A Outra Face De Um Badboy... escrita por Duda


Capítulo 23
Capítulo 23 - Entre provocações e recordações...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que ando um pouco desaparecida mas bom, novo capitulo na área.
Sei que esqueci postar as fotos no outro capitulo mas aqui estão elas, quero opiniões depois lá nos reviews!
Madalena eu imagino mais o menos assim. Pra mim ela é quase que a menina da capa, com um ar inocente e tudo mais.
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Tiago tem esse jeito de Badboy:
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POV MADALENA

Caminhava em direção a meu quarto rogando pragas aquele jardineiro idiota. Que para alem de ter incomodado meu sossego ainda foi capaz de me expulsar da sombra da árvore do jardim. Bati a porta com força e temi que os quartos vizinhos tivessem estremecido com minha brutalidade.

Caminhei até junto da janela e fiquei vendo o mundo que rodeava o colégio. Duas pessoas sentadas num banco de jardim chamaram minha atenção. Estavam abraçadas. Ela tinha a cabeça pousada no ombro dele enquanto ele afagava os fios de cabelo dela.

Senti de novo lágrimas se formando, e quando esse choro idiota terminaria? Fios de água desenhavam linhas ténues em meu rosto e uma mão só não chegava para os conter e impedir de riscar minhas bochechas.

Fui até ao banheiro e abri a água, desligando do mundo á minha volta e deixando as peças de roupa que meu corpo transportava caírem no chão.

POV TIAGO

Acho que já nada, naquele quarto de colégio resistia a minha raiva, nem mesmo o chão que já devia urrar de dor tendo em conta a força do roçar de meus tênis. Me sentei na cama, apoiando os joelhos nas pernas ligeiramente abertas. Juntei minhas mãos e encostei meus lábios nas laterais delas bufando. Precisava me acalmar.

Mas o que foi isso? Ainda não estava enquadrado na realidade.

Lucas e Afonso entraram os dois rindo pelo quarto dentro como se tudo fosses deles.

_ Então, agora é assim? È tudo nosso? – falei ironizando para os dois que pareciam meios ressacados.

_ E…. – Lucas perlongou o “e”. – Que é isso cara?

Nem alimentei mais o assunto. Com esses dois por muito que eu falasse, sabia bem que minhas palavras entravam a 100 e saíam a 1000. Por isso nem valia a pena gastar meu latim.

_ Não está com Madalena? – Afonso falou se encostando num quanto qualquer e fazendo com que alguma coisa que nem eu sei que foi caísse! – Ela estava furiosa, quase matou Vanessa lá na cantina!

_ A gente terminou. – e meu grito, soou que nem um murmúrio.

E depois de eu falar isso os dois palhaços, que partilhavam uns quantos metros quadrados comigo, pararam com a risada e galhofa. Assumindo uma posição minimamente seria e admirada.

_ Vocês terminaram? – será que isso era assim tanto estranho que Lucas tinha que repetir minhas palavras?

_ Sim, quer dizer eu acho! – passei a mão pelo cabelo e me pus pensando, mas um pensamento muito rápido. – Eu tenho certeza, a gente terminou! Ela terminou!

_ Ela? - nossa que afinadinhos que eles estavam, faziam um coro de vozes que mais um pouco e entravam para o ranking de melhor afinação.

_ Sim! Ela terminou comigo!

_ E porquê?

_ Porque eu quero ser livre. Porque quero liberdade!

Mais uma volta na cama e eu até já sabia de cor as horas que os ponteiros do relógio marcavam de cada vez que procurei o relógio pra ver as horas e por minhas contas deviam ser umas quase três da manhã.

Trinta dias que se passaram, Um mês!! E um nó no estomago não passava. Cada vez que passava por ela, ele ainda se contraía mais, apertando de tal maneira meu interior que quase vomitava as tripas.

Mal a via durante o dia, nas horas que não estávamos tendo aula. Ela apenas marcava presença e depois evaporava. Nem sequer na hora do café da manhã eu botava o olho nela, porque simplesmente nunca a via.

Lucas havia me falado que ela tinha uma nova amizade e não era a de Valéria. Era a de um garoto que eu não quero lembrar o nome. Nunca os tinha visto juntos antes. Mas ontem depois do jantar e em regresso ao quarto vi os dois conversando animadamente no corredor. E talvez fossem essas imagens que estavam atormentando meu sono.

E depois do que vi um montão de perguntas vagueou por minha mente. Será que a liberdade que eu queria era essa? Será que eu fiz a coisa certa? Mas porque eu senti a que não tinha feito nada? Vê-la com, aquele cara! Que raiva.

Mas a culpa foi minha! Queria liberdade e ela me deu, ela sempre fez tudo por mim. Sempre esteve lá quando precisei, sempre me ajudou.
Madalena estava seguindo com sua vida, já eu ainda estava preso ao passado.

Levei a mão atrás da nuca e olhei o teto. Muitas imagens de momentos, pairaram na minha frente. Quando a salvei por duas vezes no Linhas Cruzadas. Quando nos beijamos no parque e uma bola cortou o clima. Quando ela falou que estava apaixonada por mim. Ou todos aqueles momentos em que ela entrou numa crise de ciúmes.

Apercebi-me que na arte de bem dormir eu não tinha futuro, pelo menos por essa noite, por isso me levantei e vesti uns jeans, uma camiseta e calcei o primeiro calçado que me apareceu na frente. Saí do quarto e percorri os infindáveis corredores do colégio, e estranhamente notei que á noite eles ainda são mais compridos e solitários.

Atravessei o escuro e fui até a porta nas traseiras. Precisava de apanhar um pouco de ar. Abri a porta com o máximo de cuidado, para não causar muito estrondo.

_ Tentando fugir? – me virei e encarei Vanessa que usava uma roupa um tanto para o sensual e provocador. Um híper maga mini short de pijama e uma blusa que deixava descoberta maior parte de sua barriga bronzeada. Essa garota queria matar um cara, só pode!

_ Não. – falei meio que engasgado, passando a mão pelo cabelo da nuca. – Quer dizer… Estou indo dar uma volta.

Ela apenas assentiu dando um gole no copo que segurava na mão, ficamos nos olhando por uns segundos e eu sabia que ela queria saber pra onde eu ia.
Mas não perguntou apenas virou costas e raspou os pés no chão desaparecendo ao fundo do corredor.

_ Vanessa. – chamei .

Ela se voltou e me olhou.

_ Quer vir comigo?

_ E onde você vai?

_ Pra saber tem que me acompanhar. – ela torceu o nariz. – É pegar ou largar!

Ela pousou o copo, num lugar qualquer saindo depois de mim.

Sim, apresentei a cabana pra ela.

_ É sua? – ela perguntou encantada.

Eu fiz uma pausa. Não era minha era “nossa”. Mas não falei no plural, aptei mesmo pelo silêncio.

Ficamos os dois fumando e conversando, sentados frente a frente no sofá. Falando bobagens e rindo.

Ela esticou a perna morena e ficou numa posição muito provocadora, e se eu estava tentando resistir aos seus encantos, não deu mais.

Foi preciso um olhar, apenas um simples olhar e depois ela já estava em meu colo, remexendo com meu cabelo , enquanto nos beijávamos como se o mundo terminasse uns quantos minutos depois.

Ela sacou minha camiseta e eu roubei a sua também. Mais uns beijos e seu short já não assentava mais em seu corpo…

Tinha uma mão atrás da cabeça e apreciava o teto de madeira, paralelo mim. Vanessa tinha as pernas entre as minhas e estava deitada de meu lado, fazendo círculos com os dedos em meu peito e dividindo a mesma manta comigo, enquanto eu acarinhava suas costas com a outra mão percorrendo-as de cima a baixo.

E mais uma vez “ela”, será escusado falar em nomes, apareceu em minha cabeça. Ela não saía de minha cabeça. E as imagens de um momento inesquecível, mas que eu nem devia estar lembrando foram rebobinados por minha mente, e começaram passando nesse preciso momento.

As imagens eram tão reais que tudo parecia ter acontecido hoje. Nem mesmo o cheiro das velas eu consegui esquecer. Lembro dela se jogar em cima de mim. Lembro dos movimentos que fizemos pra retirar nossas roupas. E lembrando dos beijos dela em pescoço e queixo, até podia afirmar que ainda os sentia, assim como a pele macia e cheirosa dela em contato com a minha. Podia ainda ouvi-la abafando seus gemidos na curca de meu pescoço perto do ouvindo, onde também escondeu o rosto. Ainda sentia suas mãos e seus dedos finos apertarem meus músculos dos braços, contornando meu abdómen ou simplesmente apertando minhas costas e arranhando meigamente, sem deixar marcas de unhas. Ainda via o suor de seu corpo reluzindo na pele ou o calor de a ter assim tão perto e aconchegada em meu peito.

_ Sinto você tão perto, mas sei que está tão longe. – só mesmo a voz de Vanessa pra me desviar desses pensamentos.

Não respondi, ela tinha razão. Eu estava longe. Joguei seu cabelo pra trás e rodei pra cima dela, trocando nossas posições…

Estava na hora do café da manhã. Já todos estavam fora dos dormitórios. Arranjei meu cabelo e passei o dedo pelo lábio inferior, olhando para o chão e depois reerguendo o olhar, vendo uma coisa muito assemelhada a uma deusa. Mas não, era apenas Madalena.

Parei por um segundo e depois me fui sentindo cada vez mais próximo dela. Parei quando nos encontramos, mas ela seguiu corredor fora, me ignorado até eu falar:

_ Roupa nova ou tudo isso é pra ele? – ela se virou e me encarou dando dois passos de aproximação, agarrando meu queixo e virando um pouco meu rosto, como se inspecionasse meu pescoço.

_ E… Você foi mordido por um vampiro, ou ela não controlou a força da boca? – e depois disso não falou mais nada, retomando de novo o caminho que seguia, me deixando no meio do corredor com as mãos enterradas nos bolsos.


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Notas finais do capítulo

Quero reviews!! E opiniões sobre as imagens.
Visitem minha outra fic:(Lipa...) e deixem vossas opiniões!
Beijão Duda!