A Filha Do Sol escrita por Let B Aguiar, Taty B


Capítulo 25
Olho por olho, dente por dente


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores lindosss! Como vão? Perceberam que eu estou postando a fic mais devagar né? É pra dar tempo de escrever uma quantidade razoável de capítulos da parte II e não demorar muito para postá-la. Aproveitem as emoções finais da parte I... ;)



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Circe atacou e eu bloquei com Kallistei. Contra ataquei e ela recuou, surpresa com a minha brutalidade. Não por menos eu tive aulas particulares com um filho de Ares. Era meu dever saber lutar. Eu tentava analisar os pontos fracos de Circe; poderia deixá-la cansada e assim, desarmá-la (dicas de Ryler). Mesmo sem poder dar gritos de guerra ou coisas do tipo, eu lutava com garra e intensidade. Circe defendia incansavelmente. Não era tão boa com a lâmina como era com os feitiços. Houve apenas uma vez em que conseguiu me ferir. Sua adaga abriu um pequeno corte no meu braço. Ela demonstrava estar bastante irritada com a minha petulância e agilidade, tanto que algumas poções nas prateleiras começaram a explodir, provavelmente ao seu comando silencioso. Substâncias de todas as cores do arco íris explodiram diversas vezes até eu finalmente conseguir desarmá-la com um golpe certeiro e rápido. Sua adaga voou pela sala e parou no chão, do outro lado, longe de seu alcance. Uma artimanha a menos contra mim.
A feiticeira me lançou um olhar selvagem e louco. Como se fosse um daqueles mutantes dos desenhos animados, ela passou a explodir tudo na sala. Lançava frascos de poções e pedaços de madeira em minha direção, utilizando o poder da sua mente. Ninguém me avisou que era tão poderosa assim. Confesso que quando Percy e Annabeth descreveram Circe, concluí que ela estava mais para uma charlatona do que para uma feiticeira psicótica dotada de superpoderes. Não deveria ter tomado conclusões tão precipitadas.
Eu não tinha ideia do efeito que aquelas poções poderiam causar caso me atingissem. Circe rosnava furiosa. Eu desviava e quebrava os frascos ao meio usando Kallistei. A sala foi envolta numa nuvem que exalava diferentes variedades de cheiros, desde florais a cheiro de enxofre.
Instintivamente, ataquei Circe outra vez, e mesmo sem sua adaga, ela conseguiu bloquear meu ataque erguendo sua mão direita. Ao observar de perto seu rosto, notei que veias roxas partiam de seus olhos e do contorno de sua boca. Sua pele assumiu um tom cinza enojante. O excesso de poder dentro de si consumia seu corpo e revelava sua verdadeira aparência. Ela continuava a explodir coisas e até mesmo um caldeirão voou em minha direção. Eu admito que o cansaço já tomava conta de mim; não aguentava mais me defender de suas loucuras e abaixar atrás de mesas e prateleiras, mas Circe parecia não se importar. Nada disso esgotava-lhe, pelo o contrário... O brilho maníaco e arroxeado de seus olhos se intensificava a cada vez que por pouco não me acertava. Circe convocou e arremessou vários frascos de poções ao mesmo tempo em minha direção e o resultado foi uma explosão tremenda, que me derrubou e colocou abaixo a parede atrás mim. Dei uma olhada rápida e consegui ver aonde a parede demolida levava. Ela levava exatamente para a outra sala que vi em meus sonhos, onde Eros encontrava-se em seu cativeiro. Nos fundos da mesma, uma cela grande e com vãos estreitos aprisionava o deus do amor. Ele se aproximou da grade e arregalou os olhos. Érida, que estava a postos na frente da cela, observou a luta, desembainhou sua adaga e fez menção em vir me atacar.
– Não ouse! – gritou Circe. – Ela é minha! Vou derrotar essa menininha medíocre com as minhas próprias mãos e mandá-la direto para o Tártaro!
Meu cérebro processou a informação. Precisava fazê-la ficar cansada de correr atrás de mim. E o que dissera sobre o Tártaro... em algumas aulas de mitologia, eu havia aprendido que o Tártaro era a região mais temida do Mundo Inferior e ficava mais ou menos abaixo do que os humanos consideravam a região mais profunda do planeta. Então, a ameaça fez sentido para mim. Se ela pretendia me mandar para o Tártaro, ele tinha que ficar debaixo de nossos pés. Notei algumas rachaduras se formando no chão em que pisávamos. Tantas prateleiras já haviam desabado, mesas e poções mais poderosas que granadas explodido, que o piso gasto parecia prestes a ruir a qualquer instante.
Bolei um plano rápido e corri em direção a uma prateleira cheia de esferas transparentes que detiam um líquido verde limão. Fogo grego, meu velho amigo, que fora tão útil durante a missão.
– Onde está indo, filha de Apolo? – berrou. – Você não vai fugir de mim! Pare de correr como um ratinho acuado e lute!
Tomada pela loucura e pelo desejo de me ver morta, Circe chegou mais perto e me atacou com sua adaga, a qual ela havia convocado com a força do pensamento. Estávamos lado a lado, então aproveitei a situação e desviei do ataque, indo para trás da prateleira. Tive que fazer uma força tremenda para conseguir colocar a prateleira de ferro no chão, mas o resultado saiu como planejado.
Com a queda da prateleira e o estrondo, Circe e eu desviamos e deslizamos pelo chão. Lembrei-me dos treinos de sobrevivência do Acampamento. Eu me rastejei como uma minhoca para escapar da explosão. A prateleira explodiu com um clarão verde e abriu uma cratera gigantesca no chão, de pelo menos cinco metros de diâmetro, colocando todo o concreto e poções abaixo. O piso ruiu rapidamente e eu me levantei a tempo de conseguir escapar. Ganhei mais alguns arranhões e tossia por conta da poeira que a explosão levantou.
Por uma fração de segundos, pensei que tudo havia acabado. A nuvem de poeira ainda pairava diante de meus olhos, e eu não via nenhum sinal de Circe.
Até que ela reapareceu cambaleando, coberta de fuligem e cheia de arranhões pelo corpo. Não estava nem um pouco bonita. Os olhos transformaram-se em esferas roxo-escuro, que tremeluziam como fogo; os cabelos bagunçados haviam perdido todo o glamour e seu vestido estava sujo e rasgado. A camada bem feita de maquiagem desapareceu de seu rosto, que repentinamente passou a apresentar rugas e veias saltadas, que formavam uma espécie de mosaico macabro em sua pele.
Ela andava com dificuldade e não permiti que se afastassse da borda tênue da cratera, lançando-me para frente. O piso sob meus pés estava mais fragilizado que nunca; mas eu precisava virar o jogo. Olhei de rabo de olho para a gaiola dos coelhos, que havia caído da mesa onde estivera anteriormente apoiada e jazia no chão. Leo e Ryler versão coelhos escalavam um sobre o outro, emitindo sons estridentes, como se me dissessem para sair logo dali.
Circe.” meus lábios não se mexiam e minhas cordas vocais não emitiam nenhum som. Mas tinha certeza de que a feiticeira era capaz de ouvir o que eu pensava. “Vamos terminar esta luta como duas grandes mulheres. Olho por olho, dente por dente. Nada de truques. Só eu, você e nossas lâminas. A mulher é o sexo forte, certo? Então provaremos a nós mesmas que não precisamos de nada além de nossa própria força para decidir quem sucumbirá. Eu juro pelo Rio Estige, e você prometerá também.
Os lábios de Circe se contorceram num sorriso moldado no mais puro escárnio. A pele cinzenta de seu verdadeiro rosto rachou-se e enrugou-se mais ainda. Ela acreditava que eu não era páreo. Que me venceria tão facilmente quanto transformou meu melhor amigo e meu namorado em roedores.
– Sábia decisão, Patricia. É por isso que não te subestimei. Agiremos como mulheres bravas e destemidas, então. Eu juro pelo Rio Estige.
Mal esperei que terminasse de falar para desferir o primeiro ataque, do qual a feiticeira desviou habilidosamente. Impus um ritmo rápido e frenético à luta; Circe não conseguia fazer nada além de se defender e tentar não sair do lugar. Mas isso tornou-se impossível, porque a força que eu empregava nos golpes quase a desarmou por várias vezes. Acabamos chegando ao limite da frágil margem da cratera. Vi uma ponta de medo prepassar os olhos de Circe. Ela apoiava todo o peso de seu corpo a fim de não dar sequer mais um passo para trás. Seus pés estavam a vinte centímetros da borda e as rachaduras no piso tornaram a ranger...
Dei um giro perfeito com Kallistei e desarmei Circe. Sua adaga caiu nas profundezas do buraco atrás de suas costas. Ela me fitou avidamente, um misto de surpresa e incredulidade. Encostei a ponta de Kallistei em sua garganta. Bastava um pequeno movimento para frente e minha lâmina a atravessaria. A feiticeira estava encurralada.
– Faça isso, Patricia. Atire-me no Tártaro. Sou imortal, e pode ter certeza que quando eu me reerguer, me vingarei pessoalmente. E parte da minha vingança vai começar em breve, quando você menos esperar. Você será a mais prejudicada de toda essa história, não eu. Seu destino está traçado. Sua desgraça é certa. Por que não pergunta para o seu pai sobre a sua profec...
Circe não completou a frase. Ela soltou um grito agudo quando o pedaço de piso sob seus pés lhe traiu e a derrubou dentro da cratera. Eu me afastei, atordoada e assustada, mas ainda conseguia ver a feiticeira agarrar-se inutilmente à um pedaço fino de rocha que se estendia da parede do buraco.
Nossos olhares se cruzaram e um calafrio percorreu pelo meu corpo. Circe merecia o que estava prestes a acontecer. Havia levado dor e sofrimento a muitos inocentes. Feito julgamentos incorretos e apoiado o que não é certo. E jamais se redimiria por bem.
Tenha uma boa estadia no inferno, Circe. E veja bem... uma mulher forte de verdade não precisa encostar em seu adversário para derrotá-lo. Ela sabe se aproveitar dos pontos fracos, da arrogância e da desumildade para trazer a ruína a seus inimigos. Sendo assim, a única coisa que lhe resta é assistir a grande queda.
Quando terminei de proferir tais palavras no silêncio de minha mente, Circe soltou um grito de horror e desapareceu no buraco negro e infinito que levava para o lugar mais escuro e assustador de todo o mundo: o Tártaro. Uma passagem só de ida para o inferno, onde ela deveria permanecer durante uma boa parte de sua vida imortal, sofrendo e pagando por todos os erros que já tinha cometido. Um final digno para uma feiticeira nem um pouco digna. Eu sabia que, um dia, ela conseguiria sair de sua prisão, assim como tinha certeza de que viria atrás de mim. Mas até lá, eu teria bastante tempo. E a única prioridade naquele momento era salvar um deus.
Afastei-me mais ainda da borda da cratera, com cuidado, tremendo de medo. A aura que o abismo emitia era tão intensa que parecia me arrastar aos poucos. Escutei outra explosão no canto da sala destruída e meu coração veio parar na boca. Logo após, ouvi o barulho de vários corpos se chocando contra o chão e homens resmungando. A gaiola que guardava os coelhos desapareceu e aproximadamente trinta homens se espalharam pelo chão. Eles estavam imundos, com barbas mal feitas e cabelos compridos. Alguns eram magros, outros gordos, e uns malhados. Entre eles eu pude ver Leo e Ryler. Quando Circe caiu no Tártaro, o encatamento deve ter se desfeito, e todos aqueles caras eram os coelhos que outrora estavam presos na gaiola.
– Hã, o tour de visita acabou! Por favor, sigam-me para a saída! – Leo havia tirado um megafone de seu cinto e foi guiando os homens, tão aturdidos que trombavam uns nos outros e seguiam Leo sem hesitar. Ele estalava os dedos na frente dos olhos de alguns deles. Algum irmão meu me explicara que a névoa podia ser manipulada. Talvez Leo estivesse fazendo exatamente isso. Não sei como concluíram que ele realmente se parecia com um guia turístico, mas ok.
Escutei uma movimentação atrás de mim e vi Ryler derrubando Érida no chão com um carrinho quando ela tentou fugir, se aproveitando de nossa distração. Ela caiu no chão com um baque surdo e Ryler a virou de costas, prendendo seus dois braços de forma tão bruta que deve ter deixado-a dolorida. Ryler havia pulado os escombros da parede que ruiu e estava na outra sala, bem longe da cratera.
– Quer dizer que a tão fiel serva da feiticeira ia simplesmente fugir? – eu rosnei e me aproximei dos dois a passos fortes, com Kallistei ainda em mãos. Espera, minha voz tinha voltado? O feitiço que me deixou muda também se esvaiu no momento em que joguei Circe no Tártaro. Cara, eu quase deixei tudo para lá e comecei a dar pulinhos de felicidade. Mas isso poderia esperar.
– Me deixem ir! – Érida rosnou em réplica, empregando o charme em sua voz. Notei que dessa vez o encantamento soou mais fraco e foi fácil resistir a ele. – Circe foi destruída. Não há mais o que fazer aqui.
– Ryler, não a solte! – alertei-o, antes que o charme começasse a afetá-lo. Minha vontade era de dar uma bica no estômago daquela salafrária. – Eu vou fingir que acredito em você. Vou fingir que acredito que Circe não a elegeu como sua sucessora, e que você fugiria e não daria continuidade ao seu legado. Não somos idiotas, Érida. Além do mais, sinto que iremos precisar de você ainda. Estou certa?
A aprendiz de feiticeira grunhiu e se debateu, mas a força que Ryler empregava para segurá-la parecia descomunal.
– Há alguma coisa guardando a cela de Eros? – perguntei, apotando a espada para sua garganta. Nada melhor do que devolver na mesma moeda. – Onde está a chave da cela?
– É óbvio que algo guarda a cela, sua tola. Mas eu não tenho controle nenhum sobre a criatura. Circe era sua ama. Ele também guarda as chaves. Agora me soltem! Eu estou ordenando!
Ryler se esforçava para não sucumbir ao charme de Érida. Aquilo começou a reacender a fornalha que fazia meu sangue borbulhar. Como ela era capaz de ser tão covarde? Tentei me conter, mas não consegui: dei um belo de um tapa no seu rosto, que serviu como um pedido nada delicado de ‘cale a boca’.
– É melhor você não abrir mais essa sua boca imunda, a não ser para responder nossas perguntas. – ralhei. Ryler me fitou perplexo.
Neste momento, Leo reapareceu ao nosso lado, depois de ter conduzido os pobres e confusos homens para fora do subsolo da Ecric.
– Gente, aqueles caras precisam ir direto para o manicômio... Ei, espera aí! Temos uma refém aqui? Sempre quis usar essas algemas! – ele exclamou, sorrindo debilmente e tirando algo do seu cinto. – Frank Zhang adoraria ver isso...
Ele envolveu os dois pulsos de Érida numa algema chinesa tamanho grande, feita de um material brilhante. Pelo pouco que já tinha ouvido falar do objeto, seria muito mais difícil para Érida se soltar do que se tivéssemos algemado-a com algemas tradicionais. Para potencializar o trabalho, Leo também a amordaçou. Ryler tirou seu corpanzil de cima de Érida e se levantou, olhando em volta e contabilizando o estrago.
– Só para garantir que você não irá usar seu charme em nenhum de nós. E vai falar apenas quando for requisitada. – Leo observava Érida com uma amargura tremenda.
– Você foi incrível! Mas está muito machucada. – exclamou Ryler. Seus olhos brilhavam com admiração e orgulho. Eu tinha cortes pelo corpo todo, e o que Érida fizera no meu pescoço empapou minha camiseta de sangue. Porém, eu não conseguia me sentir fraca. Outro dever me chamava.
– Foi mesmo, Pattie. – concordou Leo. – Mandou Circe para o Tártaro sem nem encostar nela. Mas você é louca. Eu não teria chegado tão perto daquela cratera... – ele estremeceu ao terminar a frase, como se tivesse resgatado uma lembrança ruim.
Minhas bochechas coraram e não soube responder à altura.
– Não é para tanto, meninos... eu só fiz o que devia fazer. Que tal a gente conversar depois? Eros está nos esperando.
Eles concordaram e nós seguimos em direção à cela. A sala me pareceu maior do que nos meus sonhos. Suas características ainda me lembravam as de um templo; uma estátuta feminina de quase dez metros de altura se erguia no centro dela, apoiada num altar que portava um espelho interessante, translúcido e fino como seda. Outras tantas estátuas se dispunham formando um círculo ao redor da sala. O local era iluminado por tochas tremeluzentes. Ryler e Leo arrastavam Érida, que se debatia em protesto. Como de costume, eu tropecei algumas vezes, mesmo o caminho sendo curto. Mas devo lembrar que foi tudo culpa dos escombros, ok?
Nós paramos em frente à cela de Eros, que se encontrava nos fundos do templo, e o deus se aproximou. Apesar de fraco, Eros continuava exalando beleza. Na verdade, eu não conseguia descrevê-lo da forma correta. Ele estava sujo e um pouco magro, mas sua essência permanecia intacta. Eu podia sentir isso. Os cachos louros embaranhavam-se, cheios de nós. Os olhos azuis brilhavam tristes, opacos, e transmitiam muito desgaste físico e emocional. Ele vestia a mesma roupa do dia em que fora raptado – calça e camisa brancas. A única diferença era que o branco se tornou um bege escuro graças às condições de seu cativeiro.
– Parabéns, semideuses. – disse, com a voz rouca. – Meio caminho andado.
– Meio caminho andado? – perguntou Ryler. – Você diz mais da metade do caminho andado, né?
Eros examinou Ryler com atenção.
– Eu posso estar fraco, mas não estou delirando, filho de Ares. Sei muito bem o que estou dizendo. Pensaram que acabou não é? Estão enganados. Já repararam no cadeado da minha cela?
Olhei o cadeado e quase caí de costas. Era imenso e feito de bronze celestial, assim como a cela. Ele estava enferrujado e sujo, mas o que mais me impressionou foi as correntes que o envolviam. A fechadura fora envolta por uma corrente grossa e provavelmente mágica, que se ligava ao cadeado. Ela deveria dar, no mínimo, dez voltas no cadeado.
Eros riu.
– E não é só isso. Circe foi esperta quando me prendeu. O que me deixa mais fraco a cada minuto são as correntes que acorrentam meus pés e mãos, e não a cela em si.
– Mas para que nós possamos te soltar, precisamos saber onde está a chave do cadeado da cela. – falei. – Você sabe onde está?
Um pressentimento ruim me assomou. Cheguei a pensar que a informação dada por Érida era falsa; não havia nenhum guardião que detinha as chaves. Eu me enganei mais uma vez.
– Claro que sim, minha querida. Está bem atrás de vocês.


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Notas finais do capítulo

Espero não ter decepcionado vocês com esse confronto Circe/Pattie. Eu e minha irmã não somos muito boas em escrever cenas de ação, mas dá pro gasto hahahaha obrigada por não desistirem da nossa fic e até o penúltimo capítulo!
Beijinhos ♥



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