Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 24
Capítulo 23 - Ferros chatos e remédios esquisitos.


Notas iniciais do capítulo

Lupi: HEEEEEY GUUUUUUUYS! POIS É! ESTOU DE VOLTA!
Isa: EU TAMBÉM O/
Lupi: *facepalm* Enfim...
Isa: Por que você gosta tanto de falar "enfim". Você sempre fala isso. Até na vida real.
Lupi: Por que eu sou divo, agora, voltando pra FIC... Aí esta o link da minha mais nova história: *pra quem não viu no cap passado*
http://fanfiction.com.br/historia/348854/As_Tres_Dimensoes_Elementia
Isa: Eu participo da história o/
Lupi: Isa. Dane-se...
Isa: OKE?
Lupi: AIMEUDEUS! ENJOY I...
*Isa pula no Lupi*



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Quando abro meus olhos, tudo está embaçado. Estava de cabeça pra baixo, com o corpo preso no cinto de segurança. Olho pra lado. Sarah estava inconsciente. Embaixo de mim centenas de cacos de vidro estavam apontados pra cima. Sinto o gosto de sangue, e um fio dele escorrer pelo meu rosto. Minha cabeça girava todo tempo, tentando lembrar do que aconteceu. O cheiro se gasolina brigava com o cheiro do sangue dentro do que restou do carro.

-Lo... Loiri... Nha. – chamo, mas ela está inconciente.

Seu cabelo loiro pende de sua cabeça e cai no que antes era o teto do carro.

Balanço a cabeça, tentando fazer minha consciência voltar á mim. Então fecho os olhos.

Analise.

Não sinto minhas pernas.

Não consigo me mover.

Estou preso aqui com Mogs do lado de fora.

Se você explodir, vai matar a sua única chance de encontrar a garde.

Se não explodir, vai ser capturado.

Também tem aquilo...

É minha única chance. Afinal, se nenhum Mogs se aproximou, não temos muito tempo.

Fecho os olhos;

Me concentro;

Esqueço de tudo á minha volta;

E respiro fundo;

Sinto o vento bater forte no meu rosto, mas ignoro.

Sinto meu corpo ser virado em 180° graus e todo o sangue que fora pra minha cabeça, voltar á circular.

Abro os olhos dez minutos depois. Nem eu sei onde estou. A minha frente está o mar, e atrás uma rodovia. Estava em frente á um barranco. Sarah não se mexia, e eu estava desmaiando outra vez.

Olho pras minhas pernas e entendo por quê eu não conseguia movê-las. Um ferro, que só pode ter saído do inferno, estava prendendo minha perna, e outro estava atravessado na minha barriga.

Encosto a mão na barriga dela e transfiro-a uma pequena corrente elétrica. Ela acorda no mesmo instante.

Outro fio de sangue escorre pelo meu rosto. Estava quase me engasgando com o tanto que estava na minha boca. Ela olha pra mim horrorizada quando percebe meu estado.

Ela não tinha se machucado muito, talvez por que o míssil acertou a parte esquerda e não a direita do carro.

Minhas mãos trêmulas tocam a droga do ferro retorcido que atravessava minha barriga e me prendia ao banco. Puxo-a vagarosamente, o que faz mais sangue subir á minha boca, ao mesmo tempo em que ele vasa pelo buraco no meio da minha barriga.

Trinta segundos de caretas depois, eu consigo tirá-lo do meu corpo, o que causou um chafariz de sangue na minha barriga.

Ok, legado de super cura, pode aparecer agora. Sério. Estou esperando.

Com um pouco de esforço, consigo tirar o ferro que prendia minhas pernas.

Corto o cinto com a minha adaga, que por pouco não perfurou minha perna, e arrasto-me pra fora do carro. Deito de barriga pra cima na grama e sinto mais sangue vazar pelo ferimento.

A minha única reação é agarrar o pingente lórico em meu pescoço. Ele tinha um formato de quatro luas, uma dentro da outra. Não pude ver, mas por algum motivo eu sabia que ele estava brilhando.

Fechei os olhos e me imaginei morto.

Imaginei como tudo seria mais calmo.

Imaginei que finalmente estaria em paz.

Imaginei que todo esse sofrimento ia acabar.

CARA, eu sou dramático demais.

Sorrio com o pensamento. Como se um arranhãozinho na barriga fosse me matar. Como se eu já não tivesse sofrido coisa pior.

Abro meus olhos e fico encarando o azul do céu enquanto morria.

Legal né?

Faço sempre isso.

Sei lá, virou um passa tempo.

-Você tá bem? – A loirinha pergunta, se ajoelhando ao meu lado.

Cara, esse seria o momento perfeito pra revidar o acontecido no quarto, pra dizer “Eu to morrendo, mas está tudo MA-RA-VI-LHO-SO.” Mas eu deixei pra lá, seus olhos estavam brilhando demais pra eu pensar em algo.

(N/A: AFFEEEEE, ISAAAA, ODEIO VOCÊ!)

(N/Isa: A FIC TEM QUE TER ROMANCE! NÃO PODE SER SÓ AÇÃO E MORTE NÃO!)

(N/A: MAS TAVA BOM ASSIM! NÃO É DEVON? *por favor responde, ou ela me mata*)

(N/Isa: *pega duas tesouras* MATO MESMO! Agora, cala a boca e digita.)

-Não muito – respondo, engolindo o sangue – mas dá pra sobreviver.

Ela coloca os dedos perto do ferimento, o que fez meu rosto se contorcer de dor.

-Desculpe. – ela diz, tirando a mão do meu corpo – Temos que achar algo pra pôr aí.

Abria a boca pra falar “Pôr o quê? Cuspe?”. Mas ela levantou e foi até o que sobrou do carro. Ela volta com uma caixinha branca na mão.

-Eu... Peguei isso do hotel caso algum de nós se machucasse. – Não sei por que, mas eu gostei do jeito que ela falou nós. – Mas... Você precisa me ajudar.

Sento-me ela faz o curativo. Assim que ela encosta a gaze, com um remédio marrom esquisito, no ferimento todo músculo na minha barriga se contorce, mas quando ela termina a maioria da dor se vai.

-Consegue se levantar? – ela pergunta, ainda ajoelhada ao meu lado.

-Na verdade, sim. – digo, deitando-me na grama e fechando os olhos – Mas não vou agora.

-Como saímos de lá? Quer dizer, eu me lembro de nós capotarmos... E só.

-Eu também não faço ideia. Mas... Eu tenho uma hipótese... O que aconteceu com as minhas armas na noite que escapamos da base no Kansas?

-Como assim?

-Bem... Eu nocauteei um Mogs de dois metros, e depois duas armas apareceram do nada na minha frente.

-Huh? Ah, tá. Elas vieram flutuando até você. Não foi você que fez isso?

Suspiro e sorrio.

-Loirinha... Acho que eu acabo de desenvolver  telecinese.


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Notas finais do capítulo

Lupi: *Com dois olhos roxos e sem três dentes*: Sim, seu idiota, você acaba de desenvolver telecinese.
Olha só! Dois caps por dias, nada mal hein?
Until Next Guys!



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