Uma bela quinta-feira.  Alessa acorda melhor que o outro dia.  As dores do pulso sumiam,  o corte estava cada vez mais invisível.  Estava perto de poder finalmente tirar aqueles 10 pontos da cirurgia.   Ela se arruma bem rápido, com um bom banho.  Ela vestia uma calça jeans clara que ía até um pouco abaixo do joelho, e uma camiseta justa do Nirvana.  Ela não abria mão nas boinas,  ela adorava e colecionava um monte, ela colocou uma boina preta de caveiras com a aba para trás.   
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Ambre e Nathaniel íam juntos para escola,  ela queria a todo o custo poder ajudar o irmão com a Alessa.
Ambre: “Maninho.” Chamou.
Nathaniel: “O que foi?” 
Ambre: “Você poderia chamar a Alessa para ir ao cinema.” 
Nathaniel: “Diz isso por qual motivo?”  Ele estava surpreso.
Ambre: “ Ah... Você está tão perturbado, deve ser por causa da Alessa.  Ande, vá falar com ela, convide-a para sair, maninho. Está  na hora de relacionar de novo.”  Pegando no braço dele.
Nathaniel: “ Você tem razão.. Mas não quero forçar ela a nada.” 
Ambre: “Eu te ajudo. Eu pretendo ser pelo menos uma colega dela. Quero esquecer tudo, sabe?” Desabafou.
Nathaniel: “Fico feliz pela mudança,  por tua causa eu briguei muito com Alessa.”
Ambre: “Eu sei... “ Abaixou a cabeça, um pouco triste.
Nathaniel: “Não se preocupe, irmã. Eu darei um jeito nisso.” Sorriu, abraçando a sua irmã gêmea de lado.   
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Alessa chega a escola e dá de cara com o Castiel, que sorriu ao vê-la.  Ele vestia uma camiseta preta também no Nirvana, da estampa igual ao de Alessa, uma jaqueta de couro e uma calça jeans preta com cinto de caveira. 
Castiel: “Decidiu me copiar?” Olhou para a camiseta de Alessa.
Alessa: “Acho que temos uma ligação telepática.”  Balançou a cabeça negativamente, sorrindo.  Castiel foi a cumprimentar,  lógico com um beijo na boca. Alessa cedeu.
Castiel: “ Eu acho que sim.  Isso tá muito coincidência para o meu gosto.”  Deu a mão pra ela, era algo automático.
Alessa: “Nem vou comentar a respeito.” Dizia brincando.   Armin aproximava para zoar os dois.
Armin: “LOOOL, camisetas iguais, até nisso? “  Apontava para os dois.
Alessa: “ Para de graça.”  Zoava ele.  Armin cumprimentava os dois.  Lysandre também chegou e fez o mesmo.
Alexy:” Aloooooooooooka... Minha Alessa.. Gostou do meu look Alessete?”  Dizia , dando uma voltinha,  com a boina igualzinha que Alessa tinha.
Alessa: “Ale-Ales..Sete?”  Surpresa.
Alexy: “ Rumohi inventou.” 
Alessa: “ Rumohi?” 
Alexy: “Eu ameeeeeeeeeeei.”
Castiel: “Pronto. Agora já bastava a Vanessa ter virado uma.”  Deixou escapar.
Alessa: “Como assim? Vanessa? “ Surpresa.
Lysandre: “Ixi.”  Dizia bem baixinho.
Castiel: “ Depois eu te explico o que houve.”  Suspirou.
Alessa: ” Tudo bem.”  Mudou totalmente a sua cara, e saiu sozinha pelo corredor.  Fazia tempo que ela não abriu seu armário. Lá estava mais um poema que Castiel tinha feito.  Ela mal poderia saber que ele era o autor de todos aqueles poemas que a fez suspirar.  __” Gostaria de saber quem é você... Meu lindo poeta.” Dizia em um tom doce.   Castiel observava de longe, o quando Alessa gostou daquele poema. Ele sorriu levemente.  Ele não tinha visto que Nathaniel estava próximo, até chegar em Alessa, ao encostar no armário.
Nathaniel: “Bom dia.” Sorriu com olhar de sedutor.
Alessa: “Bom dia.” Fechou o armário com cuidado.  Nathaniel pegou em seu rosto e lhe deu um beijo bem estalado perto do ouvido dela.
Nathaniel: “Está bem?”  Olhava naqueles olhos.
Alessa: “Vou bem , e com você? E a Ambre?”  Sorriu.
Nathaniel: “Estou  bem melhor agora, vendo esses belos olhos azuis.”  Dizia lentamente, devagar. Aquele som fez Alessa arrepiar.
Alessa: “ Er..”  Sem- graça.
Nathaniel: “Eu adorava azul, mas agora eu amo mais ainda.”  Fazendo Alessa corar.

Castiel estranhava que Nathaniel não saía de cima de Alessa. Ele foi até lá. Alessa ía dizer alguma coisa, mas Castiel a interrompeu.
Castiel: “Vamos para a sala.”  Pegou-a pelos ombros delicadamente.
Alessa: “Claro.”  Respondeu.  Nathaniel fez cara de tédio ao ver eles saindo.
Nathaniel: “ Babaca.”  Enfureceu.

Nathaniel via Alessa cada vez mais distante de sua realidade,  mas ele não pensava em desistir.  Ambre observava de longe.
Ambre: “Vou te ajudar , maninho.” Dizia Ambre,  disposta a ajudar o seu irmão com Alessa.