Endless Hate escrita por infernal girl


Capítulo 6
Oh, Nath, You Don't Saw Nothing


Notas iniciais do capítulo

Maais um capitulo! Espero que gostem [:



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Fiquei esperando o médico me dar a noticia do que aconteceu com o cara por um bom tempo, e nesse meio tempo liguei para a Nath e pedi que viesse para onde eu me encontrava, não dei explicações, mas só a chamei por um único motivo: ela – acho né – que vai me entender! Se bem que nem eu mesma me entendo, quem me dera ela entender... Não que Mel não entendesse, mas garanto que ela não iria chegar perto de mim por um bom tempo né?! É, acho que agora eu exagerei!

Em questão de dez minutos, ou menos a Nath chegou, preocupada, e ao me ver só faltou me dar uma voadora!

– Eu pensei que estivesse internada! – Ela me abraçava (lê-se: sufocava)

– Eu estou bem... É que um cara que...

– Um cara?! – Sorriu maliciosa, filha da puta! – Conte-me mais!

[...]

Tive que contar a ela tudo, desde o que aconteceu na festa, até a hora que eu encontrei ele no beco, e sua única reação foi ficar paralisada, mas assim que abriu a boca para falar algo eu fechei os olhos, com medo do que viria.

– Sua louca! – Abri os olhos e ela sorria

– Você não vai ficar brava?! – Falei lentamente

– Não! E também que ele pode ter levado essa surra toda por sua causa! – Como?! – Não pera... Não foi o que eu quis dizer – Ela tentava concertar.

– Que?! Agora que começou termina!

– Não Jesse... – Lancei um olhar mortal – É que conheço gente como ela e os amigos! Outra pode ter ficado brava com ele por ter deixado você ir... – Ela parecia entender de mais desse assunto.

–Hum... Até que faz sentido... – Nenhum sentido nenhum!

Ficamos discutindo isso por um tempo, já estava ficando “tarde” e a Nath morria de sono, falei até para ela ir embora, mas ela não quis, e em cinco minutos dormiu lá mesmo. Ri da situação...

– Responsável por Andrew Biersack?! – Não sabia se era ele mesmo...

Mas como ninguém mais – que estavam na sala – falou alguma coisa.

– Eu! – Fui indo até o medico – Como ele está?!

– Está bem! – Falou bem serio – Ainda pouco acabou adormecendo, mas está reagindo bem.

– Entendo... Mas o que aconteceu com ele?

– Quebrou as umas três costelas, uns pontos no braço, e uns cinco na testa. - Coitado

– Posso vê-lo?!

– Claro! Venha... – O segui

Ele foi me guiando entre vários corredores, até que parou em frente a um quarto com uma placa que dizia que aquele era o quarto 394.

– Entre! – Sorriu e abriu a porta do quarto.

Entrei, encostei a porta, e o vi lá, dormindo... Foi nesse momento em que eu me esqueci de tudo, em que pensei que não devia estar em mais nenhum outro lugar... E também foi o momento em que vi que estava ficando LOUCA! Por que eu estava ali?! O que eu estava fazendo ali?! Era só ter deixado ela lá e estava tudo ok, eu voltava para a minha vida normal de sempre, mas não... Eu tive que descobrir o que ele tinha, eu TIVE que ficar, mas não me perguntem o por que... Mas que eu tive eu tive, e como veem, eu fiquei.

Me sentei ao sofá que tinha lado da cama em que ele estava, e dormi, estava muito cansada! E isso que eram 18h00 ainda, sim passei o dia aqui, nem comi, mas fome eu não estava então...

Ainda no sábado... 19h30min

Assim que acordei senti uma dor nas costas, e foi ai que me lembrei de que havia dormido em um sofá, no hospital em que estava o, sei lá se o nome dele é Andy mesmo.

– Oi! – Ouvi uma voz rouca ao meu lado, me virei e o vi lá, sorrindo.

– Oi! – Sorri de volta. Me ajeitei corretamente no sofá.

– Ahm... Sabe como vim parar aqui?

– Eu te trouxe aqui...

– Hum... Ér, obrigado.

Sorri em resposta

– Mas, por que estava naquele jeito?! – Fiquei envergonhada, pode ter certeza que fiquei vermelha nesse momento, eu estava demonstrando importância, eu não podia ter feito isso.

– Bem... – Ele ficou pensativo, como se estivesse procurando as palavras certas para usar – Por que eu não fiz o que me mandaram fazer.

– O que você não fez? – Estava demonstrando muito interesse eu sei.

– Eu não “sequestrei” você. – Uow! Como esse mundo é direto!

– Perdão?! – Eu estava muito assustada.

– É que assim, quando eu tinha uns 12 anos, mais ou menos, meu pai e os pais daqueles meus amigos que estavam lá naquele dia, nos venderam para um cara, e agora ele nos força a sequestrar as filhas de pessoas como seus pais, ricas! – Fiz um gesto para que ele prosseguisse – E assim fazendo chantagens e claro, recebendo muito dinheiro em troca.

Eu devia estar com uma cara extremamente péssima nesse momento, eu tentava digerir o que ele havia acabado de me contar, mas uma única coisa eu não tinha conseguido compreender.

– E por que queria me estuprar?! – E não contive, a curiosidade é maior!

– Bem, é que... Antes de tudo, deixando bem claro que eu quase nunca faço isso, só quando estou bêbado... Mas então, meus amigos queriam se divertir e...

– Mas você NÃO estava bêbado! – Eu o interrompi

– Então se não me interrompesse! – Ele sorriu sarcástico

– Ta bom! Foi mal! – Levantei os braços em defesa e o deixando continuar.

– Então, meus amigos queriam se divertir, e eu estava muito bravo com o cara que nos manda fazer esses tipos de coisas, e eu estava a ponto de poder matar qualquer um que cruzasse meu caminho. – Essa me surpreendeu.

– Ou seja... Eu.

– Ér, sim... Ma-mas eu estava bravo e... – Ele estava nervoso. Falava rápido e se enrolava todo no que dizia.

– Não tudo bem... – Sorri meio indecisa – Aliás, você só está aqui por minha causa né? – Falei cabisbaixa.

– Não! – Ele tentava se levantar – Ai... Não é isso... Ai! Jéssica.

– Não, nem tenta se levantar. – Eu disse e me sentei ao seu lado na cama, fazendo-o deitar novamente – E como sabe meu nome?

– Todos sabem... Jesse! – Ele sorriu, e não consegui, sorri de volta – Ahm... Posso fazer uma coisa?

– Faz ué! – LEMBRETE: Nunca, NUNCA, em hipótese alguma, fale para o Andy fazer o que ele tem em mente. Pois é, quando falei isso, ele me puxou para si e me beijou... Um beijo diferente do outro, mais urgente, só que bem mais carinhoso, e eu correspondi até...

– JÉSSICA COLLINS Como ousa... – Paramos o beijo assim que pude ouvir a voz dessa maldita filha duma puta, vadia... – Ah! Desculpem-me! Na-não sabia... Qu-que vocês é... Desculpa! – E essa foi a Nath, sem jeito, vadia justo agora! Sim eu amo ela mesmo assim!

Eu e Andy nos entreolhamos e rimos. E a Nath ficou confusa, pude perceber.

– Ér, prazer, Nathalia... Sou amiga da Jesse!

– Oi – Ele tentou se levantar, mas percebi que estava doendo só pelo esforço e o impedi – Sou Andrew! – Agora não tenho mais duvidas!

– É eu me esqueci de falar que estava com uma amiga...

– Tudo bem – Ele sorriu

Nath ia falar alguma coisa, mas o medico entrou bem na hora e eu e ela nos viramos para o medico.

– Ah! Que bom que acordou! – E o medico sorriu

– É... Também acho. – Ele sorriu malicioso para mim, quase o matei nesse momento, vocês tinham que ver, fiquei vermelhinha!

– Ok... – O médio estranhou – Não sei se ela disse, mas você quebrou três costelas, deixarei você ir embora amanhã, mas terá de ficar de repouso por uma semana.

– Sim... – Eu e Andy dissemos em uníssono, nos encaramos e depois voltamos à atenção ao medico. – Mais alguma coisa? – Eu continuei

– Não, não! – Ele disse me guiando para fora da sala – só iremos fazer uns exames no seu namorado e já vão poder voltar a conversar, ou sei lá o que faziam aqui. – Medico filho da puta!

– Não, ele não é... Deixa! – O Andy já estava rindo de mais, por que eu fiz uma careta que, sei lá. – Ok, vou ir andar por ai, daqui a pouco volto.

– Tchau amor! – Sabe aquele momento em que você se arrepende de ter feito algo?! Pois é! Foi nesse momento em que pensei seriamente em que devia ter o deixado morrer no beco...

Eu nem respondi, apenas fui muito gentil em mostrar meu lindo dedo do meio a ele – que riu mais ainda – antes do medico fechar a porta. Assim saímos e fomos pegar algo para tomar e ficamos dando umas voltas por ai, por apenas uns dez minutos, e depois voltamos ao hospital e ficamos na sala de espera.

– Então... – Ela sorriu maliciosa, o que eu odeio! – E você e o Andy...?

– Nada ué! – Fingi que não sabia do que ela falava

– Aham... Sei! E o que foi aquilo no quarto?!

– Só um beijo horas! – Sorri bem boba, droga, agora Fudeu tudo mesmo!

– Uhum... Só um beijo... - Rimos

– Mas, Nath, você não pode contar a NINGUÉM ouviu?! - Falei séria

– Ok... Principalmente ao Josh. - Ela falou tão seria quanto eu.


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Notas finais do capítulo

Reviews??? :3



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