Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 21
Capítulo 20 - Cabum.


Notas iniciais do capítulo

WOPA! VOLTEI PESSOAS!Gente, dessa vez eu passei meia hora escrevendo direto, as palavras fluiam dos meus dedos até o teclado do pc, eu escrevi o Melhor capítulo de todas as fics... Aí eu acordei... Psé... É a vida...Enfim, um cap a cada dois dias, nada mal né?EEEEENNNFFFIIIIIMMMMM, esse cap ficou grandinho - mais de mil palavras, FINALMENTE! -, pra alegria de GERAL, bastante ação, pra mais alegria de GERAL... Bem... É isso...Espero que gostai-vos:



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Assim que a porta abre, tudo vira uma confusão de vermelho e laranja. Alguns Mogs gritavam de dor e outros atiravam no nada, tentando, inutilmente, me acertar, ou acertar qualquer coisa que ficasse no caminho deles.

Luzes vermelhas e brancas piscavam no corredor, acompanhadas por uma sirene irritante.

O cheiro que a carne queimada dos Mogs deixava no ar era horrível, principalmente quando misturada a fumaça.

Ando calmamente por entre as chamas, enquanto os Mogs correm de um lado pro outro gritando. Um deles chega perto demais de mim, e eu estendo meu pulso na direção da sua garganta. Ele cai no chão inconsciente.

Dez Mogs que, por algum motivo, não são uma labareda de fogo gigante, entram no meu caminho. Controlo o fogo nas paredes e os envolvo com as chamas. Seus tiros passam pela parede de fogo, mas nunca acertam. Um deles sai do meio e vem em minha direção empunhando uma espada.

Ele desce a espada rapidamente, mas eu desvio e soco duas vezes sua barriga. Ele tenta um soco, mas eu intercepto seu punho e o quebro.

Seguro seu pescoço e o prendo na parede.

–Minhas armas? – pergunto.

Ele tenta me acertar com o joelho e eu o solto. Ele tenta outro soco, mas eu quebro seu outro punho.

Abaixo-me e pego sua espada do chão. Soco seu peito e ele cambaleia até a parede. Estoco a espada em sua barriga, a espada atravessa seu abdômen e entra na parede, prendendo-o.

–Minhas armas? – insisto.

Ele ri, zombando de mim.

Tiro a espada de sua barriga e passo pelo seu pescoço num mesmo movimento. O seu sangue negro suja um pouco da minha camisa antes dele virar cinzas.

Um tiro passa raspando pelo meu braço, e queima uma parte dele. Jogo a espada na direção do tiro imediatamente, sem nem sequer olhar.

Sorrio ao ver um Mog no meio das chamas com uma espada de um metro enfiada no peito.

Recolho duas armas do chão e avanço pelo corredor, desintegrando qualquer coisa que entrasse no meu caminho.

Paro ao chegar numa encruzilhada.

Uni, duni...

Esquerda, ok. Corro pelo corredor, só parando ao avistar um outro corredor com umas cem celas.

A garota.

Encosto a mão na fechadura eletrônica da primeira cela, e desfiro um choque nela. Ele entra em curto e a porta se abre. Ninguém nessa cela.

Já foi uma. Faltam noventa e nove.

–ALI!

Viro-me pra ver um grupo enorme de Mogs no fim do corredor, todos apontando armas pra mim.

Respiro fundo e olho fixo para eles. Todo o meu ódio é liberado num furacão vermelho, que saia do meu peito e tomava conta do corredor.

Caio no chão de joelhos, completamente exausto. O corredor agora é um grande borrão vermelho e laranja.

Levanto-me pra ver que o meu fogo, literalmente, derreteu as portas das celas.

Quando tento ficar de pé, eu volto ao chão. Essa última explosão consumiu muita energia. Mais do que eu podia ter o luxo de gastar.

Levanto-me lentamente e me arrasto pelo corredor, olhando pra dentro de cada cela pelo buraco que a minha explosão criou.

Outra cela vazia. Faltam noventa e oito.

Vazia. Faltam noventa e sete.

Vazia. Faltam noventa e seis.

Dois dos Mogs do final do corredor atiram em mim. Desvio e faço o fogo ao redor deles cobri-los. Sinto minha energia esvair-se, mas ignoro o cansaço. Eles soltam as armas e gritam de dor, correndo pra todos os lugares.

Outra cela. Vazia. Faltam noventa e cinco.

Alguém encolhido no canto. Faltam noventa e quatro.

Vazia. Faltam— OPA!

Volto pra cela passada. Uma menina loira estava encolhida no canto. Quando ela me olha, eu me sinto culpado imediatamente. Seus olhos azuis me encaravam assustados, brilhando com o fogo.

–Vamos. – digo.

Ando em sua direção e ajudo-a a levantar-se. Ela me segue cuidadosamente, como se eu fosse atacá-la a qualquer momento.

Pego um canhão mogadoriano do chão e entrego a garota.

–Sabe usar? – pergunto.

Ela pega a arma um pouco relutante, mas com firmeza.

Garotas com armas. Nada mais sexy.

Escuto o estalo de um canhão atrás de nós e me viro atirando, mas ele é tão rápido quanto eu. Nossos tiros se cruzam no ar, e ambos chegam ao seu destino. O meu disparo acerta seu peito e o transforma em cinzas, o seu acerta a direita da minha barriga, abrindo um buraco nela. O sangue escorre e mancha minha calça e o resto da minha camisa.

A garota arqueja, mas não se mexe. MUITO OBRIGADO.

Re-começamos o passeio, destruindo qualquer coitado que entre em nosso caminho. Ela vai na frente, guiando-me, como se conhecesse o lugar. Pergunto-me quanto tempo ela passou aqui para saber o caminho exato.

Um Mog tenta atirar por trás, mas eu sou mais rápido. A garota também vence o seu duelo contra outro Mog solitário na nossa frente.

Andamos até parar num outro corredor. Nele, duas salas completamente brancas com portas de vidro, ocupavam os dois lados do corredor. Elas eram repletas de balcões e armários. Em meio á dois deles, um divã um pouco chamuscado estava largado entre dois balcões, que continham vários tubos de ensaio, com as mais diversas substâncias.

Consigo escutar passos pesados dos dois lados do corredor.

–Vem, loirinha – digo, puxando seu braço e entrando numa das salas.

Assim que nos sentamos no chão, atrás de um balcão, sinto o ferimento em minha barriga reclamar. Ele estava jorrando sangue, mas do que minha mão e minha roupa podia segurar. Por sorte, eu não tinha deixado um rastro, mas passou muito perto. Perto demais pra não se fazer nada.

Crio uma bola de fogo pequena na palma da mão. Movo a minha mão direita até a frente da minha barriga, e o fogo entra no ferimento. Solto um gemido baixo e todos os meus músculos se contraem no momento em que sinto minha carne queimar.

Eu não consegui abrir os olhos, mas tinha certeza que o rosto da garota me perguntava “Você é idiota ou louco?”.

Repetindo: Crianças, nunca, NUNCA, façam isso... Ou façam, eu não conheço vocês mesmo.

Escuto uma porta ser aberta atrás de nós.

Não pense, eu, ironicamente, penso. Nunca funciona quando você pensa. Aja. Isso sempre deu certo.

Escutando meu próprio conselho, faço a lâmpada da outra sala explodir e mandar uma corrente elétrica de sei-lá-quantos-volts pra cima de algum dos Mogs. Pelo barulho, ele foi empurrado pra trás e caiu sobre outro dois.

Escuto os ‘ohs’ e mais passos.

Levanto-me atirando, sem nem sequer pensar, e destruindo o vidro que constituía a porta da sala. Cada disparo transforma os Mogs em cinzas. A garota faz o mesmo, mas sua mira não é tão boa quanto a minha.

Três Mogs, todos separados, puxam seus canhões. Sou mais rápido e faço todas as lâmpadas dessa sala explodirem e mandar um pequeno raio no grupo à nossa frente. Acerto cinco deles, que voam pra trás e levam mais cinco. Os que receberam a descarga elétrica caíram inertes no chão, os outros logo se levantam e atiram. Bem, tentaram atirar. Eu e a loirinha os transformamos em cinzas.

As luzes de alarme soam outra vez pelos corredores. Luzes vermelhas piscavam em contraste com as luzes brancas consistentes.

Quando saímos da sala, um Mog de, no mínimo, dois metros nos olhava surpreso. Ele puxou a arma, mas eu o lanço a maior carga elétrica que eu pude controlar. No mesmo momento eu caio no chão exausto. Antes de quase desmaiar no chão, conseguo ver o Mog, que era provavelmente um general, dar duas cambalhotas no ar e bater de frente no parede. Arquejo ao ver um brilho azul familiar sair de suas vestes.

Não consigo mover meu corpo nenhum centímetro sequer. Só consigo fechar os olhos e desejar que as minhas armas estivessem comigo.

Quando abro os olhos de novo, elas estão.

Opa.

Legal.

Apanho as duas, sem nem pensar como diabos elas apareceram na minha frente, e tento levantar. A garota me ajuda, puxando meu corpo.

Aponto pra frente com a cabeça. Ela entende e começa á andar.

Dois minutos, sete Mogs, e muita caminhada depois, chegamos ao que parece ser um elevador.

–Olha loirinha – digo, entrando no elevador e ficando na sua frente – Depois que eu fizer a merda que eu vou fazer agora, você vai ter que me ajudar a andar. E é melhor ficar atrás de mim, se não quiser virar um churrasco.

Ela, ainda calada, vai até o canto do elevador.

Assim que as portas do elevador se abrem, um monte de Mogs me olham confusos, mas logo puxam as armas. Incendeio meu próprio corpo, e assim que as chamas pulam de mim pra todo o cômodo a minha frente, eu deixo soltar um divertido e psicótico:

–Cabum.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu gostei U.UEntão, o que vocês acham, esse 'periodo' - esqueci a palavra certa ARIARIA - está bom pra vocês? Quer dizer, um cap de dois em dois dias está bom né? Eu realmente tava tentando postar um cap todo dia, mas tá osso, então...O próx cap vai ter menos ação, e vai se chamar "Foi sem querer. Juro.", eu pretendo, pelo menos...Enfim, Até - talvez - amanhã o/



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