Lorien Remains escrita por MH Lupi


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys!
Psé, nem deu pra postar de manhã, pq a minha irmã, que eu AMO muito, desligou o computador direto na droga do estabilizador e eu perdi o capítulo inteiro - vou matar essa menina.
Enfim, demorou mas chegou:



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Acordo com meu celular despertando. Ele marcava sete horas exatas. Eu pego de oito horas. Por que eu coloquei tão cedo?

¹Porque você sempre demora meia hora pra levantar da cama.

²Porque você sempre dorme de novo.

³Porque você é totalmente maluco.

As três estavam certas dessa vez.

Fecho meus olhos e durmo de novo.

Acordo com meu celular despertando... De novo.

Ele marcava sete e dez. Em sua tela estava escrito um enorme: ACORDA!

Desligo o despertador de novo e rolo na cama, o segundo passo do ciclo diário. Eu afundo meu rosto nos lençóis.

Ele me acorda de novo. Dessa vez estava escrito um grande: LEVANTA LOGO! VOZES, ME AJUDEM!

¹Levanta logo daí garoto.

²Se você não levantar vamos...E ele dormiu de novo.

Ele desperta de novo mais dez minutos depois. Em sua tela: Sério cara, já deu de dormir, levanta logo. Eu preciso chegar antes no colégio.

Rolo de novo na cama e caio no chão... Não sou exatamente responsável: Eu durmo no chão.

Dez minutos depois eu reabro os olhos com os bips do celular. Dessa vez estava escrito: Eu vou ter que me bater?

Levanto-me sem pressa e me arrasto pra um banho quente.

Alguns minutos depois já estou saindo de casa, com minha consciência em modo zumbi. Quando me viro vejo Maggie caminhando ao lado do Al do outro lado da rua.

–Carona? – grito pra eles.

Eles assentem e se aproximam.

Maggie mexe no rádio e põe numa estação de notícias.

–... Imigração de pássaros para o norte está acontecendo mais cedo esse ano... Hoje o dia será chuvoso, talvez neve e... Ainda nenhuma informação sobre o caso do... Notícias sobre o esporte...

Estaciono o carro numa vaga aleatória e todos saímos. Posso ver o brigão descer de sua Ferrari e se despedir de sua namorada com um beijo.

–Vamos Al? – Maggie pergunta tentando esconder a sua raiva incompreensível.

–Hum... Eu tenho que falar com a Rach. Te vejo na sala.

Ela vai pra dentro, quase soltando fumaça dos ouvidos. A sigo de longe, tinha conhecido ela o suficiente ontem à noite pra saber que deveria ficar longe.

Do Sam pra Maggie – Lembro do Al explicar.

–Então, Meg... – O brigão desafiou – Com quantos você já ficou desde que terminamos?

–Não interessa! – ela respondeu irritada.

–Você que sugeriu o jogo Meg... – Liah incentiva – Vamos lá.

–COM NENHUM! – ela berrou - SATISFEITO?!

É, eu provavelmente não devia.

Ela anda até parar no lugar mais improvável da terra. Nesse momento eu não sabia se era muito sortudo, ou azarado demais. Ela acaba de parar no armário 114.

–Sério? – ela pergunta quando abro o meu armário ao seu lado e pego meu livro de matemática. Ela se encosta no seu e desliza por ele até chegar no chão. – Sky... eu pareço uma vadia?

Olho pra ela sem reação, eu realmente esperava que fosse uma pergunta retórica, mas ela me olhava esperando uma resposta. Até porque deve ser super normal e não-estranho para ela perguntar isso para alguém que conheceu um dia antes. Típico.

–Por que a pergunta?

–É que... Uma pessoa disse isso antes... Claro que todos negaram, mas isso é porque me conheciam. Eu quero saber de você, um estranho e tal. Eu pareço ou não?

Me sento ao seu lado num bocejo.

–Não. Quem foi o idiota cego que disse isso? Acho que algumas pancadas vão ensinar ele a não dizer mais mentiras como essas. – digo indiferente, mas depois esboço um sorriso, que é retribuído.

Liah chega e se senta ao lado da Maggie.

–Você ainda tá com raiva por ontem? – ela pergunta cautelosa, encostando sua cabeça na dela.

–Hum... – ela olha pra mim e depois volta seu olhar pra frente – Não mais.

Eu não faço ideia do que eu disse que a animou, na verdade, o que eu disse foi uma idiotice, mas parece que ela gostou.

–Alguma de vocês pode me dizer onde fica a sala de matemática? – pergunto.

–Nós todos vamos pra lá – Liah responde – Você nos acompanha.

Levanto-me e pego meu livro de biologia outra vez.

–Você realmente gosta disso, hein? – Maggie pergunta bem mais calma do meu lado.

Eu assinto com a cabeça, procurando pela página que eu parei. O sinal toca assim que eu acho a página.

–Vem! – Maggie puxa minha mão, me fazendo perder a página que eu não decorei o número e que eu demorei CINCO minutos pra achar. – Temos que chegar logo!

Meio minuto depois chegamos à sala. No quadro diversas equações de quarto grau estavam espalhadas.

–E os meninos? – pergunto depois que todos já chegaram à classe, inclusive a professora.

Ambas sentaram juntas na segunda carteira e me prenderam na primeira.

–Ressaca – Liah responde.

Não é pra menos, sozinhos eles tomaram quinze garrafas. O tom de voz deles na noite passada falava por si só; Eu não consegui entender muito.

Eu acho que vou pra... Como se chama? Ah, é... Casa... – Zack disse tonto, tentando se levantar e caindo logo em seguida.

–Mas já? – Mike perguntou, também tonto. – Mas só estamos começando!

Liah e Maggie riam descontroladamente do meu lado.

–Não é melhor levar esses dois pra casa? – perguntei.

–Tá brincado? - Liah riu – Agora que vai ficar bom. – ela girou a garrafa outra vez – Sam pro Mike.

–Mike, quem você acha que é a mais "bonita" da escola, se é que me entende?

–Além de euzinho? A Rachel...

–Ela é gostosa né? – Zack completou.

–A minha namorada?! – Al berrou e todos caíram em risadas novamente.

É, faz sentido eles estarem de ressaca. Maggie e Liah riem alto atrás de mim, provavelmente lembrando da cena.

–E o bri... O Sam? – pergunto.

–Ele não faz essa aula. – Liah responde.

–Senhor Gabriel, será que poderia resolver essa pequena equação aqui? - professora me pergunta estendendo o marcador.

¹Pequena? Isso tem meio metro!

–Letra C. – digo, após ter terminado a equação em menos de trinta segundos.

O quê? Eu tinha lido o livro de matemática ontem. Todas as duzentas páginas.

Me sento de novo, enquanto todos me seguem com o olhar.

¹Nerd...

²CALA A BOCA!

~~~~

Encosto-me no meu armário. Tinha esquecido como era duro um dia de escola. Ainda tento lembrar porque eu estava aqui. Al e as meninas passam por mim indo ao refeitório.

Agarro meu livro de química e vou até o auditório, o único lugar silencioso da escola. Me perdi duas vezes entre os corredores, mas logo continuei meu passeio. Liah tinha me mostrado a escola nos intervalos entre as aulas.

Sento-me numa das cadeiras do meio e começo a leitura.

Um música começa a ecoar pelo salão.

He left no time to regret, kept his lips wet, With his same old safe bet...

Uma menina loira estava cantando no centro do palco, a frente de três professores. Não me pergunte quando eles chegaram.

Quando ela termina os professores aplaudem de pé. E ela merecia. Sua voz era muito boa.

–Ok, Rachel! – o professor de canto diz. Então essa é a famosa Rach? – Muito bom! Sem dúvida uma das melhores apresentações e... – ele para quando olha pra trás e me vê. – Senhor Gabriel? – faço uma continência e ele volta seu olhar pra Rachel. – Hum... Próximo!

Viro-me de novo pro meu livro e fico escutando as vozes dos alunos e os elogios dos professores... Até escutar uma voz conhecida.

–Nerd?


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