Continue? escrita por CClarice Phantomhive


Capítulo 4
Fase 3


Notas iniciais do capítulo

Gente, fico feliz em saber que as pessoas gostaram da minha versão de uma fase de DC2. É muito empolgante e emocionante narrar uma fase de um jogo que você gosta. Mas enfim, as Nathanietes que já estão com sangramentos nasais esperando pelo capítulo com Nath-kun vão adorar saber que parte da história vai ser narrada por ele.



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–Ohayooou! Você finalmente voltou, hein?

Abri os olhos, aquela mini confusãozinha que sempre dá quando você acorda amarrada numa cadeira numa salinha preta e um cara da sua sala na tela de uma TV, sabe? Não, é claro que você não sabe.

–Cala a boca, seu maldito. Eu tô com ódio de você.

–Oush, quê que eu fiz, garota? Achei que ia estar feliz porque você desbloqueou um novo char.

–Você matou o Castiel!! Seu desgraçado, eu nunca vou te perdoar!!!

–Aff, eu não matei o Castiel, porra! Ele que morreu pra lá, na fase, eu não tive nada a ver com isso. Ele morreu porque é um otário.

–Põe otário nisso – ouvi um voz familiar, em seguida, meus olhos se acostumando com a escuridão eu pude ver Nathaniel.

–Nath-kun! Ohayoou!

–Ohayou ^-^ Eu soube que o Castiel morreu, é verdade?

–É... – eu começava a me lembrar daquela cena, ele com a cabeça no meu colo, os olhos dele se fechando... algumas lágrimas começaram a se acumular no canto dos meus olhos

–Sério?! Q-quer dizer... que pena... – disse ele, mas ainda não conseguia disfarçar sua satisfação

–Quieta o rabo ai, loirinho, ele só morreu no jogo. Na próxima fase ele tá ai de novo.

–Droga – resmungou o loiro

–Droga mesmo. Cara chato! Devia ter um jeito de fazer ele continuar morto na vida real. Mas enfim, é melhor vocês continuarem, porque vocês tem uma fase pra passar, que aliás era pra fazer com três personagens, mas já que o inútil do Castiel morreu, vão ser só vocês dois. Boa sorte. Vocês vão precisar.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

[Nathaniel]

Acordei meio tonto. A última coisa que me lembrava é que o Castiel tinha morrido. Sim, esse pensamento maravilhoso não tinha abandonado a minha mente. Pena que essa morte não vale no colégio também. Seria maravilhosa a vida no Sweet Amoris sem aquele puta. Ué... mas eu não devia estar sozinho... cadê a garota?

[Sucrette]

Abri os lhos, me deparando com um cenário japonês, meio Naruto, ainda mais com essa trilha sonora. Ainda me pergunto por que diabos Amor Doce não tem trilha sonora. Me levantei. Ué, cadê o Nathaniel? Será que o puta do Armin resolveu me deixar sozinha nessa? De novo? Ah mas eu mato ele! Tava aqui toda feliz porque ia ter uma fase com o Nath. E deveria ser com o Castiel também, se ele não... meus olhos se encheram de lágrimas com aquelas lembranças. Aquela imagem não saia da minha mente. Eu não sei pra quê tanta viadagem, já que ele não morreu de verdade, mas sei lá... ele não está aqui agora e eu vi ele morrendo. Dá uma impressão ruim. Dá vontade de chorar. Mas ficar aqui chorando não vai me ajudar a sair daqui, não é? Tenho que achar o Nathaniel.

[Nathaniel]

Andando por aquele cenário, eu percebi que devia estar em algum jogo japonês antigo. Mas onde eu tava? Eu não conheço muito sobre jogos e estou sozinho. Parabéns Nathaniel, em que os estudos te ajudam agora? Maldição! Vi uma coisa voando na minha direção, me abaixei e rolei no chão, por reflexo.

–Quem está ai? – ouvi uma voz feminina, mas não era a garota que eu procurava. Vi uma silhueta feminina se aproximando de mim. Depois vi uma garota de longos cabelos negros que andava em minha direção

–Quem é você?

–Meu nome é Nathaniel. E você?

–Ina. Filha de Lord Tadakatsu – disse a jovem. Só então percebi que tinha um arco-e-flecha nas mãos. Provavelmente ela quem atirou aquela flecha em mim – hm... pela cor de sua armadura, sugiro que seja soldado de Lord Tadakatsu. Estou certa?

–Tada... – pensando bem, se ela é filha do tal Tadakatsu, é melhor eu dizer que sim – Sim, sou.

–Então o que faz aqui sozinho?

–E-eu... eu...

–Humph, que se dane. Venha comigo.

A garota me pegou pelo braço e me levou na direção contrária a que eu ia, alterando completamente meu objetivo. Espero que minha amiga esteja bem...

[Sucrette]

Andei pelo cenário, procurando por Nath. Cadê ele? Ele tem que estar em algum lugar...

–Ei! Quem é você? – ouvi uma voz masculina. Até que veio em minha direção um jovem com cabelos castanhos não tão masculino assim... e como faria a Bia: hihihihi

–E-eu... quem é VOCÊ?

–Mitsunari Ishida.... você por acaso pertence ao exército de Tadakatsu?

–Tadakatsu? N-não... – eu sei lá quem é esse Tadakatsu, mas era melhor dizer que não. Sei lá, foi só um chute.

Ele colocou algo no meu pescoço, o que à princípio imaginei ser uma espada.

–Tem certeza? – falou mais baixo, com uma expressão psicopata no rosto.

–S-sim... – não, eu não tenho – tenho sim...

O então ele se afastou de mim. O que pensei ser uma espada era apenas um... leque?! Aff, pelamordedeus, ele tava me ameaçando com um leque?! Esse cara não tá me levando muito a sério, tá?

Ele se virou de costas pra mim.

–O que faz aqui? – falou com voz baixa. Cara, tava me sentindo num filme agora *u*

–E-eu... eu tô procurando um amigo.

–Que amigo?

–Um loirinho, bonitinho, bastante kawaii. Tem mais ou menos a minha idade – sua idiota, ele não sabe a sua idade -.-' – e olhos cor mel... você viu ele por ai?

–Não. E provavelmente você também não o verá.

–Como assim?

–Estamos no meio de uma guerra, se você ainda não percebeu. E se seu amigo, com a fisionomia que acaba de descrever se perdeu por aqui, provavelmente você não irá encontrá-lo.

–SEU VIADO, TÁ CHAMANDO MEU AMIGO DE FRACOTE?! OLHA PRA SUA FISIONOMIA ENTÃO! PARECE UM FRANGO DE PADARIA! OLHA PRA ISSO AI, AMEAÇANDO AS PESSOAS COM UM LEQUE. SE ISSO FOSSE UMA GUERRA DE VERDADE VOCÊ NÃO IA DURAR NEM DOIS SEGUNDOS!! VIADINHO!!

–O que... você disse?

Ele se aproximou de mim novamente. Uh-oh. Acho que falei demais. Puxou o leque – ui, que viadinha, ai que meda – só ai que vi que tinha uma ponta de ferro – fudeu.

–Repita – disse ele com a ponta de ferro do leque no meu pescoço.

Me aproximei o máximo que pude do rosto dele, cheguei no ouvido dele e sussurrei bem baixinho:

–Vi-a-di-nho.

[note] caralho, essa docete não tem medo de morrer, sério [/note]

Ele olhou pra mim. Pela sua expressão parecia atordoado. Se afastou novamente.

–O que foi, achou que eu não teria coragem de repetir? Eu não estou com medo de você.

–Era melhor ter – disse ele novamente com expressão psicopata.

Humph! Viadinho!

–Bom, eu preciso procurar meu amigo, então, se me der licença...

–Espera!

–O que é?

–Você disse que não pertence ao exército de Tadakatsu, certo?

–É... eu disse.

–Ótimo, é bom saber.

–Espera ai, então você não gosta desse tal de Tadakatsu?

–Mais do que não gosto: eu odeio! Esse cara é um folgado que só vive enchendo o saco de todo mundo!

–Então a guerra é com ele?

–É.

Hm... talvez esse seja meu objetivo! Talvez eu tenha que lutar com esse tal de Tadakatsu. Bom, que assim seja então!

–Bora pro fight então! – falei, animada

–"Bora pro fight?" – ele olhou pra mim com uma cara de "WTF?"

–Bora lutar, matar esse baka!

–Eu sei o que é fight. Eu só não sei o que você quis dizer com "bora pro fight".

–Bora, simbora, vão bora... – eu não estava sendo muito clara... – vamo lá. Let's go! Vamos matar esse cara! Entendeu?

–Eu sei o que é "bora" -.-' – ele fez a mesma expressão que o Nath costuma fazer quando está nervoso, colocando a mão na testa – eu só não acho apropriado uma garota que nem sabia que estava-mos numa guerra enfrentar o Tadakatsu assim, de mano a mano.

–Pois eu enfrento! Como o coração dele num espetinho e dou suas nádegas pros cachorros.

–Você... você sabe quem é Tadakatsu? – ele me olhou com uma expressão desconfiada

–Eu? Ér... sei! Claro que sei! Não, eu não sei. Quem é esse cara?

–Simplesmente um dos manés mais fortes do Japão. Um baba ovo do Nobunaga.

–Ah... peraí!! A gente tá no Japão?!! No Japão onde falam japonês?! – nãaaaaao, o Japão onde falam norueguês, conhece? – Ohayooooooooou mundo :D

–Olha, se você não percebeu ainda, eu falo a sua língua.

#POKER FACE FOREVER

Maldito.

–B-bem... então... o que a gente faz agora?

–Não sei. Estou procurando meu superior. Ele está organizando uma estratégia para atacar Tadakatsu sem perder muitas unidades.

–Bom, então eu te ajudo a procurar seu superior.

–Sério? – os olhos dele brilharam e ficaram enormes, muito diferente da sua expressão psicopata. Ficou muuuuuuuuuuuito kawaii.

–Sim, vamos.

–Está bem.

[Nathaniel]

A tal Ina me arrastou para um lugar cheio de soldados, vestidos como eu. Eu finalmente conheci – ou melhor, vi – o tal Tadakatsu. Eu estava certo em dizer que era do exército dele. Pelo menos eu acho. Ele falou alguma coisa sobre um tal de Naoe. Sobre algo de que ia atacá-lo. Seja quem fosse esse Naoe, ele tava realmente fodido. E por falar em fodido, espero que minha amiga não esteja completamente fodida também. Espero que ela esteja segura em algum lugar por aqui. Sei lá, um refúgio. Bom, mas mesmo assim eu preciso encontrá-la. Do jeito que ela sempre arruma merda e sempre acaba se fodendo, duvido que ela está fazendo algo que preste agora.

Esperei as pessoas se distraírem e sai do meio delas, indo em direção a primeira floresta que achei e me enfiando no meio dela. Enquanto caminhava por ali, tive um certo medo de que fosse encontrado por algum inimigo... e foi o que aconteceu...

–Um soldado de Tadakatsu! – senti colocaram algo no meu pescoço. Devia ser uma espada. Caralho, é agora que eu morro!

–Nathaniel!! – ouvi uma voz familiar, feminina e doce, antes da garota pular em cima de mim e me abraçar.

–Espera, conhece esse cara? – o cara que tava com uma arma no meu pescoço agora à pouco encarou ela com uma cara de O_O

[Sucrette]

–Sim! Ele é meu amigo que eu tava procurando.

–Seu amigo é... um soldado de Tadakatsu?

–Olha, Senhor Ishida...

–Mitsunari, por favor.

–Mitsunari. Eu não tô nem ai pra essa guerra, ok? Eu não vou deixar você machucar O MEU Nathaniel, entendeu bem?

–O seu Nathaniel? – Nath me encarou confuso.

–Q-quer dizer... o meu amigo! Você não vai machucar o meu amigo! – porra.

–Eu não tô nem ai pros seus laços de amizade, ele é soldado do Tadakatsu, então ele tem que morrer.

–Pra quê tanta violência... – Nath tentou argumentar

–Deve ser... PORQUE ISSO AQUI É UMA GUERRA!!

–Olha o vacilo, Nathaniel...

–Foi mal...

–Enfim, me desculpe, nada pessoal, Nathaniel, mas você tem que morrer – Mitsunari falou normalmente, como se dizendo "oi, como vai?"

–Como assim EU tenho que morrer? Por que VOCÊ não morre?

–Como assim?! Você sabe com  quem tá falando?!

–Sei. Um viadinho.

–EU NÃO SOU VIADINHO!!

–Queima-rosca! Alexy 2! Viadinho! Engolidor de croquete!!

–Frango de padaria! – completei

–Isso mesmo, frango de... frango de padaria? – Nathaniel me olhou tipo "WHATAFUCK de apelido é esse?"

–Deixa pra lá. Enfim, senhor viadinho, em meu amigo você não toca!

–Quer apostar?

–Quero – disse puxando uma espada (sim, eu não sei de onde ela surgiu, mas eu já tava ficando experiente em espadas)

[note] uuuuuuuh, vai ter porrada! Uh, porradaão!! Uh, porradaão!! [/note]

Segurei a espada meio like a ninja. Nathaniel me fez lembrar o olhar O_O que Castiel me fez quando peguei a espada e cortei a cabeça daquela flor. Isso me deu ódio, afinal, Castiel estava morto. Resolvi descontar toda a minha raiva nesse tal Mistunari.

–KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!! – gritei, indo em direção a Mitsunari e dando nele um golpe ultramegapowerpoderoso! Um golpe que realmente arrancaria a cabeça dele com dois segundos! Um golpe foda, que devia descontar toda a minha fúria, com apenar um movimento. E um golpe que ele... parou. Sim, ele apenas colocou o leque na frente e parou o golpe.

–Humph, isso é o melhor que pode fazer? – disse Mitsunari, empurrando a minha espada pra trás com o leque sem esforço algum.

–KYAAAAAAAAAAAAAH!! – voltei em direção a ele e dei outra espadada, e mais outra, e mais outra e mais outra... que ele apenas defendia colocando o leque na frente. Quando eu já estava ofegante, olhei pra ele, que não estava nem cansado.

–HA! É só isso que você tem? É assim que pretende defender seu amigo? Vamos! Me ataque! – ele me provocou

–MALDITO!! – gritei, dando um último ataque, que ele parou novamente, como tinha parado todos os outros – Mas... eu não entendo...

–Claro que não. Você se julgou melhor do que eu apenas por minha fisionomia. Como pode ver, você estava errada. Tem muito o que aprender, garota.

Nathaniel ainda assistia aquela cena, ainda com expressão O_O no rosto. E olhando quando Mitsunari caminhou em sua direção, colocando o leque no pescoço dele.

–Quais são suas últimas palavras, soldado?

–Boa sorte, garota – Nathaniel olhava pra mim. Eu sabia o que ele queria dizer.

Não! Ele não ia matar meu amigo na minha frente! NÃO! NÃO! NÃO! Me levantei e enfiei a espada nas costas de Mitsunari. Rodei ela dentro dele e depois tirei, fazendo seu corpo cair no chão. No chão, ele tossiu um pouco.

–Me desculpe por isso, Mitsunari.

–Tudo bem... você fez o que julgou ser o certo... – e dizendo isso ele morreu. Seu sangue tinha respingado em Nathaniel, que ainda não acreditava naquela cena.

–T-temos... temos que sair daqui... – Nath disse, ainda apavorado com o que tinha acabado de ver.

–Mas e Mitsunari? Não podemos...

–Mitsunari está morto.

–Precisamos pelo menos enterrá-lo.

–Fala sério.

–Estou falando, Nathaniel. Não vou deixar ele aqui. Apesar de que não o conheci muito bem, já o julgava meu amigo. Eu não posso deixar o corpo dele aqui.

–Ele é só um personagem de um jogo.

–E VOCÊ É O QUÊ?! – comecei a me irritar com o jeito que Nath se referia a ele.

Nath suspirou derrotado.

–Tudo bem, vamos enterrá-lo.

[Nathaniel]

Depois de um tempo, depois de termos enterrado o corpo dele, notei que a garota estava em lágrimas, sentada no chão.

–Eu... eu não gosto dessa condição de assassina.

–O que... o que você fez com o corpo de Castiel? – me sentei do lado dela.

–Levei comigo.

–Como assim?

–Estava perto do final da fase, então carreguei ele no colo e levei comigo.

–Hm...

Ela ainda se sentia mal por ter assassinado Mitsunari.

–Você fez o que era certo.

–Eu salvei a sua vida.

–Obrigado. Mesmo isso sendo apenas um jogo, você deu o melhor pra me salvar, até enquanto dava aqueles ataques. Você é uma amiga de verdade.

Ela sorriu.

–O que será que a morte de Mitsunari altera no jogo?

–Não sei... e não quero ficar aqui pra descobrir. Temos que achar a saída.

–Desconfio que seja outro assassinato.

–Quem vamos matar dessa vez? – me empolguei

–Acho que um tal de Tadakatsu...

–TADAKATSU?! Eu espero que não!

–Você conhece ele, então?

–Ele é pai da Ina

–Ina? – seu idiota, ela não sabe quem é Ina.

–Uma garota do meu exército. Uma arqueira gostosa. Q-quer dizer... bom... – fiquei sem jeito ao observar sua expressão de que ia me fuzilar com os olhos – Tadakatsu é um fodão, do tamanho de uma muralha.

–Hm... pai da arqueira gostosa... – ela me olhou irônica

–O-olha... eu acho... eu acho que deveríamos procurar a saída.

–E se a saída for matar a sua amiguinha arqueira? – continuou irônica

–Olha... para, tá bom? Eu duvido que tenha algo a ver com...

–Duvida mesmo ou você não quer matar sua amiguinha?

–E-eu...  não é isso... veja bem... é que a Ina... a Ina foi a primeira pessoa que conheci do jogo...

–EU MATEI O MITSUNARI E ELE TAMBÉM FOI PRIMEIRA PESSOA QUE EU CONHECI NO JOGO!! – agora ela já gritava, furiosa

–MAS A INA NÃO TENTOU TE MATAR!

–APOSTO QUE ELA TENTARIA, SE ME CONHECESSE!!

Ela já estava de pé, gritando comigo. Eu nunca vi ela tão rude. Ela parecia realmente nervosa. Respirava com dificuldade. Acho que tanto a morte de Mitsunari quanto aquele jogo estava deixando ela em pânico.

–Olha, acalme-se, tá bem? Nós vamos encontrar a saída. Eu prometo.

–Tudo bem. Ficar aqui gritando não vai ajudar.

–É. Agora tente se acal...

Foi a única coisa que consegui dizer antes que ela lançasse seu corpo contra o meu e me abraçasse. Um abraço bem apertado. Ela não estava corada como pensei que estaria. Aquele abraço parecia confortável à ela. Então retribuí.

Ela me soltou.

–Vamos – disse andando.

–Pra onde?

–Eu não sei, porra, se eu soubesse eu não tava aqui. Eu já tinha ido embora.

–Desculpa '-'

[Sucrette]

Fomos andando até sair do meio daquela floresta, chegando a um lugar sem tanto mato.

–Espera! – disse Nathaniel me puxando pelo braço.

Vi um exército passando.

–Quem são?

–Fazem parte do exército do Naoe. Se me virem, certamente estou morto. Aparentemente estamos no lugar errado.

–E onde fica o seu exército?

–Do outro lado da floresta.

–Mas nem fodendo que eu volto pra dentro daquela floresta. À partir de agora, você faz parte do exército desse tal Naoe e ponto final.

–Não se muda de exército assim!

–E como você quer mudar? De um jeito formal? Enviando uma carta pro seu querido chefinho e dizendo que quer mudar pro lado negro da força? Ou quer passar um fax pra sua arqueira gostosa com o número do seu telefone?

–Não é isso – ele colocou a mão na testa, com aquela expressão nervosa dele – é que a Ina me reconheceu pela cor da armadura, se ela sabe que uma cor é de um exército e outra é de outro, eles provavelmente também saberão.

–Droga. Ei, mas Mitsunari não reconheceu a cor das minhas roupas, isso significa que não estou nem de um lado e nem do outro.

–E vai me deixar aqui?

–Sinto muito, meu querido Nathaniel, mas é hora de nossos caminhos se tornarem diferentes.

–O QUÊ?!

–Isso mesmo que você ouviu, meu caro, não somos mais da mesma equipe. Tenho que ir.

–Mas perai, se você matou o Mitsunari, certamente eles matariam você por ser uma traíra.

–E como é que vão saber que eu matei o Mitsunari?

–Er... droga!

–Eu não gosto de deixá-lo mas... sayonara!

T.T é chato ir embora assim mas... fazer o quê?

Assim que virei as costas, vi Nath andando pro outro lado, até que senti uma coisa e vi tudo ficando preto...

"Novo character desbloqueado!"


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Desculpe a demora pra postar esse capítulo T.T
Gente, o jogo aqui é Samurai Warriors 3. Espero que tenham gostado da minha versão do capítulo e... Tadinho do Mitsunari! T.T
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