Digi-Shots escrita por Caelum


Capítulo 8
Digi-Shot VIII: O Pessimista


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! ♥

Eu pretendia, na verdade, terminar E Tudo Começa em um Acampamento de Verão (ecrevi mais dessa fic ontem õ/), mas a inspiração para o capítulo do Jou me veio a mente, e logo me pus a escrever essa Digi-Shot! Gostei dela, e ficou levemente menor do que a da Mimi. (Tipo, muuuito levemente, mesmo) O que me surpreendeu muito - achei que as Digi-Shots desses dois seriam as menores... Acho que é pelo fato de não ter me "acostumado" muito com a visão da Mimi e do Jou, acabei por explorá-las aqui, ficando maiores, e tal. ^-^

Como sempre, falarei mais nas notas finais, procurando fazer explicações, comentários e tal que eu prefiro que vocês leiam após o término da leitura do capítulo em si! (Espero que você gostem da Digi-Shot do Jou, por falar nisso! :D )

AH. NOSSA; São quase SEIS HORAS DA MANHÃ! E eu ainda não dormi! 0_o Como o tempo voa!

OBS: As aspas ficam SUMINDO! Deculpe-me se você for ler e não houver nada indicando as falas! Se for o caso, concertarei depois! Não faço a menor ideia de onde veio esse problema com a formatação das Digi-Shots e peço desculpas!

Aproveitem! ♥



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Jou Kido aprendera desde cedo a ser responsável - e, por consequência, “pessimista”.

A responsabilidade precoce devia-se a grande noção de realidade que lhe fora apresentada na vida, ainda criança. Jou era plenamente consciente de seu papel social; estudar, tirar notas excelentes e esforçar-se ao máximo quanto às questões didáticas. Ele acreditava com toda a sua fé de que era assim que tinha que ser.

Aquilo era responsabilidade.

Ele desejava ser alguém no qual todos depositariam toda a sua confiança.

Inclusive os adultos. E ele não podia decepcioná-los. Jamais.

Ele precisava provar de que era capaz de ser responsável e maduro, preparado para qualquer desafio intelectual ou de capacitação que a vida fosse lhe exigir, a qualquer momento - ainda que isso custasse em aspectos sociais ou até emocionais.

Pois ele tornou-se alguém rotulado de pessimista.

Ele pensava que aquilo era realismo - ele levava as coisas muito a sério, e não era de seu costume fazer piadas ou coisas similares, e julgava-as desnecessárias e inoportunas.

E Jou também considerava que idade de alguém era equivalente à suas experiência e sabedoria. E, para ele, não era que “As coisas darão errado”, mas, sim “Há grande possiblidade de não dar certo! Devemos pensar em tudo e estar preparados caso isso aconteça, pois nenhum sucesso é garantido antes de sua concretização”. Isso era interpretado como pessimismo puro e simples.

Apesar da paciência rasa, insegurança e inflexibilidade, nada mudava o fato de que Jou preocupava-se com o bem estar alheio, ostentava um caráter respeitável e um enorme senso de honestidade. Só que, muitas vezes, ele desejar ser diferente...

Havia o outro ele que Jou Kido queria que seus amigos conhecessem.

“Jou, não seja tão chato!”

“Não estou sendo chato, Gomamon!”

“Está, sim!” Taichi objetou, intrometendo-se no conflito do parceiros que já durava um tempo. “Não é só porque você é o mais velho que precisa cuidar da gente.”

“Não se meta nisso, Taichi.” Sora interveio maternalmente.

“Mas é verdade! E, além disso, Jou...” Taichi virou-se para o mais velho. “Você é sempre sério demais. Não lembra hoje, mais cedo, quando você surtou e gritou que não podíamos fazer guerra de bolas de neve? E quando você implicou com a gente por comer aqueles ovos que achamos na geladeira!”

“Aquilo foi ridículo, Taichi! Como vocês querem brincar na neve numa hora dessas? Nem sequer sabemos que lugar é esse! E a geladeira não era nossa! E nem os ovos! Não entendem que é errado e desonesto pegar algo que não é nosso?!”

“Os ovos estavam bons.” Takeru comentou inocentemente, sentado perto da fogueira que haviam feito naquela noite fria. O mais velho e o mais novo eram os únicos que ainda não haviam digivolvido os parceiros para a fase campeã.

“Não é essa a questão...” Jou já estava exasperado.

“E, depois, ainda implicou com o modo que temperamos os ovos!” Mimi deu língua para ele.

“Encare os fatos, Jou.” Gomamon deu aquele sorriso torto debochado que lhe dava nos nervos. “Você é sério demais, não sabe se divertir, haha.”

“Eu...-” O mundo todo está contra mim?

“Quê?” O sorriso irritante de Gomamon aumentou. Implicante, disse: “Não sabe o que dizer, Jou? O gato comeu sua língua, foi?”

Cada vez mais frustrado, ele explodiu:

“Não tem cabimento nos divertimos aqui, nesse local estranho e perigoso! Vocês todos são muito ingênuos e despreocupados! E não dão valor para a voz da razão! Eu estou tentando cuidar de vocês, porque sou o mais velho e esse é o meu dever! E...- não me olhem como se eu estivesse nervoso!”

Yamato franziu a testa, quase indiferente: “Acalme-se.”

“EU ESTOU MUITO CALMO!”

“Estou vendo.” Gomamon revirou os olhos.

Naquela ocasião, há meses atrás, um dia após sair da Cidade dos Brinquedos de Monzaemon, Jou Kido não poderia estar mais chateado: 4 dias inteiros sem encontrar um mínimo sinal de civilização, com frio e sem saber onde estavam e aonde deveriam ir, e apenas ele mantinha-se com bom senso intacto! As crianças já haviam se mostrado muito inconsequentes e tolas, ele sabia que tinha que cuidá-las.

Então, Taichi retomou a discussão anterior com Yamato, aos gritos: Deveriam eles subir a montanha ou não? O moreno dizia que sim; o loiro, que não. Após um tempo de berros e mais berros, Sora sugeriu que outra pessoa resolvesse o que fazer.

Os olhares voltaram-se para Jou, que ajeitou seus óculos e começou a pensar na questão apresentada com todo seu poder de concentração e capacidade de ser razoável, pois essa era sua maneira de ser:

“Vocês dois têm um ponto considerável.” Reconheceu e iniciou seu monólogo: “Se subirmos, poderemos ter uma ideia mais precisa do local exato onde nos encontramos. Porém, Yamato está certo quanto ao perigo que isso poderia representar para o nosso pequeno grupo. Não estamos preparados para enfrentar muito no caminho - mas, também, estamos agindo com urgência. Agora, se deixarem com que eu pense isso com calma, eu-”

“Não temos tempo para isso!” Reagiu Taichi. A expressão dele havia se impacientado com o falatório de Jou , e o mesmo ocorrera com os demais, que se aborreceram. Quando viu que Yamato iria dizer mais alguma coisa, Sora se posicionou entre os dois, sem reparar na expressão magoada de Jou, desprezado.

“Decidiremos isso amanhã.”

“Poderíamos brincar de bolas de neve amanhã...” Mimi sugeriu suavemente. Jou suspirou, irritado, e replicou:

“Amanhã precisamos tomar atitudes sérias e consistentes, Mimi, para podermos sair desse lugar vivos - isso é, se ainda houve qualquer chance de sobrevivência.”

Todos pareceram ser atingidos por aquelas palavras. Atingidos muito profundamente.

“Vamos dormir.” Tai suspirou. “E obrigado por todo o seu pessimismo, Jou.”

“Mas, eu não-” Jou engasgou, aturdido.

Ninguém, no entanto, pareceu ouvi-lo; todos os outros seis começaram a marchar em direção à caverna na qual iriam se abrigar naquela noite, deixando o orgulho ferido do mais velho aos pedaços no chão. Era claro que ele não estava sendo valorizado como deveria - e ele faria algo para reparar o caso.

Jou não viu que Gomamon olhava-o com preocupação pelo canto dos olhos.

(...)

Eu sou pessimista?

Não - aquelas crianças que eram menos conscientes do que ele, e ele não podia culpá-las de forma alguma por aproveitarem toda a infância com a ingenuidade que fora tirada dele muito cedo por seu pai rigoroso.

Mas ainda sentia que deveria cuidá-las.

Deveria crescer e ser mais sábio, capaz de representar segurança a elas, ainda que as próprias não desejassem - pelo menos, por enquanto, pois ele sabia que iria chegar o momento em que perceberiam que a ajuda dele era valiosa.

E era por isso que ele estava subindo aquela montanha...

“Jou, pare de agir como um valentão - todos sabem que você não é corajoso!”

...Com seu parceiro irritante seguindo-o lealmente.

“Preste atenção...” Suspirou. Ele já estava ao pé da montanha, e não pretendia desistir. Mal percebia a preocupação genuína por trás daquela provocação, e um carinho escondido atrás dos olhos verdes desafiadores e zombeteiros de Gomamon. “Eu preciso fazer isso. E vou fazer. Eu vou provar a minha competência e utilidade. Vou me tornar mais experiente e fazê-los me ouvir.”

“Impressionante, eh.” Olhou-o com cinismo, ocultando o ligeiro orgulho que sentia.

Jou balançou a cabeça com decepção: “Você não entende.”

“Você que pensa que eu não entendo.” Gomamon rebateu enquanto começavam a subir a montanha. “Sou mais astuto do que pareço.”

“Você não aparenta ser distraído - você é bem irritantemente perceptivo, na verdade.” Jou teve que admitir com outro suspiro, e Gomamon riu.

“De nada.” O Digimon disse de repente.

“Eu não agradeci...” Jou franziu a testa enquanto pulava uma pedra, com o parceiro ao seu encalce.

“Só estou facilitando seu trabalho.” Ele riu de novo, com aquela arrogância divertida que o outro ainda estava aprendendo a suportar, subindo com certa dificuldade.

O garoto olhava-o com descrença e impaciência. “Como é?”

“Sei que você está morrendo de medo por dentro, e está muito aliviado por me ter por perto, mas não sabe ser sincero sobre os seus sentimentos e tem dificuldade em reconhecer que não é assim tão ‘experiente’. Mas eu estou aqui para te ajudar a ganhar essa experiência que você tanto deseja. Então, de nada, é um prazer.”

Jou trincou os dentes e virou o rosto para que Gomamon não visse o seu leve sorriso.

E subiram.

Caminharam, pularam, cansaram-se, escalaram, tropeçaram e fizeram um esforço considerável à medida que o sol ia nascendo, colorindo o céu de laranja. “Quer desistir agora, Jou? Em caso de emergência, eu posso te dar uma mão!” , “Mão, essa é sua mão, é, Gomamon?”, “Sim, por quê?! Algum problema com ela?!” , “Não, eu estava só brincando!”, “Eu...Não sabia que você fazia piadas, Jou!”, “Quê?!” , “Nada, nada!” Venceram a Montanha Mugen, avançando com persistência, ajudando um ao outro nas subidas mais complicadas como verdadeiros companheiros.

E, por fim, juntos, chegaram ao topo do Infinito.

Gomamon sorriu: “Eu admiro muito a sua confiança, Jou.”

***

Ele cumpriria a promessa a qualquer custo.

Jou não se permitiria fraquejar agora: O nevoeiro de Myotismon alastrara-se pelos céus cinzentos de Odaíba enquanto ele estava fora, e, então, ele precisava voltar para lá e ajudar Taichi e os outros a salvar quem quer que fosse a Oitava Criança.

Todos estavam contando com ele. O pequeno Takeru, que o acompanhava em sua viagem pela baía de Tóquio, estava contando com ele. A mãe de Takeru, Natsuko Takaishi, estava contando com ele para proteger seu filho caçula.

Estavam confiando nele.

“Socorro!”

Enquanto o mais velho lutava para permanecer na superfície d’água, pelo canto do olho, viu a pequena figura de Takeru batendo os braços em desespero absoluto. Ambos haviam sido jogados de cima de Ikkakumon por MegaSeadramon, e se afogavam. Jou era péssimo nadador - mas isso não importava. Ele tinha que priorizar a segurança de Takeru.

Nem que resultasse em sua própria morte.

“Patamon, socorro, eu não sei nadar!”

E, com isso, os cabelos loiros afundaram-se na água gelada.

“Takeru!” Jou berrou, começando a entrar em pânico. Obrigou-se a se concentrar. Nadou e pegou um pedaço de madeira flutuante, para então se impulsionar para de baixo d’água com toda a coragem que possuía. Estreitou os olhos, submerso, e estendeu os braços para pegar um Takeru amedrontado e levá-lo para a superfície com a maior rapidez possível.

“J-Jou!” Ele engasgou, perplexo e aliviado, tossindo água.

“Segure agora!” Deu-lhe o pedaço de madeira. Os dedos trêmulos do menor agradecido logo se agarraram a ele com força.

“M-mas como você vai boiar...?”

“Eu não vou boiar...” Lutava para se manter emerso. “Desculpe...”

“Jou...” Takeru, emocionado, não conseguia falar, porém o mais velho entendia: Ele lembarava-se de como, meses antes, Jou quase morrera esmagado por causa dele, no restaurante do Digitamamon. Uma mescla de respeito, admiração e agradecimento brilhava nos seus olhos azuis: “V-você...”

“Não se importe comigo, independentemente do que me ocorrer.” Ele sorriu. Um sorriso sincero, que ele talvez não fosse capaz de dar meses antes. Sua voz desfalecia, ainda soando honesta e franca, quando falou:

“Eu fiz uma promessa a sua mãe. Eu sou responsável por você, Takeru. Eu prometi isso a ela! E vou cumprir...!”

A exaustão lhe atingiu, juntamente com a dor, a escuridão e a semiconsciência. Sentia-se numa queda profunda e sem fim. O barulho da água ressoava em seus ouvidos...

“JOU, NÃO! JOU!”

A voz de Takeru parecia-lhe estranhamente distante; e tudo, estranhamente úmido.

Porque Jou Kido se afogava.

Pela sua promessa, pela sua confiança, pelo modo como cuidava de tudo e de todos, sempre. Pelo modo como se importava com suas responsabilidades e deveres, e não perdia a fé nos momentos mais obscuros, determinado a fazer valer seus princípios.

Pelo seu sacrifício.

E o Brasão da Confiança provou-se com um brilho prateado que iluminou a Baía de Tóquio.

(...)

Naquele dia, Jou percebeu que não precisava mostrar-se “diferente” aos outros: ele já era extremamente valoroso daquele jeito mesmo - seu eu verdadeiro inspirava os outros a tornarem-se melhores e mais leais. As coisas haviam mudado, e ele sabia que não o achavam mais pessimista e sério.

Sabia que valorizavam e apreciavam seus cuidados e atenção, e orgulhavam-se dele. Também sabia que não precisava ser sempre tão inflexível, podia contar com os outros. Era o presente mais genuíno e maravilhoso que poderia receber: a confiança das pessoas que amava.

Todos sempre dariam valor aos conselhos experientes de Jou Kido.



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Notas finais do capítulo

Antes de qualquer coisa: "Montanha/Monte Mugen" = "Montanha/Monte Infinita (o)", pelo que sei. Então, a passagem que fala que o Jou e o Gomamon chegaram "ao topo do Infinito", refere-se ao topo da montanha. E, outra coisa: A música-tema do Jou é "Chigau Boku Ga Iru". Só achei a tradução dela em inglês "There's a different me", que tomei por "Há um outro eu"/"Há um eu diferente". E, bem, como na verdade ocorreu com a maioria as músicas kkkkk, foi meio complicado escrever uma frase legal com ela, mas espero que tenha ficado boa! =)

Foi difícil para mim escolher os episódios. Estava em dúvida com três: O 7, o 23 e 36. Acabei optando por:

Primeira Parte: Passa-se no episódio 7 de Digimon Adventure. (Pensei em pôr quando o Gomamon digivolve, e, também, aquela parte em que o Jou dá uma de super-herói e pula no Digimon possuído pela engrenagem negra. Na verdade, estou me perguntando, agora, o motivo de eu não ter colocado...!! Argh...! Ah, não sei, eu queria focar mais nos dramas internos do Jou do que nisso e na relação dele com o irritantemente perfeito Gomamon ( ♥), mas adoro aquela cena! E não pude deixar de transcrever um dos diálogos que mais me diverte: GOMAMON, ESSA É A SUA MÃO? XD)

Segunda Parte: Passa-se no episódio 36, quando o Takeru e o Jou estão tentando chegar em Odaíba ao ver o nevoeiro sinistro do Myotismon. Hum... Aquela pode NÃO SER a Baía de Tóquio, e, se não for, IMAGINAMOS, tá? :D Enfim, escrevi essa cena ao meu modo, mas a parte em itálica é realmente dita por ele. Achei tão lindo, aquilo de ele não querer decepcionar a pessoa com quem fez uma promessa! O Jou é tão admirável! *--* E, bem, citei o episódio 23.

Parte final: Aquela sessão de pensamentos, pode-se incluí-la em qualquer lugar da linha cronológina APÓS os eventos citados anteriormente.

Tá. Essa one-shot foi difícil e meio exaustiva (como falei antes, não sou muito acostumada com o ponto de vista do Jou.) Mas claro que gostei de ecrevê-la! Só que... Estou achando que enrolei muito com o começo, e houve falas desnecessárias. Ou talvez apenas a discussão do início tenha sido (mas eu queria mostrar o Jou desamparado e desvalorizado, para depois mostrá-lo como merece: Valoroso, respeitado e confiante!!) Mas...Não sei. Estou com sono.

Mas, vamos as perguntas habituais: O que acharam? Como ficou? Retratei bem o Jou, suas ações, suas falas e forma de pensar e monologar rs? Escolhi bem as cenas e os adjetivos que o representam e caracterizam-no?! Ficou boa, péssima, incrível, sem graça, excelente ou ruim? Digam-me! *bocejo* Desculpem-me pelas peguntas (e pelo bocejo kkkkk), mas, a) saber as respostas dessas perguntas ajuda-me a melhorar cada vez mais e b) ai, que soninho >.

Eu gostei de como ela ficou, mas, se há coisas para melhorar, falem! Espero do fundo do meu coração que tenham gostado dessa Digi-shot tanto quanto eu gosto do Jou!! :3

AH, SIM! A PRÓXIMA É DO TAKERU ♥ õ/ - Essa sim vai ser grande, enorme e particularmente profunda!! kkkkkk

PS: Tenho alguns reviews para responder, e farei isso...Depois de dormir...Por alguns...Anos. :)

Abraços, espero mesmo que tenham aproveitado, digam suas opiniões e até mais!!

B. Star Fic õ/