Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 31
Capítulo 29 - Perseguição.


Notas iniciais do capítulo

Yooooo Guuuuys o//
É, aqui estou eu de novo :3
Hum... Nenhum recadinho nem aviso.
Hope You Wnjoy It:



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E lá estava eu. Caindo de seis andares de altura, por causa de um soco. Escuto os gritos de Nove e Seis lutando com o vento para entrar nos meus ouvidos.

Pouso de costas no capô de um carro preto, amassado-o de um jeito irreversível. Olho pro motorista, esperando ver um homem. Mas não. A coisa que estava dirigindo era pálida. Era alta e forte, com dentes afiados e não muito convidativos. Ele tenta puxar algo do lado dele, mas sou mais rápido. Solto uma descarga elétrica em seu rosto – se é que podemos chamar assim – e ele desmaia. Já foi um. Faltam três. Rolo do capô e caio no chão. Levanto-o com telecinese e o jogo pra trás. Ele roda três vezes no ar e cai em cima de outro carro. Ambos são SUVs pretos – o que realmente não é novidade nenhuma – e os donos não estão nada contentes.

Nove pula do buraco pela parede, o qual ele fez com o meu corpo, e vem em minha direção. O seguro no ar com telecinese e jogo-o nos carros empinados.

-Desculpa? – falo, levantando as mãos, tentando uma rendição.

Sabia que uma luta com Nove não traria benefícios pra nenhum dos dois lados. Ainda mais quando temos um monte de Mogs atrás de nós, literalmente.

Ele levita o primeiro SUV – no qual eu ‘pousei’ – e o arremessa em minha direção. Pulo pra direita e ele explode atrás de mim, jogando-me pra frente.

-QUAL O SEU PROBLEMA?! – Berro e vejo todo seu corpo estremecer. E, provavelmente, não foi minha voz que causou isso.

Vejo o brilho branco de um disparo de canhão Mogadoriano e levanto a parte traseira do carro em que Nove estava ajoelhado. Pro meu divertimento, ele se desequilibra e cai de cara no chão. Seguro a risada enquanto ele se levantava. Vejo mais luzes brancas indo em sua direção e levanto o carro outra vez. A lataria intercepta os tiros, mas sei que ela não vai durar muito. Se eles acertarem o tanque de gasolina, o carro explodiria, com Nove embaixo dele.

Vejo uma sombra tomar conta do lugar e um trovão retumbar acima de mim. Olho pra cima imediatamente. Uma nuvem gigante totalmente negra cresce no céu.

Seis.

Nove levanta-se e, por pura burrice, vem em minha direção.

-Sério? – pergunto enquanto ele não chega – Têm dezenas de alienígenas atrás de nós e me ataca? CRESÇA!

Oito aparece do meu lado e observa a situação. Ele coloca a mão no meu ombro e, um segundo depois, apareço no estacionamento. Instantes depois Nove aparece do meu lado.

Sério, Oito? Sério?

Sinto minhas costas serem atingidas e caio no chão com a força do impacto. Nove ri.

Ok. Agora é guerra.

Levito três carros do estacionamento e mando em direção dos Mogs. Os carros explodem assim que tocam o chão. Um relâmpago desce na estrada, atrás do Hotel, e escuto outra explosão. Levanto-me, ignorando o buraco nas minhas costas, e fico ao lado de Nove. Dois carros freiam bruscamente á nossa frente, um sendo dirigido pela loirinha e outro por Quatro. A loirinha estava sendo acompanhada por Sete, e Quatro estava com o resto, exceto Oito. Nove entra no primeiro carro, com Quatro, e eu no da loirinha, que me deu a vaga de motorista.

Oito materializa-se do nada ao lado do carro, com seis ao seu lado, ambos armados e perigosos (N/A: HIHIHI, eu sempre quis usar essa expressão pra alguma coisa *-*). Eles entram apressados e eu arranco. As arcas no porta-malas fazem um barulho alto quando acelero, batendo na lataria e umas nas outras.

Dez minutos depois saímos da área de perigo.

-Ah, cara. – digo aliviado – Isso vai dar confusão.

Seis me olha como se fosse me matar. E ela iria. Tento continuar, com o olhar furioso dela em cima de mim:

-Calma, pegamos um avião em Bloomington, e vamos pra outro lugar. Canadá, talvez? Ouvi dizer que lá é...

-Cuidado! – Seis grita, um pouco antes de algo bater em nossa direita. Sinto meu corpo esquentar na mesma hora, mas tento me controlar. Seis, Oito e Sarah ainda estão aqui. Se eu explodir, provavelmente mataria os três.

Seis pragueja no banco de trás e acorda Oito. Meu corpo continua aquecendo.

-Oito... – digo, tentando não soar tão irritado quanto estava – Leve-as pra longe. – Oito não parece entender, mas então sinto uma pequena chama acender-se no meu ombro. Ele entende e teleporta-se, levando Sarah e Seis.

Um outro carro atinge a parte esquerda do carro. E outro atinge a frente, e outro atrás, prendendo-me. Deixo um sorriso aparecer e tudo fica vermelho. Com telecinese, arranco o teto do carro e pulo. Quando estou totalmente fora do carro, eu explodo. O fogo toma conta de tudo, numa área de, pelo menos, quinze metros. O impacto da explosão dos cinco carros me joga pra longe, mas não antes de fazer sei lá quantos ferros perfurarem minha carne. Caio de costas no chão alguns muitos metros depois. Sinto algo na minha perna, entre minhas costelas, nas minhas costas e, como não podia faltar, no meu ombro.

Por que sempre o ombro?

E por que é sempre o direito?

Sinto o gosto de sangue na minha boca. Acho que agora eu sei o perigo de explodir carros, mesmo que já tenha feito isso muitas vezes. Sento-me e cuspo o sangue no chão. Sinto vontade de falar todos os palavrões quando sinto a adrenalina baixar e a dor apoderar-se do meu corpo.

-Filho da...

-Sky? – Sete interrompe meu praguejamento e põe as mãos nos meus ferimentos – Você deve amar explodir as coisas.

-É um... Dom. – digo, gemendo por causa da dor – Eu tenho muito deles.

Ela ri pra mim, me fazendo rir também. Mas não dura muito. Sinto três das minhas costelas voltando ao lugar quando ela encosta as mãos no meu peito. E então o osso da minha perna emenda-se, o ferimento nas minhas costas fecha-se e o meu ombro volta ao lugar. Ela passa as mãos em todo meu corpo, fechando os diversos buracos nele.

Quando ela termina, está ofegante e suando.

Oito, Seis e Sarah aparecem na minha frente, dentro de outro carro.

-As arcas? – pergunto, entrando no carro, acompanhado por Sete.

-Porta-malas. – Sarah responde.

Seis acelera o carro, ultrapassando Quatro, que esperava por nós.

-Tudo bem, cara? – Oito pergunta.

Assinto com a cabeça, sem desviar a visão do movimento atrás de nós. Acho que, dessa vez, os despistamos. Mas duvido muito que isso vá durar por muito tempo.

Só espero que não aconteça o que estou pensando.

Realmente espero que aquilo tenha sido só um sonho. Apenas um sonho.


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Notas finais do capítulo

AHEUAHEUAHEUAHEAUHE
#Nove #Doidão #U.U
Espero que tenham gostado... Pq a fic tá chegando ao fim T.T
Acho que, sei lá, mais cinco capítulos, todos recheados de açãozis.
Ah, e por favor, não me matem quando descobrirem o que vai acontece no fim da fic. Vai ter uma segunda temporada, então, calma...
HEHEHEHE
Certo.
Until Next o/



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