Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona


Capítulo 54
Capítulo 55 - A tempestade de amor.




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Uma chuva forte cai bruscamente, Castiel por instinto puxou Alessa consigo, para se abrigar na estufa do clube de jardinagem.
Castiel: “Venha.” Puxando pelo braço, Alessa assentiu, ela não poderia tomar mais uma chuva.
Alessa: “Tá bom.” Conseguindo alcançar os passos de Castiel. Eles se molharam um pouco, mas nada tão grave.Mas sua cabeça doía mais por esse esforço.   Eles chegaram a estufa, que era um pouco pequena, Alessa se sentou em um banco baixinho, e abaixou a cabeça apoiando em seus joelhos , ela não aguentava aquela dor.  Castiel estranhou aquele comportamento.
Castiel: “Que foi?” Disse, dando a bandeira branca, sem brigar ou ser grosseiro.
Alessa: “Nada...” Disse, ainda com a cabeça abaixada. Sua voz estava um pouco rouca. Castiel não estava satisfeito com a resposta,  colocou a mão em sua bochecha, para o susto de Alessa, pois as mãos estavam frias.
Castiel: “Como não foi nada? Você está muito quente.” Disse quase gritando.
Alessa: “Ai, não fala alto.”  Levantou sua cabeça, elevando o tronco, com os punhos na testa.
Castiel: “Alessa, você não está bem.  Olha como você está.. “ Olhava para seu rosto,seus olhos estavam vermelhos. Castiel colocou a mão em sua testa, para confirmar. 
Alessa: “Me deixa.. “ Ainda estava irritada.
Castiel: “Não vou te deixar nesse estado. “ Ele passou a ficar mais preocupado, aquelas alfinetadas foram esquecidas... Castiel não evita Alessa em momentos ruins.
Alessa: “Me deixe morrer.” Disse virando para um lado com seu corpo, com desdém.
Castiel: “Pára de falar besteira.” Disse, não alto  mas com clareza, com palavras de encher a boca para ser dita. Se ajoelhou na frente dela.
Alessa: “O que você ainda quer? Não caiu a minha máscara? Então, é esse o meu estado.” Disse Alessa, aos deboches.
Castiel: “JÁ DISSE, ALESSA, ESTOU PREOCUPADO COM VOCÊ, NÃO ME TRATE COM DESDÉM.”
Alessa: “Aaaaaai.. Não grita.” Reclamou, com a cabeça doendo mais ainda.
Castiel: “Me desculpe.” Disse calmo, olhando nos olhos. Ele nunca se desculpou com alguém,  aquelas palavras nunca participaram em seu dicionário.  Alessa olhou surpresa para ele, pois nunca ouviu antes “Me desculpe” de Castiel.
Alessa: “Maldita tempestade que tomei ontem.” Disse olhando para o teto da estufa, que era de vidro,  vendo aquela chuva forte caindo com agressividade.
Castiel: “ Com aquele loiro certinho.” Debochou, cruzando os braços
Alessa: “Pelo menos foi gentil comigo, tá? Enquanto você agarrava a Vanessa.” Devolveu.
Castiel: “Ela que estava me atacando.”
Alessa: “Bela força de homem a sua.. Se está te atacando, só dar um empurrão leve.” Riu sarcástica.
Castiel: “Como se fosse fácil fazer isso com uma garota.”
Alessa: “Uh... Tá bom então, Gentleman.” Virou o rosto , empinando o nariz
Castiel: “Ah, é... Falou a certinha, cheio de lenga lenga com o representante de turma.”  Seu ciúmes estava estampado.
Alessa: “Não rolou nada se você faz tanta questão de saber. “ Disse olhando no fundo dos olhos de Castiel, e ele acreditava nela, só por um olhar sincero. 
Castiel: “Eu tive nada com a Vanessa.” Respondeu, Alessa também acreditava.
Alessa: “Mas você faz o que quiser da sua vida. “ Dizia calma, com um olhar nada bom.  Ela se desviou, para não ser notada.
Castiel: “Eu sei.. Eu sei , Alessa... Mas eu não faço o que eu mando.  Pela primeira vez na vida sou controlado por isso.” Disse baixo e calmo, apontando para seu coração. Alessa não conseguia entender.
Alessa: “ Eu também gostaria, mas o que eu posso fazer?”  Seus olhos brilhavam, era o brilho que só Castiel conseguia ver.  Um lindo azul voltava a ser vivo, mais calmo, até as dores ela não se importava mais. Tudo alí era anestesia.  Castiel fixava naqueles olhos, e o mundo era esquecido, a rebeldia, a grosseria... Substituídos por amor.  Olhar de Castiel era totalmente outro,  era aquele Castiel que Alessa conheceu,  aquele olhar que a fez ficar calma.
Castiel: “O que pretende fazer?” Se aproximando de seu rosto.
Alessa: “E o quê você pretende fazer?” Seus olhos enchiam de lágrimas. Castiel viu e levemente limpou as lágrimas que foram empurrados por Alessa ao fechar os olhos. Ele encostou em seus lábios.
Castiel: “ O que eu pretendo fazer, é te levar para meu mundo, se você quiser” Disse bem baixinho, aquela voz que Alessa arrepiava ao ouvir. Ele sabia que Alessa estava em suas mãos, o que fez estar mais confiante consigo mesmo. Ele teve receio de  falar o que falou agora, mas não se arrependeu em nenhuma letra.  Tudo voltou a sorrir, Alessa voltava para seu lugar, nos braços de Castiel, onde ninguém pode roubá-lo.  Aqueles olhares trocados era mais que tudo.
Alessa: “Você acha que eu devo aceitar?” Sussurrou, e fechou os olhos.
Castiel: “Deixa eu cuidar de você.” Respondeu, também sussurrando, e também fechou os olhos.
Alessa: “Promete nunca me machucar? “ Continuava aquele diálogo de sussurros
Castiel: “Jamais te machucaria... Não quero te perder.” Finalizou, para um beijo agitado.


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