Castiel: “Mas não.. Tudo estará bem..”
Alessa: “Clínica nunca é uma solução.. Acho essas coisas de psicologia como pseudo-ciência.” Se mostrava crítica.
Castiel: “Nada e nenhuma razão vai impedir a sua segurança..” Dei um beijo em seus lábios.
Alessa: “Eu sei.. Mas não podemos contar com estas pessoas.. Elas são perigosas sim, e devemos tomar cuidado..” Insistia.
Castiel: “ Se eu mesmo quiser eu acabaria com ela com um soco no meio da cara.” Cerrou os punhos, totalmente irritado.
Alessa: “Não.. Melhor não...” Tentava acalmá-lo, mas foi interrompida com o som da campainha.
Castiel: “Pra sua tia?” Com dúvida.
Alessa: “ Não.. Ela não tinha nenhuma visita..”
Germana: “Eu já vou.. Aah.. Oi, pombo da pomba...” Ria, enquanto caminhava para o portão de casa.
Alessa: “Estranho... Quem poderia ser?” Questionava pra si mesmo.
Castiel: “ Não sei...” Escutava uma voz conhecida.
Alessa: “Então é..”
Armin: “ Oi, Alessa..” Sorridente.
Alessa: “Armin?” Surpresa.
Armin: “Lógico.. Sou seu amigo..” Castiel se mordia de ciúmes e se emburrou.
Alessa: “Claro mas... Essa visita tem um ar estranho..” Se levantou para cumprimenta-lo.
Armin: “ Opa.. Deixa eu reverenciar a deusa da imortalidade.” Reverenciava-a.
Alessa: “ Que piada é essa?”
Castiel: “ A Piada de hoje cedo..” Voltou com o bom humor.
Alessa: “ Essa eu quero saber..” Curiosa.
Armin: “Deixa de ser sonsa.. Alessa imortal..” Reverenciava-a mais uma vez.
Alessa: “ Tá bom.. Antes que eu te chame mais vezes pra fazer isso.”
Armin: “Mas eu vim para te ver, e também pra...” Nervoso, envergonhado..”
Alessa: “Pra..???” Reforçava a continuação.
Armin: “ Um assunto muito...”
Alessa: “Muitooo...”
Armin: “Estou gostando da Kurosake, pronto, falei!” Desembuchou.
Alessa: “Espera..” Deu altas risadas.
Castiel: “Que foi?” Perguntava para Alessa.
Alessa: “AAAAAAAAAAAAH... Essa eu não poderia esquecer pra morrer logo depois....HAHAHAHAAAIII.” Ria alto ainda. “UHUHUHUHU..” Quase rolava de rir. Armin ficava sem graça, e Castiel tentava entender o motivo dela rir tanto.
Castiel: “ Qual é a piada que eu não entendi?” Olhou para Armin.
Armin: “ Ela só zoa com a minha cara... Assim perdi a amizade..” Se emburrou.
Alessa: “RIAIRIAIRIAIRAIRIARAIA.” Ria mais ainda. Se deitou no sofá. __” É hoje! Riaiririairaiirai.” Ria mais ainda.
Castiel: “ Eu continuo sem entender.”
Armin: “Desembucha, minha filha.. Qual é a graça de eu gostar de alguém? Achou que eu era gay, minha fia?”
Alessa: “Não...” Retornava ao fôlego.
Armin: “Mas o quê?”
Alessa: “ Você finalmente gostar de alguém.. Mas veio pedir conselho pra mim? Nossa, então tenho cara de conselheira do amor?” Sorrindo, quase rindo mais uma vez.
Castiel: “ Se acha demais...” Brincava com a Alessa.
Alessa: “ Pois bem... A Kurosake parece ser bem fechada, não?” Falava sério. Pegou no joelho do Armin depois de se sentar no sofá.
Armin: “ Sim.. Não sei do que ela sente..”
Alessa: “Entendo perfeitamente... São pessoas que tem um mundo tão fechado, que pedem pra ser aberto...” Dizia bem séria, com ar de sabedoria.
Armin: “ Como assim?” Interessado na conversa.
Alessa: “ Tem pessoas que tem um mundo fechado, com sentimentos fechados, e se torna até mesmo estranho... “ Com ar de mais compreensível.
Armin: “Eu me sinto assim.” Abaixou a cabeça.
Alessa: “Pronto... Dois mundos fechados, e um quer abrir o do outro... Não se pode ser assim.. Alguém tem que tomar uma atitude..” Olhou bem nos olhos dele. Castiel estava gostando de ouvir aquela conversa.
Armin: “ Então.. Acho que um de nós temos que começar agora..”
Alessa: “ Sempre começa com quem descobre dentro de si mesmo que ama aquela pessoa.. Agora que você já está nessa etapa, meu caro jovem.. Abra o dela, e faça ela ver que você está e deve pertencer ao mundo dela.. “ Dizia devagar.
Armin: “Como vou fazer isso?” Se sentia perdido.
Alessa: “Deixa ser natural.. Você já gosta, então não tem o motivo de forçar as situações...” Piscou o olho.
Armin: “ Mas...”
Alessa: “Como descobriu que gosta dela? “ Questionava.
Armin: “ Algo me bateu, e meu coração bate forte quando eu a vejo..”
Alessa: “Então.. Processo natural das coisas...” Sorriu.
Armin: “Então é isso?”
Alessa: “Claro.. Toda a nossa evolução.. Evolução do homem, nos animais... Tudo por algo natural da vida, das atitudes.. Agora somos assim... O amor faz essa mesma coisa.” Colocava um exemplo o tanto quanto complicado.
Armin: “ Não entendi...” Parecia mais uma vez perdido.
Alessa: “ Ah... Como eu vou explicar de uma maneira melhor... (Suspirou) A felicidade, Armin... Observe a felicidade das pessoas.. A Felicidade mesmo, não vale uma felicidade de 3 minutos quando ganha um material caríssimo e desejado, ou pegar em uma mulher e fazer sexo e no dia seguinte nem olhar pra cara dela.. A Felicidade mesmo.. Entende? Porque essas pessoas felizes são felizes? Elas se amam, assumem amor próprio, e de acordo com a sua personalidade, seus gostos ou até não ser, você acaba encarando aquela pessoa como uma felicidade plena que possa completar a sua, e um amor que complementa o seu.. Assim como o dela. E os dois pensam em um futuro só que é para os dois.. As coisas evoluem de um jeito que é por meio de suas ações, e por meio das ações das outras. São evoluções e evoluções, coisas naturais.. Que um dia você enxerga que aquela pessoa é a que deseja...” Armin pegava cada palavra e analisava a sua situação..
Castiel: “ Sim... Olha o nosso exemplo... Quantas vezes nessa vida que nós nos encontramos com a oportunidade de sermos namorados? Se não acontecesse naquela festa, aconteceria outra vez... E outra, e outra.. Até nós não tivermos mais portas para isso.. A naturalidade, como a água não misturar com óleo.. se insistir em misturar elas vão se dividir do mesmo jeito.. O amor que temos um pelo outro.. (Suspirou) É algo tão... Sem palavras.. Acho que só amando para entender...” Interrompia a conversa. Armin que passava pela fase que os dois passaram, pensou como eles chegaram a ficar juntos.
Armin: “Então.. Acho que estou passando nessa fase.. E farei de tudo pra ter ela sim... VOU SER FELIZ!” Animado, correu para abraçar Alessa. __”Obrigada, imortal.. É isso mesmo.. VOU VIVER... Kurosake é pra mim... Então eu não vou forçar... Vou deixar ela perceber!” Sorriu.. Confiante..