha* - Você não pode ver isso!

Ninha: Lola eu pareço mais velha que você...

Lola: mente em outro lugar.

Luna, Zeus, Poseidon, Hades, Macária, Gabriel, Ryan, Espirito do Bryan, Yeni, e todo o resto do mundo: ela tem razão Lola..

Senhor D *com uma toalha na cabeça* - o que vocês estão fazendo!? Deixem de ser moles e vão lavar os pratos..

e você que está lendo tambéeeeem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Império Romano" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.