Certa vez um livro de física me ensinou que a melhor maneira de entender algo, é olhar para o “algo” até se convencer de que ele é assim.
No presente momento, eu estou sozinho em casa, com o celular vibrando incessantemente e sei-lá-quantas-mil chamadas não atendidas.
Mas, antes de atender, eu preciso entender meu problema.

     Meu problema...

    A primeira questão é, por onde começar.

    Eu tenho algumas opções.

    Posso começar pelo início de tudo. Lá na quinta série, quando eu estudava com um menino que era a definição viva de “introvertido” e que me fez entender o que era “bullying”...

    Ou quem sabe, eu poderia começar pelo outro começo. No meu segundo semestre na faculdade, quando meus conceitos estéticos mudaram drasticamente e eu, sem querer, achei um cara cheio de ovo e chá verde espalhado pelo corpo a pessoa mais linda do mundo.
 
   Também, eu podia começa no ponto bom, em que a mesma pessoa daquelas outras duas situações estava sorrindo bestamente, numa situação imbecil qualquer. Durante um almoço intragável desses ai, por exemplo.

    Ou posso ir direto pra parte em que ele me dá um fora e se enrola com o povo do Antropologia (sem ofensas) e eu nem sei mais que mão é de quem.

    Bem. Veremos.
    Antes que esqueça uma informação importante... Melhor, útil.
    Este que vos fala, se chama Matheus.
    E meu problema atende pelo nome de Lucas.