Alessa: “Agora me dê licença.” Passou raspando em Castiel.  Ele ficou de cabeça baixa, com uma raiva de si mesmo , triste por sua relação com Alessa cair em um abismo.   Alessa estava voltando ao porão , se despedir do pessoal , não estava mais afim de cantar, não queria mais nada , apenas deitar e dormir , esquecer que o dia existiu.
Izabelle: “ Alessa?” Ela estava esperando no corredor, ela tinha ouvido tudo.
Alessa: “Não vai ter mais ensaio.”  Alargando os passos , para poder chegar ao porão o mais rápido possível.
Izabelle: “ Você nem deixou ele falar..”
Alessa: “Desculpa é pouco , eu não faço questão alguma disso.. Que ele se exploda.” Exaltada.
Izabelle: “Mas Alessa...”
Alessa: “Me desculpe por esse dia, Iza.. Eu não pude evitar uma coisa dessas, eu desabafei..”  Em um tom mais calmo , parando na frente dela.
Izabelle: “ Alessa.. Você não é fraca, eu vejo isso só no brilho dos seus olhos.” Sorriu.
Alessa: “ Ah.. Iza.. Obrigada.” Abraçou ela. Se sentia bem pelas palavras da sua nova amiga. __”Vamos, eu vou falar que vou embora.”  Prosseguindo o caminho.
Lysandre: “Alessa...”  Correu até ela.
Alessa: “Olha , não quero mais ensaiar hoje, tá bom?” Desanimada.
Lysandre: “Tudo bem , Alessa.. “ Sorriu , e deu um abraço nela.
Armin: “ Caramba, mas que clima chato esse, hein?”
Nathaniel: “Castiel? Sim, Castiel é igual um clima chato mesmo.” Virou para Armin.
Alessa: “ Eu vou indo.”
Lysandre: “Espera, eu vou ligar para o Leigh nos buscar.. Acho melhor.” Pegava no seu celular,  e abandonavam o porão.
Nathaniel: “Bom , eu voltarei pra a sala.. Boa noite...” Educadamente. Todos responderam.
Armin: “Eu vou indo pra casa também.. Tchau, gente.. “ Pegou seu violão.
Alessa: “Tchau , Armin, e Tchau , Nathaniel..”
Lysandre: “Tchau. “ Olhou para os dois de saída.
Izabelle: “Vou esperar o Chris, ele disse que viria. Tchau , meninos. ”Acenou.
Lysandre: “Vamos fechando o porão , então..”
Izabelle: “E o Castiel?”
Lysandre: “ Castiel? Deixar ele quieto , é a decisão mais sensata..  Depois eu converso com ele.” Calmo , sereno.. Mais guardava raiva dele pela briga.  Eles fecharam e  saíram do porão , Izabelle ia na frente para procurar Castiel para poder conversar, e  Lysandre e Alessa íam em direção ao pátio, enquanto ele estava falando com Leigh.

Lysandre: “Pronto , ele está fechando o ateliê dele.”  Encerrando a chamada.
Alessa: “ Noite difícil.. “ Suspirou.
Lysandre: “ O que ele te disse?”
Alessa: “ Ele disse simplesmente, jogou na minha cara, que eu toco nada.”  Ainda magoada.
Lysandre: “Ah , Alessa.. Você sabe que é talentosa.. Não fique assim por causa dele, nem vale a pena.” Acariciando o rosto macio dela, fazendo-a mirá-lo , olhares intensos.  Lysandre tinha uma calma que era admirado por Alessa.  Sempre foi uma pessoa compreensível, sempre paciente, sempre calmo.  Olhar que a acaricia, o olhar que adocica.. O Olhar que a deixa mais próxima de decidir.. Ficar com ele.  __” Você tem a mim , Alessa.. Eu sempre estarei ao seu lado.” 
Alessa: ” Eu... Sei..”  Segurando para não deixar cair lágrimas, era uma noite que a deixou destruída. 

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Castiel estava a caminho de sua casa, com ruas iluminadas pela lua. Era uma noite estrelada, mas faltavam elas chorarem , se chocarem com aqueles olhos tristes daquele ruivo, se sentia acabado , derrotado , abalado.  Aquelas palavras de Alessa ainda estavam marcados em seu ouvido, ainda sentia aquelas vibrações desordenadas.

“VOCÊ ACHA? VOCÊ ACHA QUE VOCÊ VAI ME DESTRUIR COM ESSA SUA ARROGÂNCIA?” Ele fechou os olhos trêmulos , se segurando para não chorar.

“Pra mim , você se tornou insignificante.. insignificante, insignificante, insignificante, insignificante... “ A palavra se repetia por diversas vezes,  totalmente acabado por aquela palavra de 14 letras, que destruiu centenas de palavras de seus poemas, poucas palavras que dizia quando a beijava.. Um sentimento tão nobre e puro , que ainda fazia bater o seu coração de uma maneira diferente.  Um vida de uma nova perspectiva.  De relance ele viu uma imagem dela.. Ele parou a caminhada, e deparou com um painel no outro lado da rua.  Alessa e Lysandre, juntos, de  corpos próximos, mãos entrelaçadas..  Um olhar surpreso se fez naquele rosto.  Não queria que fosse verdade... Ele atravessou a rua sem olhar para os lados, aproximando do outro lado, ainda olhando para aquele painel.  Mas se despertou com uma luz ... Uma luz do farol de neblina de um carro.  Ele olhou para a direção da luz, e não conseguia reagir.

“CASTIEEEEL!”  Um grito vinha da calçada.