Strawberry against Blood escrita por Miahh


Capítulo 6
Olhe nos meus olhos e diga que me ama - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Ficou enorme,eu sei eu sei,não me controlei :)
Esse capitulo tem algumas palavrinhas feias :( me desculpem por isso.

Obrigada a todos os reviews fofinhos e lindos de vocês *---* Vocês me inspiram a continuar escrevendo.



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Fomos até o píer, encontrando Cho e Rigsby juntos de uma bonita moça alta, magra de lindos cabelos loiros cumpridos e muito elegante, até mesmo para quem mora naquela região.

–Boa tarde senhorita Avila – A cumprimentei educadamente, sempre olhando em seus olhos, claros como os meus.

–Boa tarde senhor...?

– Jane, Patrick Jane, ao seu dispor.

Ela deu um sorriso malicioso seguido de uma risadinha.

–É assim que agentes da policia de Sacramento se comportam com as garotas?

–Meh, não sou um agente,sou consultor apenas. E não, nós fazemos isso apenas com as mulheres especiais...

Eu conseguia sentir os olhares fervorosos de Teresa sobre mim. Deixa-la com ciúmes era muito divertido.

–E então, que perguntas vieram fazer a mim agora? Eu já respondi tudo que sabia a esses cavalheiros aqui – Apontou para os outros dois agentes. – O que mais vocês querem saber?

– Nada de mais, é apenas algumas perguntas extras. – Teresa respondeu se intrometendo na nossa conversa. – Ah além disso, Cho e Rigsby se quiserem ir para a CBI podem ir, o trabalho de vocês aqui acabou.

–Claro chefe. –Rigsby respondeu.

–Ei, Wayne com que carro você veio ? – Eu perguntei enquanto percebia que Teresa levava a garota para um pouco mais longe dali.

–Vim com o Cho no carro da CBI, por que?

–Quer voltar com o carro da Lisbon?

Ele deu uma risada.

–Ela não deixa nem você dirigir o carro dela, por que me deixaria ?

–É verdade né... Quer ir com o meu então?

–O que você está tramando Jane? –Cho perguntou com aquele jeitinho sério dele.

–Nada de mais. Então, você quer ir com o meu carro? Só tem que tomar cuidado e estaciona-lo direitinho na minha vaga na CBI.

–Ah por mim tanto faz – Respondeu fazendo pouco caso do pedido.

Peguei as chaves que estavam no meu bolso e as entreguei a ele.

–Tome cuidado. –Alertei sorridente.

Os dois agentes se retiraram e eu fui atrás de Lisbon, que fazia para a filha da vitima, as mesmas perguntas de sempre.

–Aonde você mora Bryanna?

–Moro perto do centro, em um sobrado amarelo.

– Qual foi a última vez que você viu o seu pai?

–Foi ontem de tarde, papai passou em casa e deixou um livro que eu pedi emprestado.

Percebi em como ela disse “ Papai” de um modo forçado, falso. Dei um sorriso e perguntei:

–Ainda tem raiva do seu pai? Depois de tudo que ele fez com a sua mãe e com você?

–O que? Do que você está falando? –Perguntou confusa, fazendo uma cara engraçada.

–Seu pai nunca foi muito presente, vivia pescando e provavelmente saia com outras mulheres,traindo sua mãe, que acabava descontando toda a raiva dela em você do mesmo jeito que ela faz, ou fazia...Com Destiny.

Ela continuava me encarando, abrindo a boca como se fosse dizer algo mas desistindo logo depois por falta de coragem.

–Você pegou raiva dele, pegou raiva deste lugar e tenta fingir que é outra pessoa, uma garota elegante e educada, totalmente o oposto da grande maioria das pessoas daqui. –Prossegui – Então você ficou apaixonada pelo inimigo do seu pai, não pelo que ele era mas sim pela raiva que ele sentia do Math, a mesma raiva que você sentia...

–Isso é mentira – Mentiu, deixando uma lágrima escorrer pelo rosto.

A xerife da policia local se aproximou de nós, e eu prossegui:

–Então seu pai passou na sua casa na tarde de ontem, e encontrou vocês dois fazendo amor no quarto. Seu pai possesso e magoado ameaçou contar tudo para a noiva do senhor Thal e você implorou para ele dizendo que aquilo era um plano e iria explicar a ele a noite, no píer.

–Não eu não fiz isso, eu não fiz – Ela esbravejava, batendo os pés com força no chão como uma criança que faz birra, perdendo totalmente a classe antes presente.

– E munida de uma faca pontuda você foi ao encontro dele, o matando impiedosamente quando este, não querendo mais ouvir sua tentativa chula de engana-lo, virou, caminhando rumo a casa da noiva. Lisbon...Faça as honras.

Teresa ainda meio surpresa, algemou a mulher a entregando para o xerife local. Esta, não se controlava mais no choro e gritos, alguns deles xingamentos a minha pessoa:

–Seu filho da mãe, desgraçado, não passa de um loiro oxigenado sem classe nenhuma, um r-i-d-i-c-u-l-o. –Gritava, esperneando enquanto dois guardas com muita dificuldade a levavam para dentro do carro de policia.

–Hum, loiro oxigenado essa é nova – Brinquei.

–Vou te chamar assim quando me irritar – Teresa disse sorridente -Bom, agora que resolvemos este caso em tempo recorde, vou para a minha casa descansar. Até mais Patrick.

–Eu vou com você.

–O que?

–Rigsby foi no meu carro, eu não tenho como voltar sozinho, preciso de carona.

Ela me encarou com uma expressão séria, não acreditando no que tinha ouvido.

–Como assim Jane? Por que o Rigsby iria pegar o seu carro?

–Meh, não sei Teresa.

–Patrick – Ela fez uma cara de desconfiada – O que você está aprontando?

–Nada.

–Eu não acredito em você.

–Deveria.

–Patrick... É sério.

–Não estou aprontando nada.

–Primeiro o almoço, depois o carro...Eu estou de olho em você. – Respondeu me encarando friamente e depois indo em direção ao carro estacionado ali perto.

Eu sorri e a acompanhei, sentando ao lado dela.

Alguns minutos se passaram em total silêncio, deduzi que ela estava meio confusa do por que de eu ter feito isso. Foi quando uma gota de água caiu sobre o carro, seguido de várias grandes gotas pesadas de chuva. Dei um sorriso discreto, meu plano estava dando certo.

A estrada em que Lisbon guiava o carro era aquelas não asfaltadas ou seja, de terra. O sol ia se pondo no oeste e a escuridão ia tomando conta vagarosamente de tudo. A chuva não parava de cair, muito pelo contrário, ela estava aumentando gradualmente. Tudo estava saindo do jeito que eu havia planejado.

De repente o carro parou. Lisbon o acelerava, mas era impossível: Estávamos atolados na lama.

–Puta que pariu – Teresa zangada deixou sem querer escapar um palavrão. – Eu não acredito.

–O que foi? – Perguntei me fazendo de idiota, olhando para os lados e vendo que estávamos presos em um lugar totalmente deserto, com apenas árvores e lama por todo lado.

–Essa droga atolou na lama – Respondeu colocando o pé no acelerador e tentando sem sucesso sair dali novamente.

–Ligue para alguém da CBI vir nos buscar, tipo o Cho ou o Rigsby – A aconselhei tirando o sorriso do rosto.

–Vou tentar – Ela pegou o celular e fez uma careta – Ah, está sem sinal aqui – Respondeu desapontada – Como vamos sair daqui agora?

–Podemos esperar alguém da CBI sentir nossa falta.

–Ah, tá que legal, e quantas horas isso vai demorar para acontecer?

–Não sei, talvez nove ou dez....

–E enquanto isso eu fico aqui presa ? Assim? Sem comida e com uma garrafinha de água quente pela metade?

–Ei, eu também estou aqui preso. E não se preocupe, Cho ou Rigsby vão sentir a nossa falta em breve.

–Eles estão no meio do caminho agora, até eles chegarem na CBI e irem para as suas respectivas casas, dormirem e no dia seguinte sentirem nossa falta, vai ser meio tarde, não acha? E além disso... Eu estou com medo.

–Medo? Medo do que?

–Jane, e se tiver um assassino louco esperando a gente atrás desse matagal todo? E se ele nos pegar desprevenidos? – Respondeu meio ofegante, olhando para todos os lados como se procurasse por alguém. –Nós somos prezas fáceis.

Eu dei uma risadinha.

–Pra quem não tem medo nem do Red John, ter medo de loucos escondidos atrás de matagais é novidade. – Brinquei sorridente.

–Jane isso é sério, eu estou com medo.

Suspirei alto e aconselhei em um tom de ordem:

–Fique calma, observe os pássaros fugindo da chuva, escondidos debaixo das folhas... Sinta o cheiro das pla...

–Eu vou tentar desatolar esse carro sozinha – Respondeu determinada, me interrompendo.

–Pra que? Tem mais três km de estrada de terra, não acha que vai atolar novamente?

Ela fez uma cara engraçada, séria na verdade, fazendo um leve biquinho como se pensasse no que fazer.

A chuva ia apertando do lado de fora e a pouca luz do sol sumiu por detrás das nuvens pretas e pesadas. De vez em quando um relâmpago iluminava rapidamente o carro, coisa de segundos.

O silêncio do lugar era realmente assustador, se ficasse bem calado conseguia ouvir o barulho das cigarras ali presentes.

–Então Teresa... O que tem visto na tv ultimamente? – Perguntei tentando distraí-la, mesmo sabendo que isso não daria muito certo.

–Nada de mais... Outro dia eu assisti um reality show de culinária...

–De culinária?

–É.

–Não sabia que gostava de programas de culinária.

–Tambem não sabia... Mas só tinha isso na TV, pareceu interessante.

–Legal...

O silencio tomou conta do lugar. Teresa voltou a observar a imensidão escura, quietinha na janela e eu comecei a imaginar em como Lorelei ficaria brava quando percebesse que eu não voltaria hoje.

Após minutos em total quietude e escuridão, a voz doce de Teresa me despertou:

–Estou ficando com frio... –Teresa comentou sem tirar os olhos da janela.

–Seu carro não tem aquecedor?

–Não.

–Está com muito frio?

–Ainda não. – Ela deu um suspiro cansada, e prosseguiu – Esse banco está começando a doer minhas costas... Como que eu vou dormir nisso?

Fiquei pensativo por uns segundos, dando um sorrisinho de canto de boca quando cheguei a uma conclusão.

Tirei meu cinto e passei meu corpo para o banco de trás, sendo acompanhado pelos olhares indiscretos de Lisbon.

–O que você está fazendo?

–Meh, aqui é mais confortável, dá pra deitar e relaxar. – Respondi sentando de uma forma meio jogada, nos bancos de trás – Por que você não vem também? Afinal esse banco da frente é desconfortável para passar toda essa noite fria de outono sozinha....

–Estou bem aqui. – Direta e áspera, como sempre que se sentia ameaçada.

–Ah, por favor Teresa, aqui é melhor.

–Não.

–Se um assassino tentar abrir a sua porta, eu não estarei ai para te ajudar...

–Para com isso Jane – Respondeu brava, me reprendendo.

–Meh Teresa, estou tentando te ajudar...Sabe, como você mesmo disse, somos apenas amigos e amigos não fazem o que você está pensando que eu vou fazer.

–Eu sei que você não vai fazer o que eu acho que você iria fazer.

–Então por que está com medo de vir aqui pra trás? Não confia mais em mim?

–Jane... – Murmurou sem responder a minha pergunta.

Após um longo silêncio ela estranhamente cedeu, se movendo com certa destreza pelo meio dos dois bancos da frente.

– Só estou fazendo isso por que eu estou com frio, entendeu?

–Eu sei, eu sei.

Ela sentou do meu lado, garantindo certa distancia entre nossos corpos.

Eu tirei o meu casaco e o coloquei delicadamente sobre o corpo gelado de Teresa, que no primeiro momento ficou assustada, mas depois sorriu contente agradecendo.

Voltei ao meu lugar e comecei a observa-la discretamente. Ela estava com as pernas cruzadas, mexendo os pés ansiosamente. Coberta com o meu casaco azul, olhava para fora fechando os olhos de vez em quando, provavelmente exausta. O dia foi cansativo demais para nós dois.

Mas eu não podia deixa-la dormir.

Então para provoca-la,me deitei no pequeno banco, colocando meus pés sobre as suas pernas ,que respondeu com uma careta, resmungando:

–Nem é folgado hein...

–Estou te incomodando? – Perguntei ironicamente, me aconchegando no banco de couro.

–Você está tirando com a minha cara né?

–Teresa.... Se minhas pernas sobre você te atrapalham tanto, então por que não deita aqui comigo?

Ela deu uma risada irônica.

–Esse banco é pequeno demais pra dois deitados lado a lado.

–Não disse que era pra deitar do meu lado.

–Então é pra deitar aonde? – Perguntou sabendo a resposta, mas querendo ouvir isso da minha boca.

–Meh,você decide aonde...

–Jane, você disse que não iria fazer isso.

–Isso o que ? Eu não fiz nada...Não ainda.

–Jane... É sério, para.

Eu tirei meus pés de cima de suas pernas, e me levantei, sentando novamente só que virado para ela, e bem mais próximo de seu pequeno e delicado corpo.

Eu aproximei meu rosto do dela, colocando a minha mão sobre sua coxa. Notei que suas bochechas ganharam um tom meio avermelhado por isso.

–Lembra hoje quando você me disse na hora do almoço que eu nunca saberia se você gosta do patético do Kirkland?

–Lembro, por que?

–Porque eu sei que você não gosta – Afirmei ainda sem acreditar no que eu estava fazendo.

–Agora deu de querer saber de quem eu gosto ou não?

–Meh Teresa, claro que não – Afirmei me aproximando um pouco mais dela – Eu não preciso, pois já sei quem é.

Ela engasgou e começou a tossir descontroladamente, recebendo palmadinhas delicadas nas costas.

–Lisbon, tá tudo bem?

–S..sim sim – Respondeu recuperando o fôlego – Estou bem.

–Então continuando.... Eu sei de quem você gosta.

–Eu não gosto de ninguém.

–Meh, desculpe. De quem você ama – Insisti percebendo que ela evitava me olhar nos olhos.

–Você não sabe...Porque eu não amo ninguém, muito menos gosto.

–De novo com isso Teresa? Até quando a gente vai ficar fugindo um do outro?

–Eu não estou fugindo de você - Afirmou ela, sem ainda me olhar nos olhos.

–Teresa... Olhe nos meus olhos e diga que você não me ama.

Ela virou o rosto, me encarando seriamente.

–Diga que não me ama agora, diga - Ordenei, olhando profundamente para seus lindos olhos verdes. Notei que sua boca estava ligeiramente aberta como se estivesse se preparando para o que viria a seguir.

Ela não me respondeu. Também não esperava por resposta alguma, Teresa era tímida o suficiente na questão relacionamentos amorosos para responder algo tão obvio e banal como isso.

–Teresa, você é a pessoa mais especial e linda que eu já tive o prazer de conhecer no mundo. Você alegra o meu dia, alegra a minha vida. Sem você, eu acho que ainda estaria preso no passado, naquelas memórias dolorosas... Por isso Teresa eu posso dizer com todas as letras: Eu te amo. – Confessei, passando meus dedos em seus macios lábios.

–Jane... – Murmurou. Seus olhos verdes estavam brilhando com as minhas palavras.

Teresa exalava uma deliciosa fragrância floral que misturava notas de jasmim, rosas e sem dúvidas, gardênia, minha flor favorita.

Seus olhos brilhavam, imploravam para que eu a beijasse. Seus lábios provocantes e rosados, eram delicadamente mordidos pela Teresa, que já fechava os olhos e colocava seus braços em volta do meu pescoço.

Nossas bocas se encontraram rapidamente naquela escuridão, não total por culpa da luz que saia do relógio do rádio.

No começo, nosso beijo foi devagar, terno e carinhoso como Teresa era. Suas mãos passeavam pelas minhas costas, entrando por debaixo do meu colete, explorando cada parte minha que podia. Como resposta, me deitei totalmente no banco traseiro e a aconcheguei sobre mim, e sem querer, ela deixou cair no chão do veiculo meu casaco, mas, nem se importou com isso, afinal ela não estava mais com frio.

Seu beijo tinha gosto doce como morangos. Delicados, vermelhos e pequenos morangos.

Espalhei alguns beijinhos molhados pelo pescoço macio e delicioso, ouvindo os gemidos abafados que ela soltava uma vez ou outra.

–Patrick... – Ela balbuciava enquanto eu me aventurava, passando as mãos pela sua cintura fina.

A chuva do lado de fora ficava cada vez mais fraca, e em pouco tempo virou uma pequena garoa fina, suficiente apenas para cobrir o carro de gotinhas.

Teresa estava cada vez mais a vontade, sendo ousada de vez em quando.

–Não d..deveriamos estar fazendo essas coisas... Amigos não fazem isso... – Sussurrava com a voz meio fraca, soltando alguns gemidos de vez em quando.

–Nós não somos mais amigos Teresa, somos amantes... – Respondi entre beijos rápidos em sua deliciosa boca.

Eu a deitei no banco e fiquei sobre ela. Dei alguns beijos pelo pescoço, descendo em direção a sua barriga perfeita. Levantei um pouco de sua blusa branca, apenas o suficiente para provoca-la com mordidinhas carinhosas e beijos molhados perto da região do umbigo.

– Qual é? – Perguntei enquanto subia minha boca pela sua barriga.

–O que? – Respondeu com a voz rouca.

–Seu ponto fraco... Todas as mulheres tem um ponto fraco.

–Você é o mentalista, você deveria saber.

Ela deu um sorriso tímido seguido de um beijo quente. Teresa passava a mãos em meus fios de cabelo loiros os segurando com força de vez em quando e eu a beijava como resposta, mais rápido.

– Sua barriga não é – Afirmei – Muito menos o pescoço...

–Desista Jane, eu não vou te dizer.

Eu estava ficando suado, e precisava tirar todas aquelas peças de roupas urgentemente. Me sentei, sendo observado por Teresa que esboçava um sorriso malicioso, e retirei o meu colete e blusa as jogando delicadamente no chão ficando apenas com a minha calça, que logo pelos olhos cheios de desejo dela, seriam rapidamente retirados.

Peguei na mão dela e a puxei para mim, apertando-a contra meu corpo. Nós nos beijamos mais uma vez e eu pedi que ela virasse, colocando suas costas no meu peito descoberto. Coloquei minhas mãos em sua cintura, levantando aos poucos sua blusa enquanto beijava todo seu pescoço e arrancava suspiros abafados.

Tirei sua blusa e a joguei no chão junto das minhas. Teresa tirou os sapatos e a calça, com certa dificuldade, ainda de costas para mim. Ela usava uma bela lingerie preta com detalhes em renda, que ficava simplesmente perfeito nela.

Comecei a massagea-la delicadamente e isso a fez ficar muito agitada. Dei uma risada maliciosa, sussurrando em seguida no pé do ouvido:

–Acho que descobri seu lugarzinho secreto.

–Patrick... eu te odeio sabia?

–Aham, eu sei disso.

Continuamos nos beijando por mais um tempo. A pressionei contra a porta trancada do carro, me ajeitando entre suas coxas duras e gostosas.

–Jane...vamos... –Implorou com aquele jeitinho doce que eu tanto amava.

Eu sabia o que ela queria, melhor, implorava. Eu também queria aquilo a muito tempo por sinal, mas confesso que estava com medo de fazer algo que não a agradasse ou que a machucasse. O que eu menos queria no mundo era vê-la machucada, de qualquer jeito possível.

Tirei o resto das minhas roupas e meu sapato, e joguei tudo no chão. Nos entreolhamos por alguns segundos antes de eu beija-la novamente.

–Eu não quero machuca-la.

–Você não vai.

–T..tem certeza? Você quer? – Perguntei, fitando seus lindos olhos verdes e acariciando seus cabelos macios.

–Patrick... Eu também te amo...muito. –Revelou sorridente – Se nós nos amamos, podemos fazer o que quisermos, certo?

–Certo... Então eu posso?...

–Vai logo, Patrick.

Penetrei delicadamente nela, que deu um gemido abafado de dor. Logo sorriu, mordendo os lábios rosados de um jeito provocador.

Começamos com um ritmo devagar e constante e aos poucos de acordo com a intensidade dos gemidos dela, eu aumentava a velocidade.

Nós estávamos extremamente suados, a ponto do nosso “calor” embaçar as janelas de trás do carro.

Passaram-se duas horas até eu sentir seu corpo se estremecer em meus braços. Ela deu um sorriso tímido e bobo, murmurando meu nome baixinho, ainda bem ofegante.

Dei outro beijo nela, colocando-a deitada sobre mim.

Coberta apenas com o meu casaco azul, ela dormiu profundamente, encostada com a cabeça em meu peito e seu corpo praticamente entrelaçado ao meu.

–Boa noite querida... – Murmurei sabendo que ela não me escutava, e sendo assim ,não esperando uma resposta.

Exausto, fechei meus olhos pesados e adormeci, feliz, mas com a culpa por ainda estar com Lorelei, me corroendo por dentro.

O que será que Lorelei vai fazer quando perceber que eu não vou passar a noite em casa?


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Notas finais do capítulo

Como eu disse no primeiro cap, sou péssima em escrever cenas de sexo, na verdade eu não gosto muito de escrever cenas assim, bem que não foi mt explicito mas....

Desculpem os palavrões, mas achei que se Teresa ficasse presa em um lugar assim ela provavelmente xingaria deus e o mundo :)