Castiel colocou o poema em um envelope e enfiou no armário de Alessa e saiu. Ele não parava de pensar nela, não sabia o que fazer depois dela ter visto tudo aquilo. Era absolutamente nada,  Vanessa o incomodava bastante. Não seria fácil convencer de que não há mais nada e não há mais volta.

Alessa e Nathaniel caminhavam, sob trovões.
Nathaniel : “É.. Vai chover. “ Disse , olhando para o céu.
Alessa : “Sim.. “ Disse desanimada, olhando para baixo. Tinha desinteresse de falar.
Nathaniel : “Temos que nos apressar, senão você pegará resfriado. “ Disse, colocou seu braço sobre seus ombros, acelerando os passos.  A tempestade já caia. Os dois passaram a correr mais.  __”Nossa.. Já está chovendo.“
Alessa : “Pois é...”  Mal conseguia olhar para frente, pela forte chuva.   Eles se abrigaram em um terreno abandonado, que havia no caminho, a primeira coisa que conseguiram ver.  Eles se notaram que estavam totalmente molhados.  Alessa vestia uma calça branca e se incomodou com a transparência, ela ficou com medo do Nathaniel ver e  tirou aquela blusa preta e amarrou na cintura , para tapar aquilo.  Só restava aquela blusinha regata verde.
Nathaniel : “Nossa.. Você ficou... Muito molhada.“  Olhou Alessa de cima a baixo, surpreso. __”Só ficamos um minuto na chuva.“  Alessa encostou na parede que tinha lá.
Alessa : “Está muito forte.”  Disse olhando para o céu.. Totalmente agressivo pela água que caía.  Nathaniel a observava com admiração. Aquela blusa destacava a silhueta, revelando o formato de seu corpo.  Alessa virou e fitou-o, aquela camisa branca estava invisível, revelava todo seu toráx definido.
(Nunca usarei branco na minha vida.) Pensou, virando a cabeça para o lado. Nathaniel ainda olhava para aquele corpo,  aquelas curvas que ele nunca imaginou que ela teria.  Aquela cintura fina quase desproporcional ao seu corpo, que dava toda aquele charme.
Nathaniel : “Se controla. “ Disse baixo pra si mesmo.
Alessa : “Quê? “  Com cara de dúvida
Nathaniel : “É...Nada não.”  Ficou sem-graça.  Alessa sorriu, quase dando risada.  Aquela chuva não queria parar mais, ainda  era forte.  A ventania começava.  Alessa deu calafrios.
Alessa : “Atchiin.”  Espirrou. Nathaniel a puxou para o canto, onde era um lugar mais protegido, porém era ausente de luz.
Nathaniel :“ Vai ficar resfriada.”
Alessa : “É.. Acho que não dá pra evitar.” Deu um forte trovão junto com aquela claridão, Alessa se assusta, mas naquele momento, ela acaba ainda avançando mais em Nathaniel.  Ele olhou para baixo e se deu conta de que Alessa grudou em seu corpo.  Ele a agarrou.
Nathaniel : “ Você está muito fria.” Disse, querendo protegê-la.
Alessa : “Não se preocupe.”
Nathaniel : “Não seja teimosa. “ Olhou naqueles olhos, que mesmo na escuridão, dava aquele lindo azul.  Alessa sentia aquele corpo quente, diferente do seu que estava frio. Sua única alternativa era ceder àquele corpo.  Ele tomou a perceber, que suas mãos estava em seu peito, as mãos de Nathaniel a protegiam, aqueles braços estavam em volta de seu corpo.
Alessa : “Tudo bem. “  Disse baixo.
Nathaniel : “Não quero ver você doente... A responsabilidade é toda minha.. Desde que eu estou levando para sua casa. “  Sussurou.
Alessa : “Entendi já. “ Riu.
Nathaniel : “Do que está rindo? “ sorriu.
Alessa : “Da nossa situação. “  continuou a rir.
Nathaniel : “Hoje não é um bom dia mesmo.. “   Mais um trovão. Alessa deu um grito.
Alessa : “Isso acaba com meu ouvido.”  Disse, fechando os olhos.  Nathaniel ri.
Nathaniel : “ Você fica linda até gritando. “  Sorriu. Alessa abriu os olhos, sem entender.
Alessa : “Hã? Desde quando as pessoas ficam lindas gritando? “ Perguntou, com cara de dúvida.
Nathaniel : “Desde que eu te vi gritando. Além de linda, fica engraçada. “  Disse, olhando naqueles olhos, Alessa desvia aquele olhar, ficando muito sem-graça.  Ele pega em seu rosto,e seus lábios se aproximam para o beijo.