Living a Teenage Dream escrita por A nova Cinderela


Capítulo 19
O homem


Notas iniciais do capítulo

Atenção: Andei pensando e acho que a fic vai ficar bem longa. Vocês acham melhor eu fazer duas partes como: "Living a Teenage Dream - Parte 1" e "Living a Teenage Dream - Parte 2", ou eu coloco tudo nessa mesma fic? Respondam nos comentário aí.

Boa leitura.



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Sai da agua e peguei minha toalha que estava jogada no chão. A sacudi, pois estava toda suja de terra. Enquanto me enxugava, Rafael brincava com a água tentando disfarçar que não estava olhando pra mim.

Sentei-me em uma pedra que havia na beirada do rio e fiquei enrolada na toalha. Fiquei observando ele enquanto brincava com a água, parecia uma criança de três anos em uma piscina. Examinei o lugar com atenção e me espantei. O lugar era incrível. Havia uma cachoeira de águas cristalinas, o chão do rio era repleto de pedras brancas. Parecia uma piscina, era redonda e havia peixinhos em volta de Rafael. Flores de todos os tipos e todos os cheiros. A água era morna e doce.

– Esse lugar é lindo. – pensei alto e Rafael ouviu.

– É mesmo. Eu amo natureza! Você sabe disso. – disse-me ele.

– Eu sei.

Ele saiu da água, se enxugou e veio me dar um selinho. Rafael era o namorado que qualquer menina queria ter. Era carinhoso, atencioso, protetor, e me fazia feliz. Realmente, eu estava muito feliz.

Ele foi de carro até a casa da fazenda para buscar almoço e eu fiquei admirando o lugar. Fiquei sentada sem fazer muito barulho então escutei algo se mexendo nos arbustos em volta de mim. Virei-me rápido para olhar, mas não havia nada. Achei que era o vento então continuei admirando o lugar. Depois de alguns segundos, o mato se mexeu de novo com mais rapidez. Sai correndo, entrei na barraca, fechei-a e fiquei no colchão em silencio. Eu estava com muito medo. Eu estava com as mãos no rosto e rezando para que Rafael chegasse logo.

Ouvi barulhos e cada vez mais perto até que parou na lateral da barraca e pude ver a sombra de um homem. O homem ficou parado por alguns minutos. Eu estava tremendo de medo. Estava chorando, em silencio, para não chamar atenção do homem. Escutei barulho de carro se aproximando e o homem saiu correndo. Continuei no mesmo lugar, mas desta vez eu chorava alto.

– Julia? – era Rafael e eu me aliviei.

– Aqui! – gritei de dentro da barraca com a voz fraca.

Ele veio até mim correndo e eu ainda chorava e tremia de medo.

– Oque aconteceu? Por que você esta chorando? – perguntou ele disparando as palavras com tanta rapidez que fiquei confusa.

– Tinha um... Ele veio até a barraca e... Ai meu Deus... obrigada por chegar rápido. – eu gaguejei muito e talvez ele não houvesse entendido nada.

– Amor, fica calma. Respira fundo e me explica direito.

Eu me acalmei, respirei fundo e o olhei com lagrimas nos olhos e contei tudo a ele. Ele se espantou. Puxou-me para dentro de seus braços e me abraçou forte. Fiquei com a cabeça em seu peito e ele acariciou meus cabelos e me acalmava de pouquinho em pouquinho. Rafael foi ao carro pegar nosso almoço e eu fiquei na barraca. Ele foi rápido pra eu não ter que ficar sozinha por muito tempo.

– Voltei – disse ele sorrindo entrando na barraca – A esposa do dono da fazenda caprichou hoje no almoço. Temos arroz, feijão e frango assado – sorriu.

– Deve estar uma delicia. – sorri.

Comemos em um silencio absoluto.

– Acho melhor irmos embora hoje – disse-me preocupado – Ouvi algo lá na casa de que esta na temporada de caça. Acho que oque você viu foi um caçador.

– Oque um caçador iria querer comigo? – perguntei irônica.

– Bom... Você é mulher e ele pode estar muito tempo longe de uma mulher então... – achei isso um absurdo e o interrompi.

– Rafael, não diga mais isso. É nojento! – disse constrangida.

– Tudo bem, desculpa – disse ele envergonhado – Mas acho melhor irmos, oque você acha?

– Também acho melhor.

Começamos a arrumar as coisas. Em duas horas estávamos prontos para partir. Colocamos as coisas no carro e fomos até a casa da fazenda nos despedir do pessoal. Depois partimos.

Enquanto estávamos no carro Rafa disse:

– Se importa se ficarmos até amanhã a tarde em minha casa?

– Eu dormir lá? – eu estava nervosa pelo fato de ter que voltar lá, mas desta vez como namorada dele.

– Sim, daí nós já contamos a minha família que estamos namorando.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijuuuus.