A Outra Face De Um Badboy... escrita por Duda


Capítulo 17
Capítulo 17 - Eu e Madalena estámos namorando!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que demorei, mas já tinha falado antes, sobre minhas condições de postagem. Nesses dias também não tenho andado com muito tempo. Mas tá aí novo capitulo.
Espero que gostem.
Boa leitura...



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POV MADALENA

Me vesti rápido, o certo era que estava atrasada. Doze minutos e estava batendo o primeiro sinal, anunciando aula de literatura. Dormir com Tiago dava nessas coisas. E as palavras dele, de “ a gente pões o despertador pra mais cedo” não contaram nada. Me descolei de sua cama não mais cedo, mas sim mais tarde do que o habitual.

Joguei um montão de livro pra dentro da bolsa, não dando sequer mínima atenção pelo menos para os títulos, ou as disciplinas que eles correspondiam. Levava tudo e depois, os que não precisasse guardava no armário.

Quando entrei na cantina, ela não estava muito cheia, mas também não muito vazia. Sentia que estava recebendo uma atenção fora do comum, por isso me contraí e acelerei o passo, até á zona dos tabuleiros. Desviei os olhos até á mesa dos populares e eles também me olhavam com um sorriso no rosto, um sorriso trocista. Tiago não estava lá. Ainda devia estar se arrumando. Agarrei forte a alça de minha mochila e passei pela famosa mesa do centro encolhida e bem devagar, se bem que meu extinto falava pra eu passar bem rápido, saindo assim desse filme de terror.

Mas mesmo passando devagar, e não mostrando qualquer atitude fora do normal, eu não passei despercebida.

_ Com que então, Tiago, ontem noite, teve uma companhia diferente, né?

Parei de andar. A indireta com certeza foi pra mim. Engoli em seco. Como eles sabiam? Pus meu cérebro pensando, e… AH cabra! Isso só podia ser veneno de Vanessa!

_ Como é não mais se sentir virgem? – o quê? Como assim? O que essa avestruz fedorenta andou inventando?

Me virei para o bando, que falava, encarando Vanessa, que sorria de canto enquanto botava na boca um pedaço de comida pra pássaro. E aí, tive certeza, isso era mesmo, armação dela.

Todos da mesa riam menos Lucas e Afonso, que pelas suas expressões, também não sabiam da novidade.

_ O que será que Tiago viu em você? Logo ele! Que raio pode ter despertado a atenção dele, em você, vadia?

Eles falavam , enquanto eu permanecia calada, com uma vontade louca de saltar pra cima daquela coisa fedorenta. Não sabia o que falar, por isso apenas olhava pra Lucas, que também não estava muito numa de risada, pois me encarava sério. Tentava pedir pra ele qualquer tipo de ajuda, mas Lucas também não sabia bem o que fazer. E Afonso acabou por pousar o que comia, perdendo a fome, talvez…

Sentia que todo o mundo me olhava, esperando reações de minha parte. E como eu queria matar de vez aquela vaca.

Sem contar um pedaço de alguma coisa voou na minha direção, e eu apenas desviei o rosto, me encolhendo, tentando não levar com o que quer que fosse. E foi nessa altura que Lucas se levantou.

_ Hey! Também não exagere, tá bom.

_ Tá defendendo ela, cara? – Lucas parou e me olhou, enquanto eu passava os dedos por meu cabelo, procurando restos de comida.

_ Porque não pede justificações pra Tiago? Deixe a garota em paz. Já chega de tanto gozo. – Lucas apoiava os punhos na mesa, falando em direção a Matt.

_ Me pedir justificações? De quê? – Tiago entrou na cantina, e de um momento para o outro todo o mundo perdeu o sorrisinho que tinha no rosto, e entrou numa de idiotas, disfarçando qualquer que fosse sua atenção antes.

_ Então, porque não fala agora? – Lucas falou. – Tá com medo?

_ Que foi? Que tá passando? – Tiago estava descontraído de mais pudera, não estava desconfiando sequer de nada do que estava rolando.

_ Parece que aqui esse, tá interessado em saber o que Madalena fazia ontem em seu quarto. – Dessa vez foi Afonso que se levantou e os três enfrentaram Matt.

Tiago olhou pra trás, trocando um olhar comigo.

_ E quem falou que Madalena ontem esteve por lá?

_ Vanessa! – Matt não teve medo de falar, quais foram suas fontes, podia ser que depois se arrependesse!

_ Ah!!! – Tiago ficou esclarecido. E ou muito me enganava e dessa vez, Matt ao inverso de brincar, se estava preparando pra ser brinquedo. – E por acaso, ela te contou como sabe disso? – Tiago perguntou coçando o queixo enquanto deixava a perua embaraçada e na merda.

_ Como você soube? – Matt perguntou pra ela, mas Vanessa não respondeu, se mantendo de bico fechado, sabendo perfeitamente que sua aventura de ontem á noite, seria desvendada. E era bem feito. Essa garota ganhou uma rival. “E vocês perguntam? Mas quem será?” – Eu mesma!

Vanessa sabia bem que se falasse o mais provável era na hora a cantina pegar fogo. Vanessa era como um pertence de Matt. Fazia de o que ele queria, o que ele pedia, o que ele mandava, o que ele suplicava, o que ele implorava, o que ele gostava! Era um autentico brinquedo. Pra usar, abusar, comer e depois jogar fora. E Matt era o típico menino muito conservador e possessivo. Guardava o que era seu e aquele que tentasse roubar acabava internado durante um mês na enfermaria do colégio. E quando o assunto era Vanessa, nem pela enfermaria passava, era diretamente para o caixão.

_ Eu te respondo, Matt. Vanessa ontem tentou preparar uma surpresa pra mim. Entrou no meu quarto sem pedir permissão, se ocupando de minha cama, com apenas calcinha e sutiã. Sei não eu o que ela estava tentando fazer! O que era mesmo, Vanessa? – Tiago estava sendo irônico, mas mesmo assim ninguém riu. Ela estava ferrada.

_ Isso é verdade? – Matt se virou pra ela, que ficou estática olhando pra Tiago com um ar enraivecido.

_ Mas, o planinho idiota dela, falhou. Eu entrei sim, no quarto com Madalena e achamos o show dela ridículo e nem precisamos pagar ingresso.

_ Mas Tiago? Será Madalena a melhor companhia para uma noite? Que é isso, meu filho? Não diga que nesse colégio, apenas te estava faltando comer a nerd. – Matt desviou o assunto.

_ Não, meu bem. Ela pelo contrário de todas vocês, não precisou de ficar se jogando em meus pés todo o tempo, não precisou de ficar pelada me esperando no quarto. Não precisou de me trancar no banheiro, me beijando forçado. Madalena, apenas precisou de ser diferente de todas vocês. Precisou apenas de ser o inverso de todas vocês, suas vadias! Ela não está me seduzindo como todas fizeram, ela apenas está me conquistando! – Tiago agora não se estava falando especialmente pra Matt e para o grupinho da mesa. Se pronunciava pra toda a cantina.

Tudo ficou num silêncio profundo, ninguém falou. Nem ninguém estava com coragem de falar.

_ Aí, e se alguém tem alguma coisa pra falar, perguntar ou seja que for, diz pra mim, não pra ela! Entendeu? – e dessa vez, Tiago falou pra Matt, que nem estava parecendo o mesmo de á pouco. E dava pra qualquer um intender que estava morrendo de medo do que Tiago pudesse fazer.

Ele caminhou até mim e segurou minha mão, se dirigindo depois de novo, pra todo o mundo.

_ Ãh! E pra evitar mais boatos, e inconveniências, eu e Madalena estamos namorando! E se alguém tem alguma coisa pra falar, que fale agora! Oh, mas aqui ninguém tem nada que falar. Nenhum de vocês a haver comigo e com ela. Cresçam e se deixam dessa coisa de querer saber mais da vida dos outros do que da própria. Coisa de gente que não tem mais nada que fazer!

Mal Tiago terminou de falar, o sinal bateu, e de certa forma terminou o que pudesse vir depois.

_ Vamos, galerinha, todo o mundo para as salas!

Mal a aula terminou, todos começaram saindo e eu também até Tiago me agarrar pelo braço pedindo pra eu ficar.

Sentei numa mesa e ele ficou entre minhas pernas.

_ Cê tá bem?

_ Com fome! – falei sorrindo fraco, o certo é que com tudo o que rolou eu não toquei em nada de comestível e meu estomago estava tão vazio que eu sentia as paredes se colando umas nas outras.

_ O que eles estavam falando antes de eu chegar? – remexia no cabelo dele, enquanto ele agarrava meus quadris.

_ Muitas besteiras. Eu tenho é que agradecer, pra Lucas por ele me ter defendido!

_ Ele te defendeu?

_ É! Ele me defendeu!

_ Então eu também tenho que agradecer! – Ele pegou em minha mão a beijando de seguida. – Tou capaz de quebrar Matt em dois!

_ È. E Eu capaz de afogar aquela coisa desenvergonhada na piscina. – agarrei sua gola do moletom e brinquei com o feche.

_ Não fica assim. Por um lado até foi bom assim tudo o mundo sabe do que rola, e evito que outros se grudem em você!

_ Ninguém se grudaria! – as verdades eram pra se falar. E tanto quanto eu, ele sabia que ninguém se aproximaria de mim. – Eu que devia ter medo. Você é que nem osso, pra essas cachorras morrinhentas.

Ele sorriu de canto pra mim, e logo depois levou um tapa no peito. Ele não tinha permissão pra me desafiar desse jeito! Mas o tapa pareceu não significar nada.

Mas seu sorriso foi contagiante, e me contaminou. Acabando por me fazer sorrir junto, que nem boba apaixonada.

_ Coisa linda! - Ele apenas agarrou meu rosto com as duas mãos, se chegando um pouco pra mim, se encolhendo e juntando nossas bocas.

Me deu um leve selinho e depois com nossos narizes colados me olhou. Apenas suspirei e agarrei suas laterais. Tiago não fez nada, de nada. Apenas ficou me encarando, depois deslizou sua mão até meus lábios e os contornou de leve, como que desenhando. Não tardou e voltou a juntar nossas bocas, que começaram lutando possessivamente. Nossos lábios se mordiam, apoiando a língua entre os dentes. E a mordida era doce, era gostosa, era provocante e deliciosa. Não se ouvia qualquer ruido se não nossas respirações que sempre que podiam captavam algum ar. Meu sabor, se misturou com o dele, e daí, se formou um novo.

Não tinha a noção do tempo, a noção da hora, a noção de nada. Meu corpo tremelicava e minhas mãos apesar de o estarem amarrando forte, ainda tremiam. Ele notou minhas inseguranças e agarrou uma de minhas mãos tentando me acalmar. Procurou os encaixes e entrelaçou nossos dedos, apertando minha mão contra sua. Estava entregue a ele, e isso era bom. Com ele eu me sentia segura. Me sentia bem. E depois de tudo o que rolou mais cedo, nada melhor que uns amassos pra "descontrair"!

E ficamos nessa de rouba-rouba de carinhos até o sinal bater de novo e como sempre, a sala se invadir de gente, que logo tratou de abrir livro e pegar lápis…


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Notas finais do capítulo

Mostrem que estão vivos e não esqueçam de deixar reviews pra mim. Eu vou amar ler.
È engraçado como de capitulo pra outro eu perco cerca de 10 comentários ou seja 10 leitoras. Adoraria saber quais as razões. Não estão gostando?
Duvidas me mandem por MP que eu responderei, se estiveram com vontade de bater um papo, mandem também MP. Eu estou aqui.
Aguardo reviews e depois logo penso quando cês merecem capitulo novo!
Beijos Duda! =)