Rosa Branca escrita por Hiromi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa fic é YAOI(homemXhomem), então se tiver algum perdido aqui que não goste de homossexualidade PARE!
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Espero que gostem e boa leitura!



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Prólogo

Meu nome é Mail Jeevas e sim eu sou gay. Acho que eu sempre soube, mas procurava me enganar e me iludir, mas chega uma hora que não se consegue aguentar mais...tenho 17anos e estou no segundo ano do ensino médio, e cansei de me iludir. Então comecei a frequentar uns bairros novos, com bares novos, com pessoas novas, como eu. Mas de vez enquanto tenho que despistar meus pais.

Eu até contaria a eles, se meu pai não fosse homofobico e religioso demais. Eu contaria à minha mãe, mas meu à infeccionou com seus ideais de ser 'normal'. Então peguei uma garota qualquer e fiz dela minha ficante, assim posso enganar meus pais e me divertir ao mesmo tempo. E quando quero me divertir de verdade, vou a um bar não muito longe, depois da escola e contrato um uke qualquer.

Enfim, sou ruivo, alcoólatra, um dependente de cigarros anti-social que não gosta de muita coisa. Apenas um certo albino que senta em minha diagonal na escola...ele é a única coisa real no meu mundo, o único sentimento verdadeiro...Nate River ou Near um pseudônimo que tive de inventar para ele, para poder desenhá-lo...ah sim eu também gosto de desenhar, mas só paisagens e ele. Meu pseudônimo como artista é MJ, sim MJ não consegui pensar em nada melhor...

Agora, neste exato momento, estou na escola. Não gosto muito de matemática, então nesta aula tudo que faço é desenhar um certo albino, que fica a aula inteira olhando um ponto fixo no quadro, enrolando uma mecha de seu cabelo branco. No começo achei meio estranho, mas depois de me acostumar, vi que não tinha outra cor que ficasse melhor nele.

Acho que é isso que eles chamam de amor platônico, mas continua um mistério para mim o por quê de eu gostar tanto assim dele. Ele é todo calado, tem o que parece uma barreira protetora em volta de si, é super inteligente-pulou 1 ano na escola-e inespressível, ainda assim, ele me atrai...pode ser só besteira minha mas por trás dessa máscara inespressiva eu aposto que tem algo que o fez ficar assim...

Toda garota que se confesse para o Near é rejeitada. Não importa se ela seja 'A garota' ou 'O garoto', o que já aconteceu várias vezes, na verdade há muitas pessoas bissexuais aqui e nós não ligamos muito para isso, mas isso parece incomodar demais o Near.

Quando ele vê duas garotas juntas ele, pelo modo que eu vejo, perde a cabeça...ele simplesmente as lança um olhar de desgosto, de nojo e é como se indiretamente ou mentalmente ele falasse 'Morram!', e é a mesma coisa quando um homem se confessa para ele. É por isso que aqueles que gostam do Near, não importa o quão grande sejam seus sentimentos, simplesmente deixam de se confessar, assim, com o tempo esquecendo o sentimento, já que na maioria das vezes, trata-se apenas de uma mísera queda, que um momento acaba.Mas eu não sou como essa gente, é claro que por hora eu não tenho chance alguma mas eu estou criando expectativas...sei que não deveria mas meus sentimentos não são passageiros como os dos outros, eles são verdadeiros. E é isso que nos torna diferentes. Eu quero descobrir tudo sobre ele e isso vai tornar o meu amor mais forte e mais verdadeiro, quero entende-lo e protege-lo, saber por que ele odeia tanto esse tipo de coisa, talvez...talvez eu devesse começar procurando coisas sobre sua família, afinal a família é sempre a base do problema, como eu bem conheço essa história...

Acho que estava tão entretido em meus problemas que nem escutei o professor me chamar, fazendo com que este se dirigisse lentamente em minha direção com uma cara nada boa...eu já não tinha um dos melhores históricos e se meu pai soubesse de mais uma bronca que eu levei....Mas ai no meio disso estava ele logo ali para me salvar, levantando seu livro com o número da página circulado e ainda com o dedo no parágrafo que eu presumo que eu deveria estar lendo. Então rápidamente virei a página do meu livro e me levantei antes que o professor chegasse até mim e li.

O professor ficou com uma cara daquelas, de assustar qualquer um. Me olhou com desdém e voltou a sua mesa onde ficou observando Near de uma maneira que eu pessoalmente não gostei . Logo o sinal bateu nos libertando daquele mala, mas antes que pudesse gritar vitória, o professor Knight pediu para que eu e Near ficassemos.

–É muito legal fazer caridade, eu sei que dá um sentimento único de gratificação, mas o sr.Jeevas não precisa disso, o que ele precisa é prestar atenção nas aulas ao invés de ficar babando pelo...

–É melhor parar por ai!-disse antes que ele entregasse meus sentimentos-

–Eu não estava fazendo caridade, eu nem sequer o ajudei...-disse indiferente-

–A página de seu livro está circulada...-começou o professor-

–Todas as paginas de meu livro estão marcadas.-Near mostrou as paginas ao professor-

–Muito bem, está liberado então-disse ele com muito sacrifício-Mas o sr.Jeevas levará isto para ser assinado pelos pais, você ficará duas horas adicionais na escola a partir de amanhã.

–Tudo bem...-peguei o papel e respondi o mais indiferente possível-

Me direcionei a saida vendo Near caminhar até um carro, preto e chique, e entrar no mesmo com uma pessoa que não consegui identificar, porém ele deixou cair alguma coisa. Corri para pegar e devolve-lo, mas ele já tinha sumido. Percebi que era seu livro de literatura, com ele fui salvo de uma punição mais severa que tempo. Folheei o livro e lembrei-me do que ele disse 'Todas as paginas de meu livro estao marcadas' , mas na verdade apenas dez páginas antes e dez depois , da página que eu deveria ler, estavam marcadas. É ele é realmente um gênio, conseguiu enrolar o professor Knight....espera é isso! Aquele que estava entrando no carro junto de Near era....o professor Knight! Mas por que raios ele estaria com o professor???

Será que eles são amantes?

–Não...isso não, não pode ser-gritei sendo tomado pelo sentimento de raiva na hora em que imaginei aquelas mãos de cobra tocando a pele linda e cristalina de meu amado.Simplesmente queria que ele desaparecesse.

Tenho que arranjar um jeito de me acalmar...

Me direcionei ao bairro costumeiro para minha uma diversão rápida, afinal perdi tempo com aquele professor idiota e tenho horário para estar em casa...

Entrei no bar e pedi uma bebida e a chave de um quarto, enquanto isso tirei o terno da escola e afroxei a gravata. Ascendi um cigarro e peguei a bebida. Virei tudo de uma vez só, eu estava precisando. Chamei um garoto qualquer que eu vi ali e que achei satisfatório por uma hora. O levei até um corredor onde tinham vários quartos procurei o número treze e entrei.

Então joguei o garoto de cabelos marrons escuros na cama e me deitei sobre si. Comecei a beijá-lo e deslizei minhas mãos em seu corpo. Mas me senti uma coisa estranha, um sentimento de culpa se apoderando de mim lembrando de meu amado. Parei o que estava fazendo e o moreno direcionou seu olhar, qua antes estava direcionado ao teto, à mim com uma cara que me pareceu de descontentamento e trocou as posições me fazendo ficar embaixo com ele sentado em cima de mim com um sorriso travesso.

–Não sei quem é essa pessoa que está pensando mas vou faze-lo esquece-la rápidamente-disse ele passando a lingua nos lábios e começando a me lamber o pescoço, sugár-me na mesma região, me fazendo gemer involuntáriamente já que aquela situação não me satisfazia mais, eu estava sendo tomado pelo amor que eu sentia pelo Nate, presumi que fazendo aquilo eu estaria renegando meus sentimentos por ele, então tive de para-lo mas ele me segurou e acabamos caindo no chão.-Não vou deixar você ir embora, você me escolheu!!!

–Mudei de ideia!!!-no mesmo instante que terminei a frase ele se direcionou a porta e a trancou tirando a chave e a jogando para o outro lado da porta.-O que está fazendo?! Ficou louco??Como faremos para sair agora??

–Quando o seu tempo acabar e notarem que está se divertindo além do que pagou, eles virão até aqui não se preocupe. Agora vamos ao que interessa...-sussurou em meu ouvido enquanto desabotoava sua camisa lentamente de forma sensual, me fazendo estremecer, não consegui me conter e o peguei e o joguei na cama, tendo feito isso, arrancando uma risadinha de parte dele.

Comecei a beijar seu abdomen desnudo, logo depois desci chupões por toda aquela parte chegando à suas calças. Desabotoei-a e abaixei o ziper, e em menos de segundos a arranquei e joguei para qualquer canto do quarto, juntamente de sua cueca. Peguei o lubrificante que havia no gaveteiro ao lado da cama e coloquei em meus dedos. O penetrei já com dois dedos de uma vez, já que eu não preciso me preocupar em não machucá-lo, afinal foi ele que começou. No mesmo instante que o fiz ele gemeu alto, provavelmente de dor por eu repentinamente colocar dentro de si dois dedos, mas ele teria que aguentar o terceiro. O fiz e então ele gemeu de novo, mas dessa vez não de dor, mas de prazer por eu ter achado o seu ponto. Retirei meus dedos e retirei as peças de roupa que me atrapalhavem. Novamente peguei o lubrificante e passei em mim e o penetrei. Esperei um pouco por pena e logo comecei a me movimentar com vigor e rapidez. As estocadas estavem se tornando cada vez mais potentes quando cheguei ao meu ápice e liberei o grosso líquido branco, que simbolizava minha satisfação momentânea, mas não completa. Ela também significava a minha vergonha por estar difamando o nome de meu amado deste jeito horrível.

Levantei da cama, me vesti e peguei minha mochila, tudo às pressas. Saí correndo do quarto, acho que o garoto protestou algo quando saí daquele jeito mas resolvi ignorar classificando como irrelevante. Estava me sentindo um lixo. Mas eu não deveria estar porque de fato eu e o Nate não temos nada um com o outro. Mas teremos...só preciso de coragem para me confessar. Mas para que isso possa acontecer eu preciso fazer ele superar o que me parece uma fobia em relação a...a...amor? Bem quem sabe, algo parecido com isso, pois ele não gosta de ser confessado por meninas, então não é hétero, mas por outro lado não gosta de ser confessado por meninos, então não é homo. E quando vê um casal de garotos ou de garotas ele simplesmente pira. Então ele tem aversão ao amor ou a felicidade por estar junto de quem se gosta? Isso é confuso, devo me concentrar mais nele e pesquisar para ver se ele tem algum tipo de trauma no passado e faze-lo superar. Isso seria simplismente um sonho.

Quando me dei conta, eu estava parado na porta da minha casa. Balancei minha cabeça para os lados e suspirei. Abri a porta e entrei na bela casa em estilo tradicional inglês, apesar de sermos uma família italiana.

–Olá mãe.

–Oi querido, como foi a escola hoje?

–Não muito bem...eu tenho uma coisa para você assinar, a respeito das minhas horas extras na escola...

–Querido, de novo...já não conversamos-disse ela desapontada com sua voz doce e serena-

–Ah, eu sei que já mãe e eu estou tentando mãe estou mesmo mas, justamente na hora que eu começo a relaxar o professor me pega...

–Tentar?-disse meu pai adentrando a cozinha e falando com autoridade, como sempre-Nós não queremos que você tente, nós queremos que você faça acontecer!-gritou-

–Entendido -disse eu abaixando a cabeça, eu não sei como ele fazia isso ou por que eu sempre obedecia ele, mas ele sempre conseguia que eu me submetesse a tudo que ele dissesse-

–Não. Não me parece que você entendeu, porque se você tivesse entendido não estaria onde está agora! Mas desta vez eu me certificarei de que você entenda realmente. Encurtarei estas suas rédeas, estamos dando muita liberdade a alguém tão irresponsável.-fez uma pausa-De agora em diante você terá horàrio para estar em casa-já tenho na verdade-,incuindo fins de semana, horário para dormir, para comer, para tudo, você fará o que eu quiser quando eu quiser! E se não estiver aqui dentro dos horários se vire! Ah, mais uma coisa, quero que você arranje um emprego, vamos ver se com menos tempo você entra na linha. Estamos entendidos agora?-perguntou firme-

–Sim senhor.-respondi e ele saiu da cozinha e subiu as escadas, ficamos em silêncio por algum tempo mas minha mãe criou coragem e o quebrou-

–Filho, eu sinto muito, eu não quero tomar partido de ninguém mas...

–Não mãe...ele tem razão, eu realmente tentei fazer tudo direito mas todas as vezes, uma coisa, me atrapalha e me tira do caminha da sanidade, eu queria poder compartilhar isto com você...

–Mas querido você pode!

–Não, mãe, este é o ponto! Eu não posso...-disse dando as costas para ela, e subindo as escadas mas parei subitamente para escutar sua pergunta-

–É uma garota?

–Mais ou menos...-disse sério a deixando confusa-

Entrei no meu quarto mas quando fui fechar aporta, notei que não havia uma, e foi quando meu pai apareceu.

–Privacidade é um privilégio. Você não tem segredos comigo, nem com sua mãe. Não o que esconder.-apenas assenti-

Não me importava, não tinha nada a esconder, apenas o meu caderno de desenhos, se meus pais virem aquilo eles vão endoidar. Preciso arranjar um esconderijo e rápido. Não quero ignorar nada do que meu pai disse mas, isso é uma emergência. Meus desenhos do Near são as únicas coisas que importam neste quarto. Me apressei e peguei minha mochila, mas surtei no momento em que não o vi nela. Me lembrei da última vez que o vi, que foi na escola quando eu guardei meu material, mas eu posso te-lo perdido em qualquer lugar, isso é mal, mas não posso me preocupar com isso agora, devo me concentrar nos estudos e no Nate...Mas primeiro devo ir bem nas provas senão sinto que meu pai vai me proibir até de ir para a escola, e assim não poderei ver o Nate.

Primeiramente me concentrei em estudar para meu exame de biologia da quinta-feira, depois na prova de inglês e depois na de matemática. Após tanto estudo meu cérebro congelou e não consegui mais absorver nada, então fui até o banheiro e tomei um banho rápido, para espantar os problemas. Ai me deu vontade de desenhar, assim talvez eu poderia relaxar. Comecei a raschunhar um rosto qualquer, que sem eu perceber acabou virando o rosto de Nate. Eu estava tão doente e obcecado por ele que eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse relacionado à ele, mas meu desejo por ele estava se tornando cada vez mais incontrolável, eu teria de fazê-lo meu e rápidamente, mas antes disso eu deveria vencer os obstáculos da minha problemática e doce rosa branca.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o primeiro capítulo desta fic, espero que tenham gostado e caso queiram fazer alguma correção (erros ortográficos) por favor escreva para que eu possa arrumar.
Obrigada pela atenção!
E pra quem fica até a próxima.
bjs



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