A Queda escrita por Beatriz
Notas iniciais do capítulo
aqui está como prometido, demorei um pouco fazendo uma revisãozinha final.
POV Scorpius
–Madame Ponrey, tem algum lugar por aqui que seja mais é... Reservado para nós podermos conversar? – Meu pai perguntou, parece que a conversa ia ser seria já que ele não queria que os Wesley’s escutassem.
– Claro, podem usar a minha sala, assim que os senhores terminarem... – Ela disse se dirigindo aos meus pais e aos pais da Rose. – eu virei dar alta aos dois, que devem voltar assim que possível as suas aulas. – Essa foi uma indireta pra nós.
– Está bem, vamos Scorpius querido. – Disse minha mãe já se dirigindo na direção em que a enfermeira apontou.
Assim que entramos na sala pude notar está era bem simples, havia uma mesa de escritório normal com apenas uma cadeira extra, parece que a enfermeira só atende uma pessoa por vez. Assim que eu e minha mãe nos sentamos e meu pai conjurou uma outra cadeira ele começou, não sem antes lançar um abaffiato na porta só para garantir que ninguém ouviria, eu estava mesmo ferrado.
– Scorpius, meu filho, me responda uma coisa, por que você pulou daquela vassoura? – Vixi, pelo visto isso ainda ia longe já era a segunda vez que eu escutava essa pergunta em menos de uma hora.
– É que eu, eu... Não sei. – eu disse a verdade, me sentindo envergonhado e olhando para baixo. – Eu simplesmente pulei, senti que era minha culpa.
– Querido, por que a culpa seria sua se foram seus companheiros de time que a acertaram? Era apenas um jogo. - Tinha que ser a minha Mãe.
– Eu só me senti responsável, ainda mais que eu sou o capitão e disse que tínhamos que ganhar essa partida de qualquer jeito, é como se eu os tivesse incentivado a trapacear e cometer essa falta. Eu acho.
Essa ultima parte saiu tão baixo que eu duvidava que meus pais tivessem escutado, até que eu os vi trocarem olhares entre si e vi minha mãe com lagrimas nos olhos.
– Filho, nós não estamos bravos com você por ter pulado daquela vassoura atrás da menina Wesley, só estamos preocupados, da próxima vez, e eu espero que não haja, só quero que você pense e pense muito antes de pular atrás de qualquer um desse jeito. – Essa era nova. Meu pai não me dando bronca após ter feito algo certo ao invés de ter feito algo bem idiota como quando no meu primeiro ano quando chamei o Alvo para ir lá em casa e meu pai fez o maior escândalo.
– Não posso prometer que não farei algo assim novamente. – Ganhei dois olhares de advertência na mesma hora. – Mas prometo que vou pensar mais antes. – Terminei com um sorriso meio falso, que sempre funcionava quando eu queria alguma coisa.
– Já que é assim, acho que está tudo bem então...
– Malfoy eu quero falar com você. – Antes que meu pai pudesse completar a frase, o Senhor Wesley entrou na sala com uma cara de que ia acabar com alguém, meu pai rapidamente levantou com a varinha em punho.
– Você não doninha quicante, quero falar com o seu filho, e pode abaixar a varinha, não vou azarar o menino, pelo menos não hoje.
– Rony, isso são modos? Draco abaixe a varinha, Rony não vai azarar ninguém não é Rony? – Perguntou sua esposa, Hermione, que entrou logo atrás do marido.
– Desculpe querida – Ele ainda levou um olhar culpado para a esposa antes de se virar novamente para o meu pai. – Desculpe Malfoy e já pode abaixar a varinha eu só quero perguntar umas coisa pro garoto.
– Acho que tudo bem então. – Meu pai disse antes de se sentar novamente.
– Então Malfoy é verdade o que me contaram, que você tentou ajudar a minha filha depois que ela desmaiou durante o jogo? – É ele foi direto ao ponto.
– Sim Senhor.
– Ótimo é o que eu precisava saber. – Ele disse e já foi se aproximando de mim, o que ele ia fazer? – Obrigado por ter cuidado dela, já que parece que os primos dela não servem pra isso. – Ele disse me abraçando e depois olhando feio para os sobrinhos que estavam na porta.
– Desculpa tio, é que todos estávamos tão chocados quanto qualquer um. – Respondeu Thiago Potter.
– Essa é uma cena que eu sinceramente nunca pensei ver em toda a minha vida. – Disse a diretora McGonagall entrando na sala da enfermeira. – Você Rony abraçando, agradecendo e elogiando um Malfoy?
– Sabe como é, né Diretora, ele de certa forma salvou a vida da minha Rose. Mas o que a senhora veio fazer aqui?
– Vim pedir que os senhores retirem-se para que os jovens possam ir para as ultimas aulas antes do jantar, - ela disse isso olhando para todos aqueles Wesleys e Potters na porta - eu lhes garanto que sábado todos estarão indo no expresso para casa.
– Esta bem, vou me despedir da minha menina e já vou indo, e obrigado novamente Malfoy. – ela saiu após se despedir um tanto formalmente com a minha mãe e dar um aceno de cabeça para o meu pai, só que quando ele estava na porta quase saindo ele acrescentou. – Ham, garoto eu gostaria que esse ano você passasse o natal e o Ano novo com a minha família, se você quiser é claro – Acrescentou vendo o olhar reprovador de sua esposa e do meu pai na sua direção.
– Ham, Tio Rony... – Começou um garoto Ruivo, mas ele se calou assim que o Tio deu uma olhada mais afiada na direção dele e dos outros.
– Te vejo no sábado, garoto. – Ele disse antes de finalmente sair e fechar a porta atrás dele e me deixar sozinho com a minha família novamente...
– Você não vai passar o natal com eles Scorpius. – Meu pai disse assim que a porta se fechou.
– Na verdade pai, eu acho que vou.
Eu disse isso meio sem pensar, não era uma grande decisão afinal o natal da minha família era um saco, todo mundo jantava em silencio e depois conversavam um pouco até a hora trocar os presentes, sempre assuntos sérios, nada de risos, nada de brincadeiras e principalmente nada de assuntos que fossem relacionados, a Quadribol, ao mundo em geral, ou relacionamentos (mesmo que seja só amizade) com pessoas que não sejam da Sonserina, tem que se sobre a família, mas a maior parte da família passa mais tempo separada do que tudo, só nos vemos no natal e olha lá...
– O que você disse? – Meu pai começou a ficar vermelho.
– Querido. – Minha mãe disse pondo a mão em seu braço e ele na hora voltou ao normal, se eu não estivesse tão aliviado por minha sentença de morte ser adiada, eu ficaria assombrado com o controle que minha mãe tem sobre ele. – Se o menino quer ir deixe, é só esse ano, vai ser bom pra ele. – ela acrescentou me dando uma piscadinha.
– Tudo bem. – E assim meus pais se despediram de mim.
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