Um beijo intenso , com misturas de saudade, medo de perder um ao outro, e muito amor desenvolvido a cada dia. Lábios descontrolados , que dava altos estalos. 
Castiel: “Estava com medo de te perder” Sussurrava , entre beijos.
Alessa: “Eu também tive medo de perder a vida, e não viver o que eu tenho aqui.”  Disse rápido, depois mais beijos eram dados. Ela se afastou um pouco. __”E o Miguel?” 
Castiel: “Ele foi preso.”  Respondeu, ainda com olhar doce.
Alessa: “Que horror.” Arregalou os olhos.
Castiel: “Horror? Você não sabe de mais uma.”
Alessa: “Qual?”  Sem entender nada.
Castiel: “Aquele cara que eu bati, quando ele tentou te beijar.. Miguel mandou ele fazer isso para que ele salvasse você. “
Alessa: “Para eu ficar na dele? Que horror.. Isso me dá mais frustração , mais raiva ainda.”  Quase se explodia de raiva.
Castiel: “Calma , eu já dei uma lição à ele?” Sorriu, maleficamente.
Alessa: “O que você fez? “
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Miguel ainda estava desacordado naquela sala, os guardas estranharam que ele nem tinha saído mais daquela sala de visita.  Ele deparou com Miguel caído no chão,  e foi parar na enfermaria.  Ele sofreu cortes pelo rosto, tendo que levar pontos.
“É... Ele deve ter tomado uma lição com essas porradas.. Que beleza.”  Ria um dos detentos, ao ver Miguel com a cara toda machucada ao voltar na cela.  Ele ignorou e seguiu o caminho algemado.  Era uma humilhação , ele se sentia muito mal com tudo isso, mas tinha ainda orgulho dentro de si,  ele ainda é uma pessoa da nova personalidade,  o arrependimento sumia,  ele ligava para mais nada. Ele enxergava o mundo como seu, encarava aqueles detentos em outras celas.
Miguel: “O que estão olhando , seu babacas? Eu ainda um dia vou sair daqui. “  Sorriu sarcástico
“Isso se eu não te dar umas porradas. Onde já se viu tentar matar uma garota por orgulho. “  Dizia um deles
“ Você nunca vai ter mulher de verdade.”  Dizia outro , rindo bastante, com a cara encostada nas grades.
Miguel: “ Sou melhor que vocês todos.”  Apontava para todos.
“ Se fosse, a garota te diria sim, seu zé ruela.”  Todos alí riam da cara de Miguel, ele se enfureceu e se isolou no canto da cela, encostando na parede, sentado no chão.
( Eu ainda vou sair daqui.) Pensou. Aqueles socos de Castiel fazia ele voltar ao seu perigo de ser.
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Armin e Alexy foram os últimos a saber sobre Alessa, por Liza.
Armin : “O quê? Mas ela está bem? “ 
Liza: “Sim, ela tinha acabado de acordar do coma.”
Alexy: “Aaaaaaaai que babado, bi.”  Com expressão de horrorizado.
Armin: “Miguel passou dos limites.”  Se irritou.
Liza: “Pois é.. Eu ainda mataria ele, mas já foi preso.”  Com olhar maligno.
Alexy: “Se bem que ele não era de se jogar fora.. Agora ele é eca.”  Revirou os olhos.
Liza: “Que isso , Armin? Seu irmão..” Apontou para Alexy.
Alexy: “Ah..Ele era um cara arrumadinho.. Agora com roupa de detento,  ninguém vai querer ele..”  Colocou as mãos na cintura.
Armin: “O que importa é que Alessa está bem.  Ela sobreviveu mais uma vez, quem diria.”  Sorriu.
Liza: “Sim.. O coração dela tinha parado de bater também.. “  Disse com olhar de espanto, Armin ficou surpreso.
Armin: “O quê? Me conta isso direito.”  De boquiaberta
Alexy: “Coragem, essa Alessa.. Ela é diva. “ Os três sentaram no sofá da casa deles,  a Liza ia contando todos os detalhes.

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Ambre soube de Bia que Alessa acordou do coma, e que teve parada cardíaca.  Ela estava preocupada,  Ambre na verdade tinha um lado sensível, mas nunca consegue admitir, até aquele momento.
Ambre: “ Maninho.. A Alessa voltou do coma. “  Descia as escadas, vendo Nathaniel lendo um livro.
Nathaniel: “Sério? “  Fechou o livro e desapoiou o pé da mesa de centro.
Ambre: “Sim, a Bia me contou. Ela também teve parada cardíaca antes de acordar.”  Colocou a mão no peito,  agoniada.
Nathaniel: “ Sério isso?  Meu deus..”  Colocou a mão na boca.
Ambre: “Sim , mas ela nem foi reanimada,  o que me contaram é que o coração dela só parou por 10 segundos e voltou em seguida, depois de duas horas ela acordou do coma.”  Ela não conseguia acreditar na história, ela havia brigado com a Bia pelo telefone, pensando que fosse brincadeira de mal gosto.
Nathaniel: “Caramba.. Alessa é super forte.” 
Ambre: “Sim, vaso ruim não quebra.”  Voltou a subir as escadas.
Nathaniel: “Que seja vaso ruim pra sempre se for o caso. “  Falou para si mesmo, nem ligando pelo que a Ambre disse. A preocupação dela já foi o suficiente para concluir de que ela é uma pessoa boa.
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O doutor chegou no quarto onde Alessa estava, interrompendo o clima daquele casal.
Doutor: “Alessa... Você vai receber alta amanhã.” Sorriu