Esgotou , esgotou esperar, esgotou tudo. Alessa estava tentando esquecer Castiel , era a sua melhor solução.  Lysandre e Nathaniel que se declaravam ,  e ela confusa e esperando por algo que ainda não aconteceu , e se vai acontecer um dia. Ele em seu coração tornava insignificante.   Nem sequer se importou se era verdade, mas depoimentos de Jade eram o suficientes para ouvir. Castiel não é o rapaz para o que Alessa quer.  Mesmo ainda o amor existindo , aquela química perfeita,  ela queria seguir o seu caminho a diante.
Lysandre: “Você ouviu isso? “   Apontando para fora.
Alessa: “Ouvi.. E quer saber? Eu cansei.. Castiel não me ama , se ele disse pra você ou pra alguém , foi da boca pra fora.  Não acredito nele pelas burradas que ele já cometeu. Preciso valorizar a mim.. “   Lysandre fez uma cara de surpreso.
Lysandre: “ Tudo bem... Esqueça esse assunto , ok?  “ Sorriu.
Alessa: ” Tudo bem.. Acabou o assunto.”  Alessa passava por uma nova fase naquele dia. A fase radical e rebelde, outra vez.  Mas no fundo estava despedaçada, mas a única alternativa de se tornar forte era ser fria e dura com aqueles sentimentos.
Mas será que ele se blindaria com Lysandre ou Nathaniel?  Alessa sentia muitas quedas pelos dois...  Passou a admirar os dois rapazes,  que eram tão doces com ela.  Talvez aquela carcaça se despedace  por algum deles. O que  faria com os dois?
Lysandre: “Você está tão tensa.. “ Olhando para ela.
Alessa: “Não é pra menos.. Mas vou fingir que aconteceu nada..”  Dizia duramente.
Lysandre: “Tudo bem , vou respeitar.”
Horas se passaram , era a última aula.  A diretora anunciava para toda a escola por microfone.
DING DONG.
Diretora: “Vocês estão dispensados.”   Alessa e Lysandre só ouviam gritos de lá de baixo.
Alessa: “Tudo que eu mais queria... Sem cabeça para aula.”  Suspirou aliviada.
Lysandre: “Também não.. Hoje não foi um bom dia mesmo.” Olhando para o teto.
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Castiel pegou sua mochila e saiu,  ele queria ficar em sua casa, sozinho.. Uma forte depressão estava vindo para ele. Sua vontade era de mais nada... Não fazia sentido a sua vida, não fazia sentido acabar com aquele amor que doía em seu peito.  Saiu da escola de cabeça baixa, muito pensativo e triste.  Ele não queria ouvir música, mas tentou colocar alguma para dar algum animo. Pegou seu celular e os fones.  Tentava esquecer de uma vez por todas a Alessa.  Era um grande desafio ao seu coração.
Aleatóriamente ele escolheu uma música e deixou tocar. Era uma música que descrevia tudo o que ele sentia e o que pensava: Vivir sin aire, do Maná. Uma das bandas que particularmente Castiel não gostava muito, mas Alessa dizia que gostava da música e acabou baixando por ela.
” Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti
Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría robar tu corazón.

Castiel ouvia a letra com tanta atenção , e sentiu seu coração concordar... Ele morreria se matasse aquele amor... Era a sua água e era o seu ar... Por ele , mesmo Alessa não te amando ele viveria eternamente amando-a, era impossível deixar , e impossível esquecâ-la.
Com o seu medo e o risco da Alessa dizer não , não sabendo de que Alessa o amava, ele continua a não dizer nada... Ele preferia evitar a dor do não , e morrer calado.

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Todos foram embora , só restava Alessa e Lysandre na sala de aula ainda.
Alessa: “Vou indo.”  Pegou sua mochila.
Lysandre: “Me espera lá fora? Eu vou com você ,aliás, deixa que o Leigh dê carona. “ Dizia Lysandre, arrumando suas coisas.
Alessa: “Tudo bem , eu vou ver se encontro as meninas.”  Ela saiu , indo para o pavimento térreo da escola.  Havia ninguém , apenas ela pelos corredores.  Barulhos distantes lá no pátio e no portão de saída da escola. 
(Vou até lá fora.) Pensou, olhando fixamente para a porta aberta lá em frente , com alguns alunos lá fora. 
Nathaniel vê uma cabeça de alguém passando pelo corredor,  ao olhar para a porta da sala , que tinha uma pequena janelinha de vidro , ele se levantou e abriu para ver quem era.   Ao abrir , era a sua oportunidade de consertar o seu erro com Alessa.
Nathaniel: “Alessa.”  Em um tom sério , pegando em seu braço.  Alessa congelou ao ouvir aquela voz.  Lentamente Alessa virava , para olhar o louro.
Alessa: “ Nathaniel?” Não sabia que cara fazer.
Nathaniel: “Vamos conversar?” Com uma voz tremula. Alessa passou a ficar bem nervosa , não sabia o que conversar com ele.