Tan Solo Soy escrita por Lari


Capítulo 8
Lets ready for.


Notas iniciais do capítulo

Oeeeeeee gentiii.
Primeiramente, desculpa ae pelas falhas que eu tenho dado as vezes, tava morrendo de cansaço esses dias, mas enfim.
Hoje eu creio que dps que voltar da igreja eu postarei mais um capitulo, mas não fiquem desesperadas IUAHSAISHAISHSI
enfim, enjoy.



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Tomás tentou relutar por um tempo, mas depois do que papai falou ele desistiu. Só deu uma olhada para León como se aquilo fosse algum assunto que de fato seria resolvido mais tarde, e León retribuiu com o mesmo olhar, até que papai e Angie finalmente os soltaram com olhares bastante cautelosos – o clima estava muito tenso – então eu finalmente desci as escadas em passos leves, como se eu não tivesse visto o que acabara de acontecer, e então todos os olhares da sala foram em minha direção.

– B-bom dia, gente – disse meio cautelosa.

– Bom dia – todos responderam em uníssono.

Pude notar que eles estavam preocupados, talvez se perguntando se eu escutei aquilo que acabara de acontecer, então eu disfarcei bem e fiz uma cara como se nunca tivesse escutado, como se não soubesse de nada. E já que eu não queria mais confusão, dei boas-vindas ao León como se a estadia dele aqui fosse completamente indiferente pra mim – coisa que não era, pois apesar de ter medo, eu estava bem animada com isso.

Todos foram para a cozinha – chegou a temida hora de tomar café – então todos sentamos e como de costume, Olga já estava nos servindo. Nenhuma palavra fora dita naquele momento, o clima continuava tenso... então eu resolvi falar – pelo menos pra quebrar o clima – uma coisa para o papai que já havia surgido na minha cabeça há alguns dias, talvez essa fosse uma boa hora (talvez não).

– Papai, eu estava pensando... Os alunos do Studio estão aqui na Espanha e, sabe, não tivemos nenhuma oportunidade de comemorar isso de maneira digna.

Então ele ergueu a sobrancelha.

– O que você quer dizer com isso, Vilu? – não parecia bravo.

– Será que eu poderia dar uma festa de boas-vindas? Você sabe, a gente não vai aprontar.

– Huuuum, não sei se devo confiar depois do que aconteceu hoje – então ele olhou feio para os meninos.

– O que aconteceu? – me fiz de desentendida.

– Nada demais – tentou disfarçar – mas enfim, vou pensar sobre o assunto.

– Isso não é o sim que eu queria, mas serve – dei um sorriso.

Depois daquele papo não houve mais conversa durante o café, nos retiramos e então eu corri direto para o meu quarto para me arrumar. Hoje nós teríamos ensaio mais cedo – dessa vez seria antes do período das aulas – porque ontem havia terminado muito tarde e poderia prejudicar em questões de segurança e até mesmo de desempenho dos alunos. Tomei um bom banho, me arrumei e me perfumei. Logo que acabei de me arrumar eu já pude ouvir o barulho de alguém batendo na minha porta, então corri igual uma louca e abri a porta pensando que era o León.

– A gente vai junto, né? – disse Tomás com uma cara de cachorro morto. (N/A ele SEMPRE tá com essa cara)

– Como sempre, Tomás. – revirei os olhos – Mas você não estava bravo comigo? – surgira um tom de ironia em minha voz agora.

– Até estava, mas a gente não pode ficar se prendendo nessas coisas, né meu amor? – então ele se aproximou pra me beijar.

– É, hehe. Tá certo, errr, vai descendo que depois eu te encontro – então me afastei desesperadamente e o empurrei gesticulando para ele descer.

– Tudo bem meu amor, mas não demore – ele sorriu.

– TÁ! – adentrei meu quarto e bati a porta.

Entrei no quarto desesperada. Credo, imagina se ele conseguisse me beijar, acho que eu lavaria a minha boca durante uns três dias - não sei como eu consegui beijá-lo antes e ainda ficar em dúvidas entre ele e o Léon, eu era muito sonsa, nossa – pensei e então tomei um bom ar pra finalmente ter coragem de descer para encontrar Tomás.

Quando desci, Tomás já me esperava na sala e não havia nenhum sinal do León – droga – eu queria desesperadamente passar mais algum tempo com ele, mas já que a gente não pode ter tudo o que deseja, peguei minhas coisas e eu e Tomás caminhamos em direção a porta, até que chegamos ao jardim da casa. Nós íamos sair, mas como sempre, Tomás esqueceu suas coisas em seu quarto e me fez ficar esperando no jardim até ele buscar as coisas. Eu fiquei por lá, olhando o nada, só esperando, quando mãos familiares me envolveram por trás do meu corpo em um abraço.

– Ele não quer que eu vá junto com vocês? – León sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

– N-não – eu disse já trêmula e arrepiada.

– Deve estar com medo da concorrência – ele soltou uma breve risada – então é melhor eu ir sozinho.

– P-pode ser – ainda tremia e ainda estava arrepiada.

– A propósito, você está linda hoje – Léon disse isso e então beijou lentamente a minha nuca.

– I-isso já é tortura – eu disse quase suplicando pra ele parar.

Ele soltou uma risada irresistível e então acariciou meu cabelo. Tudo o que eu queria fazer era agarrá-lo naquele exato momento, mas não seria uma boa hora. Fiquei controlando os meus instintos até que León me soltou, deu uma piscadinha e saiu de casa, indo sozinho para a faculdade. Seu cheiro se espalhara todo em mim, e isso me fazia ficar cada vez mais doida.

Ainda estava em transe quando finalmente Tomás chegara com as suas coisas. Não conversamos muito durante o caminho, pois eu só pensava no León e como eu o queria desesperadamente naquele momento. Mas então eu não sei por qual motivo me veio a Ludmila na cabeça e a maneira estranha no qual ela queria conversar com Tomás há um dia atrás, me fazendo ficar curiosa e não conseguir me calar:

– Tomás, o que havia com a Ludmila? Ela me pareceu um pouco triste...

– Nada – Tomás disse duro e com cara feia, certamente não queria falar sobre aquilo.

Depois daquele corte eu nem toquei mais no assunto, credo. Mas que tudo aquilo era bem estranho, de fato era, eu hein. Para a minha sorte nós já tínhamos chego na faculdade e eu não teria mais que conversar com o Tomás.


–---

O dia passou normalmente. Os ensaios, a aula – nada fora do normal tinha acontecido aquele dia – e então eu finalmente cheguei em casa. Quando adentrei eu pude ver papai e Angie sentados no sofá com alguns documentos e uma cara de preocupação... estranhei todo aquele movimento e finalmente perguntei:

– O que houve, papai? Está tudo bem?

– Oi, minha filha. Na verdade não... ocorreu um erro na transferência dos documentos e amanhã eu e Angie viajaremos pra Buenos Aires, você e os garotos terão que ficar com a Olga e o Ramalho por algum tempo até que eu volte, tudo bem? E não se preocupe, não é nada grave.

Tudo bem? Tudo ÓTIMO – pensei.

– Mas e a festa, papai? Você vai deixar ou não? – eu tinha que perguntar.

– Eu vou até deixar, Violetta. Mas entenda que eu vou impor algumas regras aqui para não haver mais confusão, e uma falha que você der enquanto eu estiver fora, você vai ficar de castigo eternamente, entendeu? – afirmou.

Será que seria vantagem fazer a festa daquele jeito? Papai estava me assustando ao parecer novamente um ditador.



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Notas finais do capítulo

enfim, já sabem todo blablabla de fim de capítulo. E não pensem que só pq eu provavelmente vou escrever mais um que eu não preciso de reviews, hein? UAIHSAISHAISHAISH espero que tenham gostado.
Bjs