De volta a NY as coisas não seriam as mil maravilhas como haviam sido em Paris, claro. Afinal, lugar nenhum no mundo é tão maravilhoso quanto a capital francesa. Agora, teriam de esconder seu relacionamento, e estariam novamente ligados a toda a história da Beckett. Seria divertido. Seria como voltar à rotina, porém com alguns toques a mais de diversão diária.

Para ele, era como ser parte de um livro de suspense onde os mocinhos escondem algum mistério grandioso. Para ela, uma questão de sobrevivência, afinal, seu emprego estava em jogo. Os dias passavam tensos, mas as noites sempre vinham para recompensar. Jantares, filmes, mais e mais comida, gargalhadas, beijos e, no fim das contas, sempre acabavam no mesmo lugar.

Os melhores relacionamentos ocorrem quando os dois agem como amantes e melhores amigos. É quando você tem mais momentos divertidos do que sérios. É quando você vive fazendo piadas, recebendo abraços e beijos inesperados. É quando os dois dão um ao outro aquele especifico olhar, e apenas sorriem. É quando os dois compartilham aquele arrepio interior, quando assistem filmes, comem comida gordurosa, e saem juntos o tempo todo. É quando os dois ficam acordados a noite toda, apenas para discutir seus argumentos e resolver, de uma vez por toda, os problemas. É quando os dois podem agir completamente como são e ainda podem amar um ao outro por serem justamente assim.

Os primeiros dias... Dizem que um casal jamais será igual aos seus primeiros meses de namoro. Mas para que sofrer por antecipação, não é?! A vida é uma caixinha de surpresa e estamos todos submetidos a ela. Neste instante, eles estavam felizes, vivendo sua merecida fase de lua de mel, talvez daqui a alguns anos não estejam mais tão empolgados mas ainda assim podem continuar a ser o casal maravilhoso que acabavam de descobrir que eram capazes de ser. E porque não pensar que o futuro pode torná-los A exceção?