Os Mortos Também Amam - Livro 1 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 7
Linda Flor


Notas iniciais do capítulo

Depois de terem acabado com o pequeno clã inimigo com ajuda de seu irmão Damon, Stefan soube a verdade dobre Irina a companheira de Laurent.
Mais um pouco sobre s Denali e Volture foi revelado e já sabemos através da visão de Alice que Renné terá uma menina.
Bella está chegando?



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Reneé arregalou os olhos ao ouvir seu nome sendo pronunciado pelo belo rapaz a sua frente. E ela pôde identificar um tom carinhoso por trás do galanteio. As garotas olharam de Reneé para Damon e se entreolharam pensando que sua amiga tinha escondido o fato de conhecer um deus grego, muito egoísmo da parte dela.

- Senhoritas. - Damon cumprimentou as meninas. Reneé e suas duas amigas suspiraram.

- Vo-você me conhece? - Reneé enfim perguntou depois de se recuperar da surpresa de ouvir seu nome através dos lábios sedutores. Damon virou levemente seu rosto para o lado, encarando os olhos de Reneé.

- Sim, conheço você. - Damon falou lembrando-se do passado. Ameacei a sua vida em troca do sangue e da atenção de Helena, ele pensou. Sorriu mesmo com a amarga lembrança.

- Não me recordo do seu rosto.

- Claro que não. A última vez em que te vi você era uma garotinha. - Reneé estreitou os olhos pensando em quantos anos ele deveria ter quando ela era uma garotinha.

- E qual o seu nome?

- Desculpe-me a minha falta de jeito. Sou Damon Salvatore. - Ele pegou delicadamente sua mão e a beijou. Esse toque lhe fez lembrar-se de Helena e Stefan, pois era igualmente frio. Mas ele havia dito...

- Salvatore? - Ela perguntou agora caindo em si.

- Sim, sou irmão de Stefan... Acho que pertencemos à mesma família. - Ironizou.

Damon teve uma conversa que achou bastante engraçada com a pequena Reneé, a pequena que outrora foi ameaçada por ele próprio e que agora iria se casar e já espera um bebe. Damon riu ao lembrar-se de ser convidado para o casamento.

- Casamento, que tédio! - Bufou.

Não iria aceitar o convite de Reneé e muito menos o de Stefan. Não queria criar laços e nem restaurar os antigos. Mas então porque continuava na cidade? Não sabia explicar, só seguia o que de certa forma seus sentidos pediam para que fizesse. Será que seria por Helena? Achava que não. Seus sentimentos por ela estavam tão encarcerados que às vezes nem se recordava. Então por quê?

Por uma fração de segundos, pensou que deveria enfim aceitar o convite do irmão e ver o que ele queria conversar. Sentiu curiosidade em saber o que Helena falaria para ele. Então se deixou levar até a casa dos Gilbert.

Ficou em pé por poucos segundo a uns dez metros da frente da casa, olhando para as formas dentro dela. Viu quando Helena o sentiu e na velocidade vampiresca saiu porta a fora. Eles se encararam como há anos atrás, sim, assim como o dia do casamento dela com Stefan. Ela era mesmo bonita, mas o estranho era que não sentiu seu coração vacilar como acontecia antes.

Stefan apareceu ao lado de Helena, surpreso. Helena mantinha uma expressão esperançosa em seu rosto. Damon pensou que ela ainda não tinha aprendido nada. O que ele tinha ido fazer ali mesmo? Arrependeu-se, ali não havia nada pra ele.

- Damon. - Ouviu seu nome vindo de Helena.

Damon sumiu diante de seus olhos rapidamente. Ele era muito rápido e eles o perderam de vista.

- Stefan...? Helena balbuciou angustiada por ele não ter ficado.

- Pense nisso como um passo amor. - Stefan falou feliz.

Os dois vampiros acreditavam que Damon estava aproximando-se enfim e não conseguiram deixar de sentirem-se mais felizes. Quando Reneé voltou para casa, eles souberam do estranho encontro que com Damon. Souberam também que Damon fora convidado por ela para o seu casamento. Sabiam que ele não iria, mas nada disseram.

O ponto mais complicado da conversa que tiveram fora quando Reneé perguntou por que Stefan não tinha falado que seu irmão estava na cidade. Bem, Stefan teve que dizer que havia esquecido. Reneé insistiu questionando porque Damon não ia a casa deles e seu cunhado explicou que eles não se davam tão bem. Reneé contentou-se no momento e não fez mais perguntas.

Helena e Stefan permaneceram na cidade como combinaram. Prepararam com amor o casamento de Reneé que aconteceu três meses depois. Meredith e Bonnie com suas respectivas famílias foram prestigiar o casamento da irmã de Helena. Como sempre ocorria era uma grande festa quando as três se reuniam. E para a alegria ainda maior, todos os Cullen chegaram ao entardecer do dia anterior à cerimônia e festa. Stefan e Helena souberam que o clã Denali já sabia sobre o triste fim de Irina e eles estavam conformados, sabiam que a irmã tinha errado e não havia culpados para a morte dela. Ela mesma tinha provocado.

Deixando a conversa triste de lado, os Cullen deram de presente ao casal um Jipe. Reneé e Charlie não queriam aceitar, mas os Cullen afirmaram ficarem ofendidos se eles recusassem a aceitar. Assim, eles foram obrigados a ficar com o carro, agradecendo muito a atenção dos Cullen.

O jovem casal permaneceu na França por algumas semanas e quando voltaram uma nova surpresa. A antiga casa dos Gilbert estava totalmente reformada e decorada. Mas a grande surpresa era o quarto do bebe, com tonalidade rosa e lilás, decorado para uma menina.

Reneé adorou o quarto, mesmo não tendo certeza do sexo, mas a sua irmã teimara que seria uma menina que não conseguia dizer o contrário. No final, torcia mesmo que fosse uma menina, ainda mais agora com um quarto tão lindo. Seria muito frustrante ter que redecorar. Agora a casa parecia mais com um lugar onde morariam pessoas jovens e felizes. Reneé adorou e agradeceu comovida a irmã e o cunhado.

Os vampiros para darem mais privacidade aos dois alugaram um quarto na pensão de Dona Flowers, a antiga senhoria de Stefan logo quando ele chegou à cidade anos atrás. Reneé e Charlie não viam necessidade disso, mas os dois insistiram. Helena tinha convencido Stefan de permaneceram na cidade por mais tempo, ela estava ainda abalada pela morte dos tios e não queria afastar-se da irmã. Quando está estava em lua de mel ligava constantemente para Reneé, preocupada.


*****


Quatro meses se passaram e Reneé tinha entrado em trabalho de parto já há algumas horas. Stefan estava ansioso segurando a mão de Helena na sala de espera. Charlie estava lá dentro na sala de cirurgia com ela. Ele estava sendo muito forte no momento, alguém com quem realmente Reneé poderia contar.

Minutos depois Charlie surge na sala com os olhos vermelhos e lacrimosos. Olhou para os dois por um momento com ar abobalhado e emocionado para depois dizer:

- A minha menininha nasceu!

Helena arfou de alegria e Stefan a abraçou. Entraram para conhecer a sobrinha deles e se encantaram ao ver o pequeno ser enrolado entre lençóis que pareciam tão desproporcionais a ela. Então algo que nunca mais poderiam esquecer aconteceu e que lembrariam todos os dias de suas vidas, foi quando a criança abriu seus olhos e os fitou intensamente por um instante. Eram grandes olhos cor de avelã, já tão expressivos, intensos e sinceros. Não tinham dúvidas de que estavam diante de uma linda flor.

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