Writing About... Fruit escrita por Jupiter rousse, Carter James


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Lady falando:
VAS HAPPENIN' ??????? Hahaha. Então gente eu estou explodindo de felicidade agora *-* Eu e a minha linda Twin Carter, já estávamos pensando nessa Saga fazia um tempo e hoje finalmente vamos postá-la!!! UHULLLL. Como nós somos muito pervas e apaixonadas pelos Marauders resolvemos criar essa Saga pervertida :) Espero que vocês gostem e acompanhem :) Com vocês a MARAVILHOSA CARTEEEEER JAMES!!!!
Beijos ♥
N/Carter: OI GALERA o/ se tiver alguém aí. Essa fic é o meu primeiro trabalho com a Lady, que é minha twin s3, e estávamos muito ansiosas para postar tal coisa. But, nós nunca conseguiamos nos falar, so, demorou séculos. Escrevemos isso no final de 2012. Só uma ideia de mentes pervertidas de madrugada, nada demais. Espero que vocês curtam e aproveitem :3 (e mandem reviews, for Merlin's sake)



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11h10, 11h11, 11h12,11h13. Marlene olhava inquietamente para o relógio, tentava com todas as suas forças prestar atenção na aula. Quem ela estava querendo enganar? Como se fosse possível pensar em alguma coisa que preste quando a memória dos amassos que ela e Sirius deram ainda estava viva em sua mente…

De algum lugar, ouvia o Professor de Estudo dos Trouxas falando algo sobre espremedor de frutas e liquidificador, mas parecia distante...

Os lábios dele eram tão bons, e Merlin que pegada! Marlene mal podia esperar para aquela aula idiota acabar e ela pode terminar o que começara…

Bem ao seu lado, Lily tentava esquecer em como fora bom o beijo que James lhe dera de bom dia. Se tivessem tido um pouco mais de tempo...

Naquele momento, o Professor rabiscava um esboço de um liquidificador na lousa verde em frente à sala. E falava algo sobre sucos naturais.

Lábios do James, mãos do James, pegada do James, beijos do James, amassos com o James, seus dedos nos cabelos do James, "James" saindo de sua boca como um gemido. MERLIN! Professor idiota, o único suco que poderia me interessar é o dele. AI meu Merlin! O que foi que eu pensei?!

Pegando um pedaço qualquer de pergaminho, escreveu um pequeno bilhete para sua amiga.

“Hum… ei Lene você não está com sede? Sabe, frutas, elas são realmente deliciosas... – LE”

Com um deslize, o bilhete fora parar em frente aos olhos de Marlene. A morena ficou com uma expressão intrigada e escreveu com sua própria pena:

“Mas o quê? Você tá maluca, gengibre? – MM”

Rindo abafado, Lily respondeu com sua pena.

“Não, Marley, eu só tô sedenta e com DESEJO de COMER fruta. – LE”

Marlene arregalou os olhos com a frase escrita no papel. Desde quando a pervertida era Lily Evans e não ela mesma?

“AH! Frutas... E qual é sua fruta favorita? – MM”

“Banana! – LE”

Engasgando com a resposta, Marlene percebeu o quanto de duplo sentido havia naquela conversa. E ela não deveria ser restrita apenas entre as duas.

“Oh... Madura ou não? – MM”

“Bem madura, grande, grossa… - LE”

“Calma, vou passar para as meninas. – MM”

Logo atrás delas, Dorcas se encontrava divagando em pensamentos sobre seu lobo de estimação. A última vez deles foi à noite passada, em um armário de vassouras e a loira ainda não tivera chance de contar para as amigas.

De repente, um papel amassado foi jogado em sua cabeça. Surpresa, o abriu e perpassou os olhos rapidamente por ele. A cada frase, seus olhos se esbugalhavam e a tarefa de não rir daquele assunto se tornava impossível.

“Hm... Prefiro as mangas, são mais suculentas. – DM”

Alice não estava prestando nenhuma atenção na aula. Seus pensamentos estavam voltados para uma noite quentíssima com seu namorado perfeito, Frank...

Com o canto dos olhos, viu sua companheira de mesa rindo perante um pergaminho escrito. Dorcas o passou para ela. E ao ler seu conteúdo, sua pele começou a avermelhar rápido. Mesmo assim, sorriu maliciosamente e escreveu:

“Mas se querem saber, abacaxis são ainda melhores. – AF”

E por baixo da mesa, o passou para Lily. Antes que a ruiva tivesse a chance de posicionar sua pena no papel, Marlene o arrancou de sua mão.

“Vocês não sabem de nada... Saibam que uvas têm lá seu charme. – MM”

Quando finalmente tomou posse do pergaminho, Lily segurou uma risada.

“Ui, Lenezita... Chupa que é de uva. – LE”

Bem, já viram. Com uma rapidez incrível, Lily e Marlene viraram completamente para trás e continuaram a escrever no pergaminho das frutas. O Professor nem se dera conta que o grupo das quatro meninas estava trocando um bilhetinho para lá de especial.

“A Lily fala da Marley, mas eu tenho certeza que ela própria adora morder uma banana. – DM”

“E a Dorcs fala da Lil’s, porém ela mesma AMA fazer um chutney de manga. – AF”

“Ée, Dodô. Escorre muito suco quando você chupa sua manga? – LE”

“Hm... Já a Lice é mais selvagem, gosta de coisas ásperas! Cuidado que abacaxi tem espinhos! – MM”

“E a Lenezita dá preferência para as coisas pequenas. Sabe, uvas não são muito grandes. –AF”

“Pequeno é o miolo do seu abacaxi! – MM”

“Parem com isso! Alice, querida, nós sabemos que não podemos afetar Marlene com esse negócio de pequeno... Já que muitas meninas gostam de uva. – DM”

“Pode até ser. Mas eu sei que fui a única que conseguiu comer até a semente! – MM”

“Voltando à questão de tamanho, bem, sinto dizer que a minha banana ganha de todas as outras frutas. – LE”

"Pode até ser que ganhe no tamanho, mas não bate a minha manga no sabor -DM"

Ao lerem isso, as garotas encararam impressionadas a loira, que exibiu uma expressão concreta de: “é isso mesmo que vocês estão pensando!”.

“OMM, QUER DIZER QUE VOCÊ JÁ ENGOLIU ELA INTEIRA? – AF”

“Engoli, abocanhei, mordi... – DM”

“Que isso novinha!? – MM”

“Oras, vão me dizer que nunca fizeram isso! – DM”

“Ok, você venceu essa sobremesa. – LE”

“Mas nenhuma fruta bate a grossura do meu abacaxi. – AF”

“Ele deve ser tão grosso que nem cabe em sua vasilha. E uvas têm superfícies lisas e molhadinhas. - MM”

“Mas qualquer fruta fica molhadinha se forem lavadas direito. – LE”

“E você sabe lavá-la direito? – DM”

“Óbvio, duvido que vocês nunca tenham ouvido o barulho que ela faz na pia. – AF”

“Hey, eu tava pensando... Vocês curtem uma fruta batida? Preferem bater no liquidificador ou a mão mesmo? – DM”

“A mão, né. Se você quer algo bem feito, faça você mesma. – MM”

“Ui. E vocês já leram Cinquenta Vitaminas de Fruta? Eu recomendo, é esclarecedor. – AF”

“Pensei que só eu tinha paixão por livros de culinária. – LE”

“Quando se trata de culinária, querida, é comigo mesmo. Principalmente uma vitamina bem feita. – DM”

“Revelações, pessoal... Nossa querida loirinha ama coisas saudáveis. – MM”

“Falem sério. Duvido que vocês nunca tiveram vontade de fazer uma vitamina! – DM”

“Sou muito mais uma salada de frutas. – AF”

“Não posso nem pensar em uma fruta diferente... Minha banana não me permite. – LE”

“Que merda, hein, Lil’s. – MM”

“Tenho certeza que a banana compensa a falta de outras frutas. – AF”

“Ô se compensa... Nossa. Uma pena que eu não deixarei vocês experimentarem. – LE”

“Sem problemas... Olha aquele melão ali. – DM”

As meninas olharam para o garoto apontado por Dorcas. E depois fizeram aquele gesto de “Merlin, me abane”. E voltaram para o bilhetinho muito interessante.

“Fruta das boas... – MM”

“Cuidado, hein, Dodô. Tenho certeza que a manga não vai gostar de você comer melão. – AF”

“Olhar não tira pedaço. – DM”

Finalmente voltaram à atenção para a aula, já que uma fala do professor atraiu seus interesses.

– Então para mostrar como o liquidificador funciona eu trouxe aqui algumas frutas para explicar.

Rendendo uma troca de olhares maliciosos das meninas.

– Então, quem se habilita a testar?

Dorcas sorriu malignamente.

– A LILY É EXPERIENTE NISSO.

A ruiva encarou a amiga mortalmente, e com um sorriso sarcástico, replicou a fala um tanto quanto ambígua de sentido.

– Já disse para você, Meadowes, que eu não olho para outra fruta além da minha banana de todo o dia.

– Isso não é problema, Srta. Evans. Temos bananas aqui. Mostre suas habilidades.

– Só se a Dorcas aqui for comigo e mostrar as dela com as mangas.

Alice e Marlene observavam a cena com um sorriso maroto, e passavam o olhar de Lily para Dorcas, como em uma partida de tênis, para saber o que elas fariam a seguir.

Parecendo passar por um entendimento, as duas se levantaram de suas carteiras e se dirigiram para a mesa do Professor, que estava cheia de frutas, tanto cítricas quanto tropicais em vasilhas. Com muita força de vontade, elas seguraram risadas escandalosas.

– Primeiro você as lava direitinho – começou Lily. Sentiu o olhar da classe em si, talvez entendendo o duplo sentido de tudo aquilo.

– E leva-las para o liquidificador – continuou Dorcas.

– Liga ele. Espere o barulho.

Marlene deu uma risada esgoelada, que foi disfarçada com uma tosse. Decidiu intervir.

– QUANTO MAIS ALTO O BARULHO FOR MELHOR.

– SIGNIFICA QUE TEM POTÊNCIA – adicionou Alice.

Dorcas e Lily as encararam com um olhar repreendedor, mas com um brilho cheio de malícia.

– Até que o suco fica pronto – falou a ruiva.

– E aí você o DERRAMA num copo – completou a loira.

– E BEBE TUDINHO – finalizaram Lene e Lice ao mesmo tempo.

Rapidamente voltaram a seus lugares, querendo continuar com o bilhete de frutas.

“Meu Merlin, tô morrendo de vontade de um suco agora, depois de toda essa demonstração... – MM”

“É, vocês ensinaram direitinho, tô pronto para botar tudo em prática. – AF”

“Porém eu ainda quero testar uma vitamina... – DM”

“Depois disso, eu quero é uma salada de frutas! – LE”

“Mudando de assunto, sabem o que é ruim mesmo? – MM”

“O quê? – DM”

“Fruta estragada. – MM”

Assim elas cometeram o primeiro erro do dia. O grupo de meninas deu um gritinho de “Eca!” que não passou despercebido pelo professor, que começou a prestar mais atenção no que aquelas alunas em especial estavam fazendo.

“Tem aquelas vezes que quando você termina de comer e ela fica murcha e sem polpa. – LE”

“Ah, isso é falta de adubo. Normal. – AF”

“Bem, não é normal com a minha banana! – LE”

“Lily, querida, acontece com todas. – DM”

“Sim, até com a minha uva. – MM”

Rindo muito alto da cara indignada de Lily, as meninas receberam os olhares de todos os alunos da sala, mais Professor. Ele rapidamente caminhou até às carteiras das estudantes e reparou no pergaminho que Alice tentava esconder.

– Vejamos o que as senhoritas têm falado durante a aula.

Elas seguraram a respiração quando o Professor começou a ler.

–... eu só estou sedenta e com DESEJO de COMER fruta... – e ele enfatizou as palavras. As meninas se encolhiam nas cadeiras. -... bem madura, grande, grossa... – Lily já não tinha noção de onde enfiar a cara, então decidiu bater a cabeça na mesa.

A sala ria, maliciosa.

–... chupa que é de uva... – Marlene se escondia atrás de seu livro. -... selvagem, cuidado que abacaxi tem espinhos!... – Alice escorregava pela cadeira, para ficar embaixo da mesa.

James, Sirius, Remus e Frank, que antes estavam alheios às palavras do Professor, muito ocupados observando suas garotas, aguçaram os ouvidos para ouvir cada palavra corretamente. Por que diabos elas estariam falando de frutas?

–... engoli, abocanhei, mordi... – Dorcas mastigava uma mecha de cabelo, nervosamente. -... tão grosso que nem cabe em sua vasilha... – a classe já se rendia às risadas altas. -... duvido que nunca tenham ouvido o barulho que ela faz na pia... – Lily corava mais que seus cabelos.

Marlene olhou furtivamente, os garotos, que pareciam não estar entendendo nada. “Graças a Merlin!” agradeceu.

–... ama coisas saudáveis...

O garoto que Dorcas chamara de “melão” no bilhete a encarou sensualmente e piscou. Remus estreitou os olhos.

– Se quiser, Meadowes, eu te faço uma vitamina.

– Cala a boca, fruta amarela – mandou Lily.

–... uma pena que eu não deixarei vocês experimentarem... – lá vinha bomba. -... olhar não tira pedaço... – e sim, o garoto entendeu. A ruiva não deveria ter o chamado de “fruta amarela”. -... testar uma vitamina... – Dorcas arriscou um olhar para o namorado, que franzia as sobrancelhas, junto com os amigos. -... mesmo é uma salada de frutas...

Acho que o cúmulo da burrice foi passando nos garotos. Eles estavam entendendo o que realmente aquela conversa significava. James arregalou os olhos para a próxima frase.

–... murcha e sem polpa... – não era possível que sua Lily o havia chamado de impotente! -... falta de adubo. Normal – Frank não gostou. -... acontece com todas... – Remus engasgou. -... até com a minha uva.

Sirius que ria do melhor amigo, enquanto batia nas costas dele com a mão espalmada, parou abruptamente e ficou espantado. Remus fez um bico ciumento, já que sua loira queria uma “vitamina”. Frank era o mais envergonhado. Mas todos eles estavam com a expressão: “Hey, ela me chamou de impotente!”.

– Meninas, me encontrem mais tarde e eu ensino como se faz uma boa vitamina para vocês – Blergh! Elas não precisavam ter ouvido isso do professor.

Os namorados ficaram putos.

– Se você não quiser que a sua fruta caia da árvore acho melhor você ficar quieto – falaram juntos.

~*~

Os casais foram motivo de piada o dia inteiro. Os meninos não podiam pisar um pé dentro ou um pé fora de uma sala que já viravam assunto e rendiam muitas brincadeiras infames envolvendo impotência sexual e pouca força de vontade para um segundo round. As meninas, por seu lado, foram chamadas de “taradas-por-fruta-madura”, safadas e “namoradas-de-fumantes”*. Por Merlin! Elas nunca mais falariam do assunto. Quero dizer, pelo menos por bilhete.

Todos eles se encontravam na Sala Comunal da Grifinória depois das aulas. Elas tentavam se desculpar por os terem difamado ordinariamente e eles davam gelo nelas.

– Minha banana linda, você sabe que eu te amo! – tentava Lily.

Um pouco mais ao fundo:

– Uva, você não é passa! – gritava Marlene.

Do outro lado da sala:

– Manga, eu disse que você é suculenta! – suplicava Dorcas.

Mais a frente:

– Eu sou selvagem, eu preciso dos seus espinhos! – choramingava Alice.

Elas planejavam ter uma noite quente com suas frutinhas, pois é. Isso faria com que eles se sentissem machos novamente. Mas o orgulho deles fora esmagado, estraçalhado, estragado, cagado e cuspido.

– Ótimo – bufaram juntas.

– Se vocês não nos quiserem, tem quem quer – disse Marlene.

Uma ideia piscava na mente de Lily. Ela sorriu marota, que nem seu namorado.

– Ouvi dizer que alguns corvinais estavam livres hoje – cantarolou a ruiva. James finalmente a encarou.

– É – concordou Dorcas. – Quem sabe...

– Eles não topam uma salada? – completou Alice, fazendo cara de safada.

E fizeram menção em sair pelo retrato da Mulher Gorda. Os meninos se desesperaram.

– Hey, esperem!

The End.

Coming soon: Writing About... Drinks


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Notas finais do capítulo

HEYYYYYYYYYYYY
E ai o que acharam??? Espero que todos tenham se divertido :)
Esperamos reviews e recomendações. Como eu disse, o próximo será "Writing About... Drinks"... Quem vai acompanhar???
Beijinhooos
N/Carter: LOOOOL, eu sou retardada, então sempre que eu vou ler Writing About eu começo a rir, o que é estranho, porque eu costumo não rir do que eu escrevo. Anyway, muito obrigada por lerem e nós queremos reviews, ok? Até Writing About Drinks!