Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Agora tá na hora do Akira revelar sua verdadeira identidade o



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Capítulo 39 - A Verdade Nua E Crua [2/2]

Um dia depois que ela havia recebido a carta vinda diretamente da Rússia e teve aquela surpresa, Amu mandou comprar a passagem para ir ver a sua suposta irmã que na carta dizia. Quando ela chegou ao Instituto, foi bem recebida após falar seu verdadeiro nome e de onde pertencia. Depois de alguns minutos de espera, a mesma mulher que havia a recebido, foi até a rosada.

– Senhora Hinamori. - Chamou a mulher mais velha, falando perfeitamente o seu idioma habitual. - Aqui está à senhorita Hinamori Ami.

Detrás da mulher de cabelos claros e olhos escuro, saiu uma garota pequena, no qual seu cabelo eram castanhos claros presos em duas perfeitas marias-chiquinhas e olhos dourados como a da garota de cabelos róseos.

– O-Olá... - Teve um pouco de dificuldade de se pronunciar para a menor, quase a sua linguagem russa, lhe entregavam. Não era uns de seus idiomas favoritos. Por tanto, a caçula, continuou ali, parada a encarando. - Bem... Etto... Meu nome é Hinamori Amu. Acho que... sou sua irma?!

Era difícil se comunicar com um parente próximo mais ao mesmo tempo tão distante. Foi uma noticia repentina. Não sabia e nem sonhava que havia uma irmã caçula! Uma risadinha baixa vindo daquela garota de marias-chiquinhas chamou sua atenção, e só assim, aumentou o seu constrangimento.

– Do que você está rindo? - Perguntou Amu ainda na linguem do país.

– Você é péssima nesse idioma! - Gargalhou a criança. - Você também usa uns trocadilhos em japonês...

– Não vejo problema algum nisso. Já que sou do Japão. - Falou desviando a olhar um pouco corada pela primeira vez depois de anos.

– Hai, Hai, Onee-chan! - sorriu docilmente para a mais velha.

~*~*

Ela estava ofegante depois de correr tanto ao ouvir vários tiros. No local onde estava, havia uma pequena casinha velha de madeira, e ao seu redor, vários corpos caídos e ensanguentados... Amu olhava em volta, tentando pelo menos compreender o que havia acontecido ali e até mesmo procurando pela a sua irmã. Ainda com a sua respiração pesada, virou-se para o rapaz de cabelos pareados e repicados, o mesmo teve que segui-la, ordem de Marley, para garantir a sua volta, então enraivecida, o empurrou.

– O que aconteceu aqui? - Gritou, e com seu tom de voz estava um pouco tremulo e exaltado de raiva. - Onde está a Ami?

– Eu não sei! - Respondeu Lucca, caminhando e olhando os corpos sem mais vidas. - Esses homens... São os que Marley contratou! Isso quer dizer, que descobriram a existência “daquela pessoa" e por isso vieram atrás do Akira!

Uma pessoa foi arremessada pra fora daquela casa, quando Amu forçou a sua vista, viu que era Kukai. Depois, uma pessoa de roupas prestas, segurava uma garotinha em sua frente, apontando uma arma em sua cabeça. O homem suspeito e desconhecido, passa pelo o buraco que havia feito quando jogou o ruivo contra a velha parede de madeira daquela casa. Lucca rapidamente tampou a boca de Amu e se escondeu atrás de uma árvore próximo a eles.

– Vamos! Diga! Onde está seu Chefe, Akira?! - Perguntou o homem para o ruivo.

– Já disse! Não sei do que você está falando e muito mesmo sobre esse Akira. - Respondeu Kukai, ele já estava cansado de repetir a mesma coisa.

– Akira, você quer ver os miolos dessa pirralha, é? - Perguntou o suspeito já sem mais paciência. Suspirou. - Já cansei disso! Eu vou matar vocês dois.

Amu arregalou os olhos e tentou sair dos braços de Lucca, só que o mesmo a segurou mais forte contra si.

O homem mirou a arma pra Kukai.

– Sua ultima chance, onde está o seu Chefe?

– ELE FALA A VERDADE!! - Gritou Ami. - Ele não é o Akira. Eu que sou... Você procura a pessoa oculta, que tem todas as informações tanto do Diamante Negro e dos Gatos da Noite, não é? Eu tenho todas as informações...

– Pequena Hinamori... - Murmurou Kukai surpreso.

Amu por tantas tentativas conseguiu com que Lucca tirasse a sua mão da sua boca. O garoto de cabelos prateados se aproxima da orelha da mesma.

– Fique aqui. - Sussurrou. - Eu tenho um plano.

Então, ele a soltou, começou a caminhar na direção dos três.

– Uma pirralha feito você, não sabe de nada! - Grito o homem.

– Mas eu sim... - Aparece Lucca andando calmamente. Colocou as mãos nos bolsos da calça, parando de frente para ele. - Eu trabalhava para a pessoa que você está procurando. Mas agora, trabalho pra outra. Não tem nenhum problema eu te levar lá...

– Lucca, o que você tá falando? - Perguntou Ami. - Você agora vai nos trair?!

– Desculpa Arika-sama, não obedeço mais as suas ordens . - Disse o rapaz a olhando. - Cansei de você e aquela pessoa mandarem em mim. É assim que a Gangue do Dragão Desordeiro trabalha - Sorriu. Ele volta o olhar para o homem. - Vamos. Ainda tenho coisas pra fazer.

– Como posso saber se você tá falando a verdade?

– Leve a criança. - Deu de ombros. Virou-se e começou a caminhar. O homem segurou no braço de Ami e a puxo para que ela os acompanhasse, Lucca sorriu de lado e murmura. - Idiota.

Lucca curvou a coluna um pouco, e com o cotovelo do braço direito, acertou em cheio a barriga do cara, fazendo o mesmo dar alguns passos para trás com a garota, Ami tropeça e acaba caindo. Depois, Lucca dá uma rasteira fazendo o mesmo cair, ele segura o rosto do homem e o encara.

– Parece que você não é bom no mano-a-mano! - Então, o garoto virou o rosto dele com força, quebrando o pescoço.

– Pequena Hinamori! - Se aproxima Kukai. - Você está bem?

– Sim.

– Ami!! - Gritou Amu correndo até eles. Quando chegou perto da garota a envolveu em seus braços. - Você se machucou? Por que você continua aqui?

– Eu... me desculpe... - Disse enquanto a abraça de volta.

– Akira, você se entrega facilmente para o seu inimigo. - Comentou Lucca se levantando e limpando as mãos.

– Akira? - Amu afasta a caçula para encará-la. - Porque o Lucca tá te chamando assim? E você também disse que era esse tal de Arika... Ami, você está envolvida em algo?

– Amu... - Ela abaixa a cabeça. - Desculpa... Mas o que eu falei para aquele homem, era verdade! E o Lucca, também estava envolvido nisso!

– O quê...? - Amu arregala os olhos. - Até você...

– Eu já conhecia o Lucca antes de está naquela casa...

~*~*~*

– Ami, tem visita para você. - Falou a conselheira russa da porta do quarto.

A garota de cabelos castanhos presos em duas marias-chiquinhas se levanta de sua cama e acompanha a mulher. A mesma a leva para uma sala, onde havia uma mesa com duas cadeiras e um rapaz de cabelos prateados e repicados. A mulher os deixa sozinhos e fecha à porta, o garoto se levanta e se aproxima da garota com a mão estendida.

– Sou Higurashi Lucca. - Disse.

– Ami. - Respondeu ao apertar a mão dele e depois foi se sentar. Ficou calada...

– Bem, sou um conhecido da sua familia, os Hinamori. - Disse por fim. - Hum... Vejamos... Bom, para você sair daqui, você tem que trabalhar para uma pessoa, e ela a conhece perfeitamente.

– Como é? - Ela arqueia uma sobrancelha. - Não são os Hinamori que vem me buscar?

– Sim, a sua irmã mais velha, Hinamori Amu. - Ele estende uma fotografia de uma garota de cabelos róseos de perfil. - A pessoa que quer te contratar, quer que você faça uns serviços, sem que sua irmã saiba. Digamos que ela queira saber como vai o desenvolvimento de Amu.

– Hum... - Falou encarando a foto que agora estava em suas mãos.

– Se você aceitar ficará aqui por mais duas semanas, e nesse período, você receberá informações de sua irmã e de outras pessoas que estarão envolvidas. Por tanto, nada de falar sobre isso, só haja como uma pessoa normal! Darei dois dias para você pensar... - Ele se levanta.

– Eu aceito!

– Hum? -ele a encara.

– Eu disse que aceito. - sorriu.

~*~*~*

Só pôde ouvir um estalo.

– Amu, era para o seu bem! - Disse em lágrima Ami, com a sua bochecha esquerda estava vermelha.

– Para o meu bem? Você sabe agora como eu estou me sentindo ao ouvir que tenho uma irmã que passava todas as informações para uma pessoa desconhecida?! - Perguntou a garota mais velha encarando. - Eu confiei em você! Eu te protegi e cuidei de você e é isso que você chama de retribuir?

– Eu sinto muito! - Falou ela ainda com a cabeça abaixada e se acabando em lágrimas. - Eu apenas queria conhecer a minha irmã que o Lucca havia falado! Ele todos os dias ia naquele lugar, para me contar sobre você e eu me sentia tão feliz... Só assim, eu pude ver aquele brilho que havia se apagado em mim... O brilho de esperança que as outras crianças tiravam e gabavam! Elas falavam que eu nunca veria um parente do clã de onde pertenço, e o Lucca veio com essa noticia, mesmo que fosse mentira, eu iria aceitar... Por que... Eu queria sentir como era viver em uma família!!!

– Mas isso não muda o fato que você me traiu. - Disse Amu com os olhos fechado, dando as costas para ela. - E você? Também tem algo a dizer Kukai?

– Não Hinamori. - Falou.

– Assim eu espero! - Ela fechou o pulso e levantou o braço se virando. - E você...! - Ela tentou acertar um soco no rosto de Lucca, só que o mesmo segurou a mão fechada dela. - Você usou uma criança para seus joguinhos sujos!

– Ela que aceitou o acordo! - respondeu o rapaz soltando a mão dela.

– O que foi? Não quer lutar? - sorrindo para ele. - Marley deixou bem claro para que você voltasse comigo para a mansão.

– Marley? Você agora trabalha pro Marley?! - Perguntou Ami.

– Kukai, leve ela e a proteja... - Disse Amu.

A garota deu um pulo e girou e esticou a perna esquerda, pronta para acerta a cabeça do garoto, Lucca rapidamente se protegeu com os braços e com um movimento rápido, segurou a perna da mesma, então Amu tentou novamente socá-lo com a mão direita, e o mesmo a segurou, Amu sorriu maliciosa, jogou seu corpo pro lado, ficando de cabeça para baixo e acertando a cabeça dele. Quando o mesmo a soltou, Amu colocou as mãos no chão, deu uma cambalhota e ficou de pé.

– É isso aí, Hinamori!! - Comemorou o ruivo.

– Kukai! - Amu leva sua atenção para o garoto. - O que ainda está fazendo aqui?

– Amu! Cuidado!! - Gritou Ami.

A cabeça de Lucca sangrava, o mesmo com a mão fechada, estava mirando na barriga da mesma, Amu rapidamente arregalou os olhos, e então tentou se proteger, dando um forte tapa na mão do mesmo, fazendo com que o braço do menino fosse violentamente para baixo. A garota recuou alguns passos, ofegante.

– Vão!! - Gritou a garota de cabelos róseos os olhando.

Kukai confirmou com a cabeça, pegou Ami e a colocou sob seu ombro e saiu correndo.

– Está com medo? - perguntou Amu encarando o garoto a sua frente. - Está com medo que eu esteja realmente grávida? - sorriu.

– Humf! - bufou de irritação. - Por que sempre eles?!

– O que...? - e pela a pequena distração, foi acertada em cheio no rosto com um soco, fazendo a mesma cair de quatro no chão com a boca cortada.

Amu rapidamente se recuperou e levantou-se, tentou revidar com a mão direita, Lucca segurou o braço direito dela e a puxou violentamente, antes que os corpos de ambos encostassem um no outro, novamente ele acerta o rosto da mesma, fazendo ela se apagar.

– Porque você sempre escolhe eles...? - Murmurou pra si mesmo, soltando a mão dela, e a pulseira que havia no pulso dela, se quebrou, fazendo as pedrinhas se espalharem pelo o chão. Luca as olhou por um instante, era a pulseira que ele havia dado, depois se abaixou perto de onde estava o corpo da garota.

– Nee, Lucca-Kun, Denny-Kun, vocês sempre vão estar comigo não é? - Perguntou a garotinha deitada debaixo de um sobra de uma árvore, e cada lado dela, havia um garoto, ambos gêmeos. - Me protegendo, não é?

Lucca se lembrou enquanto olhava aquele rosto sujo e ensanguentado que parecia dormir calmamente. O mesmo suspirou e a pegou no colo e começo a cainhar.

– Vamos acabar logo com isso...!


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Notas finais do capítulo

Quem diria que era ela, não é? Próximo capítulo, presumo que saia rapido ^^'Espero que tenham gostado o/