Os pais de Vanessa estavam apreensivos pela sua filha estar naquela situação.
Denis: “Tem certeza, Maria?” Abraçando-a.
Maria: “ Sim, meu querido.. Eu me preocupo com a minha filha.. Não quero que ela fique doente da cabeça.” Desesperada.
Denis: “Talvez ela não tenha jeito..” Lamentava
Maria: “Tem sim... VOCÊ que nunca confia na sua filha.. Tanto faz como tanto fez.. Esse Castiel que fez burrada na minha filha!” Saiu daquele abraço, um pouco revoltada com seu marido.
Denis: “Só acho que ele terminou com ela por que ela merece! Maria, entenda.. A Vanessa não é uma pessoa doce.. E nunca será!” Tentava convencê-la.
Maria: “ Ela merecia mais atenção do pai!” Jogava toda culpa nele.
Denis: “Eu dei... Mas ela também poderia pensar com a sua própria cabeça... E nas consequências que ela sofre por certas atitudes!” Era mais sensato, cético.. O pai de Vanessa era totalmente certo com as palavras.
Maria: “ Mas o que será da nossa filha?” Enquanto isso, Vanessa estranhava com a presença daquele psiquiatra.
Vanessa: “Quem é você?” Dando passos para trás.
Psiquiatra: “Eu só vim aqui para te ajudar.” Estendeu a mão.
Vanessa: “EU NÃO QUERO SUA AJUDA!” Tinha ataques histéricos.
Psiquiatra: “ Você está muito tensa, isso faz só mal para você.”
Vanessa: “O que me faz mal é a sua presença! Sai logo daqui!!!”
Psiquiatra: “Você está fora de si, olha o seu estado.. Por favor, mediquem ela..”
Vanessa: “SAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEM DAQUI!!!” Esperneava enquanto a equipe a capturava. Os pais entraram no quarto e choravam muito pelo estado dela.
Denis: “Filha.. Aceite, por favor...”
Maria: “Nós amamos você...” Chorava
Vanessa: “EU ODEIOO...” Se apagou com o calmante.
Psiquiatra: “Acho que a sua filha tem esquizofrenia.. Vamos trata-la disso.. Além de ter um início de depressão.. “
Maria: “Meu deus...” Chorava.
Denis: “Calma, Maria.. Vamos ajuda-la..” Acalmava-a.
Maria: “Quero minha filha bem!” Abraçou o seu marido.


...

Alessa: “É... A Reunião hoje foi agitada. “ Indo para o caminho de casa.
Castiel: “ Se foi.. Ainda mais o Lysandre aparecendo.. Aliás.. O dia foi agitado...” Parou a caminhada e sorriu para Alessa.
Alessa: “Sim.. “ Com um rosto bobo, não sabendo como reagir.
Castiel: “Não acredito que já cheguei nessa hora.. Nunca esperava por isso...” Acariciava a mão dela.
Alessa: “ Eu... Também não...” Levantou as sobrancelhas.
Castiel: “ E quem diria que eu, Castiel... Um cara que nunca foi romântico.. Aqui estou eu, namorando.. E namorando sério com você..” Alessa via aquele rosto não irresistível.. Castiel era um homem tão lindo.. Não fazia o jus de seus 16 anos. Tinha maturidade o suficiente para a idade.
Alessa: “ E eu... Nunca imaginei que.. Eu fosse namorar com alguém que no começo parecia o Júlio..” Abaixou a cabeça.
Castiel: “Tenho algo em comum?”
Alessa: “ Você tem, ou melhor.. Tinha o jeito dele sim.. Ele matava aula, tinha toda a sua rebeldia e brigava muito com o representante de turma, assim como você e o Nathaniel... “ Introduzia a história.
Castiel: “Disso eu não sabia...” Até sorriu.
Alessa: “ Eu não contei ainda.. Mas é porque eu posso falar do Júlio com toda a vontade do mundo, eu não tenho mais mágoa ou ódio.. Eu só tenho pena dele ter ido assim..” Desabafava.
Castiel: “Entendo... Mas uma coisa não ficou claro..” Pensativo.
Alessa: “O que?”
Castiel: “Como ele se matou?”
Alessa: “Como ele se matou?” Olhou para Castiel agonizada.
Castiel: “ Não me diga que...” Preocupado com a cara dela.
Alessa: “ Ele... “ Respirava ofegante, olhando para baixo.
Castiel: “ O que foi, Alessa? “ Colocou suas mãos no rosto dela.
Alessa: “ Ele pegou uma arma e atirou em sua própria cabeça, e inconsciente ele caiu de um prédio.. 17º Andar. “ Com olhos arregalados.
Castiel: “ Nossa...” Boquiaberta.
Alessa: “ Por isso eu fiquei naquele choque.. a Laila tinha falado pra mim.. Que ele morreu desse jeito.. E que o corpo estava despedaçado no chão..” Alessa até sentia dor no seu pulso só ao imaginar.
Castiel: “ Que horror..” Dava lhe arrepios.
Alessa: “ Sim... Foi horrível ter ouvido aquilo dela, mas já passou... Eu sou uma pessoa muito fria para essas coisas..” Estava mais tranquila.
Castiel: “ Como pode uma pessoa chegar a este ponto?”
Alessa: “Tem hora que eu temo pelo Lysandre fazer a mesma coisa.. Eu não entendo essas pessoas tão fracas querendo fazer algo desse tipo ou sacrifica a própria vida e deixa de viver.. “ Pensativa.
Castiel: “Ainda bem que temos a cabeça no lugar, não é?”
Alessa: “Sim... “ Sorriu, era uma noite que lhe dava uma sensação de felicidade. Alguém daquela rua estava com a música do Spandau Ballet tocando : True.
Castiel: “ E essa música...” Apontava pra cima.
Alessa: “ Eu gosto de músicas antigas..” Fechou os olhos e suspirou.

Always slipping from my hands,
sand's a time of its own
Take your seaside arms and write the next line
Oh I want the truth to be known

Castiel: “ Essas músicas são ótimas...”
Alessa: “E dá vontade de chorar. “
Castiel: “Dá vontade de chorar para olhar nesses seus olhos maravilhosos..” Puxou-a para dar um beijo, profundo e demorado. As estrelas os iluminavam.. Finalizava aquela dia longo e perfeito.