Os Jovens Mutantes escrita por Dafine Kerouac


Capítulo 3
Agora uma equipe




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Meu coração acelerou mais do que antes. Levi olhou pra mim, apesar da pouca idade, parecia que ele já estava acostumado com isso. E estava.

– Não vou te deixar aqui.

– Cala a boca Raul! Leva o Levi daqui agora! Não discuta comigo! - ela gritou com autoridade.

Levi e Raul a abraçaram.

– Me perdoa Diana, por tudo.

– Tudo bem. Agora vai. E em hipótese alguma deixe Levi ser capturado por eles.

– Adeus Diana. - eu disse

– Adeus. Pegue isso. - disse me entregando uma agenda- Todos aí são mutantes como nós, podem ajudar vocês. Agora vão!

Raul pegou Levi nos braços e subiu as escadas, a guarda batia na porta, como se fossem realmente esperar que alguém abrisse a porta. Diana abriu a porta, os quatro entraram sem esperar convite.

Do lado de fora, o carro que eles usaram pra chegar até ali estava vazio, era com ele que iramos fugir, antes de sairmos pela janela Raul pegou sua mochila, já estava planejando fugir a muito tempo. Um dos integrantes da guarda chegou por trás dele, Levi estava comigo, eu lancei ondas para incapacitá-lo e Levi correu, e então sugou seu poder, e suas lembranças, agora tudo que aquele homem sabia, pertencia a Levi, e o homem caiu no chão desmaiado.

– Vamos.- chamei correndo para a janela.

Levi pulou primeiro, depois foi Raul, e depois foi minha vez. Eu ainda conseguia escutar a "conversa na sala".

– Então, podemos revistar a casa? Pra confirmarmos que eles não estão aqui?

– Podem sim. - ela disse tremendo por dentro,

O rastreador estava sentindo minha presença, Raul e Levi já estavam dentro do carro, que deveria ser a prova de qualquer tipo de rastreador. Ele saiu da casa, e eu imediatamente lancei ondas de energia antes que ele pudesse fazer qualquer coisa ele ajoelhou-se com a dor.

– Liga o carro! - gritei para Raul

– Tá legal.

Quando percebi que ele não poderia mais tentar nada contra mim, eu entrei no carro. Levi estava na parte de trás, com a esfera de energia em suas mãos, agora ele é que podia dar choques, seu poder era incrível.

– Rápido Raul!

Ele pisou fundo no acelerador, eu pus o cinto de Levi e o meu e então me concentrei, pra continuar conectada com o que estava acontecendo na casa. Fechei meus olhos.

– O que está fazendo?

– Estou me conectando com a mente de Diana, pra continuar vendo o que está acontecendo lá.

– Boa ideia.

– Quer que eu narre tudo?

– Quero.

– Diana está preocupada que a gente ainda esteja lá, os dois da guarda que sobraram, estão procurando a gente e segurando Diana, eles encontraram o grandalhão que Levi imobilizou, e ele... Ele está morto. Sem nenhum vestígio de energia vital. E seu irmão gêmeo está irado. Ele deu uma descarga de energia em sua irmã, ai! Ela está caída no chão, mas ainda respira. Agora eles viram o rastreador que eu neutralizei, ele está vivo, mas muito fraco. Eles estão nos chamando de assassinos. Agora os dois que ainda estão bem querem matar sua irmã.

– O quê?!

– Tarde demais, ela recebeu mais três descargas de energia, Diana não resistiu.

As lágrimas rolaram no meu rosto. Era o fim da irmã mais velha de Raul e Levi.

O caçula começou a chorar desesperadamente, passei para o banco de trás para consolá-lo, Raul estava segurando suas lágrimas, sabia que ele estava sofrendo, não era tão forte como aparentava ser, tínhamos quase a mesma idade, mas ele, era mais velho, um ano de diferença. Quando abracei Levi, recebi uma pequena descarga de energia que me fez tremer, ele não conseguia controlar o poder que tinha. Me mantive longe por alguns minutos, mas internamente eu continuei conectada com a casa.

– O que você fez seu idiota?

– Eu a matei! - ele estava transtornado. - O sugador dela matou meu irmão, ela merece sofrer mais ainda!

– Você é muito emotivo. Doutor K vai ficar sabendo disso, agora nós temos que ir atrás dos outros dois.

Não sabiam que eu estava junto deles, por pouco tempo, eu pensei.

Desceram as escadas da casa e então viram que nós havíamos levado o carro.

– Droga! - o bloqueador disse

– Eles levaram o carro! - gritou o carinha que dá choques.

– Eles tem uma mentora. - falou o rastreador, referindo-se a mim

– Só existe uma mentora!

– É ela mesma, 14 anos, morena e olhos azuis...

– A25.

Estranhei devia estar se referindo a número de criação, quase desativei minha conexão, mas me mantive firme.

– O chefe vai ficar louco quando souber que finalmente a encontramos e ela escapou.

– Ao menos sabemos que ela está por perto.

– Aquela garota é forte demais, por pouco ela não me matou. Temos que ter muito cuidado.

– Eles tem um sugador, um ilusionista, e a mentora, estão mais fortes.

– Vamos resolver isso...

A voz do pequeno Levi me desconectou da casa.

– Quem vai cuidar de mim agora?

– Eu. - disse rapidamente Raul

– E eu também.

Raul tentou forçar um sorriso de simpatia. Sorri de volta.

– Acho que agora somos uma equipe.

– Somos sim.

– Pra onde vamos agora?

– Não sei Levi.

Então eu peguei a agenda de Diana, era lá que estaria a solução pra nós, pelo menos eu acreditava nisso.





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