Os dois sendo amados, corpos se queimavam de tanto amor que tinham um por outro. Castiel tinha tanto cuidado e delicadeza ao tratar Alessa. Estava com o seu animo protegido, inserindo em Alessa todo o seu desejo. Se beijavam por todo aquele tempo, não queriam mais parar, era aquele vício sem fim, ainda mais enriquecido. Movimentos tão sutis ao ritmo sincronizado. Nenhuma palavra tocada, e sim sentimentos em formas de toques, peles em atrito, de muito contato. Almas totalmente juntas.. E corações virando um só.

Cada movimento se tornando mais empolgante, corações batendo contra o outro, em um ritmo selvagem. Castiel se sentia tão bem, com borboletas em sua barriga, e ela a mesma coisa, sensações tão boas e profundas. Estavam nas estrelas.

Um sol em atrito com o outro.
Em uma órbita impossível.
Como pode tanta intensidade.
Aquele amor a cada nível.

Em um sistema tão complexo.
E a imensidade de estrelas.
O amor uma lenda.
O conto da sereia.

Quando dois corpos se juntam.
Quando o destino se traçam.
Os mesmos objetivos.
Os amores que regaram..

O que eu posso colher.
Em uma semente tão pequena e simples.
O modo de olhar, a cor de seus olhos.
Que entornam como pétalas, mas nessa perfeita íris.

Nos seus olhos quero ser fotografado.
Que a minha face diga o que você conhece.
Que demonstre o que você sabe.
E nos seus olhos que nunca entristecem.

A minha pele borbulha como um caldeirão.
Seu beijo enfeitiça como as lendas.
Não há uma força que eu impeça.
Não há nada mais que me vença. “

Castiel se encanta naquelas curvas, amor espalhado a cada linha, a cada caminho... Tinha um amor, um valor... Era imensurável, como a sua felicidade sem fim... Uma bela brincadeira de se lambuzar de doce na infância estava naquele beijo... Sua rebeldia sendo perdida.. Rebelaria em prol dos contras que forem vir a ti. O ápice daquele amor era apenas um belo começo de outras que forem vir. Era o seu primeiro ápice, nunca fazendo isso antes com nenhuma garota.. Alessa era a sua primeira, única, última! Seu reino prestes a tronar.

Como uma mulher, como uma flor revelada.. Alessa se sentia tão especial como uma estrela mais ofuscante de todas, sabia de todo o bem que Castiel está fazendo. Merece todo aquilo por aprender a ser um homem... Chega de dizer ser criança em plenos 16.

Suaves como os passos de Ballet, delicadeza de gentleman. Castiel a arrepiava com a cada toque com a sua boca, mordia sua orelha e seu pescoço, intercalava com o toque de seus lábios que insistia em grudar. Estavam prestes a uma explosão vulcânica, chegando ao topo do desejo, o topo do ápice. Era demorado e depreciador, degustavam lentamente, ainda aos beijos quentes.. O movimento dos corpos se acalmavam, mas o amor ainda estava em cima, não quer mais cair, em plena evolução.

....


Estavam abraçados, unidos. Cobertos pelos lençóis. Alessa com a cabeça sobre o peito de Castiel, juntamente com o seu pulso imobilizado. Castiel acariciava aqueles cabelos negros com uma mão, e a cintura dela com a outra. O silêncio estava reinando aquele quarto, ambos ainda felizes com os corações sob efeito. Castiel procurou aqueles olhos azuis..
Castiel: “ Você... “ Suavemente.
Alessa: “Oi?” Em um tom de voz bem baixinho.
Castiel: “ Tão perfeita... Como pode ser assim?” Sorriu.
Alessa: “ Talvez com o seu modo de olhar para mim?” Ergueu a cabeça, fitando ele.
Castiel: “Não... Não é só eu que eu penso assim...”
Alessa: “ Eu sei... Não quero tocar nisso... Eles estarão bem... E você estará mais..” Sorriu.
Castiel: “Você que estará bem mais... Eu cuidarei bem de você...” Colocou uma mecha de cabelo de Alessa atrás da orelha.
Alessa: “Assim como fez agora pouco?” Com sorriso escondido.
Castiel: “ Só que bem mais..” Beijou a sua testa.
Alessa: “ Não sei como.... Er.. “ Nervosa.
Castiel: “O que foi?”
Alessa: “Você... Er..” Castiel já havia entendido tudo.
Castiel: “ Eu nunca...”
Alessa: “Mesmo? E as..” Não entendendo nada, mas apontou para o banheiro.
Castiel: “Eu comprei depois de ter se tornado a minha namorada... Sabe.. Poderia acontecer de uma hora ou outra.. Quis me precaver.” Explicou, um pouco sem jeito. __”E você?”
Alessa: “ Eu?” Nervosa.
Castiel: “Sim... Ah.. Eu acho que não..” Tirou suas próprias conclusões pelas suas lógicas notáveis.
Alessa: “Nunca mesmo..” Em um tom sério, mas com voz baixa..
Castiel: “Primeiros um do outro?” Sorriu.
Alessa: “Sim...” Sorriu também.. Ambos se beijaram mais uma vez, após Castiel puxar sua cabeça para isso...

O amor perfeito pairava naquele quarto... Pairava pelo mundo...