As aulas estavam chatas, praticamente os professores disseram nada, apenas colocaram as anotações na lousa para serem copiados, vários deveres para estudar. A prova estava chegando, na próxima semana, começando por Segunda-feira.   Joshua logo percebia um clima silêncioso.

Joshua: “Caramba, onde vai ser o enterro? Assim não dá.” Virou para Alessa.
Alessa: “Ah.. Que reine o silêncio , quero ouvir o som da paz..” Anotando em seu caderno.
Joshua: “Cadê a Alessa animada, aquela que ri só de olhar pra minha cara.”
Alessa: “Desculpe, hoje você está sem graça.. Ao menos quando te vejo não me dá vontade de rir.” Séria.
Joshua: “Caramba, me detona mesmo.. É a raiva ainda do Castiel.”
Alessa: “Castiel? Quem é ele? Ahhhhh os de cabelos vermelhos que senta atrás de mim? Desculpe, na minha mente ele está morto.”  Irônica.
Joshua: “Caramba, está cada vez mais amarga..”
Alessa: “Se existe chocolate amargo.. Não deixa de ser doce, né?” Sorriu sarcástica.
Joshua : “Eu também te amo.” Cochichou, todo irônico.
Alessa: “Nossa, meu coração chora por você.. “
Joshua: “Acho que nem dá pra conversar com você , não é?” Quase se chateando.
Alessa: “Pode , claro.. Mas sem falar da confusão de hoje.. Já estou farta.” Respirou fundo.
Joshua: “Está bem.. Vamos conversar.” Sorriu para os olhos de Alessa, Joshua sentia a necessidade de animar o ambiente.   Alessa dava leves risadas, Joshua se sentia bem. Ele odeia climas estranhos , por isso ele sempre leva as coisas para o humor.  Lysandre sorria por Alessa rir, era um sinal de que esqueceu de tudo. 

Castiel aproveita que a diretora mandou abrir a porta da escola, ela havia pedido um palco novo para o anfiteatro, e vários equipamentos para o ginásio.  Sem a diretora ver, ele se levanta para ir embora ,  não fazia sentido algum continuar lá,  ele queria se esconder no mundo, no seu quarto escuro.  O dia estava incomodante,  tentava esquecer daquela briga.. Era dolorido ouvir o ódio saltando naquela boca de Alessa.. Talvez seja o fim do seu mundo , onde havia tudo de mais belo , o mais belo céu onde os olhos dela eram as estrelas, sua boca era o mar... Onde se podia fechar os olhos , e poder ouvir aquela voz , sentir calafrios pela proximidade de seu ouvido, ouvir palavras de amor , ouvir sussurros, suspiros..  O que ele mais desejava.  Estava cada vez mais longe de seus sonhos ,  sendo apagados por imbecilidade.   Até quando ele se tocará? Talvez aprenda a valorizar quando não está mais  em sua mão..  Uma batalha ao certo ele terá , para fazer Alessa voltar em seus braços.

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O sinal tocou ,  Todos já estavam preparados para ir embora , menos Alessa, que tinha pressa alguma para guardar suas coisas, Lysandre a ajudava.

Alessa: “Ahh.. Obrigada.” Levantou a cabeça para fitar ele.
Lysandre: “Bom, e o exame?”  Olhando para o relógio.
Alessa: “Verdade.. Quanto mais cedo melhor.. Minha tia deve estar me esperando.” Fechando a mochila rapidamente e se levantou , Lysandre puxou-a pela cintura
Lysandre: “Acho que você tem um tempinho pra isso aqui. “  Deu um beijo em Alessa , aproveitando que estavam sozinhos na sala, Alessa deixou seus braços segurando a nuca de Lysandre , onde sua cabeça girava para as manobras daquele beijo.   Cada vez mais viciante, era o novo mundo de Alessa, onde ela deveria ficar.. Nos braços de Lysandre.   Ele parou o beijo , e voltou a fitar os olhos azuis. 
Alessa: “Vamos logo.”
Lysandre: “Tá , acho que Leigh deve estar impaciente.. Você vai direto?”
Alessa: “Sim.. “
Lysandre: “Tudo bem.” Diziam , no caminho da saída.
Alessa: “Ah.. Minha tia tá esperando.. “ Vendo de longe.
Lysandre: “ É.. Vamos mais rápido, para não perder esse exame.” Apressou os passos.  Eles se aproximam daquele carro,  Lysandre abre a porta para Alessa entrar no carro.
Alessa: “Tchau.. “ Sorriu
Lysandre: “Tchau, amor..” Deu um beijo nos lábios.  Sua tia acenou para Lysandre, e deu a largada com o carro..  Estava na hora de saber, se Alessa tem algum problema que a impeça de jogar..