POV Scorpius

De repente um balaço a acertou bem na cabeça e ala começou a cair, para mim parecia que ninguém se mexia enquanto ela tombava para traz e caia rapidamente. Sem pensar em mais nada, nas outras pessoas presentes que poderiam ajudar eu fui em sua direção para poder pega-lá e aliviar o impacto mas eu jamais conseguiria segura-la por mais que alguns segundos antes de me desequilibrar e saltar da vassoura, estávamos muito alto, eu não deveria tê-la forçado a subir tanto assim atrás da goles, agora era tarde, estávamos caindo a uma velocidade incrível e a única coisa que pude fazer foi abraçá-la e colocar o meu corpo em baixo do seu para amortecer a queda quando nós nos esborrachássemos no chão que estava cada vez mais perto, e foi ai que eu percebi o quanto ela era delicada e como o seu cheiro era bom, isso segundos antes de eu cair no chão e bater com a cabeça, cai em algo meio macio para logo após em seguida perder a consciência.

*****

POV Scorpius.

Eu comecei a recuperar a consciência e do nada comecei a escutar vozes.

– Você pode ficar aqui Rose querida, daqui a pouco ele ira acordar, eu irei avisar aos pais de vocês que já podem receber visitas.

– Éh... Madame tem como você omitir a parte em que eu levei o balaço na cabeça?

– Eu adoraria querida, mas infelizmente um dos seus primos ou será seu irmão? Já contaram, seu pai já mandou uma coruja pedindo para avisá-lo assim que a senhorita acordasse, agora fique aqui que eu já volto sim? - Depois que eu escutei os passos de alguém se afastando eu escutei um murmúrio muito baixo.

– Droga, eu ainda mato um deles.

De quem era essa voz? Onde eu estava? O que aconteceu comigo? Ainda de olhos fechados percebi que estava deitado em um lugar macio coberto com um lençol e não estava mais com o uniforme de Quadribol, parecia que eu estava de pijama. Foi ai que eu me lembrei do momento em que me joguei da vassoura para Salvar a Rose. Rose! O que será que aconteceu com ela afinal? Resolvi acordar para poder saber direito o que aconteceu.

– Finalmente abril os olhos, já não era sem tempo, mais um pouco você ia passar os feriados de Natal na escola, e ai como está se sentindo? - Tinha que ser a minha Wesley para primeiro me dar uma bronca pra depois vir com gentilezas pra cima de mim. Pera ai, para tudo desde quando a Rose é minha Wesley? Acho que bati a cabeça forte demais quando cai.

– Estou bem, obrigado pela preocupação. -Eu disse isso tentando reunir todo o sarcasmo que consegui, pois minha cabeça ainda estava um pouco dolorida. - Que dia é hoje? E o que aconteceu depois que eu perdi a consciência.

– O que aconteceu depois que nós desmaiamos...

– Desmaiamos não, perdemos a consciência, não sou uma menininha pra ficar desmaiando por ai. - Eu a interrompi, afinal por mais que eu estivesse nessa cama eu tinha meu orgulho e falar que eu desmaiei parecia coisa de menininha.

– Esta bem. - A Rose disse revirando os olhos. - Depois que nós "perdemos a consciência" eu não sei de muita coisa, afinal eu também acordei faz pouco tempo. - Foi ai que eu notei que ela também estava com uma espécie de pijama, que mais parecia um vestido todo branco. - E a propósito da sua outra pergunta, hoje é quinta.

– Nossa eu fiquei desacordado quase uma semana. Bom pelo menos amanhã eu só terei duas aulas já que de tarde nós seremos liberados, para arrumarmos nossa mala. - Eu disse me lembrando que teríamos duas semanas de ferias no fim do ano.

– Malfoy, posso te perguntar uma coisa? - Ela disse de repente.

– Claro. - Respondi meio distraído, pensando no que ia fazer durante o Natal, quando olhei pra ela quase me arrependi de ter concordado.

Ela estava dando o famoso sorriso Wesley, juro que era arrepiante eu já tinha visto esse sorriso uma ou duas vezes no rosto do Alvo e de outros Wesleys nunca vinha coisa boa pra pessoa em que esse sorriso estivesse direcionado e infelizmente nesse momento ele estava direcionado para mim. Na hora eu me lembrei de uma história trouxa que tinha ouvido por ai, uma que falava que um cara que andava numa bicicleta e saia gritando por ai que um tal de inglês estava vindo ou será que era um terremoto?, Tanto faz, E ai todo mundo saiu correndo largando tudo pra trás, acho que foi isso, não em interesso por história trouxa. Conforme o sorriso dela foi diminuindo eu fui me preparando pra sofrer...

– Então Malfoy me explica uma coisa? O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA, PARA PULAR DAQUELA MALDITA VASSOURA ATRAS DE MIM? - com o choque que eu levei por ela num momento estar falando calmamente e do nada começar a grita, eu apenas balancei a cabeça negativamente. - NADA NÃO É, POR QUE VOCÊ É UM COMPLETO TRASGO, UM IDIOTA QUE NÃO PENSA. SE VOCÊ TIVESSE ME DEIXADO CAIR ALGUM DOS PROFESSORES PODERIA TER FEITO ALGUMA OUTRA COISA, MAS NÃO, VOCÊ TINHA QUE BANCAR O HERÓI NÃO É?

– Mas Rose eu... - bem que eu tentei me defender, mas ela só escutava a si mesma e recomeçou a gritar comigo mais auto do que antes se é que era possível.

– MAS NADA MALFOY, VOCÊ DEVERIA TER PENSADO ANTES DE SE JOGAR ATRAS DE MIM, VOCÊ NÃO PENSOU NA PREOCUPAÇÃO QUE TINHA DADO AOS SEUS AMIGOS E NA SUA FAMÍLIA.

– Rose, a enfermeira vai voltar a qualquer momento, fala mais baixo, daqui a pouco todo mundo de Wogwarts até Hogsmead vai escutar os seus berros.

– DANE-SE A ENFERMEIRA, E DANE-SE O QUE O RESTO DO CASTELO VAI PENSAR, VOCÊ É UM INCONSEQUENTE, QUE SÓ PENSA EM SE MOSTRAR, DEIXA-SE EU ME ESTOURAR TODA NO CHÃO, MAS NÃO ME MATA DE SUSTO NOVAMENTE, EU QUASE MORRI DO CORAÇÃO QUANDO SOUBE QUE VOCÊ PULOU DAQUELA VASSOURA ATRAS DE MIM... VOCÊ DEVE SER O MAIOR CABEÇA DURA QUE EU CONHEÇO, MAIS CABEÇA DURA QUE TODOS OS WESLEY’S E POTTER’S QUE ESSE CASTELO JÁ VIL.

Depois dessa pequena explosão da qual eu quase não absorvi nada, ela ofegante e parecia a ponto de chorar, seus olhos de um azul intenso estavam rasos D'água, se ela começasse a chorar eu não sei o que eu faria, não fui feito pra consolar mulheres, foi ai que eu notei que a porta da enfermaria se abril e entrou a enfermeira seguida dos pais da Rose e alguns amigos e todos os primos que estavam no castelo e por incrível que pareça, minha mãe e o meu pai, junto com o Drake.

– Scorpius?

– S- sim? – Eu perguntei meio desconfiado, após a sua ultima explosão e por ela ter me chamado pelo nome.

– Obrigada - Ela disse me dando um sorriso doce dessa vez e quando eu menos esperava ela me deu um beijo no rosto, para logo em seguida se afastar e ir em direção aos seus pais que tinham acabado de entrar na enfermaria, junto alguns dos seus primos e com os meus pais, e enquanto ela se afastava eu me sentia cada vez mais encabulado com a situação em que eu fui me meter.