Relato De Uma Sobrevivente escrita por Monica Romero


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Este foi um trabalho de escola que fiz kk
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340627/chapter/1

“fuja”

“se esconda!”

“faça alguma coisa sua idiota!”

“cuidado”

Eram meus pensamentos a todo instante.

Na Alemanha em 1940 no auge da segunda guerra mundial me encontro. Estou fugindo a dois anos, por meio de florestas e prédios abandonados, passando fome, frio, sede.. a cada instante tenho que estar pronta para partir, e pronta para qualquer coisa, de soldados á bombardeios. Qualquer som me guia para fugir. A cada segundo a morte me persegue, um segundo a menos e vejo meu fim, tenho de ser rápida, o que tive de aprender da pior maneira possível.

Estou sozinha agora, mas a dois anos tinhas minha família. Planejávamos fugir para a França. Arrumamos somente comida, casacos, dinheiro e passaportes falsos. Por meio de uma denuncia pela vizinhança, na qual informava nossa nacionalidade, naquela mesma noite a policia alemã invadiu nossa casa, o tempo que tive foi para esconder meus irmãos no porão, e correr para um esconderijo. Me escondi em um baú de ferro. Dois minutos depois ouvi tiros seguidos de gritos, eram meus pais, foram fuzilados, sabia que devia permanecer em silêncio, mas ouço meu irmão chorar, seu choro foi seguido de tiros. Lágrimas saiam de meus olhos descontroladamente, gritava em minha mente “não!”, enquanto mordia minha mão, para impedir-me de gritar.

Embora tive que superar tudo em silêncio, ainda tinha que fugir, não tinha pensado nisso, os guardas revistariam tudo a procura de dinheiro, peguei e escondi minha parte, tinha de ser silenciosa, não poderia ir para o primeiro andar pois ver minha família me faria desistir de tentar. Os guardas procuravam a entrada do porão, sai do baú com o maior cuidado, dei com a janela do meu quarto, era arriscado eu quebrar a perna, mais não tive tempo de pensar, peguei meu travesseiro com meus joelhos e canelas pulei. Uma dor horrível me subiu, mancando, corri o mais rápido que pude, até chegar a floresta, entrei sem rumo mato adentro, quando encontrei água bebi, passei um pouco em meus joelhos, eles ardiam, peguei um pedaço de pano e os enrolei até a canela. Coloquei água em minha garrafa, e pensei “eles sabem de minha existência, não vai passar em branco. Quanto mais perto da água ficar mais perto da morte estarei, afinal será o primeiro lugar que vão me procurar”. Corri o mais rápido que pude, fui o mais longe que aguentei. Começou a escurecer e a esfriar, era inverno e eu só tinha um casaco, pensei em acender uma fogueira, mas rejeitei a ideia pois chamaria muita atenção. Então o mais seguro seria subir em uma arvore.

[CONTINUA....]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!