A Queda escrita por Beatriz


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

aqui está como prometido, demorei um pouco fazendo uma revisãozinha final.



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POV Scorpius

Madame Ponrey, tem algum lugar por aqui que seja mais é... Reservado para nós podermos conversar? – Meu pai perguntou, parece que a conversa ia ser seria já que ele não queria que os Wesley’s escutassem.

– Claro, podem usar a minha sala, assim que os senhores terminarem... – Ela disse se dirigindo aos meus pais e aos pais da Rose. – eu virei dar alta aos dois, que devem voltar assim que possível as suas aulas. – Essa foi uma indireta pra nós.

– Está bem, vamos Scorpius querido. – Disse minha mãe já se dirigindo na direção em que a enfermeira apontou.

Assim que entramos na sala pude notar está era bem simples, havia uma mesa de escritório normal com apenas uma cadeira extra, parece que a enfermeira só atende uma pessoa por vez. Assim que eu e minha mãe nos sentamos e meu pai conjurou uma outra cadeira ele começou, não sem antes lançar um abaffiato na porta só para garantir que ninguém ouviria, eu estava mesmo ferrado.

– Scorpius, meu filho, me responda uma coisa, por que você pulou daquela vassoura? – Vixi, pelo visto isso ainda ia longe já era a segunda vez que eu escutava essa pergunta em menos de uma hora.

– É que eu, eu... Não sei. – eu disse a verdade, me sentindo envergonhado e olhando para baixo. – Eu simplesmente pulei, senti que era minha culpa.

– Querido, por que a culpa seria sua se foram seus companheiros de time que a acertaram? Era apenas um jogo. - Tinha que ser a minha Mãe.

– Eu só me senti responsável, ainda mais que eu sou o capitão e disse que tínhamos que ganhar essa partida de qualquer jeito, é como se eu os tivesse incentivado a trapacear e cometer essa falta. Eu acho.

Essa ultima parte saiu tão baixo que eu duvidava que meus pais tivessem escutado, até que eu os vi trocarem olhares entre si e vi minha mãe com lagrimas nos olhos.

– Filho, nós não estamos bravos com você por ter pulado daquela vassoura atrás da menina Wesley, só estamos preocupados, da próxima vez, e eu espero que não haja, só quero que você pense e pense muito antes de pular atrás de qualquer um desse jeito. – Essa era nova. Meu pai não me dando bronca após ter feito algo certo ao invés de ter feito algo bem idiota como quando no meu primeiro ano quando chamei o Alvo para ir lá em casa e meu pai fez o maior escândalo.

– Não posso prometer que não farei algo assim novamente. – Ganhei dois olhares de advertência na mesma hora. – Mas prometo que vou pensar mais antes. – Terminei com um sorriso meio falso, que sempre funcionava quando eu queria alguma coisa.

– Já que é assim, acho que está tudo bem então...

– Malfoy eu quero falar com você. – Antes que meu pai pudesse completar a frase, o Senhor Wesley entrou na sala com uma cara de que ia acabar com alguém, meu pai rapidamente levantou com a varinha em punho.

– Você não doninha quicante, quero falar com o seu filho, e pode abaixar a varinha, não vou azarar o menino, pelo menos não hoje.

– Rony, isso são modos? Draco abaixe a varinha, Rony não vai azarar ninguém não é Rony? – Perguntou sua esposa, Hermione, que entrou logo atrás do marido.

– Desculpe querida – Ele ainda levou um olhar culpado para a esposa antes de se virar novamente para o meu pai. – Desculpe Malfoy e já pode abaixar a varinha eu só quero perguntar umas coisa pro garoto.

– Acho que tudo bem então. – Meu pai disse antes de se sentar novamente.

– Então Malfoy é verdade o que me contaram, que você tentou ajudar a minha filha depois que ela desmaiou durante o jogo? – É ele foi direto ao ponto.

– Sim Senhor.

– Ótimo é o que eu precisava saber. – Ele disse e já foi se aproximando de mim, o que ele ia fazer? – Obrigado por ter cuidado dela, já que parece que os primos dela não servem pra isso. – Ele disse me abraçando e depois olhando feio para os sobrinhos que estavam na porta.

– Desculpa tio, é que todos estávamos tão chocados quanto qualquer um. – Respondeu Thiago Potter.

– Essa é uma cena que eu sinceramente nunca pensei ver em toda a minha vida. – Disse a diretora McGonagall entrando na sala da enfermeira. – Você Rony abraçando, agradecendo e elogiando um Malfoy?

– Sabe como é, né Diretora, ele de certa forma salvou a vida da minha Rose. Mas o que a senhora veio fazer aqui?

– Vim pedir que os senhores retirem-se para que os jovens possam ir para as ultimas aulas antes do jantar, - ela disse isso olhando para todos aqueles Wesleys e Potters na porta - eu lhes garanto que sábado todos estarão indo no expresso para casa.

– Esta bem, vou me despedir da minha menina e já vou indo, e obrigado novamente Malfoy. – ela saiu após se despedir um tanto formalmente com a minha mãe e dar um aceno de cabeça para o meu pai, só que quando ele estava na porta quase saindo ele acrescentou. – Ham, garoto eu gostaria que esse ano você passasse o natal e o Ano novo com a minha família, se você quiser é claro – Acrescentou vendo o olhar reprovador de sua esposa e do meu pai na sua direção.

– Ham, Tio Rony... – Começou um garoto Ruivo, mas ele se calou assim que o Tio deu uma olhada mais afiada na direção dele e dos outros.

– Te vejo no sábado, garoto. – Ele disse antes de finalmente sair e fechar a porta atrás dele e me deixar sozinho com a minha família novamente...

– Você não vai passar o natal com eles Scorpius. – Meu pai disse assim que a porta se fechou.

– Na verdade pai, eu acho que vou.

Eu disse isso meio sem pensar, não era uma grande decisão afinal o natal da minha família era um saco, todo mundo jantava em silencio e depois conversavam um pouco até a hora trocar os presentes, sempre assuntos sérios, nada de risos, nada de brincadeiras e principalmente nada de assuntos que fossem relacionados, a Quadribol, ao mundo em geral, ou relacionamentos (mesmo que seja só amizade) com pessoas que não sejam da Sonserina, tem que se sobre a família, mas a maior parte da família passa mais tempo separada do que tudo, só nos vemos no natal e olha lá...

– O que você disse? – Meu pai começou a ficar vermelho.

– Querido. – Minha mãe disse pondo a mão em seu braço e ele na hora voltou ao normal, se eu não estivesse tão aliviado por minha sentença de morte ser adiada, eu ficaria assombrado com o controle que minha mãe tem sobre ele. – Se o menino quer ir deixe, é só esse ano, vai ser bom pra ele. – ela acrescentou me dando uma piscadinha.

– Tudo bem. – E assim meus pais se despediram de mim.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, qualquer duvida, critica ou sugestão é bem vinda...