Diário De Sophie: A Rosa Negra escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 7
VII


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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05 de fevereiro de 2013, tarde.

Sophie abriu os olhos, não sabia onde estava, mas sentia que estava deitada na grama, ela fechou os dedos em torno da grama e levantou a cabeça, parecia que lhe atingiram a cabeça com uma bola de ferro.

  Ela se levantou e olhou ao redor, era um campo enorme, sem árvore, somente grama, e um casebre de madeira a uns dez metros de distância de Sophie, este não era maior do que o quarto dela, e estava em chamas.

  A garota se sobressaltou e correu até o casebre, não sabia o que a fazia correr em direção a aquele lugar, mas ela correu, quando estava a dois metros para conseguir abrir a porta ela se abriu sozinha, uma mulher saiu.

  Tinha cabelos negros trançados, olhos verdes-jade, seu rosto era pálido como um fantasma. Usava um vestido de época branco, com a saia cheia de babados.

  Seu rosto estava cheio de cortes ensangüentados, várias partes de seu vestido estava rasgado, parecia mancar e puxava um homem – suas roupas também estavam em frangalhos, e sua camisa branca ensangüentada – pelos braços, Sophie tentou ajudá-la, mas quando relou as mãos na perna do homem suas mãos o atravessaram, como se a garota fosse um fantasma.

  A mulher puxou o homem para longe do casebre que se desmontou pegando fogo, uma fumaça escura e densa subiu em direção aos céus.

  Agora a mulher pousou a cabeça do homem suavemente no chão e abriu a camisa dele, Sophie se aproximou e suas entranhas se reviraram de nojo e medo, pois um ferimento do tamanho de uma bola de tênis estava na altura do coração, e mesmo de longe Sophie pode ver que era fatal.

  A mulher rasgou a barra do vestido e passou em volta do peito do homem, tentando estancar o sangramento, mas não conseguiu, pois o homem ergueu a mão, tocou o rosto da mulher e disse fraco:

  – Elena, você está ai?

  – Sim meu amor – ela disse, trilhas de lágrimas escorreram por sua bochecha coberta de sangue e fuligem.

  – Você tem que continuar, não desista – falou ele, forçando um sorriso.

  – Meu amor, não me deixe não me deixe sozinha – ela se debruçou sobre ele o abraçou, como se assim pudesse salvá-lo.

  – Elena, você promete? – repetiu ele.

  – Prometo, eu prometo meu amor, mas...

  – Eu... Eu – ele cuspiu sangue – Eu te amo Elena, não se esqueça de mim.

  E fechou os olhos.

  Um grito terrível, vindo da boca da mulher quebrou o silêncio.

  – NÃO, Ethan, não me deixe ETHAN! – gritou ela, em seguida suas palavras não faziam mais sentido, pois ela só soluçava.

 Ela se levantou e se aproximou do casebre em chamas, seu rosto agora contorcido de fúria, a mulher enfiou a mão no meio das madeiras e tirou um pequeno medalhão de lá, dourado, com uma pedra que parecia rubi no meio, ela colocou o medalhão no pescoço e escondeu sobre as vestes, se virou e começou a andar enquanto uma aura vermelha surgia a sua volta, então as madeiras explodiram.

  – NÃO – gritou Sophie assustada.

  – Sophie – a voz familiar de Erick lhe chamou ela olhou ao redor e viu que estava em seu quarto.

  Estava sentada em sua cama, usando as mesmas roupas que usara quando saíra da escola.

  Erick se aproximou dela e colocou as mãos nos ombros da garota, forçando-a se deitar.

  – Erick, o que aconteceu? – perguntou a garota tremendo.

  – Eu que te pergunto. Depois que a gente saiu da casa você desmaiou e começou a gritar... Coisas.

  – Que tipo de coisas?

  – Não entendi direito – ele coçou a nuca – Mas você estava falando coisas do tipo: Fogo... Elena... Ethan... Quem são Ethan e Elena?

  – Não sei – ela contou o que sonhou para o garoto – O que será que quer dizer?

  Ele deu os ombros e se sentou na cama.

  – Então eu te peguei no colo e te trouxe para sua casa, seu pai não fez perguntas, mas pareceu desconfiado.

  Batidas na porta seguiram as suas palavras.

  – Entre – falou Sophie.

  Seu pai empurrou a porta com o ombro, pois suas mãos estavam ocupadas com uma bandeja de prata, com um pão e suco de laranja.

  – Com licença, oi querida – ele falou e colocou a bandeja nas pernas dela – O que aconteceu?

  Sophie franziu as sobrancelhas, seu pai, sendo simpático? E trazendo um lanche para ela?

  – N-nada p-pai – ela gaguejou, não estava acostumada a falar assim com seu pai – Eu só passei mal e Erick me trouxe embora.

  – Ah, mas porque demoraram tanto? As aulas não terminam onze horas manhã?

  – É que eu a levei para o hospital – Erick balançou a cabeça rapidamente.

  – Tá, mas Sophie, não precisa esconder nada de mim, eu estou aqui para te ajudar. – ele deu um aperto carinhoso no braço dela e saiu do quarto.

  A garota trocou um olhar com Erick.

  – Legal. Um alien fez uma lavagem cerebral em seu pai? – perguntou o garoto.

  Sophie deu uma risada e mordeu o sanduíche.

  – E a criatura? – perguntou ela entre uma mordida e outra.

  Erick pareceu assustado ao ouvir a pergunta.

  – O que aconteceu com a criatura? – repetiu ela.

  – Bem, quando você desmaiou a criatura pulou em cima de mim e eu... A joguei longe.

  – Como assim A joguei longe?

  – Nem eu entendi, eu só fiz isso:

  Ele se levantou, ergueu a mão e empurrou o ar, uma forma do tamanho de sua mão, meio transparente saiu da palma de sua mão e acertou a parede, que tremeu um pouco.

  Sophie estava boquiaberta.

  – Então, o que achou? – perguntou ele com meio sorriso.


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Notas finais do capítulo

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