Em Minhas Memórias escrita por Mary e Mimym


Capítulo 20
Leitura


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo ^^Hoje meu dia começou um tanto tedioso, porque fiquei esperando por duas horas e meia para me consultar no médico x.xQuando cheguei em casa, o que demorou muito, meu pai ficou estressado com as contas... Bem, meu dia não foi tão maravilhoso, então não sei se o capítulo ficou bom, desculpa mesmo se não tiver, ok? Boa leitura.



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As aulas foram se passando, eu estudava muito. Chegava em casa e não queria mais saber de material escolar ou algo que lembrasse escola. Durante duas semanas eu fiquei assim, pensei que não era o certo.

Por mais que fosse extremamente insuportável estudar em casa, eu deveria. Último ano não é brincadeira. Faltava uma semana para a apresentação da leitura do livro. Sem contar que eu já havia conversado com o professor de História.

Ele me contou o seu projeto e eu achei mega interessante. Tratava-se de um Seminário sobre a I Guerra Mundial. Até então eu não havia entendido onde eu entraria no projeto. Mas depois ele falou que eu avaliaria os grupos junto com ele e ajudaria o desenvolvimento de cada um durante o processo do trabalho.

Perguntei ao professor o porquê de eu ter sido escolhido, o professor havia me dito que era por eu ser um aluno inteligente, mas eu sabia que tinha algo a mais. Então eu descobri que ele tinha visto meu teste vocacional do ano anterior. Deu Professor de História ou Historiador. Acho que foi destino, sei lá. Realmente História é uma matéria que eu me amarro.

Fiquei feliz em saber que teria mais uma chance de me aproximar da Elesis, pelo menos para mostrar a ela que eu estava preparado a reconstruir nossa amizade...

Mas voltando ao assunto “O Pequeno Príncipe”, eu não via a hora de chegar o dia. Estávamos tendo aula de Literatura e a professora alertou os alunos, que ainda não tinham lido o livro, que a apresentação estava chegando.

–Não quero apressar vocês, mas se não apresentarem este trabalho, levarão zero! – Avisou a professora, falando bem sério – Além desse comunicado, quero dizer que vocês não irão apresentar aqui na sala. Um grupo irá para a turma do segundo ano e outro irá para o primeiro. Haverá uma dinâmica.

Engoli a seco. Segundo ano!? Não, não, não, não... Não, não e... Mais um não só para constar que eu não quero apresentar para a turma da Elesis. Isso será horrível! Além do mais, a minha história envolve a ruiva, não seria legal, não quero ficar nessa turma, não, não, não e não!

Eu sei que ela deveria ouvir tudo o que eu tenho a dizer, mas agora estou inseguro... Com medo de provocar mais um afastamento entre nós dois. Já se passou um mês e não conversamos desde então. Que droga! A vida poderia ser mais fácil!

–Direi agora para onde irá cada um. – Fiquei atento no que ela diria e encerrei meus devaneios – Como a turma tem um número par de alunos. Do número um até o dezessete, irá para o... – Ela deu uma pausa e minha respiração também. Tomara que seja segundo ano, segundo, segundo, segundo, segundo. A professora abriu a boca e eu calei meus pensamentos esperando pela resposta – Segundo ano.

Voltei a respirar aliviado, olhei para Arme e ela parecia não ter gostado de saber que apresentaria para o segundo ano, ela e a Elesis não se dão muito bem, então... Mas nem teria como contestar, Arme era a primeira da lista de chamada.

–Do dezoito até o trinta e quatro, apresentará no primeiro ano. Como o aviso já foi dado, vamos voltar para a matéria. Abram o livro, na página vinte e sete, por favor.

Arme veio em minha direção e sentou na cadeira a minha frente, estava vaga, na verdade minha mochila estava ali, mas a minha baixinha, delicada do jeito que é, jogou a mochila no chão. Apenas a olhei e ela sorriu, como se não tivesse feito nada. Amigos, sempre gentis...

–Não quero apresentar para aquela idiota e insuportável! – Arme não parecia nem um pouco feliz.

–Olha pelo lado bom--

–Que lado bom?! – Arme estava exaltada como sempre e nem me deixou terminar de falar. A professora até olhou para ela.

Engraçado, só a professora a olhou, a turma em si nem se importou com isso. AGORA, se fosse EU, TODOS OLHARIAM! Gritei em meu próprio pensamento, me senti um louco gritando comigo mesmo, mas quer saber? Quem não é louco?

–A Lire estará lá, ela ficará feliz ao ver sua apresentação. As duas não se veem mais em sala de aula, só no intervalo. – Tentei amenizar as coisas, mesmo estando bem revoltado.

–É... De fato, tem a Lire, mas só ela mesmo. – Minha baixinha ficou me olhando e o silêncio pairou em nossa conversa. Por fim, ela se levantou e voltou para a sua carteira.

Não entendi muito o motivo de ficarmos um longe do outro na sala. Mas Arme precisa prestar mais atenção na aula e, por isso, fica sempre nas cadeiras da frente e eu sento um pouco atrás, nas carteiras próximas à parede.

Depois desse anúncio nada de interessante aconteceu, então podemos pular logo para o que aconteceu no dia da apresentação, né?

Bem, chegou a semana da apresentação... Tá bom, estou muito ansioso, então: Chegou o dia da apresentação! É claro que houve alguns acontecimentos nos dias anteriores, como: Lass me encarando algumas vezes no intervalo. Ryan pedindo para eu falar com ele, assim não teria problemas futuros, mas mesmo assim eu não tive coragem, para ser franco, eu não tinha vontade nenhuma de falar com o Lass, fala sério. Eu também fiquei comprando inúmeros bolinhos para Arme. Pensei na Elesis algumas vezes, mas estava conseguindo viver como vivi durante três anos... Sem ela.

Mudando de assuntou, ou melhor, voltando ao mais importante, hoje é o grande dia. Todos comentavam sobre os capítulos que escolheram para falar. Arme e eu estávamos conversando, eu tentei de todo modo esconder do que falaria. Mas sabe como a minha baixinha é... E ela acabou deduzindo por conta própria.

–É da Elesis, né?

–O quê? – Fiz-me de desentendido.

–Nem adianta fingir, eu sei que você irá falar dela, afinal, foi ela quem esteve presente na sua infância. – Arme fechou a cara, como se eu tivesse culpa disso.

–Por favor, para de ciúme. Você sabe melhor do que ninguém sobre mim, é meio que óbvio saber sobre o que eu falarei.

Arme tentou balbuciar alguma coisa, mas não disse nada. Eu tive de rir das expressões de raiva que ela fez. Eu apanharia com certeza. Não demorou muito e só ouvi o estalo em meu braço.

–Vai ficar vermelho, sabe disso. – A olhei, sério agora.

–Não fala desse jeito comigo, me dando fora!

–Às vezes você pede. Desculpa, mas essa sua obsessão pela Elesis precisa acabar.

–Eu só quero te ver bem e longe dela, você fica bem melhor. Viu como você ficou durante esse tempo em que estivemos longe da insuportável?

–Não a chame assim, Arme. E, quer saber? Você quem puxou esse assunto, eu não disse nada sobre ela.

–Quando você vai perceber que tem gente que te ama mais que essa Elesis? – Arme deixou a pergunta no ar, mas foi uma DIRETA para mim, era bem notável isso.

Não acredito que ela está mesmo levando a sério esse amor que surge entre os melhores amigos e me fere o coração saber que eu não sinto o mesmo por ela...

Minha baixinha me ajudou tanto quando eu tive minha recaída, não posso simplesmente a tratar indiferente quando ela começa a implicar com a Elesis. Quer saber? Hoje eu irei apresentar um trabalho que contei os dias para mostrar. Não vou ficar pensando em outras coisas. Lembrar-se da infância é muito bom, mesmo sendo um momento dramático, como toda a minha vida está sendo.

–Bom, acho que vocês já podem ir para as duas respectivas turmas, os professores já estão avisados da apresentação. Eu irei acompanhar o grupo que irá para o primeiro ano, ok? – Avisou a professora, pegando algumas coisas da mesa.

Eu estava bem ansioso, depois do que aconteceu comigo, de ter passado um tempo no hospital e ter ocorrido aquilo tudo, eu estava feliz por saber que ia desabafar algo da minha vida para outras pessoas e elas nem saberiam disso. Mas mesmo assim eu estava bem.

Entrei na sala e fiquei surpreso com a quantidade de alunos do primeiro ano, era uma turma grande. Fiquei esperando a minha vez, sentado em umas das carteiras vagas.

A cada apresentação finalizada, era um passo para a minha. Todos estavam apresentando bem. Uns e outros que ficaram de brincadeira e tudo mais, típico de apresentação. Ignorei.

–Ronan. – Ouvi alguém me chamar, nem havia notado que Ryan estava perto de mim.

–Fala. – Me virei para trás.

–Silêncio! – Exclamou a professora, chamando a nossa atenção.

–Depois eu falo. – Murmurou Ryan, eu desconfiava que se tratava de uma reconciliação com o Lass, terminar com a nossa implicância, eu não tinha nenhum problema de ficar longe dele. Talvez fosse até outro assunto,enfim, se a professora pediu silêncio, ficarei quieto.

–Ronan! – A professora me chamou e meus pensamentos fugiram.

–Sim. – Levantei da cadeira.

–Sua vez. – Ela fez sinal para eu ir à frente da turma.

Eu estava com o livro na mão, respirei fundo e fui. Eu não ficava muito nervoso em apresentações, mas senti que minhas mãos estavam suando.

–Bom dia. – Disse e todos, num coro só, me responderam. Continuei – Bem, na minha infância eu tive uma grande amiga. Ela foi tudo na minha vida, foi meus momentos felizes, meus conselhos, meu sorriso de cada dia... Foi especial para mim. Foi a única flor do meu pequeno planeta, podendo assim dizer. - Fiz referência ao livro.

Eu iria continuar a falar, a turma estava prestando bastante atenção, mas fui interrompido por uma pessoa, aquela pessoa ruiva, sabe? Então, ela entrou na sala. Pediu licença, é claro e chamou a professora. A mesma pediu para que eu esperasse um pouco.

Tentei não manter contato visual com a Elesis, mas eu precisava saber o motivo de ela ter ido para a sala onde eu estava.

–O que houve? – Perguntou a professora, preocupada.

–O professor que está na minha turma pediu para a senhora dar uma passada lá, acho que é de um aluno que não fez o trabalho. – Elesis parecia envergonhada, ficou tão fofa.

Flashback ON

–Ronan! – Ela cruzou os braços e inflou as bochechas – Isso não vale!

–Mas eu não fiz nada. – Disse, segurando o riso.

–Você ficou atrás de mim e não se escondeu. – Ela continuava me encarando.

–Estamos brincando de pique-esconde e eu me escondi, sim. Só não tive tanta criatividade para ir a um lugar distante. – Tentei reverter a situação.

–Não valeu! Eu vou contar de novo e não fica atrás de mim, ouviu bem? – Assenti positivamente com um sorriso travesso no rosto.

A ruiva começou a contar novamente, eu fiz menção que havia corrido para longe, batendo os pés no chão, mas continuei atrás dela.

–Lá vou eu! – Gritou avisando, novamente, que iria começar a procurar as crianças da rua.

Assim que ela se virou, eu estiquei o braço e bati na parede.

–Um, dois, três, Ronan!

–Ah!! Não valeu de novo!

Eu comecei a rir.

–O que foi, Elesis? – Perguntou um menino, que saiu do seu esconderijo.

–O Ronan não sabe brincar! – Ela me olhou com muita raiva.

–Sei sim. – Disse, a olhando também.

–Vocês dois se amam muito, fala sério, assim nem dá para brincar. – Ele reclamou.

Elesis ficou com as bochechas vermelhas com o comentário. As outras crianças, percebendo o alvoroço, saíram de seus respectivos lugares.

–Eu não amo o Ronan. Para com isso!

–Oh! Você não me ama?! – Fiquei abismado com aquilo, a olhei boquiaberto, fazendo um belo drama, é claro.

–Nã-não foi isso... Não... Eu não quis dizer isso, é que... – Elesis se enrolava toda com as palavras.

Os meninos riram dela e eu encarei cada um, fazendo-os parar.

–Tudo bem, eu sei que você me ama. – Abracei a minha ruivinha e ela me apertou forte.

–Não se gabe tanto! Eu ainda estou de mal por você não se esconder direito. – Ela me empurrou e cruzou os braços.

–Tá bom... Eu prometo que não farei mais isso, tá? – Dei um beijo na bochecha dela.

Elesis virou o rosto, estava da cor do seu cabelo. Com certeza eu também estava daquele jeito. Mas quando se é criança, somos tão ingênuos. Somos tão... Felizes...

Flashback OFF

Voltei a me concentrar no que a ruiva falava. Quando me dei conta, a professora não estava em sala, acho que me afundei tanto em minhas memórias, que perdi a noção do tempo. Olhei para Elesis e ela olhava para mim. A turma também.

–Ér... – Ela começou, eu não consegui olhar mais nada a não ser sua imagem a minha frente – A professora pediu para você continuar, mas acho que não ouviu.

Comecei a suar frio. Eu deveria controlar minhas emoções. Minha cabeça doeu um pouco e eu fiquei meio tonto, estava ficando nervoso. Respirei fundo.

–Tá... – Passei a mão no cabelo, fechei os olhos e tentei me recompor – Eu tinha parando aonde? – Perguntei para uma menina que estava na minha frente.

–Que a menina da sua infância era como a única flor de seu planeta. – A menina me respondeu.

Elesis olhou imediatamente para mim, espantada. Eu tive que ver sua reação. Agradeci a menina, eu deveria terminar de contar, esperei tanto e não vou desistir agora.

–Essa única flor do meu mundo não era igual a flor do pequeno príncipe. A dele era vaidosa; a minha, simples. Porém, assim como a dele, a minha era a mais perfeita. – Abri o livro, na página vinte e nove e li uma pequena conversação:

–Ah! Eu acabo de despertar... Desculpa... Estou ainda toda despenteada...

O principezinho, então, não pôde conter seu espanto:

–Como és bonita!”...

Olhei para Elesis e depois voltei a ler.

–É verdade. – respondeu a flor docemente – E nasci ao mesmo tempo que o sol...”

Parei novamente e voltei a explicar.

–Eu acho que... A menina da minha infância também nasceu como a flor, pois o brilho dos seus olhos é de um brilho intenso como o nascer do sol. – Estava parecendo ultrarromântico, eu sei, mas foi o único jeito que achei de me expressar. Pode ser até meloso, mas só eu sei o quanto foi preciso.

Foleei umas páginas e fui para a trinta e dois.

–Depois desses momentos de vaidade, de deslumbre e, algumas vezes, irritantes, o pequeno príncipe teve que tomar uma decisão: Ir embora de seu planeta. Eu também tive que tomar uma... – Dessa vez eu não olhei para Elesis, nem sei qual foi sua reação – Eu também tive que abandonar minha pequena flor. Mas não saí totalmente da sua vida. Infelizmente ela me tirou da dela.

Ouvi Elesis fazer um som de surpresa. A olhei, mas ela virou o rosto. Tornei a ler o que estava no livro.

E, quando regou pela última vez a flor e se preparava para coloca-la sob a redoma, percebeu que tinha vontade de chorar.

–Adeus. – disse ele à flor.

Mas a flor não respondeu.

–Adeus. – repetiu ele.

A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.

–Eu fui tola. – disse finalmente – Peço-te perdão. Procura ser feliz.”

Virei a página e fui para a trinta e quatro, mas não li, achei melhor explicar o que havia dito.

–Assim como o pequeno príncipe, a minha despedida com a flor não foi fácil. Ao contrário da flor do principezinho, a minha flor não aceitou. Não pediu desculpas, mas eu não a culpava de nada. Enfim... Eu fui embora, para outro colégio, assim como o pequeno príncipe para outros planetas. Eu não sei o que aconteceu depois com a minha flor. – Meus olhos teimaram em encher de lágrimas, mas me contive – Contarei o final da despedida da flor com o pequeno príncipe.

Voltei para o livro e comecei a ler a última fala da flor antes do capítulo dez.

“(...)

Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Então vai!

Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...”

–Orgulhosa como a minha flor... – Acrescentei e sorri, dessa vez, olhei para Elesis e ela olhava para mim.

Todos aplaudiram, olhei para a turma e vi que até Ryan aplaudia. Acho que ele percebeu de quem eu falava.

A professora voltou para a sala e me olhou, sorrindo, mesmo não sabendo do que eu havia contado.

–Acho que sua história foi bem bonita. – Disse ela, entrando na sala, depois se virou para Elesis – Pode voltar para a sua turma, obrigado por ficar aqui no meu lugar.

–Eu que agradeço, foi muito bom ter escutado essa história. – A ruiva sorriu para mim. Não estava acreditando, fiquei feliz. Muito feliz.

Ela foi embora e a professora pediu para eu voltar para o meu lugar. Era a vez do Ryan.

Não tinha nem cabeça para ouvir o resto das apresentações. Assim que todas acabaram, voltamos para a sala.

–A turma toda me aplaudiu. – Disse a minha baixinha, se aproximando de mim, nem parecia que havíamos “discutido” um tempo atrás. Mas é melhor assim, desse jeito ela não fica insistindo no mesmo assunto sempre.

–Até a Elesis? – Não contive a minha curiosidade.

–Ela nem estava na sala. Mas então, - Arme mudou logo o rumo da conversa, fiquei aliviado – Como foi a sua apresentação?

–Bem... – Me segurei um pouco antes de contar tudo – Também fui aplaudido. Foi bem legal.

–Que legal! – Arme me abraçou. Minha baixinha...

Desfizemos o abraço e o sinal do intervalo tocou, Ryan nem foi falar comigo. Fiquei com Lire e Arme no pátio. As duas conversavam sobre as apresentações. Arme me contou sobre o “babado” que aconteceu de um garoto que não apresentou.

Eu nem comentei da minha apresentação. Estava muito feliz, minha baixinha percebeu, perguntou uma vez o motivo, mas eu disse que era apenas pelo fato de ter feito um trabalho bom.

Os dois últimos tempos eram do professor de Geografia. Torci para ele não estragar a minha felicidade.

O sinal do término do intervalo tocou. Eu estava bem confiante que havia quebrado a barreira entre mim e Elesis. Mas será que eu quebrei?

– Quando você viajou, meu chão se desfez por completo, sua mãe disse que você decidiu de última hora que não queria mais ficar aqui na rua e precisava espairecer um pouco. Foi então que eu deixei de te procurar e realmente criar uma barreira entre nós, porque parecia que não se importava mais comigo."

Acho que deu para perceber que eu me importo e muito com ela e como eu senti e sinto a sua falta. Tomara que ela tenha esses mesmos pensamentos...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Erros...?



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