Maiores Pesadelos da Humanidade escrita por B Chan


Capítulo 5
Prazer, habitante das águas profundas


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me pela demora.
Soll: Como assim? Você acha que pedir desculpas vai compensar a sua demora?! Por favor, passe sua localização, estou indo ai tirar satisfações.
Eu: T-T Desculpe leitora número um, mil desculpas por te decepcionar, serio. Minha localização? Eu moro no seu planeta lilás esqueceu?
Nossa, serio, essa piada ficou muito ruim... não sei porque ainda tento.
Ah, quase esqueço, desculpe-me(você já disse isso antes, Barbara) por ter escrito lago Ness errado todos estes capitulos, a primeira vez que escrevi o computador corrigiu como "Nês" então achei que fosse o correto, mas já estou ajeitando.
Espero que este capitulo seja de seu agrado Soll ^^



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“Narração do jornal”

Termo usado para se referir aos monstros:eles


“O número de mortos permanece o mesmo dês do dia em que Dex-dawn capturou um deles. Cinco foram mortos na área glacial e cinco se suicidaram, nenhuma novidade, nenhuma melhora. Exceto pelo fato de que o lago Ness se tornou mais perigoso. O número de cadáveres encontrados neste lugar saltou de cinco por dia para sete, e grande parte deles não mostrava sinais de afogamento, o que é incomum. Os corpos foram achados extremamente machucados, como se fossem mortos de uma forma bruta, ainda não se sabe como.”


~Narração feita por Cold

Uma menina de cabelos castanhos presos a um rabo de cavalo aperta a lateral de um pequeno radio preso a seu quadril, deste sai à voz um tanto robótica da mulher loura que sempre trata de dar as noticias sobre as pessoas que nos transformamos em cadáveres. Ela treme e parece extremamente nervosa enquanto se aproxima de meu território.

– Acho melhor você desligar este radio – Diz em forma de sussurro o garoto de cabelos ruivos a acompanhando. – Pode chamar a atenção dele.

– Desculpe – Ela reponde – Liguei para não ficar escutando apenas os nossos passos sobre a grama úmida.

– Creio que o silencio seria nosso melhor amigo nesta hora – Diz o rapaz voltando-se para frente. A menina desliga o aparelho e faz o mesmo. Realmente, estava certa, ouso somente os passos sincronizados do casal. A proximidade deles me faz perguntar se me temem, e se sim, o que fazem aqui.

Os dois chegam bem próximos do lago e param bem na sua beirada.

– Então – Diz a menina com a voz quase rouca de tão assustada.

– Engraçado – Responde o rapaz tentando se fazer de tranquilo – Algum tempo atrás isto parecia divertido para você.

A garota parece pensar por um tempo.

– Eu não tinha escutado a reportagem diária – Diz – Não tinha muita noção dos riscos.

– Bem, promessa é divida – Retruca o garoto voltando seus olhos para sua companheira que encara o lago sinistramente. Ela parece entrar numa espécie de hipnose por alguns instantes mirando fixamente a água. De qualquer forma, depois de um tempo, a mesma se recupera virando-se brutalmente e pousando as duas mãos sobre os ombros do amigo.

– Eu estava brincando! – Diz empurrando-o para longe da beirada – Você não precisa mesmo fazer isso. Era apenas um jogo, serio.

– O que? – Pergunta o rapaz parecendo indignado – Eu não vim até aqui para ver você fazendo esta cena me obrigando a desistir para depois me chamar de covarde. Eu vou pular!

– Não! – A menina se demostra muito mais nervosa que seu acompanhante, apenas demonstra – Eu fui tola. Isto é serio. Você corre risco de vida!

– Me deixe.

Assim o garoto se desprende das mãos tremulas da amiga e se aproxima novamente do meu lago. Ele tira a camiseta decidido e a arremessa para sua companheira, então fecha os braços ao redor de si, os quais notei uma leve tremedeira, respira pela ultima vez bem profundamente e pula, como quem acaba de se jogar para morte, coisa que ele está praticamente fazendo.

Seu corpo atinge a água gelada de meu lago. Ela o envolve. Os dois se encontram. Então o garoto começa a afundar levemente como uma pena que cai do alto para o chão. Por um tempo enquanto o rapaz prende os olhos e a respiração com força nada acontece, ele apenas demostra estar esperando ser atacado. Mas fico esperando, acho que quero deixa-lo um pouco mais nervoso, gosto da ideia de prolongar a morte, Lucy deve ter me ensinado isso. Pensando nela, lembro-me de quão inútil é, deixou-se ser capturada. E pior, deixou aquele miserável general destruir sua casa, não vou cometer o mesmo erro. Não vou cair em armadilha nenhuma, talvez por isso esteja me segurando. Depois de certo tempo, não sei dizer quanto, o garoto abre os olhos num movimento rápido e observa o meu lago. Provavelmente não viu muita coisa, pois minha casa é escura o que a torna bastante sinistra. De repente, como se não estivesse onde se localiza, ele sorri. Seu sorriso me irrita, parece estar brincando comigo. Faço muita força para assistir o rapaz subir até a superfície sem ataca-lo.

– Mariette! – Grita ele assim que coloca a cabeça para fora da água – Eu consegui! Cumpri a aposta. Fiquei dez segundos mergulhado no lago Ness!

A menina agarrada à camiseta do colega esposa um meio sorriso.

– Ótimo – Diz – Agora saia dai e vamos embora logo.

– Mas por quê? – Diz ele deixando seu corpo flutuar sobre minhas águas – A água está uma delicia.

Assim ele ri. Não sei se foi apenas para mim, mas me pareceu que este riso foi sarcástico.

– Gregor, é serio – Responde a garota indo tremulamente para a beirada – Saia dai agora!

O menino, assim que a amiga se aproxima, deixa um tanto de água armazenada em sua boca espirar para fora. Esta atinge a menina.

– Gregor! – Exclama ela dando alguns passos para trás, porém desta vez sua voz tem um tom brincalhão. Está se divertindo com a cena. Eles estão se divertindo no meu lago.

Este fato esgota minha paciência. Eu não queria agir desta maneira. Queria ser menos escandaloso, mas o casal realmente me irritou ao mostrar total indiferença ao meu lago. Eles não têm ideia de quantas pessoas já morreram aqui, isto é um cenária acima de tudo tenebroso deveriam estar fazendo xixi nas calças e não brincando na água.

Diante de minha revolta jogo-me para fora da caverna submersa onde me localizava observando. Acelero ao máximo até chegar bem perto da perna do menino. Quando isto acontece abro a boca e deixo meu corpo de serpente furar a superfície levando milhões de gotas junto comigo.

O rapaz, pequenino comparado a mim, fica com a perna esquerda presa aos meus dentes como se fosse uma noz. Geralmente as pessoa não me servem como lanche, isto seria estranho, já que minha forma humana é muito parecida com eles. Seria quase que canibalismo, além do mais não devem ter gosto bom, principalmente este ruivo nojentinho.

De qualquer forma ele começa a gritar à medida que o levo para o alto preso somente pela coxa, não sei dizer se berra por conta de meus dentes lhe atravessando a carne ou se está assustado, mas seu desespero faz minha raiva se transformar em satisfação.

A menina também grita, porém esta tenho certeza de que é de medo. Ela chega a cair de costas na grama tentando loucamente se arrastar para trás decidindo entre sua vida e a de seu amigo.

Finalmente, ainda no alto, largo a perna do rapaz. Ele despenca em direção à água afundando na mesma. Assim a menina decide que sua vida é mais importante, deste modo vira-se e se põe a correr. Porém inclino-me um pouco para o lado e passo para minha forma humana. Fico por um tempo solto no ar indo para frente, depois caio alguns passos antes da garota. Ela abre a boca espantada, mas não grita.

– Está divertido, não é mesmo? – Digo olhando-a. Ela parece surpresa ao ver minha forma humana – Mas apenas para mim.

– Você é um homem? – Pergunta a garota tremendo. Seus joelhos cedem e ela cai na grama.

– Não diria um homem – Respondo aproximando-me – Mas sou parecido com vocês. Sabe, com braços, pernas, pele, cabelos e outros quando não estou na minha forma monstruosa. Aquele que você viu em ação alguns minutos atrás.

O grito do menino ainda no lago estoura agoniado.

– Certo – Digo – Já vou ai.

Então eu sorrio.

– Vou terminar meu serviço.

Assim jogo-me para frente ao mesmo tempo em que volto a minha forma monstruosa, isto é, o corpo de uma serpente comprida misturada com um dragão de escamas verdes, dentes pontudos e olhos pretos como a noite.

Agarro o ombro da menina fortemente com as garras presentes em minha forma monstruosa e a arrasto junto de mim com uma violenta velocidade.

Inclino meu corpo para mergulhar no lago levando a garota em uma das garras e usando a outra para segurar o menino. Os dois se debatem em minhas mãos enquanto os levo para o fundo. A garota para de espernear um pouco antes, talvez a gola de sua camiseta a tenha sufocado. Solto-a deixando seu cadáver chato flutuar até a superfície. O garoto por sua vez mesmo com a perna ferida permanece lutando. Deste modo volto a minha forma humana, sendo ela composta de olhos verdes da cor de algas, cabelos castanhos e pele que aparenta ter um brilho por culpa das escamas escondidas sobre ela. Quando assumo a forma de que mais gosto, ela parece mais fraca, porém realmente fortes são aqueles que vencem com pouco, começo a flutuar levemente pela água. Sinto-a batendo em meu corpo enquanto passo os dedos pela garganta do garoto apertando a mesma com força. Seu grito escapa da boca em forma de bolhas, estas estouram no meu rosto.

Chego a uma pedra encostando a cabeça da vitima na parte solida. Coloco toda a força que possuo em minhas mãos até ver o menino parar de se debater. Logo ele morre. Seu cadáver flutua de vagar até atingir a superfície junto da menina. Fico observando meu trabalho. De repente lembro que na minha forma humana não posso respirar em baixo d’água assim como na forma monstruosa não respiro fora. Volta a me transformar na serpente retornando a minha caverna orgulhoso.

Nisso vejo alguém mergulhar em meu lago. Ele não parece estar com medo. Seu formato familiar começa a nadar mais para o fundo tranquilamente. Assim reconheço seu semblante. Esta usando o uniforme da Dex-dawn. Ele me é muito familiar. Fico detido em minha caverna observando indignado o general Felix brincar com minha paciência enquanto me faz caretas ofensivas. De repente ele para, e me encara. Seu braço faz sinal para que eu me aproxime, mas não me mexo. Então leio seus lábios se movendo de vagar e dizendo: vem lutar.


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Notas finais do capítulo

Acho que o proximo capitulo vai ser um extra que eu bolei estes dias, tudo depende da minha nota na prova de fisica u.u
Brincadeira, eu vou postar logo logo.
BJUS. Obrigada por ler.



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