Matt: ON

-Eu sinto muito por ela e por vocês, mas...  A menina esta em coma profundo.

-Coma? –Eu não consigo acreditar nisso.

-Eu sinto por sua namorada, mas é bem pior do que um coma normal ela está em um tipo de coma profundo. E ela precisará que vocês sejam fortes; Será quase impossível essa menina acordar, só um milagre fará essa menina levantar daquela cama. –Ela abaixou a cabeça e virou as costas.

-Doutor?

-Sim. –Ele se virou novamente.

-Podemos vê-la?

-De um em um.

-Obrigado.

Autora: ON

A mãe de Sophia entrou e quando viu o estado da filha desabou a chorar e colocou as duas mãos na cabeça.

Mãe: Meu Deus! Minha filha não!

Ela olhava para a menina e gritava descontrolada.

Mãe: Me leva! Deixa a minha filhinha! Ela não merece uma coisa dessas! Meu Deus não me tire a minha filhinha.

Ela caiu de joelhos, chorando e implorando a Deus para ter misericórdia de sua filha única, seu xodó. Os enfermeiros entraram e a retiraram do local quando atravessaram a porta ela caiu desmaiada e a levaram para a emergência e lhe deixaram no soro.

Logo depois o pai de Sophia entrou no quarto e não conteve as lágrimas pegou na mão de sua filha e fez em silêncio, dentro de seu coração angustiado uma oração.

“Deus todo poderoso sei não mereço a sua misericórdia pois já errei e pequei demais na minha vinda. Mas só te peço que tenha compaixão pela dor de minha esposa e deixa minha pequena conosco. Ela e a mãe dela são a razão da minha vida. Não a tire de nós! Por misericórdia da minha filha! Olha por ela! Não a deixe morrer! Amém.”

Ele abriu os olhos e viu sua filha imóvel mas teve fé que Deus iria de uma maneira salvar a sua filha.

Enfermeiro: Senhor, por favor, se retire do quarto para que os outros possam ver a menina. –O enfermeiro juntou toda sua delicadeza para tirar um pai de perto de sua única filha que estava em coma.

O pai deu um beijo na testa da menina e saiu.

-Entre Amanda. –Matt adiou a sua entrada pois sabia que Amanda precisava ver sua amiga de infância. Ela assentiu e entrou.

Quando olhou para Sophia colocou a mão na boca para não gritar de desespero.

-Ah minha amiga! Eu sinto muito! Eu devia ter dito que iria a sua casa e não você ir a minha! Sophy me perdoa! –A menina caiu aos prantos. –Amiga lembra que você ama essa minha pulseira? –Ela olhou para Sophia e em seguida transferiu a pulseira se seu pulso para o de Sophia. –Amiga eu já vou para Matt ou Henry entrar.

Ela saiu e Matt pediu para que Henry entrasse.

Henry ao se deparar com Sophia se assustou pois nunca havia pensado em a ver daquele jeito. Eles costumavam ver filmes que a mocinha ou o mocinho ficavam doentes e morriam, Sophia era fascinada por Um Amor Para Recordar para ela era um clássico.

-Sophy... Se eu pudesse voltaria no tempo e não pediria para namorar você para não te fazer sofrer, eu sinto por tudo que te fiz passar e o que eu puder fazer para você voltar eu faria. –Ele então consentrou sua energia voltada a menina na tentativa de cura-la com magia mas quando abriu os olhos ficou desapontado quando viu que sua magia não havia funcionado. –Desculpa Sophia! Eu tentei te curar.

Ele começou a chorar e saiu do quarto e foi a vez de Matt entrar.

Quando se deparou com Sophia cheia de aparelhos, praticamente morta não conteve a emoção e se deitou ao lado da menina.

-Minha fadinha... Eu sinto tanto por ter pensado que você não gostava de mim! Eu estava voltando! Estava voltando para você! Por que sem você a minha vida é uma droga! Quando eu te conheci... Lembra? Eu olhei para os seus olhos e senti uma ligação, como se você fosse o amor da minha vida e eu precisava falar com você, ficar perto de você e quando te beijei tive a certeza que você era a pessoa perfeita para mim. Eu sei, eu sei que você vai acordar você vai sim! E eu vou casar você e ter filhos, netos, bisnetos, tataranetos e por ai vai. –Ele passou a mão no rosto da menina. –Eu sei que você está ai dentro! Sei que está me ouvindo! Sophia me dê um sinal! Um único sinal! –Ele exclamou entre um soluço e outro e do lado de fora pela janela de vidro do quarto alguns enfermeiros olhavam e ouviam alguns pedaços do que Matt falava para a menina. –Só um sinal Fadinha. –De repente uma lágrimas caiu do canto esquerdo do olho de Sophia.  –Enfermeiros! Ela chorou! A Sophia chorou!

Todos entraram correndo e não viram lágrimas.

Enfermeira: Desculpe rapaz mas a menina não está chorando.

-Ela chorou! Eu vi!

Enfermeira: Eu sinto muito rapaz, mas você terá que sair, não está em condições psicológicas para ficar aqui! Por favor, se retire do quarto.

Ele saiu atordoado do quarto e foi em direção ao porto e se sentou olhando o mar e lembrando de Sophia, sua fadinha que agora estava passando pelo pior momento de sua vida. Ele olhou para as estrelas e para a lua.

- Deus não me tire a minha fadinha! Eu preciso dela.

Então ele fechou os olhos e viu a imagem de Sophia sorrindo abraçada a ele e logo depois o beijando.

Novamente o desespero tomou conta dele. Ele se levantou e começou a caminhar parou onde conheceu Sophia seu corpo fraquejou e ele caiu de joelhos levando as mãos a cabeça e deixando com que o grito de dor que ele tanto havia sufocado se libertasse.

-Eu te amo Sophia. –Ele falou olhando para estrela mais brilhante que havia no céu naquela noite.