Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Estou viva! o



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Capítulo 34 - Sentimentos Que Não Queria Mostrar.

Está Declarado Nossa Guerra!!

Aquelas palavras continuavam repetindo diversas vezes.

Porque, exatamente no Dia Dos Namorados, ele tinha que beijá-la? Porque aquele maldito beijo foi como aceitar o pedido de ser sua namorada? Assim ela não conseguiria fazer o que quer. Ela estava confusa com seus sentimentos desde que foi para a casa dele (N/A:. Capítulo 12 e 13), E agora ela mal sabe o que fazer...

Ela o odiava!

Odiava o jeito de ele a fazer corar por nada. Nem mesmo o Denny conseguia fazer isso. Ela não concordava ser sua namorada, por isso, passou o dia todo fugindo dele na escola.

Amu caminhava nas ruas, trajava um casaco moletom roxo, uma calça jeans e um all star preto, em uma de suas mãos, segurava uma sacola média na cor preta. Caminhava pensando nas bobagens que o Ikuto a falava.

– Ora, ora, que surpresa.

Ela paralisou quando ouviu, olhou para o beco escuro onde havia um homem encostado na parede, uma de suas pernas estavam dobradas com o pé na parede, suas mãos dentro do bolso de sua calça, e um maço de cigarro em sua boca. Cabelos castanhos claros, magrelo e com a barba mal feita.

Suspirou.

Aproximou-se do mesmo, ficou de frente para ele, esperando que falasse. Já que não era do fértil dele aparecer para alguém... Ele só dava as caras quando precisava de algo ou quando tinha algo para falar.

– O que você quer Rato? - o encarou

– Apressada, Hinamori-san? - sorriu. Levou sua mão direita até o cigarro, o tirando de sua boca, levantou a cabeça e soltou a fumaça cinza. - Sua cigana gosta de encrenca, não é mesmo?

– O que você sabe sobre ela?

– Ela é uma pervertida. - Ele a encara com uma gota na cabeça. - Bem, esse não é o caso. Como você sabe, eu observo as pessoas, e tenho muitas informações... - Ele sorrir maliciosamente. - E uma delas, é sobre que um de seus homens fez algo que não devia...

~*~*~*~*

– Como é? - Ikuto se levantou, batendo na mesa com as duas mãos. - Porque eles fizeram isso?

– Não sabemos Ikuto-san. - Respondeu Nagihiko olhando umas fotos de dois homens mortos a bala. - Eles apenas estavam patrulhando...

– Eles estavam muitos quietos... - comentou Utau com os braços cruzados.

– Se é guerra que o Diamante Negro quer, então guerra ele terá! - Disse curto e grosso, Ikuto serrando os olhos safiras.

~*~*~*~*

– O gato comeu, por acaso, suas línguas? - Perguntou Amu com raiva. Ela estava na base, encarando cada rosto, esperando algum tipo de resposta. - Já perguntei quem foi que atacou os caras dos Gatos da Noite!

Novamente não obteve resposta. Ami e Kukai estavam ao seu lado, também estava com medo como os demais recrutas que olhava a garota de cabelos rosados.

– Kukai! - Chamou quase aos gritos.

– H-Hai! - Se apresentou.

– Eu disse que não iriamos mais atacar os caras do Tsukiyomi. Apenas ele era o nosso alvo, não foi isso?

– S-Sim senhora. - confirmou.

– Então que diabos porque aconteceu isso? - Ela estava quase se explodindo de raiva. Quem teve a ousadia de desobedecer a suas ordens? Isso era demais para ela. - Quem saiu daqui na hora do assassinato?

– N-Ninguém Hinamori. - Respondeu o ruivo. Ele engoliu em seco, respirou fundo. - Espera... Saiu sim! - Confirmou com a cabeça. - O Marley, Lucca e a Senhorita Taikus!

– Ótimo! - Sorriu. - E onde eles estão?

– Ainda não chegaram...

Amu deu as costas subiu uns três degraus e saiu da base. Ami rapidamente a seguiu, queria saber onde aquilo tudo daria. Pelo menos ela arrumou algo para passar seu tédio, já que faz algum tempo que ela não fazia umas atividades interessante que a pediam.

Amu sentada no sofá tomava uma xícara de café enquanto três pessoas estavam de pé diante a si. Ami estava sentada no outro sofá, Kukai estava atrás da mesma.

Todos ali estavam tensos, menos a garota de olhos dourados, que parecia que havia se acalmado. Mas o ruivo sabia que quando ela se acalmava com algo que ela deveria está se explodindo de raiva, significava que um dos três ganharia algo nada agradável vindo dela.

A garota pôs a xícara na mesinha a sua frente e suspirou calmamente. Levantou-se e foi para mais perto dos suspeitos. Os analisou das cabeças aos pés, porque um deles, se realmente enfrentaram os GN, eles teriam que ter alguma coisa suspeita do tal ato.

Parou de frente para o homem mais velho, ela encarava aqueles olhos azuis. Segurou o queixo dele, virando o rosto do mesmo e encarando um pequeno corte no lado esquerdo de sua face.

– Onde você estava essa tarde? - Perguntou ela soltando o rosto dele e o analisando novamente da cabeça aos pés.

– Fui pegar uns documentos.

– E porque o seu rosto está cortado? - Ela levanta uma de suas sobrancelhas.

– Me cortei fazendo a barba.

– Hum... - ela estende uma mão. - Arma, por favor.

Marley se mantinha calmo, levou uma de suas mãos para trás de suas costas, pegando algo e colocando em cima da palma da mão de Amu. Agora desloca a roleta e vê se tinha balas, e viu que tinha todas em seus lugares. Devolveu para o homem e olhou para a mulher.

Ela para de frente da mulher morena.

– Soube que você estava em uma pequena discussão...

– Etto...! - tentou falar.

– Então...? - Tentou incentivar a cigana a sua frente.

– Eu estava em um bar, ué!

– E esse seu braço roxo? - perguntou cutucando o baço direito.

– Amu-chan, isso é invasão de privacidade! - questionou.

– Diga!

– Eu estava com uns caras... - Sussurrou virando o rosto e fazendo bico.

– Não seriam os do Tsukiyomi? - Ela a encara.

– Claro que não! - A cigana vira o rosto a encarando também. - Eu pertenço ao Diamante Negro, nunca iria trai-la por causa de homens!

–Ótimo!

Ela agora vai para o último suspeito, um garoto de cabelos prateados e olhos safiras. Ela o encarou fixamente. Ele estava muito calmo por demais, porem, seu rosto estava suado...

– Correu demais, Lucca?

– Não.

– Você não tem nenhuma marca de ter lutado com alguém... - ela olhava cada traço. - Mas está todo suado. O que você andou fazendo para estar assim?

– Fazendo o que me pedem.

– Mostre a sua arma. - pediu ela com a mão estendida. O garoto a entrega, Amu sentiu algo e mira a arma para a cabeça dele e puxou o gatilho. Lucca se mantinha no lugar, enquanto os outros a encaravam. - Ela ainda está quente, e como pensei, estava sem bala... O que o seu trabalho mandou você fazer? - ela entrega a arma.

– Hinamori... - sussurrou Kukai. Ele pensava que ela não seria de mirar alguma arma para alguém depois daquilo tudo.

– Amu... - uma gota de suor passou pelo o rosto da pequena enquanto ela engolia em seco.

– Lucca, não minta para mim, você matou os homens do Tsukiyomi? - Ela esperava uma resposta negativa, vinda do garoto a sua frente. Ele ficou calado como todos. - Responda!

– Não!

– Lucca, é bom você não estar mentindo. - Amu suspira. - Com certeza os Gatos da Noite estejam desconfiando de nós, a qualquer momento, ele vai querer dá o troco. - A garota entrega a arma e se afasta deles, ficando de costas. - E as duas gangues, principal e secundária, entrarão em guerra! Estão dispensados.

O ruivo suspiro de alivio, pensou que a qualquer minuto, um dos três principais suspeito, ficariam sem a cabeça. Pensou que depois disto, ele descansaria. Sorriu de orelha a orelha, levou suas mão para trás de sua cabeça e foi seguindo o caminho dos outros.

– Kukai, você fica. - Disse a rosada tomando o resto do seu café. Fazendo o garoto de olhos verdes tremer dos pés a cabeça. - Preciso que você faça uma coisa...

Amu sentada novamente no sofá branco esperava todos saírem da sala. Marley os olhou de perfil, deu as costas e saiu os deixando as sós.

– O que foi, hein? - perguntou cansado.

– Quero que você prepare a papelada do código da Ami. - levantou-se. - Quando tudo estiver resolvido, colocaremos na marca dela. - ela se aproxima do ruivo e pousa uma de suas mãos na cabeça do mesmo. - Não se esqueça de que se acontecer algo comigo, você ficará no meu lugar, até que ela atinja a maior idade, certo, onii-san?! - bagunçou mais os cabelos dele, enquanto sorria para o mesmo

~*~*~* Na manhã seguinte ~*~*~*

Uma belíssima moto preta para de frente a um grande portão, onde dois grandalhões careca de terno preto estavam de frente do mesmo. Eles já conhecia o sujeito que tirava o capacete da cabeça, mostrando seus lindos cabelos azuis escuro. Um dos guardas, leva sua mão direita ao seu ouvido, fala algo e o portão se abre.

Ikuto entra na propriedade, e segue em frente, até chegar à mansão. Uma das empregadas abre a porta com um sorriso.

– Tsubasa-sama. - deu passagem para o garoto entre.

– Yo, a Amu está?

– Sim, ela está no jardim dos fundo. - Fechou à porta a empregada. - Siga-me, por favor.

Ikuto colocou dois capacetes em cima do sofá, e seguiu a mulher de uniforme preto e avental branco. A empregada abre uma porta e faz um sinal para que ele fosse o mesmo sorrir. O rapaz de cabelos azulados procurava por uma pessoa. Até que ouviu:

...lmente, não sei como isso vai acabar!

– Amu? - Se aproximava Ikuto. A garota se vira para o mesmo. Ele viu que a garota de cabelos rosa estava abraçada com um grande felino branco com listras pretas.

– Ah, Ikuto, o que faz aqui? - perguntou ela, enquanto agora, fazia carinho no animal, no qual o mesmo estava com a cabeça apoiada em seu colo.

– Bem, eu... - Ele olhava para a Amu e para o tigre branco. - Queria que você fosse comigo para a escola.

Então o garoto se aproximava cautelosamente da menina que ainda fazia carinho ao animal, quando Kirara percebeu que ele estava se aproximando, mexeu suas orelhas e abriu os seus lindos olhos azuis, seu rabo se mexia para um lado e para o outro, enquanto a mesma olhava para o rapaz, que agora engolia em seco.

– Não fique com medo. - Avisou Amu. - Animais sentem quando alguém está com medo...

– Entendo. - Disse tentando relaxar um pouco. - Mas o que você quer que eu faça? Tem um tigre que me olhando. Parece que vai me atacar a qualquer momento! - Amu rir. - Do que está rindo?

– Você está com medo de um animal indefeso?

Ikuto resmungou algo e tentou chegar mais perto de Amu, sentou-se do lado da mesma. Levou sua mão para dentro da própria camisa, retirando um cordão.

– Veja. - Disse mostrando uma pedra azul. - Ele ainda está do mesmo jeito quando você me entregou.

– Bom mesmo. - sorriu gentil.

– Me diga Amu. - Ele olha para ela calmamente. - Se este cordão é tão precioso para você... Porque você o deu para mim? Quero dizer, você tem o Lucca, a Ami e o rapaz ruivo... Porque justamente você o deu para mim?

– Porque eu confio em você! - Respondeu ela parando de alisar o felino branco, fazendo o mesmo levantar a cabeça.

– Eu também confio em você Amu. - Disse ele a abraçando

Isso fez o garoto sorrir.

Será que ele iria aproveitar dessa confiança, e asso, ter as informações sobre o Hinamori?

– Vou pegar minha bolsa. - Disse ela se levantando e o rapaz também.

Amu pegou sua bolsa, quando ia saindo, Takius e Ami a olhava com um olhar e sorriso travesso.

– "Porque eu confio em você" ? - Repediu Takius com os braços cruzados, bem abaixo dos seus grandes seios.

– Vocês estavam espiando? - Amu as encaram.

– Não, não. - Disse Ami negando com a cabeça e com um sorriso. - Apenas observando o relacionamento de vocês dois, afinal, são namorados agora.

Amu corou furiosamente. Como elas sabiam disso?

– Ami-Tan, veja, ela corou. - Sorriu mais ainda as duas. - Então vocês estão mesmo namorando?

– C-Claro que não! - Virou o rosto ainda vermelho. - Eu apenas...

– Bobinha, você o ama faz é tempo! - Confirmou Takius sorrindo. - Só que você não quer admitir pra si mesma, certo, Ami-tan? - a pequena concorda. - Não o deixe escapar tão facilmente desta vez.

A cigana empurrou a garota de cabelos rosados para fora da casa. Amu as encara com cara feia, quando deu as costas para elas, sorriu.

A Amu gostava dele sim, apenas não queria admitir estes sentimentos. Não queria se enganar como se enganou com o Denny... Mesmo este Denny, que toda vez quando ela pensa nele, seu peito dói e Ikuto é como uma cura faz sumir rapidinho aquela dor. E ela não contaria a ele sobre este sentimento que ela não queria demostrar. Não agora.

Ikuto estava encostado na sua moto, ergueu um capacete para ela. Quando a mesma pegou, ele montou na moto e Amu fez o mesmo. Ela segurou-se no rapaz moreno e o mesmo deu a partida.


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