Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona


Capítulo 178
Capítulo 179 - Quase à entrega.




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Leigh : “Como , eu ouvi bem?” Em uma cafeteria , tomando um Capuccino.
Lysandre: “Sim, é isso.. Acho que eu estaria pronto para isso.” Também tomando um Capuccino.
Leigh: “Isso seria um salto e tanto.. Caramba, Lys.. É a primeira garota que você beijou , lógico , afetivo também, mas você estaria apressando não as coisas? Ela pode estar insegura. É o normal quando se fala... Disso..” Um pouco sem graça.
Lysandre: “ Claro que quero ouvir o lado dela... Mas isso vai acontecer de qualquer maneira.. Mas vontade agora eu tenho , e muito.. “  Confessou.
Leigh: “ É preciso ter cuidado.. Mas enfim.  Se é isso que você quer.. “
Lysandre: “ Sim.. Seria uma noite mágica.” Sonhando acordado, como seria se Alessa aceitasse aquele pedido.
Leigh: “toma esse cappuccino antes que esfrie.. Pára de sonhar acordado.. “ Riu.
Lysandre: “Aliás, tenho que ligar para Alessa, se o exame já acabou e se está tudo bem..”  Pegou em seu celular.
Leigh: “Puxa, é verdade ela deve estar em casa já..”  Olhando para o relógio.
Lysandre: “É.. Já são quase 17 horas.”
Leigh: “Bom , vamos para casa? “
Lysandre: “Claro.. Aproveito e vejo Alessa.” Se levantou.
Leigh: “Você não a deixa em paz, hein? “
Lysandre: “Sinto falta dela.” Sorriu.  Leigh pagou a conta e saiu com Lysandre, em rumo para casa. 

________________________   

Após um bom banho , Alessa estava de camisola em sua cama, descansando após um dia bem esticado. Aquele exame da esteira a deixou muito cansada, e preocupada também , ela sentia que tinha algum problema, ela sentia dores no peito , mas não sabia ao certo o que era.   Ela pega em um sono leve , e passa a dormir tranquilamente.  Era totalmente calmo.   Lysandre estava no portão da casa dela,  queria conversar com ela pessoalmente, queria ouvir e vê-la

Germana: “Alessa.” Falando alto , lá de baixo.
Alessa: “Hã? Que foi?” Se levantou rápido.
Germana: “Lysandre está aqui.” 
Alessa: “Sério? Manda ele subir..”  Colocou o sobretudo que fazia parte da sua camisola preta de cetim.  Lysandre bateu na porta.
Lysandre: “Posso entrar?”
Alessa: “Claro.” Indo até a porta do seu quarto. Ele nunca tinha visto Alessa com trajes de dormir. 
Lysandre: “ Nossa..” Olhando para ela de cima a baixo.
Alessa: “Ah.. É que já me preparei para dormir, gostaria de dormir bem cedo.. Aquele exame me acabou.” Um pouco sem-graça.
Lysandre: “Eu não ligo , que isso.. Você está linda de preto.” Alessa olhava para sua própria camisola.  Ele se aproximava para dar um beijo em seus lábios.
Alessa: “ É que nunca fiquei assim para alguém, nem o meu último namorado..” Ainda sem graça.
Lysandre: “Ótimo, então sou o primeiro..” Sorriu.
Alessa: “ É.. Sim.”  Sorriu também, realçando aqueles olhos.
Lysandre: “ Pena que não fui o primeiro a te beijar.. Mas posso ser o primeiro em outras coisas..” A abraçou , com as mãos agarradas na cintura.
Alessa: “Como assim?”
Lysandre: “ Acho que eu falei isso cedo demais.. “ Nervoso.
Alessa: “Como assim?” Não entendendo nada. Lysandre pegou na mão de Alessa e ambos se sentaram na cama.
Lysandre: “ É que eu estava pensando hoje, mas eu acho que você não vai querer apressar as coisas, eu sei.. Só me bateu uma vontade e...” 
Alessa: “ Espera...” Interrompeu. Alessa estava entendendo o que ele quis dizer.
Lysandre: “Você..”
Alessa: “Eu entendi sim... Olha, é claro que eu acho isso cedo.. Mas nunca é cedo e nunca é tarde para essas coisas, entende?  Eu acho que essas coisas acontecem de uma maneira natural.. “  Olhando bem no fundo dos olhos dele.
Lysandre: “Sim, eu me precipitei com as coisas. “ Desistindo daquilo.
Alessa: “Talvez não.. Nunca se sabe o dia de amanhã, ou agora.. “  Sorriu.
Lysandre: “Palavras sábias.. Como sempre.. “ Riu com o nariz.
Alessa: “ Eu só estou sendo franca.. “
Lysandre: “Mas eu confesso , eu desejo isso.. “ Beijou a mão dela. 
Alessa: “Acho normal na nossa idade..” Com vergonha.
Lysandre: “Nunca senti essa vontade antes, Alessa... Como eu tenho agora.. “  O clima esquentou com aquela troca de olhares, desejosos um para o outro , Lysandre a puxou para mais um beijo , dessa vez, ele puxou para ficar em seu colo , de frente. Seu corpo estava seguramente firme naqueles braços.  O  contorno de seu corpo sendo acariciado ,  mãos de Alessa estavam nos peitos dele.  Lábios de Alessa sendo devorados pelo desejo , pela chama...  Era uma sensação gostosa, com um frio na barriga.   Mas alguém bate na porta, era a tia de Alessa,  ambos param com aquilo.
Germana: “ Pode entrar?”
Alessa: “Cla-claro.” Voltando ao seu lugar.
Germana: “Ah, o seu irmão está te esperando , ele tá querendo que você vá , hein?” Sorriu. Alessa e Lysandre se entreolharam , e aquela oportunidade deixou de ser.. 
Lysandre: “Bom , eu vou ter que ir.. Até amanhã , amor.” Deu um beijo em seus lábios.  Ele não conseguiria mais ficar lá com aquela vontade maluca, e não podendo fazer nada com a tia de Alessa lá.
Alessa: “Até, Lys.” Sorriu , e observou Lysandre indo embora, antes de desaparecer do  ângulo da porta, ele jogou um beijo , e um sussurro : “Eu te amo.”  Alessa ficou vermelha, viu apenas a sombra de Lysandre projetada na parede do corredor.   Ela não conseguia acreditar que esteve tão perto daquela hora H.  Acho que depois disso , se considere o fim do dia.. Muitas coisas aconteceram , muitas histórias já bastavam naquelas horas extensas.


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