Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona


Capítulo 50
Capítulo 51 - O sonho de Nathaniel




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Nathaniel chega em sua casa, Ambre estava na sala assistindo programa de fofocas, e viu ele todo molhado.
Ambre : “Maninho..Pensei que ía chegar mais tarde. “ Desencostou do sofá, olhando surpresa.
Nathaniel: “Resolvi sair mais cedo, e levei Alessa para casa.”  Fechou a porta e largou sua mochila.
Ambre: “Ah...Alessa no meio como sempre.” Disse , rosnando de raiva.
Nathaniel: “Isso é uma atitude de cavalheirismo.” Disse, sem ligar para ela.
“Esse é o meu garoto.” Seu pai, na porta da cozinha, orgulhoso , pela primeira vez, pelo seu filho estar mais perto de uma garota.
Nathaniel: “Olá , pai.”  Disse e subiu as escadas para seu quarto e tomar banho.   
Já era noite, a hora do jantar na casa de Nathaniel ,que se recusou.  Aquela sensação de estar sem fome era por Alessa,  ele ainda pensava nela.  Ele queria sonhar, imaginar,  ela por perto,  cheio de amores.  Mesmo ter tomado um banho frio, para tirar aquela tensão em seu corpo,  que insistia em continuar a mesma coisa.
Cada vez seu corpo vai se consumindo por aquela chama, a tempestade caía denovo.  Era meia-noite, ele acabou dormindo,  o sonho daquele desejo era feito em seu sub-consciente.
Alessa estava em seus braços, naquele mesmo lugar onde eles se abrigaram na tempestade. A cena real se repetia no sonho, porém ele a beijou, sem medo do que aconteceria depois.  Era um beijo quente, devorador,  com gosto de quero mais. Ele controlava tudo, e Alessa se entregava, como ele queria.  A imagem se apagou, para uma outra cena.
Era um quarto, um ambiente escuro e místico, luzes de velas brancas. Cama decorada de pétalas de rosas vermelhas.  Alessa estava com uma camisola azul transparente, que combinava com seus olhos. Lingerie com a mesma cor, apoiada em uma poltrona daquele quarto.  Ele chegava por trás, beijando seus ombros, cheio de paixão, tirando aquele pano azul aos poucos.  Pegou-a pela cintura e virou , para encontrar seus lábios, para um beijo.  Não era um beijo qualquer, era um beijo que nunca havia sonhado, ou dado em suas namoradas.  Era intenso,  sabor da tentação.  Alessa tirava sua camiseta, e ele a ajudava, jogando a camiseta no chão, onde estava a camisola azul.  Ele pega em suas coxas, que travam em seus quadris, fazendo com que aquele peso leve fosse sustentado pela sua força, e levava para a cama , sem perder o foco dos lábios, ainda se queimando de tamanha paixão.  Ele estava no controle, por cima dela , enquanto o arranhava as suas costas. 
Um tempo passa, os dois estavam sob os lençóis brancos,  ela com a cabeça apoiada em seu peito, enquanto ele acariciava sua cabeça.
Nathaniel : “ Eu te amo , Alessa.. “ sussurrava.
Alessa : “Eu também. “ Respondeu, mexendo a cabeça para olhar nos olhos dele.  Aquele sonho era longo , do tamanho de seu desejo.  Mais um beijo era dado por ele, em um ritmo mais lento, aproveitando a cada milésimo de tempo em sua boca.
Era aquele clima que ele desejava que fosse real, ele lutaria para que aconteça, mas ele acordou daquele sonho , que parecia a realidade.  A imagem de Alessa se apagava.
Nathaniel : “Te amo , Alessa. “ Levantou-se  querendo puxá-la devolta, ficando sentado na cama. Estava respirando ofegante,  e percebeu que era um sonho apenas, ao ver que ela não estava lá.
Ele voltou a deitar, tentando voltar para o sonho, fechando os olhos.  Ambre ouviu aquela tal declaração, ao passar pelo corredor , tomando água.
Ambre : “Ah.. Não..Meu maninho e a Alessa, não.” Esbravejou baixo, e voltou para seu quarto.
______________
Castiel tentava dormir , mas não conseguia,  por estar chateado.  O beijo de Alessa era o que salvava aquele dia difícil , porém não era o bastante, aquilo não faria ela ser seu para sempre.  Ele tentava encontrar força para admitir aquele amor, nunca sentido antes, ele tinha medo pela sua personalidade forte e insensível... Mas ele não é insensível.. Esse era seu medo.  A sua coragem tinha se perdido,  insegurança batia.. Será que Alessa o ama mesmo? Ou é da boca para fora?
Seu medo era não ser correspondido, mas a resposta dessa questão foi o hoje.. Aquela entrega tímida de Alessa, mas ainda era pouco...

Enfim, sexta-feira chega, ainda com tempo de chuva, que insistia ficar até domingo. O despertador de Alessa toca, mas ela não queria levantar, não queria encarar Nathaniel, depois daquela declaração, nem mesmo o Castiel, de tanta raiva que sentia.
Lá se levantou, com coragem em seu peito, com dores de cabeça por conta da tempestade que tomou.  Ela tomou banho e colocou uma calça Jeans clara e uma jaqueta de couro branca , com uma blusa preta por baixo, colocou uma boina vermelha , com detalhes de caveira em preto. Desceu com sua mochila e tomou café, um bom suco de laranja para sua imunidade. 
__________
Ambre e suas amigas falam de Nathaniel.
Ambre: “Sim, amigas.. Ele passou a tarde com Alessa.. Ecaaa..” Disse em um tom patricinha.
Li : “ Se bem que forma um casal fofo. “ disse, depois tapou a boca ao ver Ambre a encarando.
Ambre: “ Não, não ouvi isso de você. Isso é super eca. “ Colocou sua mão a testa, dramática.
Charlotte : “Olha lá o seu maninho. “ Disse ela, apontando para ele, saindo da sala dos representantes de turma.
Li: “Hm.. Com olhar de apaixonado.” Disse para Charlotte, enquanto Ambre desfilava na frente delas.
Charlotte : “Pois é.. Nem com as suas namoradas ele ficava assim.” Cochichou para Ambre não ouvir.
Li : “Nossa.. Olha como ele está.” Disse ela , falando sobre o olhar de Nathaniel. Elas olharam para trás, e era Alessa que acabava de chegar. Nathaniel estava sem-graça no meio do corredor, não sabendo o que fazia. Alessa estava tranquila,  conversando com a Liza. 
Liza: “Nathaniel é safadinho , hein, amiga. Eu vi vocês saindo...” Disse , zoando Alessa.
Alessa: “Pára Liza. “ Cutucou o braço dela com o cotovelo.
Liza: “Olha ele olhando para você. “ Disse, olhando discretamente para Nathaniel.
Alessa olha para Nathaniel,  os olhares se cruzam, sem reações.
Liza: “Vou vazar... “ Disse rindo muito
Nathaniel e Alessa se aproximam...


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