Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona


Capítulo 55
Capítulo 56 - Seguindo estrelas




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“Sigo palavras e busco estrelas
O que é que o mundo fez
Pra você rir assim
Pra não tocá-la, melhor nem vê-la
Como é que você pôde se perder de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
E você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê
Fico acordado noites inteiras
Os dias parecem não ter mais fim
E a esfinge da espera
Olhos de pedra sem pena de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
Você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê
Já não consigo não pensar em você
Já não consigo não pensar em você”

Seguindo estrelas – Paralamas do Sucesso

Castiel não conseguia não pensar em Alessa, que cada parte de seu corpo, todo seu sentimento, todo seu amor, era depositado naquele beijo, que era o melhor de todos os beijos que a deu.  Alessa se ajoelha também, como estava Castiel, ele tinha a puxado pela cintura, para sentir mais seu corpo.  Aquele corpo a pertencia, era só dele, ninguém podia ousá-lo a tocar e sentir.  Ele a beijava com toda a posse do mundo, seu ciúmes contribuía naquele beijo,  suas mãos subiam, firmes, com as pontas dos dedos arranhando suas costas.  Alessa segurava firme em seus ombros, estendendo suas mãos para nuca, puxando os cabelos ruivos daquele rapaz difícil.  O ódio declarado de Castiel era perdido,  não era exatamente isso, era amor camuflado.
Eles mal ouviam os sinais das aulas, era intervalo,  e a chuva tinha parado,  Alessa e Castiel estavam em uma bolha, longe da realidade, se aquilo era a melhor realidade de viver,  uma realidade com uma flutuação do sonho,  algo fora de órbita. 

Miguel entrava em ação, após estar um pouco apagado,  procurava por Alessa, para bater um papo, em todos os cantos do colégio, a maioria estava nos corredores, ou na quadra, pelo pátio estar encharcado de água.   
Miguel: “Meninas, viram a Alessa?” Disse para a rodinha de meninas , sentadas no corredor : Liza, Letícia, Rumohi, Nicelly, Letícia , Rosalya e Íris.  Lysandre estava também , mas em pé, encostado na parede.
Rosalya: “Ela estava na sala, mas ela saiu e não voltou mais.” Disse Rosalya, ao se dar conta do desaparecimento de Alessa.
Lysandre: “Caramba... Onde ela foi parar? “ Disse, com cara de surpresa por ter esquecido Alessa.
Nathaniel passava pelo corredor, Miguel foi perguntar também pra ele.
Miguel: “Onde está Alessa?”
Nathaniel: “Vocês não viram ela? Pensei que estivesse aqui com vocês. “ Disse, olhando para a rodinha, não vendo ela lá.
Miguel: “Tudo bem, eu vou achar.” Disse, saindo do corredor e indo para o pátio, que tinha pouca gente lá, ele preferiu ir para o clube de Jardinagem,  e saiu correndo de ansiedade de poder ver Alessa, e tentar reaproximar.  Mas ele vê aquela cena da estufa, Castiel aos beijos com Alessa, para o estado de choque, passou a ter raiva,  seu rosto ficou vermelho, seus olhos demonstravam ira , e lágrimas caíam.
Miguel: “ Seu idiota, pensa que é o quê em pegar a Alessa de mim?” Disse sem mexer a boca de tanta raiva,  cerrando os punhos,  suas veias se exaltavam, ele pensava em mil loucuras em fazer,  para que Castiel pague pelo que está fazendo naquele momento. __”Alessa vai ser minha, só minha... Vou te tirar do caminho.”  Disse com rosto inquieto, com nervos saltando.  A sua fúria dava dor de cabeça,  sua arrogância , seu ódio, seu caráter,  era da pior espécie.  Miguel fez muitas confusões , antes de entrar do Sweet Amoris,  ele foi expulso em 10 colégios.
Já brigou com muitas pessoas, que um deles chegou a ficar em coma, mas a educação vinda de seus pais não eram o bastante.  Assim que fez 18 anos, ele decidiu sair da casa de seus pais, pois ele não acreditava neles, apenas o seu mundo maquiavélico, imundo,  o mundo que era só dele, só ele que comanda.   Miguel pensava em um plano,  e saiu de lá. 
Miguel: “Alessa será minha, babaca.” Disse antes de ir , com olhar de deboche sobre aquela estufa.

Castiel para de beijar Alessa, finalizando com um selinho úmido longo.  Os olhares voltam a se cruzar, bobos,  depois daquele beijo.
Alessa: “Parece que alguém viu.” Disse Alessa se estranhando com o lugar.
Castiel: “O que te importa isso? Hein?” Disse, dando um selinho, puxando seu lábio inferior.
Alessa: “Nada,  apenas estranhei.” Voltou a fitar seus olhos. 
Castiel: “Está mal ainda?” Colocando a mecha dos cabelos negros atrás da orelha.
Alessa: “Sinceramente não, não deveria ter vindo. “  Olhou para seu peito
Castiel: “ Ah, é? Sério? Você perderia esse momento, sabia? “  Agarrando-a mais para perto.
Alessa: “ Seu chato.” Sorriu, Castiel também sorriu, suas testas se bateram.
Castiel: “ Tudo bem , eu  que te levo para casa, está ok?”  Disse, se referindo que só ele poderia leva-la , e não Nathaniel.
Alessa: “Ah , claro.. Mas o Nathaniel foi gentil comigo, tá bom?”  Disse, empurrando seu peito com o dedo indicador.
Castiel: “Não quero que ele fique perto de você, aliás, ninguém..  Esses babacas só te olham quando você passa.”  Disse, após puxá-la denovo.
Alessa: “ Ih... Vai me controlar agora? “  Não gostando muito, mas no fundo, sentindo o ciúmes que Castiel manifestava
Castiel: “Só não gosto que eles te olham, eles olham de um jeito que você sabe como.”  Colocou suas duas mãos na cabeça dela, fazendo um sanduíche.
Alessa: “Fazer o quê, né.. Eu estou acostumada.” Esnobou, brincando com ele.
Castiel: “Convencida.”  Caiu na brincadeira.
Alessa: “Ciúmento.”  Avançando sua sabeça
Castiel: “Ciúmenta.” Também , fazendo o mesmo.
Alessa: “Chato.”
Castiel: “Linda.”  Até os rostos se aproximarem de novo.
Castiel cada vez mais pegava a confiança, o que faltava era dizer que era o autor dos poemas.


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